A cadeira de um bispo é chamada de cátedra, que vem do latim 'cathedra'. Daí temos o termo Catedral, isto é, a igreja onde está a cátedra do bispo local.
Há registros do ano de 370, feito pelo Papa São Damásio I, descrevendo uma portátil cadeira exclusivamente usada pelo Bispo de Roma nas dependências do Vaticano, e citando várias e festivas celebrações de anos anteriores, realizadas para homenageá-la.A Tradição diz que as relíquias da cadeira de sacerdócio usada por São Pedro, enquanto viveu em Roma, estão guardadas no espaço embaixo do assento da cadeira elevada, feita em bronze, das fotos acima.
Ela fica atrás do Altar Papal da Basílica que leva o nome do Príncipe dos Apóstolos, e é sustentada por quatro Doutores da Igreja que magistralmente defenderam sua primazia sobre todos demais bispados pelo mundo. São eles: Santo Ambrósio e Santo Atanásio, à esquerda, e São João Crisóstomo e Santo Agostinho, à direita. Não por acaso, sua posição na Basílica é exatamente abaixo e adiante da principal imagem do Espírito Santo, Divino Guia da Igreja, como se vê na segunda foto.
Registros igualmente antigos dão conta de uma segunda cadeira usada por São Pedro, vista na foto abaixo, posterior e mais sofisticada, que começou a ser usada por ele pouco antes de seu sacrifício e em seguida foi escondida nas catacumbas de Priscila.
É muito significativo que tal relíquia tenha sido guardada exatamente nessas catacumbas, pois eram veneradas com especial devoção pelos primeiros cristãos. É nelas, por exemplo, que se encontra a mais antiga representação de Nossa Senhora, datada do século II. Nela vemos Isaías, o Profeta que anunciou que uma Virgem daria à luz o Salvador, a Estrela de Belém e a Santíssima Mãe com o Menino Jesus ao colo.
Quanto ao valor destas relíquias, não há o que questionar, pois até mesmo a sombra de São Pedro realizava milagres: "De maneira que traziam os doentes às ruas e punham-nos em leitos e macas, a fim de que, quando Pedro passasse, ao menos sua sombra cobrisse alguns deles. Das cidades vizinhas de Jerusalém também afluía muita gente, trazendo enfermos e atormentados por imundos espíritos, e todos eles eram curados." At 5,16-17
O mesmo acontecia com relíquias de São Paulo: "Deus fazia extraordinários milagres por intermédio de Paulo, de modo que lenços e outros panos que tinham tocado seu corpo eram levados aos enfermos. E afastavam-se deles as doenças e retiravam-se os malignos espíritos." At 19,11-12
Havia, pois, para cada uma dessas cadeiras um dia de festa: 18 de janeiro e 22 de fevereiro. As duas datas foram incluídas no Calendário Tridentino pelo Papa Clemente VIII, em 1604. No ano de 1960, porém, o Papa São João XXIII retirou do calendário 8 festas que estavam em duplicidade, e uma delas foi a do 18 de janeiro. A partir de então, ficou o dia 22 de fevereiro como a data da celebração.
A Cátedra de São Pedro, entretanto, representa muito mais que a cadeira do bispo, mesmo que seja o Bispo de Roma, o Sumo Pontífice. Ela representa o próprio poder do representante máximo de Deus entre nós: a autoridade e a unidade da Igreja de Jesus Cristo.
Também representa a Infalibilidade do Papa, poder dado pelo próprio Jesus: "Eu dá-te-ei as chaves do Reino dos Céus! Tudo que ligares na terra, será ligado nos Céus. E tudo que desligares na terra, será desligado nos Céus." Mt 16,19
Por fim, significa os maiores prêmio e poder. Para o errante ser humano, algo só imaginável numa mais que generosa relação de pai e filho, que é o que Deus nos oferece. Jesus prometeu: "Ao vencedor concederei Comigo assentar-se em Meu Trono, assim como Eu venci e Me sentei com Meu Pai em Seu trono." Ap 3,21
E São Pedro revelou-se o fiel administrador a quem Jesus entregou todas coisas: "'Estai preparados, pois, porque, à hora em que não pensais, virá o Filho do Homem.' Disse-Lhe Pedro: 'Senhor, propões esta parábola só a nós ou também a todos?' O Senhor replicou: 'Qual é o sábio e fiel administrador que o Senhor estabelecerá sobre Seus operários para a seu tempo dar-lhes sua medida de trigo? Feliz daquele servo que o Senhor assim achar procedendo, quando vier! Em Verdade, digo-vos: confiá-lhe-á todos Seus bens." Lc 12,40-44
Pois ainda antes de Sua Paixão, Jesus já havia colocado o destino da Igreja em suas mãos: "Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para peneirar-vos como o trigo. Mas Eu roguei por ti, para que tua confiança não desfaleça. E tu, por tua vez, confirma teus irmãos." Lc 22,31-32
Bem como determinou seu martírio, pois foi o único a ser chamado por Jesus após Sua Ressurreição. Ou seja, além de ser chamado antes do Sacrifício Pascal, junto aos Onze, foi o único a ser chamado uma segunda e ainda uma terceira vez (Jo 21,22): "Em Verdade, em Verdade, digo-te: quando eras mais moço, cingias-te e andavas por onde querias. Mas quando fores velho, estenderás tuas mãos e outro cingi-te-á, e levá-te-á aonde não queres.' Por estas palavras, Ele indicava o gênero de morte com que havia de glorificar a Deus. E depois de assim ter falado, acrescentou: 'Segue-Me!'" Jo 21,18-19
Quanto à vitória de São Pedro, não deve haver dúvida. Ele previu-a e deixou registrado: "Eis a exortação que dirijo aos Anciãos que estão entre vós, porque sou Ancião como eles, fui testemunha dos sofrimentos de Cristo e com eles serei participante daquela Glória que há de manifestar-se." 1 Pd 5,1
Ora, enquanto braço-direito de Jesus, o Primeiro Apóstolo bem sabia qual era seu papel. E dignamente cumpriu-o, pois partiu em sã consciência, mas não sem alguns privilégios, para a Vida Eterna. De fato, o momento de sua partida foi-lhe revelado: "Eis porque não cessarei de trazer-vos à memória essas coisas, embora estejais instruídos e confirmados na presente Verdade. Tenho por meu dever, enquanto neste tabernáculo estiver, manter-vos vigilantes com minhas admoestações. Porque sei que em breve terei que deixá-lo, como Nosso Senhor Jesus Cristo me fez saber. Mas cuidarei para que, ainda depois de meu falecimento, sempre possais conservar a lembrança dessas coisas." 2 Pd 1,12-15
E quanto a seu reinado como Santo sobre este mundo, Jesus também prescreveu no livro do Apocalipse: "'Então ao vencedor, ao que praticar Minhas obras até o fim, dá-lhe-ei poder sobre as pagãs nações.' Feliz e Santo é aquele que toma parte na primeira ressurreição! Sobre eles a segunda morte não tem poder, mas serão Sacerdotes de Deus e de Cristo: com Ele reinarão durante os mil anos." Ap 2,26;20,6
Por fim, significa os maiores prêmio e poder. Para o errante ser humano, algo só imaginável numa mais que generosa relação de pai e filho, que é o que Deus nos oferece. Jesus prometeu: "Ao vencedor concederei Comigo assentar-se em Meu Trono, assim como Eu venci e Me sentei com Meu Pai em Seu trono." Ap 3,21
E São Pedro revelou-se o fiel administrador a quem Jesus entregou todas coisas: "'Estai preparados, pois, porque, à hora em que não pensais, virá o Filho do Homem.' Disse-Lhe Pedro: 'Senhor, propões esta parábola só a nós ou também a todos?' O Senhor replicou: 'Qual é o sábio e fiel administrador que o Senhor estabelecerá sobre Seus operários para a seu tempo dar-lhes sua medida de trigo? Feliz daquele servo que o Senhor assim achar procedendo, quando vier! Em Verdade, digo-vos: confiá-lhe-á todos Seus bens." Lc 12,40-44
Pois ainda antes de Sua Paixão, Jesus já havia colocado o destino da Igreja em suas mãos: "Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para peneirar-vos como o trigo. Mas Eu roguei por ti, para que tua confiança não desfaleça. E tu, por tua vez, confirma teus irmãos." Lc 22,31-32
Bem como determinou seu martírio, pois foi o único a ser chamado por Jesus após Sua Ressurreição. Ou seja, além de ser chamado antes do Sacrifício Pascal, junto aos Onze, foi o único a ser chamado uma segunda e ainda uma terceira vez (Jo 21,22): "Em Verdade, em Verdade, digo-te: quando eras mais moço, cingias-te e andavas por onde querias. Mas quando fores velho, estenderás tuas mãos e outro cingi-te-á, e levá-te-á aonde não queres.' Por estas palavras, Ele indicava o gênero de morte com que havia de glorificar a Deus. E depois de assim ter falado, acrescentou: 'Segue-Me!'" Jo 21,18-19
Quanto à vitória de São Pedro, não deve haver dúvida. Ele previu-a e deixou registrado: "Eis a exortação que dirijo aos Anciãos que estão entre vós, porque sou Ancião como eles, fui testemunha dos sofrimentos de Cristo e com eles serei participante daquela Glória que há de manifestar-se." 1 Pd 5,1
Ora, enquanto braço-direito de Jesus, o Primeiro Apóstolo bem sabia qual era seu papel. E dignamente cumpriu-o, pois partiu em sã consciência, mas não sem alguns privilégios, para a Vida Eterna. De fato, o momento de sua partida foi-lhe revelado: "Eis porque não cessarei de trazer-vos à memória essas coisas, embora estejais instruídos e confirmados na presente Verdade. Tenho por meu dever, enquanto neste tabernáculo estiver, manter-vos vigilantes com minhas admoestações. Porque sei que em breve terei que deixá-lo, como Nosso Senhor Jesus Cristo me fez saber. Mas cuidarei para que, ainda depois de meu falecimento, sempre possais conservar a lembrança dessas coisas." 2 Pd 1,12-15
E quanto a seu reinado como Santo sobre este mundo, Jesus também prescreveu no livro do Apocalipse: "'Então ao vencedor, ao que praticar Minhas obras até o fim, dá-lhe-ei poder sobre as pagãs nações.' Feliz e Santo é aquele que toma parte na primeira ressurreição! Sobre eles a segunda morte não tem poder, mas serão Sacerdotes de Deus e de Cristo: com Ele reinarão durante os mil anos." Ap 2,26;20,6