Chamamos de Terço cada uma das três partes da divisão do Rosário.
Como principal oração da cristandade, reza-se o Pai Nosso ao iniciar-se o Rosário ou o Terço, e mais um no começo de cada Mistério, de 10 Ave Marias, que se contempla.
O Rosário tem 15 Mistérios, e assim 150 Ave Marias, fora as 3 do início, que rendem graças à Santíssima Trindade. O Terço do Rosário são, portanto, apenas 5 Mistérios, ou seja, 50 Ave Marias, mais as 3 do início.
O Rosário é composto de 5 Mistérios Gozosos, que são cenas da feliz História de Jesus e Maria, 5 Mistérios Dolorosos, cenas do Martírio de Cristo, e 5 Mistérios Gloriosos, cenas dos esplendorosos finais das vidas terrenas de Nosso Senhor e Nossa Senhora, bem como da Graciosa Vinda do Espírito Santo.
Há poucos anos, o amado Papa São João Paulo II instituiu mais 5 Mistérios, os Luminosos, que são cenas da Revelação de Jesus, Nosso Salvador.
O Rosário foi revelado por Nossa Senhora a São Domingos de Gusmão, em 1208, na cidade de Prouille, no sul de França, quase fronteira com Espanha. Era a perfeita solução para a nova ordem de frades por ele criada, os dominicanos, que se prestavam a anunciar o Evangelho vivendo como mendicantes, em absoluta pobreza.
Ao invés de rezar os 150 salmos todos dias, como os Beneditinos e os Agostinianos faziam nos mosteiros, os dominicanos passaram a rezar 150 Ave Marias onde quer que estivessem, e assim ensinavam ao povo, cuja maioria à época era de iletrados. O Rosário era, pois, os 'Salmos' de Nossa Senhora, a 'Bíblia dos pobres'.
O Rosário é composto de 5 Mistérios Gozosos, que são cenas da feliz História de Jesus e Maria, 5 Mistérios Dolorosos, cenas do Martírio de Cristo, e 5 Mistérios Gloriosos, cenas dos esplendorosos finais das vidas terrenas de Nosso Senhor e Nossa Senhora, bem como da Graciosa Vinda do Espírito Santo.
Há poucos anos, o amado Papa São João Paulo II instituiu mais 5 Mistérios, os Luminosos, que são cenas da Revelação de Jesus, Nosso Salvador.
O Rosário foi revelado por Nossa Senhora a São Domingos de Gusmão, em 1208, na cidade de Prouille, no sul de França, quase fronteira com Espanha. Era a perfeita solução para a nova ordem de frades por ele criada, os dominicanos, que se prestavam a anunciar o Evangelho vivendo como mendicantes, em absoluta pobreza.
Um interessante fato a respeito dessa revelação é que a Ave Maria ainda não estava 'completa'. Aliás, até esses tempos só se recitava a saudação do Arcanjo São Gabriel, que consta do Evangelho segundo São Lucas: "Ave Maria, cheia de Graça! O Senhor é Convosco." Lc 1,28
Com o advento do Rosário, assim chamado porque são como 150 rosas oferecidas à Nossa Senhora, São Domingos incluiu a saudação de Santa Isabel: "Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre." Lc 1,42
A palavra 'Jesus' só foi acrescentada alguns anos mais tarde, em 1262, pelo Papa Urbano IV, assim completando a primeira parte.
No início da segunda parte da Ave Maria, para em seguida fazer as súplicas, usamos da inspiração de Santa Isabel, quando falou: "De onde me vem esta honra, de vir a mim a Mãe de Meu Senhor?" Lc 1,43
Chamamos Maria, então, de Mãe de Deus, título que lhe foi referendado em 431, pelo Concílio Ecumênico de Éfeso. E é de São Pedro Canísio, que viveu no século XVI, a frase: "Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores."
Já a sentença final, "Agora e na hora da nossa morte", foi tirada de uma medieval antífona, no século XV. O Papa São Pio V, que também viveu no século XVI e era dominicano, então publicou a Ave Maria, agora completa, no Breviário Romano, e a partir daí ela tornou-se oração oficial da Santa Igreja.
A palavra 'Jesus' só foi acrescentada alguns anos mais tarde, em 1262, pelo Papa Urbano IV, assim completando a primeira parte.
No início da segunda parte da Ave Maria, para em seguida fazer as súplicas, usamos da inspiração de Santa Isabel, quando falou: "De onde me vem esta honra, de vir a mim a Mãe de Meu Senhor?" Lc 1,43
Chamamos Maria, então, de Mãe de Deus, título que lhe foi referendado em 431, pelo Concílio Ecumênico de Éfeso. E é de São Pedro Canísio, que viveu no século XVI, a frase: "Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores."
Já a sentença final, "Agora e na hora da nossa morte", foi tirada de uma medieval antífona, no século XV. O Papa São Pio V, que também viveu no século XVI e era dominicano, então publicou a Ave Maria, agora completa, no Breviário Romano, e a partir daí ela tornou-se oração oficial da Santa Igreja.
São, portanto, sete louvações em ascensão até o título de Mãe de Deus, e três pedidos, que se recitam na Terra, no Purgatório e no Céu, conforme os estágios em que se encontram as almas da Igreja Católica.
Diante de uma ameaça de invasão dos turcos à Europa, que destruiria Roma e assim a estrutura central do Cristianismo, esse Santo Papa pediu às nações católicas que rezassem o Rosário em súplica à Nossa Senhora, pois só um milagre poderia dar-lhes a vitória na difícil e decisiva Batalha Naval de Lepanto, no Mar Jônico, costa de Grécia.
E foi exatamente isso que aconteceu. Em agradecimento à Virgem Mãe, São Pio V instituiu a festa à Nossa Senhora das Vitórias, que ficou mais conhecida com o nome de Nossa Senhora do Rosário, celebrada no dia de 7 de Outubro.
Mas a história da sagrada instituição do Rosário não termina aí. Evidenciando a presença de Deus junto a si e junto à Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, e assim a veracidade de suas aparições, Nossa Senhora sempre recomendou a prática da oração do Rosário através dos séculos.
Na Aparição de Salette, ela apresentou-se com rosas na borda do lenço envolto ao pescoço, para lembrar-nos do Rosário, além de pedir que rezássemos, sempre que pudéssemos, a Ave Maria. Na Aparição de Lourdes, Nossa Senhora rezou o Rosário com Santa Bernardete. Na Aparição de Fátima, oferecendo a solução para o fim da Primeira Guerra Mundial, Nossa Senhora recomendou 'rezar o Terço todos dias para alcançar a Paz'.
Na Aparição de Salette, ela apresentou-se com rosas na borda do lenço envolto ao pescoço, para lembrar-nos do Rosário, além de pedir que rezássemos, sempre que pudéssemos, a Ave Maria. Na Aparição de Lourdes, Nossa Senhora rezou o Rosário com Santa Bernardete. Na Aparição de Fátima, oferecendo a solução para o fim da Primeira Guerra Mundial, Nossa Senhora recomendou 'rezar o Terço todos dias para alcançar a Paz'.
Mais um detalhe: o Papa São João Paulo II não só instituiu os 5 novos Mistérios. Ele mesmo era um grande entusiasta e promotor dessa prática, o que bem explica a grande inspiração que alcançou. Dizia: "O Rosário é minha predileta oração. Maravilhosa oração! Maravilhosa na simplicidade e na profundidade."
Por fim, e rebatendo uma objeção absolutamente infundada sobre as repetições de orações, recorda-se o que, de fato, Jesus disse a esse respeito. Ele não critica as repetições em si, mas a pretensão daqueles que acreditam que terão suas preces atendidas tão somente pela quantidade de mecânicas repetições. Está no Evangelho segundo São Mateus: "Em vossas orações, não multipliqueis as palavras, como fazem os pagãos que julgam que serão ouvidos à força de palavras." Mt 6,7
Por isso, explica: "Não os imiteis, porque Vosso Pai sabe o que vos é necessário antes que vós Lho peçais." Mt 6,8
Do contrário, Ele mesmo não teria ensinado o Pai Nosso, que inquestionavelmente é uma oração a ser repetida durante toda vida do cristão: "Eis como deveis rezar: PAI NOSSO, que estais no Céu, santificado seja Vosso Nome..." Mt 6,9
Mais: em Sua agonia no Getsêmani, o próprio Jesus repetia a mesma oração: "Adiantou-Se um pouco e, prostrando-Se com a face por terra, assim rezou: 'Meu Pai, se é possível, afasta de Mim este cálice! Todavia não se faça o que Eu quero, mas sim o que Tu queres.' Foi ter com os discípulos e encontrou-os dormindo. E disse a Pedro: 'Então não pudestes vigiar uma hora Comigo... Vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca.' Afastou-Se pela segunda vez e orou, dizendo: 'Meu Pai, se não é possível que este cálice passe sem que Eu o beba, faça-se Tua vontade!' Voltou ainda e encontrou-os novamente dormindo, porque seus olhos estavam pesados. Deixou-os e foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras." Mt 26,39-44
E na parábola do iníquo juiz, quando ensina que sempre devemos rezar sem jamais deixar de fazê-lo, Ele assegurou: "Por acaso Deus não fará justiça a Seus escolhidos, que dia e noite estão clamando por Ele? Porventura tardará em socorrê-los? Digo-vos que em breve lhes fará justiça." Lc 18,7-8a
É patente, portanto, que Deus não condena quem repete orações pela simples vontade de estar por mais tempo em Comunhão com Ele, em Sua presença, ou a Ele persistentemente se socorre em momentos de dificuldade. Ao contrário, Ele vê fervor e devoção nessa prática, que muito Lhe agradam. Ora, essa foi a vida dos Apóstolos desde a Ascensão de Jesus, durante os primeiros anos na privilegiada companhia de Nossa Senhora, como se vê no Livro de Atos dos Apóstolos: "Todos eles unanimemente perseveravam na oração, junto às mulheres, entre elas Maria, mãe de Jesus, e os irmãos d'Ele." At 1,14
Mesmo diante de vários apelos da comunidade de fé, quando foram instituídos os primeiros diáconos, os Apóstolos diziam: "Nós sem cessar atenderemos à oração e ao Ministério da Palavra." At 6,4
E não só eles, mas todos fiéis. São Lucas registrou o que aconteceu momentos após o Pentecostes, quando São Pedro fez sua primeira pregação aos judeus. E desde então se celebrava a Santa Missa: "Os que receberam sua palavra foram batizados. E naquele dia elevou-se a mais ou menos três mil o número de fiéis. Perseveravam eles na Doutrina dos Apóstolos, na reunião em comum, na fração do Pão e nas orações." At 2,41,42
Aliás, a nascente Igreja não deixava de reverenciar o Templo de Jerusalém, Casa de Oração (cf. Is 56,7), Casa do Pai (cf. Lc 2,49), embora celebrasse a Santa Eucaristia nas casas. Ela representa a Unidade da Igreja, pela qual Nosso Senhor pediu ao Pai (cf. Jo 17,23), que a fazia e a faz crescer: "Unidos de coração frequentavam o templo todos dias. Partiam o Pão nas casas e tomavam a comida com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e cativando a simpatia de todo povo. E o Senhor cada dia ajuntava-lhes outros que estavam a Caminho da Salvação." At 2,46-47
Nisto, São Pedro e São João Apóstolo, juntos a São Tiago Menor as colunas da Igreja (cf. Gl 2,9), eram exemplos: "Pedro e João iam subindo ao Templo para rezar à hora nona." At 3,1
A Carta de São Paulo aos Efésios, pois, recomendava: "Intensificai vossas invocações e súplicas. Orai em toda circunstância, pelo Espírito, no Qual perseverai em intensa vigília de súplica por todos cristãos." Ef 6,18
E não pedia apenas pelos cristãos, pois está na Primeira Carta de São Paulo a São Timóteo: "Acima de tudo, recomendo que se façam preces, orações, súplicas, ações de graças por todos homens, pelos reis e por todos que estão constituídos em autoridade, para que possamos viver uma calma e tranquila vida, com toda piedade e honestidade. Isto é bom e agradável diante de Deus, Nosso Salvador, o Qual deseja que todos homens se salvem e cheguem ao conhecimento da Verdade." 1 Tm 2,1-4
Exortou-o à religiosidade: "Exercita-te na piedade. Se o corporal exercício traz algum pequeno proveito, a piedade, esta sim, é útil para tudo, porque tem a promessa da presente e da futura Vida." 1 Tm 4,8
Esse é o 'bom combate': "Mas tu, ó homem de Deus, foge desses vícios e com todo empenho procura a piedade, a fé, a caridade, a paciência, a mansidão. Combate o bom combate da fé." 1 Tm 6,11-12a
E a Segunda Carta de São Paulo a São Timóteo fala de uma vida de retidão aos olhos de Deus, que só é possível na companhia dos verdadeiros membros da Igreja: "Foge das paixões da mocidade e com empenho busca a justiça, a fé, a caridade, a Paz, em companhia daqueles que invocam o Senhor com pureza de coração." 2 Tm 2,22
Pois Jesus prega a completa interiorização da piedade, como disse à samaritana junto ao poço de Jacó, no Evangelho segundo São João: "Mas vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores hão de adorar o Pai em espírito e Verdade, e são esses adoradores que o Pai deseja. Deus é Espírito, e Seus adoradores devem adorá-Lo em espírito e Verdade." Jo 4,23-24
Temos, enfim, que na reveladora obra 'Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem', o inspirado São Luís-Maria Grignion de Montfort escreveu: "... que a Ave Maria é um celeste orvalho, que umedece a terra, isto é, a alma, para fazer brotar o fruto no adequado tempo; e que uma alma que não for orvalhada por esta prece, ou celeste orvalho, não dará fruto algum, nem dará senão espinhos, e não estará longe de ser amaldiçoada (cf. Hb 6,8)."
"Fazei de nós um sacrifício de louvor!"