Como era sua missão anunciar a chegada do Salvador, São João Batista apontou Jesus a seus seguidores, dos quais um viria a ser o Apóstolo Santo André, dizendo qual seria Sua Missão: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo." Jo 1,29
E por uma visão que teve do Arcanjo São Gabriel, Zacarias, sacerdote e pai de São João Batista, explicou o Mistério que envolvia o nascimento de seu filho, deixando bem claro como Jesus salvaria o povo de Deus: "E tu, menino, serás chamado Profeta do Altíssimo. Porque precederás o Senhor e Lhe prepararás o Caminho, para dar a Seu povo conhecer a Salvação, pelo perdão dos pecados." Lc 1,76-77
De fato, falando a São José sobre a gravidez de Nossa Senhora, o próprio Arcanjo Gabriel reafirmaria o Ministério de Cristo: "José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa, pois Aquele que nela foi concebido vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um Filho, a Quem porás o Nome de Jesus, porque Ele salvará Seu povo de seus pecados." Mt 1,20-21
Ora, os seguidores da tradição de São Paulo também atestaram a Redenção que está em Jesus: "Esplendor da Glória de Deus e imagem de Seu Ser, (Ele) sustenta o universo com o poder de Sua Palavra. Depois de ter realizado a purificação dos pecados, está sentado à direita da Majestade no mais alto dos Céus, elevado tão acima dos anjos quanto o Nome que Ele herdou supera o deles." Hb 1,3-4
O projeto da Salvação, portanto, realizado pela Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, deu-se exatamente como o Profeta Isaías tinha previsto havia vários séculos: "Nossos pecados carregou em Seu Corpo sobre o madeiro, para que, mortos para nossos pecados, vivamos para a justiça. Por fim, por Suas chagas fomos curados." Is 53,5
Por isso, São Paulo vê no Evangelho de Cristo nossa reconciliação com o Pai. Ele escreveu aos coríntios, defendendo o Ministério da Igreja: "Porque é Deus que em Cristo reconciliava Consigo o mundo, não mais levando em conta os pecados dos homens, e pôs em nossos lábios a mensagem da reconciliação." 2 Cor 5,19
Ele garante aos colossenses: "Ele libertou-nos do poder das trevas e introduziu-nos no Reino de Seu amado Filho, no Qual temos a Redenção, a remissão dos pecados." Cl 1,13-14
Numa singela síntese sobre o que o Sacrifício Pascal representa para a humanidade, São João Evangelista vai afirmar: "Ele (Cristo) é a expiação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo mundo." 1 Jo 2,2
Ora, na Santa Ceia, o próprio Jesus diz-nos o significado da Santa Cruz: "Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lhO, dizendo: 'Dele bebei todos, porque isto é Meu Sangue, o Sangue da Nova Aliança, derramado em favor de muitos homens para a remissão dos pecados.'" Mt 26,27-28
Segundo o holocausto da tradição judaica, lembra São Paulo, Jesus é o perfeito cordeiro, sem mácula: "Aquele que não conheceu o pecado, Deus fê-Lo pecado por nós, para que n'Ele nós nos tornássemos justiça de Deus." 2 Cor 5,21
E nessa condição Ele realizou a Redenção, tal qual Isaías havia anunciado: "Ele não cometeu pecado, nem se achou falsidade em Sua boca." Is 53,9
São João Evangelista, Apóstolo muito próximo de Jesus, reafirmou Sua pureza: "Sabeis que Jesus apareceu para tirar os pecados, e que n'Ele não há pecado." 1 Jo 3,5
E garantiu: "Filhinhos, eu escrevo-vos porque vossos pecados vos foram perdoados pelo Seu Nome." 1 Jo 2,12
Assim se conclui que a vida carnal de Jesus foi mais um sinal da Vitória, que nós também devemos alcançar: "... e por isso convinha que Ele em tudo Se tornasse semelhante a Seus irmãos, para ser um compassivo e fiel Pontífice no serviço de Deus, capaz de expiar os pecados do povo. Porque não temos n'Ele um pontífice incapaz de compadecer-Se de nossas fraquezas. Ao contrário, passou pelas mesmas provações que nós, com exceção do pecado." Hb 2,17; 4,15
ARREPENDIMENTO, CONFISSÃO E PENITÊNCIA
Segundo São Mateus, São João Batista, além de anunciar o Messias, também tomava confissão dos que vinham até ele: "Confessavam seus pecados e por ele eram batizados nas águas do Jordão." Mt 3,6
São Marcos disse o mesmo: "João Batista apareceu no deserto e pregava um batismo de conversão, para a remissão dos pecados. E para ir ter com ele saíam toda Judeia, toda Jerusalém, e por ele eram batizados no rio Jordão, confessando seus pecados." Mc 1,4-5
E ainda São Lucas: "Ele percorria toda região do Jordão, pregando o batismo de arrependimento para remissão dos pecados..." Lc 3,3
Mas o batismo de São João Batista não tinha o 'fogo', pois o Espírito Santo ainda não havia sido derramado. Ele mesmo disse: "Eu não O conhecia, mas Aquele que me mandou batizar em água disse-me: 'Sobre Quem vires descer e repousar o Espírito, este é Quem batiza no Espírito Santo.'" Jo 1,33
São Lucas detalhou-o, citando essa fala de São João Batista: "Eu batizo-vos na água, mas eis que vem Outro mais poderoso que eu, a Quem não sou digno de Lhe desatar a correia das sandálias. Ele batizá-vos-á no Espírito Santo e no fogo." Lc 3,16b
São João Evangelista também anotou uma explicação de Jesus: "'Quem crê em Mim', como diz a Escritura: 'Do seu interior manarão rios de Água Viva (Zc 14,8; Is 58,11).' Dizia isso, referindo-Se ao Espírito que haviam de receber aqueles que n'Ele cressem, pois ainda não fora dado o Espírito, visto que Jesus ainda não tinha sido glorificado." Jo 7,38-39
Em conclusão, o próprio Jesus iniciou Sua vida pública convidando todos ao arrependimento: "Desde então Jesus começou a pregar: 'Fazei penitência, pois o Reino dos Céus está próximo.'" Mt 4,17
São Marcos relata esse episódio de semelhante modo: "Depois que João foi preso, Jesus dirigiu-Se para a Galileia. Pregava a Boa Nova de Deus, e dizia: 'Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo. Fazei penitência e crede no Evangelho.'" Mc 1,14-15
Aliás, além de primeiro Sacramento que Ele pregou, foi a primeiríssima missão que deus aos Apóstolos: "Então chamou os Doze e começou a enviá-los, dois a dois e deu-lhes poder sobre os imundos espíritos. Eles partiram e pregaram a penitência." Mc 6,7.12
Por isso, São Paulo vê no Evangelho de Cristo nossa reconciliação com o Pai. Ele escreveu aos coríntios, defendendo o Ministério da Igreja: "Porque é Deus que em Cristo reconciliava Consigo o mundo, não mais levando em conta os pecados dos homens, e pôs em nossos lábios a mensagem da reconciliação." 2 Cor 5,19
Ele garante aos colossenses: "Ele libertou-nos do poder das trevas e introduziu-nos no Reino de Seu amado Filho, no Qual temos a Redenção, a remissão dos pecados." Cl 1,13-14
Numa singela síntese sobre o que o Sacrifício Pascal representa para a humanidade, São João Evangelista vai afirmar: "Ele (Cristo) é a expiação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo mundo." 1 Jo 2,2
Ora, na Santa Ceia, o próprio Jesus diz-nos o significado da Santa Cruz: "Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lhO, dizendo: 'Dele bebei todos, porque isto é Meu Sangue, o Sangue da Nova Aliança, derramado em favor de muitos homens para a remissão dos pecados.'" Mt 26,27-28
Segundo o holocausto da tradição judaica, lembra São Paulo, Jesus é o perfeito cordeiro, sem mácula: "Aquele que não conheceu o pecado, Deus fê-Lo pecado por nós, para que n'Ele nós nos tornássemos justiça de Deus." 2 Cor 5,21
E nessa condição Ele realizou a Redenção, tal qual Isaías havia anunciado: "Ele não cometeu pecado, nem se achou falsidade em Sua boca." Is 53,9
São João Evangelista, Apóstolo muito próximo de Jesus, reafirmou Sua pureza: "Sabeis que Jesus apareceu para tirar os pecados, e que n'Ele não há pecado." 1 Jo 3,5
E garantiu: "Filhinhos, eu escrevo-vos porque vossos pecados vos foram perdoados pelo Seu Nome." 1 Jo 2,12
Assim se conclui que a vida carnal de Jesus foi mais um sinal da Vitória, que nós também devemos alcançar: "... e por isso convinha que Ele em tudo Se tornasse semelhante a Seus irmãos, para ser um compassivo e fiel Pontífice no serviço de Deus, capaz de expiar os pecados do povo. Porque não temos n'Ele um pontífice incapaz de compadecer-Se de nossas fraquezas. Ao contrário, passou pelas mesmas provações que nós, com exceção do pecado." Hb 2,17; 4,15
ARREPENDIMENTO, CONFISSÃO E PENITÊNCIA
Segundo São Mateus, São João Batista, além de anunciar o Messias, também tomava confissão dos que vinham até ele: "Confessavam seus pecados e por ele eram batizados nas águas do Jordão." Mt 3,6
São Marcos disse o mesmo: "João Batista apareceu no deserto e pregava um batismo de conversão, para a remissão dos pecados. E para ir ter com ele saíam toda Judeia, toda Jerusalém, e por ele eram batizados no rio Jordão, confessando seus pecados." Mc 1,4-5
E ainda São Lucas: "Ele percorria toda região do Jordão, pregando o batismo de arrependimento para remissão dos pecados..." Lc 3,3
Mas o batismo de São João Batista não tinha o 'fogo', pois o Espírito Santo ainda não havia sido derramado. Ele mesmo disse: "Eu não O conhecia, mas Aquele que me mandou batizar em água disse-me: 'Sobre Quem vires descer e repousar o Espírito, este é Quem batiza no Espírito Santo.'" Jo 1,33
São Lucas detalhou-o, citando essa fala de São João Batista: "Eu batizo-vos na água, mas eis que vem Outro mais poderoso que eu, a Quem não sou digno de Lhe desatar a correia das sandálias. Ele batizá-vos-á no Espírito Santo e no fogo." Lc 3,16b
São João Evangelista também anotou uma explicação de Jesus: "'Quem crê em Mim', como diz a Escritura: 'Do seu interior manarão rios de Água Viva (Zc 14,8; Is 58,11).' Dizia isso, referindo-Se ao Espírito que haviam de receber aqueles que n'Ele cressem, pois ainda não fora dado o Espírito, visto que Jesus ainda não tinha sido glorificado." Jo 7,38-39
Em conclusão, o próprio Jesus iniciou Sua vida pública convidando todos ao arrependimento: "Desde então Jesus começou a pregar: 'Fazei penitência, pois o Reino dos Céus está próximo.'" Mt 4,17
São Marcos relata esse episódio de semelhante modo: "Depois que João foi preso, Jesus dirigiu-Se para a Galileia. Pregava a Boa Nova de Deus, e dizia: 'Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo. Fazei penitência e crede no Evangelho.'" Mc 1,14-15
Aliás, além de primeiro Sacramento que Ele pregou, foi a primeiríssima missão que deus aos Apóstolos: "Então chamou os Doze e começou a enviá-los, dois a dois e deu-lhes poder sobre os imundos espíritos. Eles partiram e pregaram a penitência." Mc 6,7.12
E desde a convocação, os Apóstolos batizavam como São João Batista, ou seja, tomando a confissão dos pecados. De fato, Jesus ainda não lhes havia soprado o Santo Paráclito: "Em seguida, foi Jesus com Seus discípulos para os campos da Judeia, e ali Se deteve com eles e batizava. ... se bem que não era Jesus quem batizava, mas Seus discípulos..." Jo 3,22; 4,2
Em São Lucas, após citar exemplos de pessoas que padeceram perseguições e grandes catástrofes, Jesus até adverte: "... se não vos arrependerdes, perecereis todos do mesmo modo." Lc 13,3
Mesmo quando não era isso que Lhe pediam, Ele cuidava de remir os pecados: "Eis que Lhe apresentaram um paralítico estendido numa padiola. Jesus, vendo a fé daquela gente, disse ao paralítico: 'Meu filho, coragem! Teus pecados são-te perdoados.'" Mt 9,2
Porém, como Lhe resistiam os escribas, Ele demonstrou Seu poder e que o perdão de Deus era mais importante que curar enfermidades: "Que é mais fácil dizer: 'Teus pecados são-te perdoados, ou: Levanta-te e anda?' Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra o poder de perdoar os pecados: 'Levanta-te', disse Ele ao paralítico, 'toma tua maca e volta para tua casa.' Levantou-se aquele homem e foi para sua casa." Mt 9,5-7
Assim, por Sua pureza e transparência, Ele atraía os desejosos de uma verdadeira conversão, como se vê na ceia dada por São Mateus: "Como Jesus estivesse à mesa na casa desse homem, numerosos publicanos e pecadores vieram e sentaram-se com Ele e Seus discípulos." Mt 9,10
Aos que se julgavam puros, Ele explicitava Sua obra: "Ide e aprendei o que significam estas palavras: 'Eu quero Misericórdia e não sacrifício' (Os 6,6). Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores." Mt 9,13
Mostrava-Se especialmente exigente com aqueles que se diziam mestres: "Mas se alguém fizer cair em pecado um destes pequenos que creem em Mim, melhor fora que lhe atassem ao pescoço a mó de um moinho, e lançassem-no no fundo do mar. Ai do mundo por causa dos escândalos! Eles são inevitáveis, mas ai do homem que os causa!" Mt 18,6-7
A todos, pois, recomendava real penitência: "Por isso, se tua mão ou teu pé te fazem cair em pecado, corta-os e lança-os longe de ti: melhor é entrares na Vida coxo ou manco que, tendo dois pés e duas mãos, seres lançado no eterno fogo. Se teu olho te leva ao pecado, arranca-o e lança-o longe de ti: melhor é entrares na Vida cego de um olho que com teus dois olhos seres jogado no fogo da geena." Mt 18,8-9
E como legítima concessora do divino perdão, Ele sobremaneira exalta a importância da Sua Igreja: "Se teu irmão tiver pecado contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele somente. Se te ouvir, terás ganho teu irmão. Se não te escutar, contigo toma uma ou duas pessoas, a fim de que toda questão se resolva pela decisão de duas ou três testemunhas. Se recusa ouvi-los, dize-o à Igreja. E se também recusar ouvir a Igreja, seja ele para ti como um pagão e um publicano." Mt 18,15-17
Por isso, logo em Sua primeira Aparição Ele transmitiu aos Apóstolos o poder de perdoar os pecados: "Disse-lhes outra vez: 'A Paz esteja convosco! Como o Pai Me enviou, Eu também vos envio.' Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: 'Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, sê-lhes-ão perdoados. Àqueles a quem os retiverdes, sê-lhes-ão retidos." Jo 20,21-23
Sensível e sincero, São Pedro foi o primeiro a confessar-se a Jesus, o que fez logo no início da vida pública de Nosso Salvador, por ocasião da miraculosa pesca: "Vendo isso, Simão Pedro caiu aos pés de Jesus e exclamou: 'Retira-Te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador.'" Lc 5,8
E após o Pentecostes, diante da cúpula dos sacerdotes judeus, o Príncipe dos Apóstolos uníssona e corajosamente vai atestar a Missão de Cristo. Ressalva, no entanto, a importância da obediência para que se receba o Santo Paráclito: "O Deus de nossos pais ressuscitou Jesus, que vós matastes, suspendendo-O num madeiro. Deus elevou-O pela mão direita como Príncipe e Salvador, a fim de dar a Israel o arrependimento e a remissão dos pecados. Deste fato, nós somos testemunhas, nós e o Espírito Santo, que Deus deu a todos que Lhe obedecem.'" At 5,30-32
São Tiago Menor, por sua vez, atesta a plenitude do poder de perdoar, que é exclusivo dos Sacerdotes que sucederam os Apóstolos: "Está alguém enfermo? Chame os Sacerdotes da Igreja e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo em Nome do Senhor. A oração da fé salvará o enfermo e o Senhor restabelecê-lo-á. Se ele cometeu pecados, sê-lhe-ão perdoados." Tg 5,14-15
E exorta-nos à frequente prática da Confissão, sem essa falaciosa doutrina de 'confessar só a Deus': "Confessai vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros para serdes curados. A oração do justo tem grande eficácia." Tg 5,16
Principalmente para bem receber o Santíssimo Sacramento, como São Paulo ensina: "Portanto, todo aquele que indignamente comer o Pão ou beber o Cálice do Senhor, será culpável do Corpo e do Sangue do Senhor. Que cada um se examine a si mesmo, e assim coma desse Pão e beba desse Cálice. Aquele que sem distinguir come e bebe o Corpo do Senhor, come e bebe sua própria condenação. Esta é a razão porque entre vós há muitos adoentados e fracos, e muitos mortos." 1 Cor 11,2-30
Ora, segundo o próprio Jesus, a oferta e o pedido de perdão é a única forma de alcançar as Graças de Deus, como recomendou para nossas orações pessoais: "E quando vos puserdes de pé para orar, perdoai, se tiverdes algum ressentimento contra alguém, para que também Vosso Pai, que está nos Céus, perdoe vossos pecados." Mc 11,25
Nestes termos, Ele explicou a importância do arrependimento: "Digo-vos que assim haverá maior júbilo no Céu por um só pecador, que fizer penitência, que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento." Lc 15,7
Por isso, não deixou faltar esse pedido no Pai Nosso: "... perdoai nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido..." Mt 6,12
E determinou que tomássemos a iniciativa, mesmo quando não nos sentimos culpados: "Se estás, portanto, para fazer tua oferta diante do altar e lembrares que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá tua oferta diante do altar e primeiro vai reconciliar-te com teu irmão. Só então vem fazer tua oferta." Mt 5,23-24
Pois o perdão, que todos nós devemos oferecer, é prova de amor. Ele vai dizer sobre a mulher pecadora, que ungiu Seus pés com perfume: "Por isso, digo-te: seus numerosos pecados foram-lhe perdoados, porque ela tem demonstrado muito amor. Mas ao que pouco se perdoa, pouco ama." Lc 7,47
Recomendou, pois, que largamente usássemos do perdão, em especial para com aqueles que se arrependem: "Se teu irmão pecar, repreende-o, e se se arrepender, perdoa-lhe. Se pecar sete vezes ao dia contra ti e sete vezes no dia vier procurar-te, dizendo: 'Estou arrependido', perdoá-lhe-ás." Lc 17,3-4
Respondendo ao Príncipe dos Apóstolos, noutra ocasião, Ele foi ainda mais longe: "Então Pedro se aproximou d'Ele e disse: 'Senhor, quantas vezes devo perdoar meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?' Respondeu Jesus: 'Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.'" Mt 18,21-22
E como alguns religiosos teimavam em usar das mais pesadas punições, Ele tornou inaplicável o apedrejamento, forçando-os a reconhecerem seus próprios pecados. Foi o que se deu no episódio da mulher flagrada em adultério: "Como eles insistissem, ergueu-Se e disse-lhes: 'Quem de vós estiver sem pecado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra.'" Jo 8,7
A AUTORIDADE DE CRISTO
Contudo, assim como o mundo não se convence de suas ofensas a Deus, nem por Seus milagres foi fácil para Jesus convencer os de Seu tempo quanto à Sua autoridade. Nem mesmo após revelar Sua Divina Natureza, pois abertamente chegou a autodeclarar-Se pelo codinome com que Deus Se identificou a Moisés: 'EU SOU': "Por isso, disse-vos: morrereis no vosso pecado. Porque se não crerdes que EU SOU, morrereis no vosso pecado." Jo 8,24
E desafiou os religiosos de Jerusalém a apontarem-Lhe um pecado: "Quem de vós Me acusará de pecado? E se vos falo a Verdade, por que Me não credes?" João 8,46
Os próprios fariseus, no entanto, já se mostravam incertos: "Como pode um pecador fazer tais prodígios?" Jo 9,16
O desconcerto era tamanho que até um cego de nascença, curado por Jesus, argumentou com os sacerdotes de então: "Sabemos, porém, que Deus não ouve a pecadores, mas atende a quem Lhe presta culto e faz Sua vontade. Jamais se ouviu dizer que alguém tenha aberto os olhos a um cego de nascença. Se esse homem não fosse de Deus, não poderia fazer nada." Jo 9,31
Por essa cura que os fariseus puderam constatar, mas mesmo assim seguiam renegando-O, Jesus avisou-os que estavam incorrendo em falso testemunho: "Se fôsseis cegos, não teríeis pecado, mas agora pretendeis ver, e vosso pecado subsiste." Jo 9,41
Também cobrou por cada Palavra Sua: "Se Eu não viesse e não lhes tivesse falado, não teriam pecado. Mas agora não há desculpa para seu pecado." Jo 15,22
Por fim, cobrou por todas Suas obras: "Se entre eles não tivesse Eu feito obras, como nenhum outro fez, não teriam pecado. Mas agora as viram, e odiaram a Mim e a Meu Pai. Porém, foi para que se cumpra a Palavra que está escrita na Lei: 'Odiaram-Me sem motivo' (Sl 34,19; 68,5)." Jo 15,24
E depois de Sua definitiva Ascensão aos Céus, enfim, Jesus deixou-nos o Espírito da Promessa, para intimamente auxiliar-nos em nossos exames de consciência: "Entretanto, digo-vos a Verdade: convém a vós que Eu vá! Porque se Eu não for, o Paráclito não virá a vós. Mas se Eu for, enviá-Lo-ei. E quando Ele vier, convencerá o mundo a respeito do pecado, da justiça e do Juízo. Convencerá o mundo a respeito do pecado, que consiste em não crer em Mim." Jo 16,7-9
No futuro, pois, quando já tiver redimido todo povo de Deus, Jesus retornará. Mas não para condenar, senão somente para premiar os Seus: "... assim Cristo uma vez só Se ofereceu para tomar sobre Si os pecados da multidão, e aparecerá uma segunda vez, porém não em razão do pecado, mas para trazer a Salvação àqueles que O esperam." Hb 9,28
Pois se o Antigo Testamento apontava pecados, a manifestação do Salvador já possibilitou a fé, e por ela a Redenção, como São Paulo ensinou aos gálatas: "... as Escrituras tudo encerram sob o império do pecado, para que mediante a fé em Jesus Cristo a promessa fosse dada aos que creem." Gl 3,22
O SACRIFÍCIO DE CRISTO
Em São Lucas, após citar exemplos de pessoas que padeceram perseguições e grandes catástrofes, Jesus até adverte: "... se não vos arrependerdes, perecereis todos do mesmo modo." Lc 13,3
Mesmo quando não era isso que Lhe pediam, Ele cuidava de remir os pecados: "Eis que Lhe apresentaram um paralítico estendido numa padiola. Jesus, vendo a fé daquela gente, disse ao paralítico: 'Meu filho, coragem! Teus pecados são-te perdoados.'" Mt 9,2
Porém, como Lhe resistiam os escribas, Ele demonstrou Seu poder e que o perdão de Deus era mais importante que curar enfermidades: "Que é mais fácil dizer: 'Teus pecados são-te perdoados, ou: Levanta-te e anda?' Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra o poder de perdoar os pecados: 'Levanta-te', disse Ele ao paralítico, 'toma tua maca e volta para tua casa.' Levantou-se aquele homem e foi para sua casa." Mt 9,5-7
Assim, por Sua pureza e transparência, Ele atraía os desejosos de uma verdadeira conversão, como se vê na ceia dada por São Mateus: "Como Jesus estivesse à mesa na casa desse homem, numerosos publicanos e pecadores vieram e sentaram-se com Ele e Seus discípulos." Mt 9,10
Aos que se julgavam puros, Ele explicitava Sua obra: "Ide e aprendei o que significam estas palavras: 'Eu quero Misericórdia e não sacrifício' (Os 6,6). Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores." Mt 9,13
Mostrava-Se especialmente exigente com aqueles que se diziam mestres: "Mas se alguém fizer cair em pecado um destes pequenos que creem em Mim, melhor fora que lhe atassem ao pescoço a mó de um moinho, e lançassem-no no fundo do mar. Ai do mundo por causa dos escândalos! Eles são inevitáveis, mas ai do homem que os causa!" Mt 18,6-7
A todos, pois, recomendava real penitência: "Por isso, se tua mão ou teu pé te fazem cair em pecado, corta-os e lança-os longe de ti: melhor é entrares na Vida coxo ou manco que, tendo dois pés e duas mãos, seres lançado no eterno fogo. Se teu olho te leva ao pecado, arranca-o e lança-o longe de ti: melhor é entrares na Vida cego de um olho que com teus dois olhos seres jogado no fogo da geena." Mt 18,8-9
E como legítima concessora do divino perdão, Ele sobremaneira exalta a importância da Sua Igreja: "Se teu irmão tiver pecado contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele somente. Se te ouvir, terás ganho teu irmão. Se não te escutar, contigo toma uma ou duas pessoas, a fim de que toda questão se resolva pela decisão de duas ou três testemunhas. Se recusa ouvi-los, dize-o à Igreja. E se também recusar ouvir a Igreja, seja ele para ti como um pagão e um publicano." Mt 18,15-17
Por isso, logo em Sua primeira Aparição Ele transmitiu aos Apóstolos o poder de perdoar os pecados: "Disse-lhes outra vez: 'A Paz esteja convosco! Como o Pai Me enviou, Eu também vos envio.' Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: 'Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, sê-lhes-ão perdoados. Àqueles a quem os retiverdes, sê-lhes-ão retidos." Jo 20,21-23
Sensível e sincero, São Pedro foi o primeiro a confessar-se a Jesus, o que fez logo no início da vida pública de Nosso Salvador, por ocasião da miraculosa pesca: "Vendo isso, Simão Pedro caiu aos pés de Jesus e exclamou: 'Retira-Te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador.'" Lc 5,8
E após o Pentecostes, diante da cúpula dos sacerdotes judeus, o Príncipe dos Apóstolos uníssona e corajosamente vai atestar a Missão de Cristo. Ressalva, no entanto, a importância da obediência para que se receba o Santo Paráclito: "O Deus de nossos pais ressuscitou Jesus, que vós matastes, suspendendo-O num madeiro. Deus elevou-O pela mão direita como Príncipe e Salvador, a fim de dar a Israel o arrependimento e a remissão dos pecados. Deste fato, nós somos testemunhas, nós e o Espírito Santo, que Deus deu a todos que Lhe obedecem.'" At 5,30-32
São Tiago Menor, por sua vez, atesta a plenitude do poder de perdoar, que é exclusivo dos Sacerdotes que sucederam os Apóstolos: "Está alguém enfermo? Chame os Sacerdotes da Igreja e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo em Nome do Senhor. A oração da fé salvará o enfermo e o Senhor restabelecê-lo-á. Se ele cometeu pecados, sê-lhe-ão perdoados." Tg 5,14-15
E exorta-nos à frequente prática da Confissão, sem essa falaciosa doutrina de 'confessar só a Deus': "Confessai vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros para serdes curados. A oração do justo tem grande eficácia." Tg 5,16
Principalmente para bem receber o Santíssimo Sacramento, como São Paulo ensina: "Portanto, todo aquele que indignamente comer o Pão ou beber o Cálice do Senhor, será culpável do Corpo e do Sangue do Senhor. Que cada um se examine a si mesmo, e assim coma desse Pão e beba desse Cálice. Aquele que sem distinguir come e bebe o Corpo do Senhor, come e bebe sua própria condenação. Esta é a razão porque entre vós há muitos adoentados e fracos, e muitos mortos." 1 Cor 11,2-30
Ora, segundo o próprio Jesus, a oferta e o pedido de perdão é a única forma de alcançar as Graças de Deus, como recomendou para nossas orações pessoais: "E quando vos puserdes de pé para orar, perdoai, se tiverdes algum ressentimento contra alguém, para que também Vosso Pai, que está nos Céus, perdoe vossos pecados." Mc 11,25
Nestes termos, Ele explicou a importância do arrependimento: "Digo-vos que assim haverá maior júbilo no Céu por um só pecador, que fizer penitência, que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento." Lc 15,7
Por isso, não deixou faltar esse pedido no Pai Nosso: "... perdoai nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido..." Mt 6,12
E determinou que tomássemos a iniciativa, mesmo quando não nos sentimos culpados: "Se estás, portanto, para fazer tua oferta diante do altar e lembrares que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá tua oferta diante do altar e primeiro vai reconciliar-te com teu irmão. Só então vem fazer tua oferta." Mt 5,23-24
Pois o perdão, que todos nós devemos oferecer, é prova de amor. Ele vai dizer sobre a mulher pecadora, que ungiu Seus pés com perfume: "Por isso, digo-te: seus numerosos pecados foram-lhe perdoados, porque ela tem demonstrado muito amor. Mas ao que pouco se perdoa, pouco ama." Lc 7,47
Recomendou, pois, que largamente usássemos do perdão, em especial para com aqueles que se arrependem: "Se teu irmão pecar, repreende-o, e se se arrepender, perdoa-lhe. Se pecar sete vezes ao dia contra ti e sete vezes no dia vier procurar-te, dizendo: 'Estou arrependido', perdoá-lhe-ás." Lc 17,3-4
Respondendo ao Príncipe dos Apóstolos, noutra ocasião, Ele foi ainda mais longe: "Então Pedro se aproximou d'Ele e disse: 'Senhor, quantas vezes devo perdoar meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?' Respondeu Jesus: 'Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.'" Mt 18,21-22
E como alguns religiosos teimavam em usar das mais pesadas punições, Ele tornou inaplicável o apedrejamento, forçando-os a reconhecerem seus próprios pecados. Foi o que se deu no episódio da mulher flagrada em adultério: "Como eles insistissem, ergueu-Se e disse-lhes: 'Quem de vós estiver sem pecado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra.'" Jo 8,7
A AUTORIDADE DE CRISTO
Contudo, assim como o mundo não se convence de suas ofensas a Deus, nem por Seus milagres foi fácil para Jesus convencer os de Seu tempo quanto à Sua autoridade. Nem mesmo após revelar Sua Divina Natureza, pois abertamente chegou a autodeclarar-Se pelo codinome com que Deus Se identificou a Moisés: 'EU SOU': "Por isso, disse-vos: morrereis no vosso pecado. Porque se não crerdes que EU SOU, morrereis no vosso pecado." Jo 8,24
E desafiou os religiosos de Jerusalém a apontarem-Lhe um pecado: "Quem de vós Me acusará de pecado? E se vos falo a Verdade, por que Me não credes?" João 8,46
Os próprios fariseus, no entanto, já se mostravam incertos: "Como pode um pecador fazer tais prodígios?" Jo 9,16
O desconcerto era tamanho que até um cego de nascença, curado por Jesus, argumentou com os sacerdotes de então: "Sabemos, porém, que Deus não ouve a pecadores, mas atende a quem Lhe presta culto e faz Sua vontade. Jamais se ouviu dizer que alguém tenha aberto os olhos a um cego de nascença. Se esse homem não fosse de Deus, não poderia fazer nada." Jo 9,31
Por essa cura que os fariseus puderam constatar, mas mesmo assim seguiam renegando-O, Jesus avisou-os que estavam incorrendo em falso testemunho: "Se fôsseis cegos, não teríeis pecado, mas agora pretendeis ver, e vosso pecado subsiste." Jo 9,41
Também cobrou por cada Palavra Sua: "Se Eu não viesse e não lhes tivesse falado, não teriam pecado. Mas agora não há desculpa para seu pecado." Jo 15,22
Por fim, cobrou por todas Suas obras: "Se entre eles não tivesse Eu feito obras, como nenhum outro fez, não teriam pecado. Mas agora as viram, e odiaram a Mim e a Meu Pai. Porém, foi para que se cumpra a Palavra que está escrita na Lei: 'Odiaram-Me sem motivo' (Sl 34,19; 68,5)." Jo 15,24
E depois de Sua definitiva Ascensão aos Céus, enfim, Jesus deixou-nos o Espírito da Promessa, para intimamente auxiliar-nos em nossos exames de consciência: "Entretanto, digo-vos a Verdade: convém a vós que Eu vá! Porque se Eu não for, o Paráclito não virá a vós. Mas se Eu for, enviá-Lo-ei. E quando Ele vier, convencerá o mundo a respeito do pecado, da justiça e do Juízo. Convencerá o mundo a respeito do pecado, que consiste em não crer em Mim." Jo 16,7-9
No futuro, pois, quando já tiver redimido todo povo de Deus, Jesus retornará. Mas não para condenar, senão somente para premiar os Seus: "... assim Cristo uma vez só Se ofereceu para tomar sobre Si os pecados da multidão, e aparecerá uma segunda vez, porém não em razão do pecado, mas para trazer a Salvação àqueles que O esperam." Hb 9,28
Pois se o Antigo Testamento apontava pecados, a manifestação do Salvador já possibilitou a fé, e por ela a Redenção, como São Paulo ensinou aos gálatas: "... as Escrituras tudo encerram sob o império do pecado, para que mediante a fé em Jesus Cristo a promessa fosse dada aos que creem." Gl 3,22
O SACRIFÍCIO DE CRISTO
O Apóstolo dos Gentios, pois, firmando-se nas profecias sobre o Messias, trata de assegurar-nos: "... Cristo morreu por nossos pecados, em conformidade as Escrituras..." 1 Cor 15,3
E seus seguidores atestam que com pleno êxito concluiu Jesus o plano de Salvação, que o Pai Lhe ditou: "Por nossos pecados Jesus ofereceu um único sacrifício, e, logo em seguida, para sempre tomou lugar à direita de Deus... " Hb 10,12
Seu Sacrifício, portanto, foi perfeito: "Tal é, com efeito, o Pontífice que nos convinha: Santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e elevado além dos Céus, que não tem necessidade, como outros sumos sacerdotes, de todos dias oferecer sacrifícios, primeiro pelos próprios pecados, depois pelos do povo. Pois isto, fê-lo de uma só vez para sempre, oferecendo-Se a Si mesmo." Hb 7,26-27
E ao estabelecer a Nova Aliança, Ele redime a humanidade por Seu Sangue: "Porém, já veio o Messias, Sumo Sacerdote dos vindouros bens. E através de mais excelente e mais perfeito Tabernáculo, não construído por mãos humanas (isto é, não deste mundo), sem levar Consigo o sangue de carneiros ou novilhos, mas com Seu próprio Sangue, de uma vez por todas entrou no Santuário, adquirindo-nos uma eterna Redenção. Pois se o sangue de carneiros e de touros, e a cinza de uma vaca, com que se aspergem os impuros, santificam e purificam pelo menos os corpos, quanto mais o Sangue de Cristo, que pelo Eterno Espírito Se ofereceu a Deus como vítima sem mácula, purificará nossa consciência das obras mortas para o serviço de Deus Vivo?" Hb 9,11-14
Essa era uma antiga promessa, por Deus feita através do Profeta Jeremias: "Dias hão de vir, Oráculo do Senhor, em que firmarei Nova Aliança com as casas de Israel e de Judá. ... pois a todos perdoarei as faltas, sem guardar nenhuma lembrança de seus pecados...." Jr 31,31-34
E como São Paulo explicou, essa promessa cumpriu-se através de Jesus, o Ressuscitado: "... porque cremos n'Aquele que dos mortos ressuscitou Jesus, Nosso Senhor, o Qual foi entregue por nossos pecados e ressuscitado para nossa justificação." Rm 4,24-25
Assim, pela obediência e pela Ressurreição de Cristo, o pecado e a morte foram vencidos: "Por isso, como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim a morte passou a todo gênero humano, porque todos pecaram... Assim como pela desobediência de um só homem foram todos constituídos pecadores, assim pela obediência de um só todos se tornarão justos." Rm 5,12.19
Pois se a Lei denuncia o pecado, a absoluta Graça de Cristo leva à Vida Eterna: "Sobreveio a Lei para que abundasse o pecado. Mas onde abundou o pecado, superabundou a Graça. Assim como o pecado reinou para a morte, assim também a Graça reinaria pela justiça para a Vida Eterna, por meio de Jesus Cristo, Nosso Senhor." Rm 5,20-21
Com efeito, São Paulo vai repetir esse argumento quando escreveu aos efésios: "Nesse Filho, por Seu Sangue, temos a Redenção, a remissão dos pecados, segundo as riquezas de Sua Graça..." Ef 1,7
E assim ele celebra o Pentecostes, explicando aos romanos: "A Lei do Espírito de Vida libertou-me, em Jesus Cristo, da Lei do pecado e da morte. O que era impossível à Lei, visto que a carne a tornava impotente, Deus fez. Enviando, por causa do pecado, Seu próprio Filho numa carne semelhante à do pecado, condenou o pecado na carne, a fim de que a justiça prescrita pela Lei fosse realizada em nós, que vivemos não segundo a carne, mas segundo o Espírito." Rm 8,2-4
Por isso, exorta: "Não reine, pois, o pecado em vosso corpo mortal, de modo que obedeçais aos seus apetites. Nem ofereçais vossos membros ao pecado, como instrumentos do mal. Oferecei-vos a Deus, como vivos, salvos da morte, para que vossos membros sejam instrumentos do bem ao Seu serviço." Rm 6,12-13
E garantiu: "O pecado já não vos dominará, porque agora não estais mais sob a Lei, e sim sob a Graça. Mas agora, libertos do pecado e feitos servos de Deus, tendes por fruto a santidade, e o termo é a Vida Eterna. Porque o salário do pecado é a morte, enquanto o dom de Deus é a Vida Eterna em Cristo Jesus, Nosso Senhor." Rm 6,14.22-23
Para tanto, assegurando-nos do amor de Deus, São João Evangelista estimula que recorramos ao Sacramento da Penitência: "Se dizemos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos e a Verdade não está em nós. Se reconhecemos nossos pecados, Deus aí está fiel e justo para perdoar-nos os pecados e purificar-nos de toda iniquidade." 1 Jo 1,8-9
São Pedro também argumenta nesse sentido: "Assim, pois, como Cristo padeceu na carne, também vos armai vós deste mesmo pensamento: quem padeceu na carne, rompeu com o pecado..." 1 Pd 4,1
COMUNHÃO COM DEUS
E seus seguidores atestam que com pleno êxito concluiu Jesus o plano de Salvação, que o Pai Lhe ditou: "Por nossos pecados Jesus ofereceu um único sacrifício, e, logo em seguida, para sempre tomou lugar à direita de Deus... " Hb 10,12
Seu Sacrifício, portanto, foi perfeito: "Tal é, com efeito, o Pontífice que nos convinha: Santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e elevado além dos Céus, que não tem necessidade, como outros sumos sacerdotes, de todos dias oferecer sacrifícios, primeiro pelos próprios pecados, depois pelos do povo. Pois isto, fê-lo de uma só vez para sempre, oferecendo-Se a Si mesmo." Hb 7,26-27
E ao estabelecer a Nova Aliança, Ele redime a humanidade por Seu Sangue: "Porém, já veio o Messias, Sumo Sacerdote dos vindouros bens. E através de mais excelente e mais perfeito Tabernáculo, não construído por mãos humanas (isto é, não deste mundo), sem levar Consigo o sangue de carneiros ou novilhos, mas com Seu próprio Sangue, de uma vez por todas entrou no Santuário, adquirindo-nos uma eterna Redenção. Pois se o sangue de carneiros e de touros, e a cinza de uma vaca, com que se aspergem os impuros, santificam e purificam pelo menos os corpos, quanto mais o Sangue de Cristo, que pelo Eterno Espírito Se ofereceu a Deus como vítima sem mácula, purificará nossa consciência das obras mortas para o serviço de Deus Vivo?" Hb 9,11-14
Essa era uma antiga promessa, por Deus feita através do Profeta Jeremias: "Dias hão de vir, Oráculo do Senhor, em que firmarei Nova Aliança com as casas de Israel e de Judá. ... pois a todos perdoarei as faltas, sem guardar nenhuma lembrança de seus pecados...." Jr 31,31-34
E como São Paulo explicou, essa promessa cumpriu-se através de Jesus, o Ressuscitado: "... porque cremos n'Aquele que dos mortos ressuscitou Jesus, Nosso Senhor, o Qual foi entregue por nossos pecados e ressuscitado para nossa justificação." Rm 4,24-25
Assim, pela obediência e pela Ressurreição de Cristo, o pecado e a morte foram vencidos: "Por isso, como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim a morte passou a todo gênero humano, porque todos pecaram... Assim como pela desobediência de um só homem foram todos constituídos pecadores, assim pela obediência de um só todos se tornarão justos." Rm 5,12.19
Pois se a Lei denuncia o pecado, a absoluta Graça de Cristo leva à Vida Eterna: "Sobreveio a Lei para que abundasse o pecado. Mas onde abundou o pecado, superabundou a Graça. Assim como o pecado reinou para a morte, assim também a Graça reinaria pela justiça para a Vida Eterna, por meio de Jesus Cristo, Nosso Senhor." Rm 5,20-21
Com efeito, São Paulo vai repetir esse argumento quando escreveu aos efésios: "Nesse Filho, por Seu Sangue, temos a Redenção, a remissão dos pecados, segundo as riquezas de Sua Graça..." Ef 1,7
E assim ele celebra o Pentecostes, explicando aos romanos: "A Lei do Espírito de Vida libertou-me, em Jesus Cristo, da Lei do pecado e da morte. O que era impossível à Lei, visto que a carne a tornava impotente, Deus fez. Enviando, por causa do pecado, Seu próprio Filho numa carne semelhante à do pecado, condenou o pecado na carne, a fim de que a justiça prescrita pela Lei fosse realizada em nós, que vivemos não segundo a carne, mas segundo o Espírito." Rm 8,2-4
Por isso, exorta: "Não reine, pois, o pecado em vosso corpo mortal, de modo que obedeçais aos seus apetites. Nem ofereçais vossos membros ao pecado, como instrumentos do mal. Oferecei-vos a Deus, como vivos, salvos da morte, para que vossos membros sejam instrumentos do bem ao Seu serviço." Rm 6,12-13
E garantiu: "O pecado já não vos dominará, porque agora não estais mais sob a Lei, e sim sob a Graça. Mas agora, libertos do pecado e feitos servos de Deus, tendes por fruto a santidade, e o termo é a Vida Eterna. Porque o salário do pecado é a morte, enquanto o dom de Deus é a Vida Eterna em Cristo Jesus, Nosso Senhor." Rm 6,14.22-23
Para tanto, assegurando-nos do amor de Deus, São João Evangelista estimula que recorramos ao Sacramento da Penitência: "Se dizemos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos e a Verdade não está em nós. Se reconhecemos nossos pecados, Deus aí está fiel e justo para perdoar-nos os pecados e purificar-nos de toda iniquidade." 1 Jo 1,8-9
São Pedro também argumenta nesse sentido: "Assim, pois, como Cristo padeceu na carne, também vos armai vós deste mesmo pensamento: quem padeceu na carne, rompeu com o pecado..." 1 Pd 4,1
COMUNHÃO COM DEUS
E como só uma verdadeira purificação, através do verdadeiro amor, pode efetivamente honrar o Sangue de Cristo, São João Evangelista diz da razão da anunciação da Boa Nova: "... o que vimos e ouvimos nós anunciamo-vos, para que vós também tenhais Comunhão conosco. Ora, nossa Comunhão é com o Pai e com Seu Filho Jesus Cristo. Se, porém, andamos na Luz como Ele mesmo está na Luz, temos recíproca Comunhão, uns com os outros, e o Sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, purifica-nos de todo pecado." 1 Jo 1,3.7
Os Provérbios já ensinavam a importância do amor para unir-nos a Deus: "Antes de tudo, mantende entre vós uma ardente caridade, porque a caridade cobre a multidão dos pecados." Pr 10,12
Ora, a verdadeira caridade expressa-se no cuidado ao próximo visando sua Salvação, por dedicação e paciência como São Tiago Menor ensina: "... aquele que fizer um pecador retroceder de seu erro, salvará sua alma da morte e fará desaparecer uma multidão de pecados." Tg 5,20
Os Provérbios já ensinavam a importância do amor para unir-nos a Deus: "Antes de tudo, mantende entre vós uma ardente caridade, porque a caridade cobre a multidão dos pecados." Pr 10,12
Ora, a verdadeira caridade expressa-se no cuidado ao próximo visando sua Salvação, por dedicação e paciência como São Tiago Menor ensina: "... aquele que fizer um pecador retroceder de seu erro, salvará sua alma da morte e fará desaparecer uma multidão de pecados." Tg 5,20
Por fim, e uma vez em dia com os Sacramentos, a Carta aos Hebreus convida-nos a definitivamente abraçar o projeto do Cristo: "... acheguemo-nos a Ele com sincero coração, com plena firmeza da fé, o mais íntimo da alma isento de toda mácula de pecado e o corpo lavado com a purificadora Água do Batismo." Hb 10,22
E o Salmista celebra: "Bem-aventurados aqueles cujas iniquidades foram perdoadas e cujos pecados foram cobertos! Bem-aventurado o homem ao qual o Senhor não imputou seu pecado." Sl 31,1-2
"Glória e louvor ao Pai, que em Cristo nos reconciliou!"
E o Salmista celebra: "Bem-aventurados aqueles cujas iniquidades foram perdoadas e cujos pecados foram cobertos! Bem-aventurado o homem ao qual o Senhor não imputou seu pecado." Sl 31,1-2
"Glória e louvor ao Pai, que em Cristo nos reconciliou!"