São Paulo frequentemente usa o verbo 'revestir-se' no sentido de renovação espiritual, de mais profunda conversão para quem se põe no caminho da Salvação. De fato, as vestes são uma maneira de representar quem somos, como nas profissões, ou a situação que vivemos, como nas festas e no luto. Assim ele exorta a uma significativa transformação, que seja tão notória às pessoas em volta quanto nossas vestes. E cuidando de livrar-nos de toda pequena influência do Maligno, ele alerta: "Abstende-vos de toda aparência do Mal." 1 Ts 5,22
Jesus mesmo recomendou esta imprescindível iniciativa: "Se estás, portanto, para fazer tua oferta diante do altar, e lembrares que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá tua oferta diante do altar e primeiro vai reconciliar-te com teu irmão. Só então vem fazer tua oferta." Mt 5,23-24
Jesus mesmo recomendou esta imprescindível iniciativa: "Se estás, portanto, para fazer tua oferta diante do altar, e lembrares que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá tua oferta diante do altar e primeiro vai reconciliar-te com teu irmão. Só então vem fazer tua oferta." Mt 5,23-24
Segundo o Apóstolo dos Gentios, os que amam a Cristo devem trazer em si Sua imagem e Sua Glória, pois Deus "... os predestinou para serem conformes à imagem de Seu Filho, a fim de que Este seja o primogênito entre uma multidão de irmãos. E aos que predestinou, também os chamou; e aos que chamou, também os justificou; e aos que justificou, também os glorificou." Rm 8,29-30
Com efeito, este é um indizível dom que Jesus deu aos Apóstolos, e assim à Igreja, quando rezou ao Pai a Oração da Unidade: "Dei-lhes a Glória que Me deste, para que sejam Um, como Nós somos Um: Eu neles e Tu em Mim. Para que sejam perfeitos na Unidade e o mundo reconheça que Me enviaste e os amaste, como amaste a Mim." Jo 17,22-23
Com efeito, este é um indizível dom que Jesus deu aos Apóstolos, e assim à Igreja, quando rezou ao Pai a Oração da Unidade: "Dei-lhes a Glória que Me deste, para que sejam Um, como Nós somos Um: Eu neles e Tu em Mim. Para que sejam perfeitos na Unidade e o mundo reconheça que Me enviaste e os amaste, como amaste a Mim." Jo 17,22-23
Pois sabemos que a Glória de Cristo é infinitamente maior que a que Moisés conheceu, como São Paulo disse aos coríntios: "Ora, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de tal glória que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos no rosto de Moisés, por causa do resplendor de sua face, embora transitório, quanto mais glorioso não será o Ministério do Espírito?" 2 Cor 3,7-8
Essa Glória é a imagem do próprio Pai, é Sua santidade. Ele vai pregar ao efésios: "... revesti-vos do novo homem, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade." Ef 4,24
E tomando como modelo Sua imagem, assim devemos restaurar-nos, como nosso Santo ensinou aos colossenses: "Vós despiste-vos do velho homem com seus vícios, e revestiste-vos do novo, que constantemente vai restaurando-se à imagem d'Aquele que o criou, até atingir o perfeito conhecimento." Cl 3,9-10
Essa Graça, que precisa ser efetivamente vivenciada, é adquirida desde o Batismo. Está em sua Carta aos Gálatas: "Todos vós que fostes batizados em Cristo, revestiste-vos de Cristo." Gl 3,27
Guardá-la, pois, deve ser nosso combate nesse errante mundo. Ele exorta os romanos: "... revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não façais caso da carne nem lhe satisfaçais aos apetites." Rm 13,14
E tal deve ser nossa postura em todas circunstâncias, como ele leciona os filipenses: "Fazei todas coisas sem murmurações nem críticas, a fim de serdes irrepreensíveis e inocentes, íntegros filhos de Deus no meio de uma depravada e maliciosa sociedade, onde brilhais como luzeiros no mundo, a ostentar a Palavra da Vida." Fl 2,14-16a
E tal deve ser nossa postura em todas circunstâncias, como ele leciona os filipenses: "Fazei todas coisas sem murmurações nem críticas, a fim de serdes irrepreensíveis e inocentes, íntegros filhos de Deus no meio de uma depravada e maliciosa sociedade, onde brilhais como luzeiros no mundo, a ostentar a Palavra da Vida." Fl 2,14-16a
Porque a Graça é nossa defesa contra os verdadeiros inimigos, a saber, as poderosas hierarquia de anjos caídos, que são invisíveis: "Revesti-vos da armadura de Deus, para que possais resistir às ciladas do Demônio. Pois nossa luta não é contra o sangue e a carne, mas contra os principados, as potestades, os dominadores deste tenebroso mundo, os malignos espíritos espalhados pelos ares." Ef 6,11-12
Tomando como exemplo as armas de um guerreiro, este Apóstolo faz uma pertinente comparação com nossas 'armas espirituais': "Tomai, portanto, a armadura de Deus, para que possais resistir nos maus dias e manter-vos inabaláveis no cumprimento de vosso dever. Ficai alerta, à cintura cingidos com a Verdade, o corpo vestido com a couraça da justiça, e os pés calçados de prontidão para anunciar o Evangelho da Paz. Sobretudo, embraçai o escudo da fé, com que possais apagar todos inflamados dardos do Maligno. Tomai, enfim, o capacete da Salvação e a espada do Espírito, isto é, a Palavra de Deus." Ef 6,13-17
Inspiradamente, ele chamou-as de 'armas da Luz': "A noite vai adiantada e o dia vem chegando. Despojemo-nos das obras das trevas e vistamo-nos das armas da Luz." Rm 13,12
Tomando como exemplo as armas de um guerreiro, este Apóstolo faz uma pertinente comparação com nossas 'armas espirituais': "Tomai, portanto, a armadura de Deus, para que possais resistir nos maus dias e manter-vos inabaláveis no cumprimento de vosso dever. Ficai alerta, à cintura cingidos com a Verdade, o corpo vestido com a couraça da justiça, e os pés calçados de prontidão para anunciar o Evangelho da Paz. Sobretudo, embraçai o escudo da fé, com que possais apagar todos inflamados dardos do Maligno. Tomai, enfim, o capacete da Salvação e a espada do Espírito, isto é, a Palavra de Deus." Ef 6,13-17
Inspiradamente, ele chamou-as de 'armas da Luz': "A noite vai adiantada e o dia vem chegando. Despojemo-nos das obras das trevas e vistamo-nos das armas da Luz." Rm 13,12
Essas 'vestes espirituais' deixam claros sinais em nossa alma, que fortemente transparecem em nosso jeito de agir: "Portanto, como eleitos de Deus, santos e queridos, revesti-vos de entranhada Misericórdia, de bondade, humildade, doçura, paciência." Cl 3,12
Elas fazem-se notar na obediência aos mais velhos, como São Pedro recomendou, citando o Livro dos Provérbios: "Semelhantemente, vós que sois mais jovens, sede submissos aos Anciãos. Todos vós, em vosso mútuo tratamento, revesti-vos de humildade; porque Deus resiste aos soberbos, mas dá aos humildes Sua Graça (Pr 3,34)." 1 Pd 5,5
Assim também às autoridades e instituições, desde que não oponíveis, sejam elas divinas ou humanas como São Paulo dizia: "Cada qual seja submisso às autoridades constituídas, porque não há autoridade que não venha de Deus. As que existem foram instituídas por Deus. Assim, aquele que resiste à autoridade, opõe-se à ordem estabelecida por Deus. E os que a ela se opõem, sobre si atraem a condenação." Rm 13,1-2
Porque, em nome da ordem pública, por elas até devemos rezar: "Acima de tudo, recomendo que se façam preces, orações, súplicas, Ações de Graças por todos homens, pelos reis e por todos que estão constituídos em autoridade, para que possamos viver calma e tranquila vida, com toda piedade e honestidade." 1 Tm 2,1-2
Assim também às autoridades e instituições, desde que não oponíveis, sejam elas divinas ou humanas como São Paulo dizia: "Cada qual seja submisso às autoridades constituídas, porque não há autoridade que não venha de Deus. As que existem foram instituídas por Deus. Assim, aquele que resiste à autoridade, opõe-se à ordem estabelecida por Deus. E os que a ela se opõem, sobre si atraem a condenação." Rm 13,1-2
Porque, em nome da ordem pública, por elas até devemos rezar: "Acima de tudo, recomendo que se façam preces, orações, súplicas, Ações de Graças por todos homens, pelos reis e por todos que estão constituídos em autoridade, para que possamos viver calma e tranquila vida, com toda piedade e honestidade." 1 Tm 2,1-2
Devemos portar, enfim, a indefectível marca do amor, sem o qual não nos achegamos ao Cristo: "Mas, acima de tudo, revesti-vos da caridade, que é o vínculo da perfeição." Cl 3,14
Porque não se revestir de Cristo será sinônimo de trágico destino, como Ele mesmo explicou na parábola em que alude às Núpcias do Cordeiro: "'Meu amigo, como entraste aqui, sem a veste nupcial?' Disse, então, o Rei aos servos: 'Amarrai-lhe os pés e as mãos, e lançai-o nas trevas exteriores. Ali haverá choro e ranger de dentes.'" Mt 22,12-13
E através de São João Evangelista, Ele mandou essa mensagem que vale para todos: "Pois dizes: 'Sou rico, faço bons negócios, de nada necessito', e não sabes que és infeliz, miserável, pobre, cego e nu. Aconselho-te que de Mim compres ouro provado ao fogo, para ficares rico; alvas roupas para vestir-te, a fim de que não apareça a vergonha de tua nudez; e um colírio para ungir os olhos, de modo que possas ver claro." Ap 3,17-18
Ora, Ele denunciava desvios já na hipocrisia de falsos religiosos, no caso escribas e fariseus, que invariavelmente se materializa desde a aparência: "Fazem todas suas ações para serem vistos pelos homens, por isso trazem largas faixas e longas franjas em seus mantos." Mt 23,5
Por isso, em oposição a mundanos cuidados, recomendava confiança na Divina Providência, que se reflete na modéstia: "E por que vos inquietais com as vestes? Considerai como crescem os lírios do campo, que não trabalham nem fiam. Entretanto, Eu digo-vos que o próprio Salomão, no auge de sua glória, não se vestiu como um deles. Se Deus assim veste a erva dos campos, que hoje cresce e amanhã será lançada ao fogo, quanto mais a vós, homens de pouca fé? São os pagãos que se preocupam com tudo isso. Ora, Vosso Pai Celeste sabe que necessitais de tudo isso. Em primeiro lugar, buscai o Reino de Deus e Sua justiça, e todas estas coisas sê-vos-ão dadas em acréscimo." Mt 6,28-30.32-33
E através de São João Evangelista, Ele mandou essa mensagem que vale para todos: "Pois dizes: 'Sou rico, faço bons negócios, de nada necessito', e não sabes que és infeliz, miserável, pobre, cego e nu. Aconselho-te que de Mim compres ouro provado ao fogo, para ficares rico; alvas roupas para vestir-te, a fim de que não apareça a vergonha de tua nudez; e um colírio para ungir os olhos, de modo que possas ver claro." Ap 3,17-18
Ora, Ele denunciava desvios já na hipocrisia de falsos religiosos, no caso escribas e fariseus, que invariavelmente se materializa desde a aparência: "Fazem todas suas ações para serem vistos pelos homens, por isso trazem largas faixas e longas franjas em seus mantos." Mt 23,5
Por isso, em oposição a mundanos cuidados, recomendava confiança na Divina Providência, que se reflete na modéstia: "E por que vos inquietais com as vestes? Considerai como crescem os lírios do campo, que não trabalham nem fiam. Entretanto, Eu digo-vos que o próprio Salomão, no auge de sua glória, não se vestiu como um deles. Se Deus assim veste a erva dos campos, que hoje cresce e amanhã será lançada ao fogo, quanto mais a vós, homens de pouca fé? São os pagãos que se preocupam com tudo isso. Ora, Vosso Pai Celeste sabe que necessitais de tudo isso. Em primeiro lugar, buscai o Reino de Deus e Sua justiça, e todas estas coisas sê-vos-ão dadas em acréscimo." Mt 6,28-30.32-33
São Pedro dizia o mesmo às mulheres, sempre tão volúveis diante dessas tentações: "Não seja vosso adorno o que externamente aparece: cabelos trançados, ornamentos de ouro, elegantes vestidos. Mas tende aquele interior e oculto ornato do coração, a incorruptível pureza de um espírito suave e pacífico, que é tão precioso aos olhos de Deus." 1 Pd 3,3-4
São Paulo deu idêntico exemplo de humildade em vida, como em despedida protestou diante dos Anciãos de Éfeso: "De ninguém cobicei prata, nem ouro, nem vestes." At 20,33
E escreveu a São Timóteo: "Porque nada trouxemos ao mundo, como tampouco nada poderemos levar. Tendo alimento e vestuário, contentemo-nos com isto. Aqueles que ambicionam tornar-se ricos, caem nas armadilhas do Demônio e em muitos insensatos e nocivos desejos, que precipitam os homens no abismo da ruína e da perdição. Porque a raiz de todos males é o amor ao dinheiro. Acossados pela cobiça, alguns desviaram-se da fé e enredaram-se em muitas aflições." 1 Tm 6,7-10
Foi exatamente essa modéstia que Jesus determinou aos Apóstolos, ao enviá-los em primeira missão: "Não leveis nem ouro, nem prata, nem dinheiro em vossos cintos, nem mochila para a viagem, nem duas túnicas, nem calçados, nem bastão. Pois o operário merece seu sustento." Mt 10,9-10
São João Batista também ensinou: "Perguntava-lhe a multidão: 'Que devemos fazer?' Ele respondia: 'Quem tem duas túnicas, dê uma a quem não tem. E quem tem o que comer, faça o mesmo.'" Lc 3,10-11
Ele era um fulgurante exemplo de vida religiosa, como São Mateus registrou: "João usava uma vestimenta de pelos de camelo e um cinto de couro em volta dos rins. Alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre." Mt 3,4
E assim foi desde sua infância, pois nasceu de idosos pais: "O menino foi crescendo e fortificava-se em espírito, e viveu nos desertos até o dia em que se apresentou diante de Israel." Lc 180
O próprio Jesus testemunhou: "Tendo eles partido, disse Jesus à multidão a respeito de João: 'Que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? Que fostes ver, então? Um homem vestido com luxuosas roupas? Mas os que estão revestidos de tais roupas vivem nos palácios dos reis. Então, por que fostes lá? Para ver um Profeta? Sim, digo-vos Eu, mais que um Profeta." Mt 11,7-9
De fato, as promessas de Vida Eterna são representadas por outras vestes, mais que especiais, iguais às do próprio Salvador, como Ele mesmo revelou a São João Evangelista no Livro do Apocalipse: "Todavia, tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes. Comigo andarão vestidas de branco, porque o merecem. O vencedor será assim revestido de brancas vestes. Jamais apagarei seu nome do Livro da Vida, e proclamá-lo-ei diante de Meu Pai e de Seus anjos." Ap 3,4-5
E escreveu a São Timóteo: "Porque nada trouxemos ao mundo, como tampouco nada poderemos levar. Tendo alimento e vestuário, contentemo-nos com isto. Aqueles que ambicionam tornar-se ricos, caem nas armadilhas do Demônio e em muitos insensatos e nocivos desejos, que precipitam os homens no abismo da ruína e da perdição. Porque a raiz de todos males é o amor ao dinheiro. Acossados pela cobiça, alguns desviaram-se da fé e enredaram-se em muitas aflições." 1 Tm 6,7-10
Foi exatamente essa modéstia que Jesus determinou aos Apóstolos, ao enviá-los em primeira missão: "Não leveis nem ouro, nem prata, nem dinheiro em vossos cintos, nem mochila para a viagem, nem duas túnicas, nem calçados, nem bastão. Pois o operário merece seu sustento." Mt 10,9-10
São João Batista também ensinou: "Perguntava-lhe a multidão: 'Que devemos fazer?' Ele respondia: 'Quem tem duas túnicas, dê uma a quem não tem. E quem tem o que comer, faça o mesmo.'" Lc 3,10-11
Ele era um fulgurante exemplo de vida religiosa, como São Mateus registrou: "João usava uma vestimenta de pelos de camelo e um cinto de couro em volta dos rins. Alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre." Mt 3,4
E assim foi desde sua infância, pois nasceu de idosos pais: "O menino foi crescendo e fortificava-se em espírito, e viveu nos desertos até o dia em que se apresentou diante de Israel." Lc 180
O próprio Jesus testemunhou: "Tendo eles partido, disse Jesus à multidão a respeito de João: 'Que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? Que fostes ver, então? Um homem vestido com luxuosas roupas? Mas os que estão revestidos de tais roupas vivem nos palácios dos reis. Então, por que fostes lá? Para ver um Profeta? Sim, digo-vos Eu, mais que um Profeta." Mt 11,7-9
De fato, as promessas de Vida Eterna são representadas por outras vestes, mais que especiais, iguais às do próprio Salvador, como Ele mesmo revelou a São João Evangelista no Livro do Apocalipse: "Todavia, tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes. Comigo andarão vestidas de branco, porque o merecem. O vencedor será assim revestido de brancas vestes. Jamais apagarei seu nome do Livro da Vida, e proclamá-lo-ei diante de Meu Pai e de Seus anjos." Ap 3,4-5
Essas já são as vestes dos Anciãos que o Amado Discípulo viu nos Céus: "Ao redor, havia vinte e quatro tronos, e neles, sentados, vinte e quatro Anciãos vestidos de brancas vestes e com coroas de ouro na cabeça." Ap 4,4
São as vestes dos Santos Mártires da Igreja, que nos Céus, junto a Deus, intercedem por justiça: "Quando abriu o quinto selo, debaixo do altar vi as almas dos homens imolados por causa da Palavra de Deus e por causa do testemunho de que eram depositários. E clamavam em alta voz, dizendo: ‘Até quando Vós, que sois o Senhor, o Santo, o Verdadeiro, ficareis sem fazer justiça e sem vingar nosso sangue contra os habitantes da terra?’ Então foi dada a cada um deles uma branca veste, e foi-lhes dito que aguardassem ainda um pouco, até que se completasse o número dos companheiros de serviço e irmãos que com eles estavam para ser mortos." Ap 6,9-11
Aliás, veste de Todos Santos, que venceram o pecado e já estão perante Deus, louvando diante de Seu trono: "Depois disso, vi uma grande multidão que ninguém podia contar, de toda nação, tribo, povo e língua: conservavam-se em pé diante do trono e diante do Cordeiro, de brancas vestes e palmas na mão... Então um dos Anciãos falou comigo e me perguntou: 'Esses, que estão revestidos de brancas vestes, quem são e de onde vêm?' Respondi-lhe: 'Meu Senhor, tu o sabes'. E ele disse-me: 'Esses são os sobreviventes da grande tribulação. Lavaram suas vestes e alvejaram-nas no Sangue do Cordeiro.'" Ap 7,9.13-14
Por fim, essa é a marca da própria Ressurreição da carne, na qual pomos toda nossa esperança. São Paulo diz: "Nós, porém, somos cidadãos dos Céus. É de lá que ansiosamente esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará nosso mísero corpo, tornando-o semelhante ao Seu Corpo Glorioso..." Fl 3,20-21
É a própria Vida Eterna: "Quando este corruptível corpo estiver revestido da incorruptibilidade, ou seja, quando este corpo mortal estiver revestido da imortalidade, então se cumprirá a Palavra da Escritura: 'A morte foi tragada pela Vitória' (Is 25,8). 'Onde está, ó morte, tua vitória? Onde está, ó morte, teu aguilhão' (Os 13,14)?" 1 Cor 15,54-55
Aliás, veste de Todos Santos, que venceram o pecado e já estão perante Deus, louvando diante de Seu trono: "Depois disso, vi uma grande multidão que ninguém podia contar, de toda nação, tribo, povo e língua: conservavam-se em pé diante do trono e diante do Cordeiro, de brancas vestes e palmas na mão... Então um dos Anciãos falou comigo e me perguntou: 'Esses, que estão revestidos de brancas vestes, quem são e de onde vêm?' Respondi-lhe: 'Meu Senhor, tu o sabes'. E ele disse-me: 'Esses são os sobreviventes da grande tribulação. Lavaram suas vestes e alvejaram-nas no Sangue do Cordeiro.'" Ap 7,9.13-14
Por fim, essa é a marca da própria Ressurreição da carne, na qual pomos toda nossa esperança. São Paulo diz: "Nós, porém, somos cidadãos dos Céus. É de lá que ansiosamente esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará nosso mísero corpo, tornando-o semelhante ao Seu Corpo Glorioso..." Fl 3,20-21
É a própria Vida Eterna: "Quando este corruptível corpo estiver revestido da incorruptibilidade, ou seja, quando este corpo mortal estiver revestido da imortalidade, então se cumprirá a Palavra da Escritura: 'A morte foi tragada pela Vitória' (Is 25,8). 'Onde está, ó morte, tua vitória? Onde está, ó morte, teu aguilhão' (Os 13,14)?" 1 Cor 15,54-55
E por isso, ele exorta: "O primeiro homem, tirado da terra, é terreno. O Segundo veio do Céu. Qual o homem terreno, tais os homens terrenos; e qual o Homem Celestial, tais os homens celestiais. Assim como reproduzimos em nós as feições do homem terreno, precisamos reproduzir as feições do Homem Celestial." 1 Cor 15,47-49
Não por acaso, ainda entre nós, Jesus deu aos mais íntimos Apóstolos um sinal de Sua Glória. Foi na Transfiguração do Monte Tabor: "... Jesus tomou Consigo a Pedro, Tiago e João, e conduziu-os a sós a um alto monte. E transfigurou-Se diante deles. Suas vestes tornaram-se resplandecentes, e de uma tal brancura que nenhum lavadeiro sobre a terra pode fazê-las assim tão brancas." Mc 9,2-3
Não por acaso, ainda entre nós, Jesus deu aos mais íntimos Apóstolos um sinal de Sua Glória. Foi na Transfiguração do Monte Tabor: "... Jesus tomou Consigo a Pedro, Tiago e João, e conduziu-os a sós a um alto monte. E transfigurou-Se diante deles. Suas vestes tornaram-se resplandecentes, e de uma tal brancura que nenhum lavadeiro sobre a terra pode fazê-las assim tão brancas." Mc 9,2-3
Na narração de São Lucas, Moisés e Elias também resplandeciam: "E eis que com Ele falavam dois personagens: eram Moisés e Elias, que apareceram envoltos em Glória..." Lc 9,30-31a
A FORÇA DO ALTO
Mas o poder das vestes de Cristo não se encerravam em Luz. Ao tocá-las, a mulher que tinha hemorragia havia doze anos foi instantaneamente curada: "Jesus imediatamente percebeu que d'Ele saíra uma força e, voltando-Se para o povo, perguntou: 'Quem tocou Minhas vestes?'" Mc 5,30
Mas o poder das vestes de Cristo não se encerravam em Luz. Ao tocá-las, a mulher que tinha hemorragia havia doze anos foi instantaneamente curada: "Jesus imediatamente percebeu que d'Ele saíra uma força e, voltando-Se para o povo, perguntou: 'Quem tocou Minhas vestes?'" Mc 5,30
E ela não foi a única, ainda segundo São Marcos: "Onde quer que Ele entrasse, fosse nas aldeias ou nos povoados, ou nas cidades, punham os enfermos nas ruas e pediam-Lhe que os deixassem tocar ao menos na orla de Suas vestes. E todos aqueles que tocavam em Jesus ficavam sãos." Mc 6,56
Até Seus inimigos quiseram um pedaço de Suas veste e da túnica, embora não soubessem o inestimável valor que elas têm. O Amado Discípulo anotou: "Depois de os soldados crucificarem Jesus, tomaram Suas vestes e delas fizeram quatro partes, uma para cada soldado. A túnica, porém, toda tecida de alto a baixo, não tinha costura. Disseram, pois, uns aos outros: 'Não a rasguemos, mas sobre ela deitemos sorte, para ver de quem será.' Assim se cumpria a Escritura: 'Repartiram entre si Minhas vestes, e deitaram sorte sobre Minha túnica.' (Sl 21,19)" Jo 19,23-24
Ora, tal poder faz-se representar pela autoridade que Jesus deu à Igreja, desde sua fundação no dia de Pentecostes, quando derramou o Espírito Santo sobre os Apóstolos. Pouco dias antes, Ele assegurou: "Eu mandá-vos-ei o Prometido de Meu Pai. Entretanto, permanecei na cidade até que sejais revestidos da força do alto." Lc 24,49
Literalmente disse que essa é a força que faz Suas testemunhas por todo o mundo, pois Sua Igreja é efetivamente católica: "... mas descerá sobre vós o Espírito Santo e dá-vos-á força, e sereis Minhas testemunhas em Jerusalém, em toda Judeia e Samaria e até os confins do mundo." At 1,8
Ora, tal poder faz-se representar pela autoridade que Jesus deu à Igreja, desde sua fundação no dia de Pentecostes, quando derramou o Espírito Santo sobre os Apóstolos. Pouco dias antes, Ele assegurou: "Eu mandá-vos-ei o Prometido de Meu Pai. Entretanto, permanecei na cidade até que sejais revestidos da força do alto." Lc 24,49
Literalmente disse que essa é a força que faz Suas testemunhas por todo o mundo, pois Sua Igreja é efetivamente católica: "... mas descerá sobre vós o Espírito Santo e dá-vos-á força, e sereis Minhas testemunhas em Jerusalém, em toda Judeia e Samaria e até os confins do mundo." At 1,8
As autênticas testemunhas de Cristo, de fato, atestam o poder do Santo Paráclito, como São Paulo registrou: "Minha palavra e minha pregação longe estavam da persuasiva eloquência da Sabedoria. Antes, eram uma demonstração do Espírito e do poder divino..." 1 Cor 2,4
Invocando a própria queda das muralhas de Jericó, ele diz mais: "Não são carnais as armas com as quais lutamos. São poderosas, em Deus, capazes de arrasar fortificações. Nós aniquilamos todo raciocínio e todo orgulho que se levanta contra o conhecimento de Deus, e cativamos todo pensamento e reduzimo-lo à obediência a Cristo." 2 Cor 10,4-5
Pois a Igreja é feita de novas criaturas, que vivem uma condição além da carne como viveu o próprio Cristo. São Paulo atestou: "De fato, Cristo morreu por todos para que os vivos não vivam mais para si mesmos, mas para Aquele que por eles morreu e ressuscitou. Assim, doravante, não conhecemos ninguém conforme a natureza humana. E se uma vez conhecemos Cristo segundo a carne, agora já não O conhecemos assim. Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criatura. O velho mundo desapareceu. Tudo agora é novo." 2 Cor 5,15-17
Ora, o próprio Jesus exortou-nos, no Sermão da Montanha, atribuindo a nós um propriedade que sabemos ser Sua: "Vós sois a Luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha, nem se acende uma luz para colocá-la debaixo do caixote, mas sim para colocá-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos que estão em casa. Assim, brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem Vosso Pai que está nos Céus." Mt 5,14-16
Significativamente, a transfiguração também foi o sinal dado por Deus na pessoa de Nossa Mãe Celestial, desde sua chegada aos Céus: "Em seguida, apareceu um grande sinal no Céu: uma Mulher revestida do sol, tendo a lua debaixo de seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas." Ap 12,1
Fulgurantes, ademais, eram as vestes do anjo que apareceu a Santa Maria Madalena diante do Santo Sepulcro, no Domingo da Ressurreição: "E eis que houve um violento tremor de terra. Um anjo do Senhor desceu do Céu, rolou a pedra e sentou-se sobre ela. Resplandecia como relâmpago, e suas vestes eram brancas como a neve." Mt 28,2-3
Fulgurantes, ademais, eram as vestes do anjo que apareceu a Santa Maria Madalena diante do Santo Sepulcro, no Domingo da Ressurreição: "E eis que houve um violento tremor de terra. Um anjo do Senhor desceu do Céu, rolou a pedra e sentou-se sobre ela. Resplandecia como relâmpago, e suas vestes eram brancas como a neve." Mt 28,2-3
Foi em idêntica condição que o anjo apareceu ao centurião Cornélio, fato que culminou no 'Pentecostes dos não judeus'. Ele vai testemunhar perante o Príncipe dos Apóstolos: "Faz hoje quatro dias que estava eu a orar em minha casa, à nona hora, quando se pôs diante de mim um homem com resplandecentes vestes..." At 10,30
Essa, entretanto, é a promessa que Jesus faz a todos que guardam Seus Mandamentos, falando de Si em terceira pessoa: "Então, no Reino de Seu Pai, os justos resplandecerão como o sol." Mt 13,43
Já estava no Livro do Profeta Daniel: "Os que tiverem sido inteligentes, fulgirão como o brilho do firmamento, e os que muitos tiverem introduzido nos caminhos da justiça, luzirão como as estrelas, com um perpétuo resplendor." Dn 12,3
Pois como a Glória que Jesus deu aos Apóstolos, essa é a própria Glória de Deus Pai, que estará estampada em Seus filhos, segundo São Paulo: "Quando Cristo, vossa Vida, aparecer em Seu triunfo, então vós também aparecereis com Ele, revestidos de Glória." Cl 3,4
Já estava no Livro do Profeta Daniel: "Os que tiverem sido inteligentes, fulgirão como o brilho do firmamento, e os que muitos tiverem introduzido nos caminhos da justiça, luzirão como as estrelas, com um perpétuo resplendor." Dn 12,3
Pois como a Glória que Jesus deu aos Apóstolos, essa é a própria Glória de Deus Pai, que estará estampada em Seus filhos, segundo São Paulo: "Quando Cristo, vossa Vida, aparecer em Seu triunfo, então vós também aparecereis com Ele, revestidos de Glória." Cl 3,4
É igualmente assim a roupa do Cordeiro, à espera de Suas Núpcias: "Alegremo-nos, exultemos e demos-Lhe Glória, porque se aproximam as Núpcias do Cordeiro. Foi-Lhe dado revestir-Se de puríssimo e resplandecente linho. Porque o linho são as boas obras dos Santos." Ap 19,8
É assim a aparência da Nova Jerusalém: "... a Cidade Santa, Jerusalém, que descia do Céu, de junto de Deus, revestida da Glória de Deus." Ap 21,10-11
Aliás, tal qual havia sido prescrito pelo Profeta Baruc: "Tira, Jerusalém, a veste de luto e de miséria. Reveste, para sempre, os adornos da Divina Glória. Cobre-te com o manto da justiça que vem de Deus, e coloca sobre a cabeça o diadema da Glória do Eterno. Deus vai mostrar à Terra, e sob todos Céus, teu esplendor." Br 5,1-3
Aliás, tal qual havia sido prescrito pelo Profeta Baruc: "Tira, Jerusalém, a veste de luto e de miséria. Reveste, para sempre, os adornos da Divina Glória. Cobre-te com o manto da justiça que vem de Deus, e coloca sobre a cabeça o diadema da Glória do Eterno. Deus vai mostrar à Terra, e sob todos Céus, teu esplendor." Br 5,1-3
Por fim, o próprio Jesus, Deus de Deus, promete que a Eterna Felicidade será daqueles que plenamente usufruirão desta Jerusalém Celestial: "Felizes aqueles que lavam suas vestes para ter direito à árvore da Vida, e poder entrar na Cidade pelas portas." Ap 22,14
E a todos já havia advertido do necessário pudor: "Eis que venho como um ladrão! Feliz aquele que vigia e guarda suas vestes para que não ande nu, ostentando sua vergonha!" Ap 16,15
De sua luminosa inspiração, São Paulo deixou-nos alguns detalhes da definitiva transfiguração: "Sabemos, com efeito, que ao desfazer-se a tenda que habitamos neste mundo, recebemos uma casa preparada por Deus e não por mãos humanas, uma eterna habitação no Céu. E por isto suspiramos e anelamos ser sobrevestidos da nossa celeste habitação, contanto que sejamos achados vestidos e não despidos. Pois, enquanto permanecemos nesta tenda, gememos oprimidos: desejamos ser não despojados, mas revestidos com uma nova veste por cima da outra, de modo que o que há de mortal em nós seja absorvido pela Vida. Aquele que nos formou para este destino é Deus mesmo, que por penhor nos deu Seu Espírito. Por isso, estamos sempre cheios de confiança. Sabemos que todo tempo que passamos no corpo é um exílio longe do Senhor. Andamos na fé e não na visão. Estamos, repito, cheios de confiança, preferindo ausentar-nos deste corpo para ir habitar junto do Senhor. É por isso que, vivos ou mortos, também nos esforçamo por agradar-Lhe. Porque teremos de comparecer diante do Tribunal de Cristo. Ali cada um receberá o que mereceu, conforme o bem ou o mal que tiver feito enquanto estava no corpo." 2 Cor 5,1-10
"Confirmai na caridade Vosso povo!"
E a todos já havia advertido do necessário pudor: "Eis que venho como um ladrão! Feliz aquele que vigia e guarda suas vestes para que não ande nu, ostentando sua vergonha!" Ap 16,15
De sua luminosa inspiração, São Paulo deixou-nos alguns detalhes da definitiva transfiguração: "Sabemos, com efeito, que ao desfazer-se a tenda que habitamos neste mundo, recebemos uma casa preparada por Deus e não por mãos humanas, uma eterna habitação no Céu. E por isto suspiramos e anelamos ser sobrevestidos da nossa celeste habitação, contanto que sejamos achados vestidos e não despidos. Pois, enquanto permanecemos nesta tenda, gememos oprimidos: desejamos ser não despojados, mas revestidos com uma nova veste por cima da outra, de modo que o que há de mortal em nós seja absorvido pela Vida. Aquele que nos formou para este destino é Deus mesmo, que por penhor nos deu Seu Espírito. Por isso, estamos sempre cheios de confiança. Sabemos que todo tempo que passamos no corpo é um exílio longe do Senhor. Andamos na fé e não na visão. Estamos, repito, cheios de confiança, preferindo ausentar-nos deste corpo para ir habitar junto do Senhor. É por isso que, vivos ou mortos, também nos esforçamo por agradar-Lhe. Porque teremos de comparecer diante do Tribunal de Cristo. Ali cada um receberá o que mereceu, conforme o bem ou o mal que tiver feito enquanto estava no corpo." 2 Cor 5,1-10
"Confirmai na caridade Vosso povo!"