Ao contrário da argumentação de preguiçosos desinformados, que divulgam que a palavra 'rezar' tem muitos significados e não corresponde à sacralidade da palavra 'orar', quem estudou português sabe que em gramática a palavra 'oração' tem largo uso, e em nenhum deles se tem o sentido de prece ou súplica.
Mas não deve haver dúvida quanto a nossa vital necessidade de rezar, e frequente, habitual oração. Mal empregados os momentos entregues ao ócio, quando há tanto por rezar: para agradecer a Deus, pelas almas do Purgatório, pelos enfermos, pelos mais pobres, pelos impenitentes, pelos necessitados da Divina Luz, pelos heréticos, por nossa constante e mais profunda conversão, por nossos parentes e amigos... Enfim, necessidades e motivos sobejam.
Como nosso Divino Modelo, o Evangelho Segundo São Lucas registrou Jesus declarando Seu vínculo ao Templo de Jerusalém, Casa de Oração conforme as palavras de Deus mesmo (cf. Is 56,7). Foi a Seus doze anos de idade, quando por três dias ficou sozinho na Cidade Santa após a Páscoa, e respondeu a Nossa Senhora e a São José: "Por que Me procuráveis? Não sabíeis que devo esta na Casa de Meu Pai?" Lc 2,49b
Vínculo que se transferiria para a Santa Igreja Católica, a qual Ele mesmo claramente santifica porque assim é Sua vontade, como a Carta de São Paulo aos Efésios afirmou: "... como Cristo amou a Igreja e Se entregou por ela, para santificá-la, purificando-a pela Água do Batismo com a Palavra, para a Si mesmo apresentá-la toda gloriosa, sem mácula, sem ruga, sem qualquer outro defeito, mas santa e irrepreensível. Este mistério é grande, quero dizer, com referência a Cristo e à Igreja." Ef 5,25-27.32
E ainda no relato do Amado Discípulo, vemos Jesus rezando desde o início de Sua vida pública, no momento de Seu Batismo: "Quando todo povo ia sendo batizado, Jesus também foi. E estando Ele a orar, o Céu abriu-se e o Espírito Santo desceu sobre Ele em corpórea forma, como uma pomba. E do Céu veio uma voz: 'Tu és Meu Filho. Hoje Eu Te gerei (Sl 2,7).'" Lc 3,21-22
ORAR SEM CESSAR
Assim Ele viveu, conforme as Escrituras, até Seu último suspiro. Os seguidores da tradição de São Paulo vão dizer na Carta aos Hebreus: "Nos dias de Sua vida mortal, dirigiu preces e súplicas, entre clamores e lágrimas, Àquele que O podia salvar da morte, e foi atendido por Sua submissão. Embora fosse Filho de Deus, aprendeu a obediência por meio dos sofrimentos que teve." Hb 5,7-8
Antes de partir em peregrinação por Galileia, ou seja, ainda no início de Seu ministério, após se mudar de Nazaré para Cafarnaum, indo morar na casa de São Pedro, na primeira madrugada Ele acordou para rezar. Está no Evangelho Segundo São Marcos: "De manhã, tendo-Se levantado muito antes do amanhecer, Ele saiu e foi para um lugar deserto, e ali Se pôs em oração." Mc 1,35
Levando-se em conta a oração mental, pode-se dizer que Jesus constantemente rezava ao Pai. E foi isso que Ele ensinou por palavras e exemplos. No Evangelho Segundo São Mateus, falando sobre a oração particular, do dia-a-dia, que é uma necessidade à parte, independente da participação na Santa Missa dominical, Ele instruiu: "Quando orardes, não façais como os hipócritas, que gostam de orar de pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas para serem vistos pelos homens. Em Verdade, Eu digo-vos: já receberam sua recompensa. Quando orares, entra em teu quarto, fecha a porta e em segredo ora a Teu Pai. E Teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensá-te-á." Mt 6,5-6
Jesus atraia grandes multidões já desde os primeiros milagres e curas, mas mesmo sob tamanho assédio não abandonava a oração, Sua principal fonte de Comunhão com o Pai: "Entretanto, espalhava-se mais e mais Sua fama, e concorriam grandes multidões para ouvi-Lo e ser curadas de suas enfermidades. Mas Ele costumava retirar-Se a solitários lugares para orar." Lc 5,15-16 Antes de convocar os Doze Apóstolos, dentre eles o próprio Judas Iscariotes, Jesus recolheu-Se por toda uma noite em oração. Precisava dos auxílios do Pai e do Espírito Santo para escolher aqueles que seriam os fundamentos de Sua Igreja (cf. Ef 2,20), pois a Salvação é uma obra de plena Comunhão da Santíssima Trindade: "Naqueles dias, Jesus retirou-Se a uma montanha para rezar, e aí passou toda a noite orando a Deus. Ao amanhecer, chamou Seus discípulos e dentre eles escolheu Doze, que chamou de Apóstolos..." Lc 6,12-13
Momentos antes de ser identificado por São Pedro como o Messias, Jesus tinha-os afastado das multidões para que pudessem rezar. Ele pedia ao Pai e ao Espírito Santo que os iluminasse para a perfeita compreensão de Sua Revelação: Deus que Se fez Homem: "Num dia em que Ele estava a orar a sós com os discípulos, perguntou-lhes: 'Quem diz o povo que Eu sou? E vós, quem dizeis que Eu sou?'" Lc 9,18.20
Também quando de Sua Transfiguração, Ele havia entrado em estado de oração, convocando os mais próximos Apóstolos: "... Jesus tomou Consigo Pedro, Tiago e João, e subiu ao monte para orar. Enquanto orava, Seu rosto transformou-se e Suas vestes tornaram-se resplandecentes de brancura." Lc 9,28-29
Foi igualmente quando Ele estava rezando que os Apóstolos perceberam a inafastável necessidade dessa prática de piedade. Certamente foram inspirados para isso, pois ninguém melhor que o Mestre para encaminhá-los: "Um dia, num certo lugar, estava Jesus a rezar. Terminando a oração, disse-Lhe um de Seus discípulos: 'Senhor, ensina-nos a rezar, como João também ensinou a seus discípulos.'" Lc 11,1
E foi nessa ocasião que Ele nos deixou o Pai Nosso, uma pérola, o melhor registro de Suas interlocuções com o Pai: "Eis como deveis rezar: Pai Nosso, que estais no Céus, santificado seja Vosso Nome; venha a nós Vosso Reino; seja feita Vossa vontade, assim na Terra como no Céu. O Pão Nosso de cada dia dai-nos hoje; perdoai nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do Mal." Mt 6,9-13
Depois do grande milagre da multiplicação dos pães e dos peixes, ademais, quando a multidão quis fazê-Lo rei, humildemente Jesus retirou-Se mais uma vez para rezar. Sem descuidar de Sua Missão, porém, despachou os Apóstolos na barca para que seguissem para outra paragem, onde os encontraria após caminhar sobre as águas: "Logo depois, Jesus obrigou Seus discípulos a entrar na barca e a passar antes d'Ele para a outra margem, enquanto despedia a multidão. Feito isso, subiu à montanha para orar na solidão. E, chegando a noite, lá estava sozinho." Mt 14,22-23
E falando do poder da oração, de rezar acreditando que já recebeu, Ele garantiu aos Apóstolos: "Por isso, digo-vos: tudo que pedirdes em oração, crede que o tendes recebido, e sê-vos-á dado." Mc 11,24
Disse-o com outras palavras: "Tudo que pedirdes com fé em oração, vós alcançá-lo-eis." Mt 21,22
Mas, antes de qualquer palavra dirigida ao Pai, Ele instava para não esquecermos nosso dever de perdoar nossos semelhantes: "E quando vos puserdes de pé para orar, perdoai, se tiverdes algum ressentimento contra alguém, para que Vosso Pai, que está nos Céus, também perdoe vossos pecados." Mc 11,25
Mas, antes de qualquer palavra dirigida ao Pai, Ele instava para não esquecermos nosso dever de perdoar nossos semelhantes: "E quando vos puserdes de pé para orar, perdoai, se tiverdes algum ressentimento contra alguém, para que Vosso Pai, que está nos Céus, também perdoe vossos pecados." Mc 11,25
Ensinava, pois, que era necessário constantemente orar, sem cessar: "Propôs-lhes Jesus uma parábola para mostrar que é necessário orar sempre, sem jamais deixar de fazê-lo." Lc 18,1
Deixou ainda uma grande revelação, o único modo eficaz de combater o ódio que invade e envenena tantos corações. Quantos de nós sequer tentou pôr prática esse divino ensinamento? Porque, no Sermão da Montanha, Ele mandou que rezássemos por nossos inimigos: "... rezai por aqueles que vos maltratam e perseguem." Mt 5,44
Ensinou, ademais, que alguns maus espíritos só podem ser expulsos com intensas orações: "Esta espécie de demônios não se pode expulsar senão pela oração." Mc 9,29
Outros, só com oração e penitências: "Quanto a esta espécie de demônio só se pode expulsar à força de oração e de jejum." Mt 17,20
Ensinou, ademais, que alguns maus espíritos só podem ser expulsos com intensas orações: "Esta espécie de demônios não se pode expulsar senão pela oração." Mc 9,29
Outros, só com oração e penitências: "Quanto a esta espécie de demônio só se pode expulsar à força de oração e de jejum." Mt 17,20
Mostrando muito zelo pelo Templo de Jerusalém, pois era por excelência a Casa de Oração em Israel, Jesus chegou a fazer um chicote para de lá expulsar os vendilhões (cf. Jo 2,15). E reverenciando o Antigo Testamento, o que fez com frequência, Ele citou o Livro do Profeta Isaías e o Livro do Profeta Jeremias: "E começou a expulsar aqueles que vendiam e compravam no Templo. Derrubou as mesas dos trocadores de moedas e as cadeiras daqueles que vendiam pombas. Não consentia que ninguém transportasse objeto algum pelo Templo. E ensinava-lhes nestes termos: 'Não está porventura escrito: Minha Casa chamar-se-á Casa de Oração para todas nações (Is 56,7)? Mas vós dela fizestes um covil de ladrões (Jr 7,11).'" Mc 11,15b-17
No Evangelho Segundo São João, Ele rezou em alta voz pela ressurreição de São Lázaro, para demonstrar que fora enviado por Deus: "Levantando Jesus os olhos ao alto, disse: 'Pai, rendo-Te graças porque Me ouviste. Eu bem sei que sempre Me ouves, mas assim falo por causa do povo que está em volta, para que creiam que Tu Me enviaste.' Depois destas palavras, exclamou em alta voz: 'Lázaro, vem para fora!' E o morto saiu, tendo os pés e as mãos ligados com faixas, e o rosto coberto por um sudário. Ordenou, então, Jesus: 'Desligai-o e deixai-o andar.'" Jo 11,41-44
Para que a Igreja Católica permanecesse inabalavelmente unida, Ele também rezou ao Pai. É a Oração da Unidade, que preenche todo décimo sétimo capítulo de São João Evangelista. Expomos aqui a parte central, em que Ele Se refere aos Apóstolos e a nós, que os seguiríamos: "Não rogo somente por eles, mas também por aqueles que, por sua palavra, hão de crer em Mim. Para que todos sejam Um, assim como Tu, Pai, estás em Mim e Eu em Ti. Para que eles também estejam em Nós e o mundo creia que Tu Me enviaste." Jo 17,20-21
Contudo, nesta mesma oração também deixou claro que não rezava pelo mundo todo: "Não rogo pelo mundo, mas por aqueles que Me deste, porque são Teus." Jo 17,9
Contudo, nesta mesma oração também deixou claro que não rezava pelo mundo todo: "Não rogo pelo mundo, mas por aqueles que Me deste, porque são Teus." Jo 17,9
Da mesma forma, pediu ao Pai para que a Igreja usufruísse de Sua alegria, exultando no Espírito Santo (cf. Lc 10,21): "Mas, agora, vou para junto de Ti. Dirijo-Te esta oração enquanto estou no mundo para que eles tenham a plenitude de Minha alegria. Dei-lhes Tua Palavra, mas o mundo odeia-os porque eles não são do mundo, como Eu também não sou do mundo. Não peço que os tires do mundo, mas sim que os preserves do Mal." Jo 17,13-15
E contra as tribulações que a Igreja enfrentaria, Ele rezou ao Pai por São Pedro, para que resistisse na liderança dos Apóstolos: "Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para peneirar-vos como o trigo. Mas Eu roguei por ti, para que tua confiança não desfaleça. E tu, por tua vez, confirma teus irmãos." Lc 22,31-32
VIGIAI E ORAI
Prestes a ser capturado pela guarda do sumo sacerdote no Horto das Oliveiras, mais uma vez Jesus entregou-Se às orações. Com razão, não haveria nada mais importante a fazer em Seus últimos momentos: "Retirou-Se Jesus com eles para um lugar chamado Getsêmani, e disse-lhes: 'Assentai-vos aqui, enquanto Eu vou ali orar.'" Mt 26,36
Segundo São Lucas, Ele teria pedido que eles também orassem, porque todos estavam em grande risco: "Conforme Seu costume, Jesus saiu dali e dirigiu-Se para o monte das Oliveiras, seguido de Seus discípulos. Ao chegar àquele lugar, disse-lhes: 'Orai para que não caiais em tentação.'" Lc 22,39-40
Este evangelista até registrou o tanto que Ele Se afastaria: "Depois Se afastou deles à distância de um tiro de pedra e, ajoelhando-Se, orava..." Lc 22,41
Mas levou Seus mais íntimos Apóstolos, segundo São Mateus, ainda que deles também viesse a afastar-Se: "E Consigo tomando Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-Se e a angustiar-Se. Disse-lhes, então: 'Minha alma está triste até a morte. Ficai aqui e Comigo vigiai.' Adiantou-Se um pouco e, prostrando-Se com a face por terra, assim rezou: 'Meu Pai, se é possível, afasta de Mim este cálice! Todavia não se faça o que Eu quero, mas sim o que Tu queres.'" Mt 26,39
Pouco depois, estaria reclamando de São Pedro, e exatamente porque era Seu líder entre eles, pois Consigo não vigiava em oração. Nessa ocasião, Ele ensinou a essência da mais verdadeira vida em cristandade: vigília e oração: "Foi ter então com os discípulos e encontrou-os dormindo. E disse a Pedro: 'Então não pudestes vigiar Comigo uma hora? Vigiai e orai para que não entreis em tentação.'" Mt 26,40-41
Ora, enquanto esteve no Horto das Oliveiras, desfazendo o preconceito daqueles que maldizem as orações repetidas, o próprio Jesus rezou por três vezes a mesma oração: "Deixou-os e foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras." Mt 26,44
Na verdade, Nosso Senhor havia sim criticado, mas as vãs repetições, aquelas mecanicamente recitadas, e não as puras e simples repetições. Ele contestou a pretensão de querer ser ouvido por Deus por mero balbuciar, mas não a fervorosa devoção de por mais tempo querer permanecer em Comunhão com os Céus, através das orações. Ele disse: "Em vossas orações não useis de vãs repetições, como fazem os pagãos, porque imaginam que é pelo excessivo palavreado que serão ouvidos. Não os imiteis, porque Vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes mesmo que vós Lho peçais." Mt 6,7-8
E quando repetia as mesmas palavras, ainda no Monte das Oliveiras, Jesus fazia-o com tanta intensidade que chegou a suar sangue, porque por Seu Anjo da Guarda o Pai confirmava, em resposta a Suas orações, que Ele deveria morrer na Cruz: "Apareceu-Lhe então um anjo do Céu para confortá-Lo. Ele entrou em agonia e ainda com mais instância orava, e Seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra." Lc 22,44
Na Santa Cruz, enfim, Suas últimas palavras também são orações. E são as mais amadurecidas palavras que podem sair da boca de um ser humano: o ato de perdoar, mesmo em momentos de maior sofrimento. Assim Ele deu a prova maior de Seu amor pela errante humanidade: "Pai, perdoa-lhes. Porque não sabem o que fazem." Lc 23,34
E antes de morrer, Ele proferiu Sua última oração: "Pai, em Tuas mãos entrego Meu espírito." Lc 23,46
OS APÓSTOLOS BEM APRENDERAM
É o que se vê logo na volta a Jerusalém, após a Ascensão do Senhor, que se deu em Betânia (cf. Lc 24,50): "Depois de terem-nO adorado, voltaram a Jerusalém com grande júbilo. E permaneciam no Templo, louvando e bendizendo a Deus." Lc 24,52-53
É o que se vê logo na volta a Jerusalém, após a Ascensão do Senhor, que se deu em Betânia (cf. Lc 24,50): "Depois de terem-nO adorado, voltaram a Jerusalém com grande júbilo. E permaneciam no Templo, louvando e bendizendo a Deus." Lc 24,52-53
Assim como nos primeiros dias da Igreja, como o Livro de Atos dos Apóstolos registrou, evidenciando a fulgurosa presença da Mãe Celeste: "Todos eles (Apóstolos) unanimemente perseveravam na oração, e com eles as mulheres, entre elas Maria, mãe de Jesus, e os irmãos d'Ele." At 1,14
E seguiram após o Pentecostes, onde a vemos como um dos quatro essenciais elementos da Santa Missa: "Perseveravam eles (fiéis) na Doutrina dos Apóstolos, na reunião em comum, na fração do Pão e nas orações." At 2,42
Ainda na cura do aleijado de Jerusalém: "Pedro e João iam subindo ao Templo para rezar à hora nona." At 3,1
Após Pedro e João enfrentarem o Sinédrio, conselho dos judeus, por terem curado do aleijado: "Mal acabavam de rezar, tremeu o lugar onde estavam reunidos. E todos ficaram cheios do Espírito Santo e com intrepidez anunciaram a Palavra de Deus." At 4,31
Quando da instituição dos diáconos, porque a Igreja crescia e os Apóstolos se detiveram nos mais importantes encargos: "Nós sem cessar atenderemos à oração e ao Ministério da Palavra." At 6,4
Ainda na cura do aleijado de Jerusalém: "Pedro e João iam subindo ao Templo para rezar à hora nona." At 3,1
Após Pedro e João enfrentarem o Sinédrio, conselho dos judeus, por terem curado do aleijado: "Mal acabavam de rezar, tremeu o lugar onde estavam reunidos. E todos ficaram cheios do Espírito Santo e com intrepidez anunciaram a Palavra de Deus." At 4,31
Quando da instituição dos diáconos, porque a Igreja crescia e os Apóstolos se detiveram nos mais importantes encargos: "Nós sem cessar atenderemos à oração e ao Ministério da Palavra." At 6,4
Na passagem do Príncipe dos Apóstolos pela cidade de Jope, onde foi visitado por mensageiros que o levariam a presenciar o 'Pentecostes dos Gentios' em Cesareia: "No dia seguinte, enquanto estavam em viagem e se aproximavam da cidade, pelo meio-dia, Pedro subiu ao terraço da casa para fazer oração." At 10,9
Quando a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo intercedia por ele, e foi solto por seu Anjo da Guarda, após ser preso pela terceira vez: "Então Pedro tornou a si e disse: 'Agora vejo que o Senhor verdadeiramente mandou Seu anjo e me livrou da mão de Herodes, e de tudo o que esperava o povo dos judeus.' Refletiu um momento e dirigiu-se para a casa de Maria, mãe de João, que tem por sobrenome Marcos, onde muitos se tinham reunido e faziam oração." At 12,11-12
Ora, assim era a rotina de São Paulo, como na cidade de Filipos: "Certo dia, quando íamos à oração, eis que nos veio ao encontro uma moça escrava que tinha o espírito de Pitão, a qual com suas adivinhações dava muito lucro a seus senhores." At 16,16
Principalmente quando eram presos: "Pela meia-noite, Paulo e Silas rezavam e cantavam um hino a Deus, e os prisioneiros escutavam-nos." At 16,25
E ainda antes das viagens, como quando ele partiu de Tiro: "Mas, passados que foram esses dias, partimos e seguimos nossa viagem. Todos eles com suas mulheres e filhos acompanharam-nos até fora da cidade. Ajoelhados na praia, fizemos nossa oração." At 21,5
A Carta de São Judas, enfim, dá uma importantíssima recomendação: "Orai no Espírito Santo." Jd 20
Principalmente quando eram presos: "Pela meia-noite, Paulo e Silas rezavam e cantavam um hino a Deus, e os prisioneiros escutavam-nos." At 16,25
E ainda antes das viagens, como quando ele partiu de Tiro: "Mas, passados que foram esses dias, partimos e seguimos nossa viagem. Todos eles com suas mulheres e filhos acompanharam-nos até fora da cidade. Ajoelhados na praia, fizemos nossa oração." At 21,5
A Carta de São Judas, enfim, dá uma importantíssima recomendação: "Orai no Espírito Santo." Jd 20
Porque a Carta de São Paulo aos Romanos revelou: "Outrossim, o Espírito vem em auxílio a nossa fraqueza, porque não sabemos o que devemos pedir nem orar como convém. Mas o Espírito mesmo intercede por nós com inefáveis gemidos." Rm 8,26
E assim o Apóstolo dos Gentios também pedia: "Intensificai vossas invocações e súplicas. Orai em toda circunstância, pelo Espírito, no Qual perseverai em intensa vigília de súplica por todos cristãos." Ef 6,18
Pedia e explicava, como está na Primeira Carta de São Paulo a São Timóteo: "Acima de tudo, recomendo que se façam preces, orações, súplicas e Ações de Graças por todos homens: pelos reis e por todos aqueles que estão constituídos em autoridade, para que possamos viver uma calma e tranquila vida, com toda piedade e honestidade. Isto é bom e agradável diante de Deus, Nosso Salvador, o Qual deseja que todos homens se salvem e cheguem ao conhecimento da Verdade." 1 Tm 2,1-4
A Primeira Carta de São João, porém, não garantia resposta a toda oração: "Se alguém vir seu irmão cometer um pecado que não conduz à morte, reze, e Deus dará a vida a este seu irmão, se, de fato, o pecado cometido não conduz à morte. Há pecado que conduz à morte, mas não é a respeito deste que eu digo que se reze." 1 Jo 5,16
Pois havia dito: "A confiança que depositamos n'Ele (Jesus) é esta: em tudo quanto Lhe pedirmos, se for conforme Sua vontade, Ele atendê-nos-á." 1 Jo 5,14
"Com Jesus oferecemos, ó Pai, nossa vida!"