Todos que cremos em Jesus temos uma premente missão: ser Suas testemunhas. Está claro, Deus quer-nos ativos participantes na construção de Seu Reino, o que devemos fazer dando exemplo por atitudes e sendo capazes de explicar a razão de nossa fé. São Pedro dava essa recomendação: "Antes santificai em vossos corações Cristo, o Senhor. Estai sempre prontos para dar a razão de vossa esperança a todo aquele que vos pedir, mas fazei-o com suavidade e respeito." 1 Pd 3,15b
Sacerdotes e fiéis, pois, estamos incumbidos desse serviço em defesa da Verdade, o que inclui a caridade material para com nossos irmãos. E tudo começou com os Apóstolos, pois exatamente para isso foram chamados. Antes de subir aos Céus, Jesus disse-lhes: "... mas descerá sobre vós o Espírito Santo e dá-vos-á força. E sereis Minhas testemunhas em Jerusalém, em toda Judeia e Samaria, e até os confins do mundo." At 1,8
Por isso, diante da primeira leva de pagãos a serem convertidos ao Cristianismo, São Pedro abertamente declarava qual a missão dos Doze: "E nós somos testemunhas de tudo que Ele fez na terra dos judeus e em Jerusalém." At 10,39
Mas, como visto, os Apóstolos não estavam sós: tinham o Divino Auxílio. Logo após iniciarem suas pregações, o Príncipe dos Apóstolos alegou perante o Sinédrio: "O Deus de nossos pais ressuscitou Jesus, que vós matastes, suspendendo-O num madeiro. Deus elevou-O pela mão direita como Príncipe e Salvador, a fim de dar a Israel o arrependimento e a remissão dos pecados. Deste fato nós somos testemunhas! Nós e o Espírito Santo, que Deus deu a todos aqueles que Lhe obedecem." At 5,30-32
Pois assim acontece a verdadeira pregação da Palavra, como ele disse em carta apostólica: "... estas revelações que agora vos têm sido anunciadas por aqueles que vos pregaram o Evangelho da parte do Espírito Santo, enviado do Céu." 1 Pd 1,12b
São Paulo diz o mesmo: "Nosso Evangelho foi-vos pregado não somente por palavra, mas também com poder, com o Espírito Santo e com plena convicção." 1 Ts 1,5a
E São Tiago Menor diz das decisões da Igreja, como se deu no primeiro Concílio de Jerusalém: "Com efeito, pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor outro peso além do indispensável seguinte..." At 15,28
Ora, essa era uma promessa de Jesus, que fala em permanente auxílio: "E Eu rogarei ao Pai, e Ele dá-vos-á outro Paráclito, para que convosco fique eternamente." Jo 14,16
Como não poderia deixar de ser, o Antigo Testamento e os Evangelhos foram escritos sob Sua inspiração. São Pedro atesta: "Porque jamais uma profecia foi proferida por efeito de uma vontade humana. Homens inspirados pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus." 2 Pd 1,21
E foram fundamentados nos testemunhos dos Apóstolos, como São Lucas garantiu: "... como nos transmitiram aqueles que desde o princípio foram testemunhas oculares, e que se tornaram Ministros da Palavra." Lc 1,2
Jesus havia-lhes garantido: "Se guardaram Minha Palavra, também hão de guardar a vossa." Jo 15,20b
E também prometeu Sua constante presença entre os membros da Igreja: "Eis que convosco estou todos dias, até o fim do mundo." Mt 28,20b
Claro, porém, desde que realmente estejamos reunidos em Seu Nome: "Porque onde dois ou três estão reunidos em Meu Nome, aí estou Eu em meio a eles." Mt 18,20
São Lucas narra a cena em que Jesus, logo em Sua primeira Aparição aos Apóstolos no Domingo da Ressurreição, explica-lhes as profecias que se cumpriram por Sua Paixão e Ressurreição e diz-lhes: "Vós sois as testemunhas de tudo isso." Lc 24,48
Sem dúvida, nos primeiros anos da anunciação do Evangelho, a principal prova da Vinda do Messias era o testemunho ocular de Sua Ressurreição. Tanto que, ao escolher o substituto para o lugar de Judas Iscariotes, um dos indicados foi São Matias porque já estava com os Apóstolos e com Jesus desde o início, de Seu Batismo por São João Batista até a Ascensão. E foi São Pedro, inspirado pelo Espírito Santo, que tomou essa decisão: "Convém que destes homens que têm estado em nossa companhia todo tempo em que o Senhor Jesus viveu entre nós, a começar do Batismo de João até o dia em que de nosso meio foi arrebatado, um deles torne-se conosco testemunha de Sua Ressurreição." At 1,21-22
Mas, como visto, os Apóstolos não estavam sós: tinham o Divino Auxílio. Logo após iniciarem suas pregações, o Príncipe dos Apóstolos alegou perante o Sinédrio: "O Deus de nossos pais ressuscitou Jesus, que vós matastes, suspendendo-O num madeiro. Deus elevou-O pela mão direita como Príncipe e Salvador, a fim de dar a Israel o arrependimento e a remissão dos pecados. Deste fato nós somos testemunhas! Nós e o Espírito Santo, que Deus deu a todos aqueles que Lhe obedecem." At 5,30-32
Pois assim acontece a verdadeira pregação da Palavra, como ele disse em carta apostólica: "... estas revelações que agora vos têm sido anunciadas por aqueles que vos pregaram o Evangelho da parte do Espírito Santo, enviado do Céu." 1 Pd 1,12b
São Paulo diz o mesmo: "Nosso Evangelho foi-vos pregado não somente por palavra, mas também com poder, com o Espírito Santo e com plena convicção." 1 Ts 1,5a
E São Tiago Menor diz das decisões da Igreja, como se deu no primeiro Concílio de Jerusalém: "Com efeito, pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor outro peso além do indispensável seguinte..." At 15,28
Ora, essa era uma promessa de Jesus, que fala em permanente auxílio: "E Eu rogarei ao Pai, e Ele dá-vos-á outro Paráclito, para que convosco fique eternamente." Jo 14,16
Como não poderia deixar de ser, o Antigo Testamento e os Evangelhos foram escritos sob Sua inspiração. São Pedro atesta: "Porque jamais uma profecia foi proferida por efeito de uma vontade humana. Homens inspirados pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus." 2 Pd 1,21
E foram fundamentados nos testemunhos dos Apóstolos, como São Lucas garantiu: "... como nos transmitiram aqueles que desde o princípio foram testemunhas oculares, e que se tornaram Ministros da Palavra." Lc 1,2
Jesus havia-lhes garantido: "Se guardaram Minha Palavra, também hão de guardar a vossa." Jo 15,20b
E também prometeu Sua constante presença entre os membros da Igreja: "Eis que convosco estou todos dias, até o fim do mundo." Mt 28,20b
Claro, porém, desde que realmente estejamos reunidos em Seu Nome: "Porque onde dois ou três estão reunidos em Meu Nome, aí estou Eu em meio a eles." Mt 18,20
São Lucas narra a cena em que Jesus, logo em Sua primeira Aparição aos Apóstolos no Domingo da Ressurreição, explica-lhes as profecias que se cumpriram por Sua Paixão e Ressurreição e diz-lhes: "Vós sois as testemunhas de tudo isso." Lc 24,48
Sem dúvida, nos primeiros anos da anunciação do Evangelho, a principal prova da Vinda do Messias era o testemunho ocular de Sua Ressurreição. Tanto que, ao escolher o substituto para o lugar de Judas Iscariotes, um dos indicados foi São Matias porque já estava com os Apóstolos e com Jesus desde o início, de Seu Batismo por São João Batista até a Ascensão. E foi São Pedro, inspirado pelo Espírito Santo, que tomou essa decisão: "Convém que destes homens que têm estado em nossa companhia todo tempo em que o Senhor Jesus viveu entre nós, a começar do Batismo de João até o dia em que de nosso meio foi arrebatado, um deles torne-se conosco testemunha de Sua Ressurreição." At 1,21-22
Assim, representados pela figura de São Pedro, os Apóstolos fielmente vão cumprir essa missão, como ele afirma diante do povo no Templo de Jerusalém, após haver curado um aleijado: "Mas Deus ressuscitou-O dentre os mortos: disso nós somos testemunhas." At 3,15b
E faziam-no com todo empenho: "Com grande coragem os Apóstolos davam testemunho da Ressurreição do Senhor Jesus. Em todos eles, era grande a Graça." At 4,33
Essas testemunhas, entre as quais São Matias, foram agraciadas por Deus para cumprir outra muito especial missão: fazer parte da nascente Igreja, pois o Ministério da Palavra só foi entregue a um específico grupo, que tem por mister manter-se unido. À ela São Paulo assim se refere: "... quero que saibas como deves portar-te na Casa de Deus, que é a Igreja de Deus Vivo, coluna e sustentáculo da Verdade." 1 Tm 3,15
São Pedro, de fato, vai resguardar a missão dos Doze Apóstolos, antes da escolha dos sete diáconos: "Portanto, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de Sabedoria, aos quais encarregaremos este ofício. Nós atenderemos sem cessar à oração e ao Ministério da Palavra." At 6,3-4
É isso que ele vai pregar na casa de Cornélio, centurião da corte Itálica: "Mas Deus ressuscitou-O no terceiro dia, concedendo-Lhe manifestar-Se não a todo o povo, mas às testemunhas que Deus havia escolhido, a nós que com Ele comemos e bebemos, depois que ressuscitou." At 10,40-41
Com efeito, Jesus havia assegurado a vitória aos Onze: "Não fostes vós que Me escolhestes, mas Eu escolhi-vos e constituí para que vades e produzais fruto, e vosso fruto permaneça" Jo 15,16a
Por isso, eles são chamados de fundamentos da Igreja por São Paulo: "Consequentemente, já não sois hóspedes nem peregrinos, mas sois concidadãos dos Santos e membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos Apóstolos e Profetas, tendo por pedra angular o próprio Cristo Jesus." Ef 2,19-20
Ele diz que só através do Divino Paráclito podemos ser Igreja: "É n'Ele (Cristo) que vós também entrais, pelo Espírito, na estrutura do edifício que se torna a habitação de Deus." Ef 2,22
Ora, sequer podemos perceber que Jesus é Deus sem Sua ajuda, como o Último Apóstolo afirma: "... ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor, senão sob a ação do Espírito Santo." 1 Cor 12,3b
Quanto a essa indizível Graça dada aos Apóstolos, que certamente inclui muitas responsabilidades, Jesus comentou: "Ditosos os olhos que vêem o que vós vedes, pois vos digo que muitos Profetas e reis desejaram ver o que vós vedes, e não o viram; e ouvir o que vós ouvis, e não o ouviram." Lc 10,23-24
São Paulo, da mesma forma, fazia específica menção à Ressurreição, exaltando o feito que foi e que se comprovou por Suas aparições: "Durante muitos dias apareceu àqueles que com Ele subiram da Galileia a Jerusalém, os quais até agora d'Ele são testemunhas junto ao povo." At 13,31
Pois ele também foi testemunha da Ressurreição por meio da Aparição que provocou sua conversão, quando Jesus lhe falou: "Mas levanta-te e põe-te em pé, pois Eu apareci-te para fazer-te ministro e testemunha das coisas que viste, e de outras para as quais hei de manifestar-Me a ti." At 26,16
Aos poucos, contudo, além da Ressurreição, as demais revelações passaram a ser divulgadas, como São Pedro vai pregar: "... testemunhar que Deus O constituiu Juiz dos vivos e dos mortos." At 10,42b
E assim até chegar à completa compilação dos Evangelhos, que incluem Sua vida, Seus atos e Suas pregações. São Lucas já afirmava em primeiríssimas linhas: "Em minha primeira narração, ó Teófilo, contei toda sequência de ações e de ensinamentos de Jesus..." At 1,1
Pouco antes de Sua morte, pois, Jesus avisou aos Apóstolos do grande compromisso que eles haviam assumido: "Cuidai de vós mesmos. Sereis arrastados diante dos tribunais e açoitados nas sinagogas, e comparecereis diante dos governadores e reis por Minha causa, para diante deles dar testemunho de Mim." Mc 13,9
Não o dizia, porém, só a aos Doze, mas a todos que se esforçam por obedecê-Lo e dar testemunho aos irmãos, ou seja, todos nós fazemos parte de Seu Corpo Místico, que é Sua Igreja: "Portanto, quem der testemunho de Mim diante dos homens, Eu também darei testemunho dele diante de Meu Pai que está nos Céus." Mt 10,32
Por isso, São João Evangelista atesta esta importante manifestação de força da Igreja: "Aceitamos o testemunho dos homens." 1 Jo 5,9a
E faziam-no com todo empenho: "Com grande coragem os Apóstolos davam testemunho da Ressurreição do Senhor Jesus. Em todos eles, era grande a Graça." At 4,33
Essas testemunhas, entre as quais São Matias, foram agraciadas por Deus para cumprir outra muito especial missão: fazer parte da nascente Igreja, pois o Ministério da Palavra só foi entregue a um específico grupo, que tem por mister manter-se unido. À ela São Paulo assim se refere: "... quero que saibas como deves portar-te na Casa de Deus, que é a Igreja de Deus Vivo, coluna e sustentáculo da Verdade." 1 Tm 3,15
São Pedro, de fato, vai resguardar a missão dos Doze Apóstolos, antes da escolha dos sete diáconos: "Portanto, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de Sabedoria, aos quais encarregaremos este ofício. Nós atenderemos sem cessar à oração e ao Ministério da Palavra." At 6,3-4
É isso que ele vai pregar na casa de Cornélio, centurião da corte Itálica: "Mas Deus ressuscitou-O no terceiro dia, concedendo-Lhe manifestar-Se não a todo o povo, mas às testemunhas que Deus havia escolhido, a nós que com Ele comemos e bebemos, depois que ressuscitou." At 10,40-41
Com efeito, Jesus havia assegurado a vitória aos Onze: "Não fostes vós que Me escolhestes, mas Eu escolhi-vos e constituí para que vades e produzais fruto, e vosso fruto permaneça" Jo 15,16a
Por isso, eles são chamados de fundamentos da Igreja por São Paulo: "Consequentemente, já não sois hóspedes nem peregrinos, mas sois concidadãos dos Santos e membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos Apóstolos e Profetas, tendo por pedra angular o próprio Cristo Jesus." Ef 2,19-20
Ele diz que só através do Divino Paráclito podemos ser Igreja: "É n'Ele (Cristo) que vós também entrais, pelo Espírito, na estrutura do edifício que se torna a habitação de Deus." Ef 2,22
Ora, sequer podemos perceber que Jesus é Deus sem Sua ajuda, como o Último Apóstolo afirma: "... ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor, senão sob a ação do Espírito Santo." 1 Cor 12,3b
Quanto a essa indizível Graça dada aos Apóstolos, que certamente inclui muitas responsabilidades, Jesus comentou: "Ditosos os olhos que vêem o que vós vedes, pois vos digo que muitos Profetas e reis desejaram ver o que vós vedes, e não o viram; e ouvir o que vós ouvis, e não o ouviram." Lc 10,23-24
São Paulo, da mesma forma, fazia específica menção à Ressurreição, exaltando o feito que foi e que se comprovou por Suas aparições: "Durante muitos dias apareceu àqueles que com Ele subiram da Galileia a Jerusalém, os quais até agora d'Ele são testemunhas junto ao povo." At 13,31
Pois ele também foi testemunha da Ressurreição por meio da Aparição que provocou sua conversão, quando Jesus lhe falou: "Mas levanta-te e põe-te em pé, pois Eu apareci-te para fazer-te ministro e testemunha das coisas que viste, e de outras para as quais hei de manifestar-Me a ti." At 26,16
Aos poucos, contudo, além da Ressurreição, as demais revelações passaram a ser divulgadas, como São Pedro vai pregar: "... testemunhar que Deus O constituiu Juiz dos vivos e dos mortos." At 10,42b
E assim até chegar à completa compilação dos Evangelhos, que incluem Sua vida, Seus atos e Suas pregações. São Lucas já afirmava em primeiríssimas linhas: "Em minha primeira narração, ó Teófilo, contei toda sequência de ações e de ensinamentos de Jesus..." At 1,1
Pouco antes de Sua morte, pois, Jesus avisou aos Apóstolos do grande compromisso que eles haviam assumido: "Cuidai de vós mesmos. Sereis arrastados diante dos tribunais e açoitados nas sinagogas, e comparecereis diante dos governadores e reis por Minha causa, para diante deles dar testemunho de Mim." Mc 13,9
Não o dizia, porém, só a aos Doze, mas a todos que se esforçam por obedecê-Lo e dar testemunho aos irmãos, ou seja, todos nós fazemos parte de Seu Corpo Místico, que é Sua Igreja: "Portanto, quem der testemunho de Mim diante dos homens, Eu também darei testemunho dele diante de Meu Pai que está nos Céus." Mt 10,32
Por isso, São João Evangelista atesta esta importante manifestação de força da Igreja: "Aceitamos o testemunho dos homens." 1 Jo 5,9a
Ora, o próprio Jesus reclamou sua vigência: "Por fim, apareceu aos Onze, quando estavam sentados à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, por não acreditarem nos que O tinham visto ressuscitado." Mc 16,14
Assim como não dizia que tal testemunho seria fácil: "Se alguém quiser vir Comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-Me. Porque aquele que quiser salvar sua vida, perdê-la-á. Mas aquele que tiver sacrificado sua vida por Minha causa, recobrá-la-á." Mt 16,24b-25
Mas desde então garantia o divino auxílio do Santo Paráclito: "Quando, porém, levarem-vos às sinagogas, perante os magistrados e as autoridades, não vos preocupeis com o que haveis de falar em vossa defesa, porque naquela hora o Espírito Santo inspirá-vos-á o que deveis dizer." Lc 12,11-12
Ora, o próprio fim do mundo só se dará quando o Evangelho tiver sido anunciado por toda parte, segundo Suas próprias Palavras: "Este Evangelho do Reino será pregado pelo mundo inteiro para servir de testemunho a todas nações, e então chegará o fim." Mt 24,14
Mas desde então garantia o divino auxílio do Santo Paráclito: "Quando, porém, levarem-vos às sinagogas, perante os magistrados e as autoridades, não vos preocupeis com o que haveis de falar em vossa defesa, porque naquela hora o Espírito Santo inspirá-vos-á o que deveis dizer." Lc 12,11-12
Ora, o próprio fim do mundo só se dará quando o Evangelho tiver sido anunciado por toda parte, segundo Suas próprias Palavras: "Este Evangelho do Reino será pregado pelo mundo inteiro para servir de testemunho a todas nações, e então chegará o fim." Mt 24,14
Na verdade, mesmo antes da convocação dos Apóstolos, testemunhos a favor de Jesus já vinham sendo espontaneamente dados pelo próprio povo de Nazaré, desde o início de Sua vida pública: "Todos davam-Lhe testemunho e admiravam-se das Palavras de Graça, que procediam de Sua boca, e diziam: 'Não é este o filho de José?'" Lc 4,22
O próprio São João Batista era testemunha de Jesus. E testemunha exemplar, segundo os desígnios de Deus: seu martírio mostra que assumiu as consequências da missão. Sobre ele, São João Evangelista vai dizer: "Houve um homem, enviado por Deus, que se chamava João. Este veio como testemunha, para dar testemunho da Luz, a fim de que por meio dele todos cressem." Jo 1,6-7
TESTEMUNHO: RAZÕES E CONSEQUÊNCIAS
Aliás, São João Evangelista é pródigo em falar em testemunho. Também cioso de sua missão, ele usa o termo com frequência. É assim que ele registra a reclamação de Jesus a Nicodemos, dizendo que está sendo rejeitado, junto a Seus Apóstolos, pelos religiosos de Jerusalém: "Em Verdade, em Verdade, digo-te: dizemos o que sabemos e damos testemunho do que vimos, mas não recebeis Nosso Testemunho." Jo 3,11
O próprio São João Batista era testemunha de Jesus. E testemunha exemplar, segundo os desígnios de Deus: seu martírio mostra que assumiu as consequências da missão. Sobre ele, São João Evangelista vai dizer: "Houve um homem, enviado por Deus, que se chamava João. Este veio como testemunha, para dar testemunho da Luz, a fim de que por meio dele todos cressem." Jo 1,6-7
TESTEMUNHO: RAZÕES E CONSEQUÊNCIAS
Aliás, São João Evangelista é pródigo em falar em testemunho. Também cioso de sua missão, ele usa o termo com frequência. É assim que ele registra a reclamação de Jesus a Nicodemos, dizendo que está sendo rejeitado, junto a Seus Apóstolos, pelos religiosos de Jerusalém: "Em Verdade, em Verdade, digo-te: dizemos o que sabemos e damos testemunho do que vimos, mas não recebeis Nosso Testemunho." Jo 3,11
No entanto, Ele contava com mais uma especialíssima testemunha. E por isso até isentava-Se da obrigação de dar provas de Si mesmo: "Há Outro que dá testemunho de Mim, e Eu sei que o testemunho que dá de Mim é digno de fé. ... o Pai que Me enviou, Ele mesmo deu testemunho de Mim." Jo 5,32.37
Explicitando Sua Comunhão com o Pai, Ele referia-Se às Suas obras, contundentes provas de Quem Ele é. Sem dúvida, elas são bem maior testemunho que o do Batista: "... tenho maior testemunho que o de João, porque as obras que Meu Pai Me deu para executar, essas mesmas obras que faço, testemunham a Meu respeito, que o Pai Me enviou." Jo 5,36
São João Evangelista vai apontá-las, entre elas a Ressurreição, como o maior dos testemunhos em favor do Nazareno: "Ora, maior é o testemunho de Deus ... aquele que Ele deu de Seu próprio Filho." 1 Jo 5,9
Explicitando Sua Comunhão com o Pai, Ele referia-Se às Suas obras, contundentes provas de Quem Ele é. Sem dúvida, elas são bem maior testemunho que o do Batista: "... tenho maior testemunho que o de João, porque as obras que Meu Pai Me deu para executar, essas mesmas obras que faço, testemunham a Meu respeito, que o Pai Me enviou." Jo 5,36
São João Evangelista vai apontá-las, entre elas a Ressurreição, como o maior dos testemunhos em favor do Nazareno: "Ora, maior é o testemunho de Deus ... aquele que Ele deu de Seu próprio Filho." 1 Jo 5,9
E como inicial parte da Revelação, o Antigo Testamento, que profetiza Sua Vinda e Suas obras, também dá testemunho d'Ele. Ao argumentar com os principais dos judeus sobre Sua autoridade, Jesus vai invocá-lo: "Vós perscrutais as Escrituras, nelas julgando encontrar a Vida Eterna. Pois bem! São elas mesmas que dão testemunho de Mim." Jo 5,39
Não bastante, como vimos São Pedro dizer, o Espírito Santo também O confirmaria como o Cristo. Jesus avisou aos Apóstolos: "Quando vier o Paráclito, que enviar-vos-ei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, Ele dará testemunho de Mim." Jo 15,26
E deu estes três detalhes, inerentes à Sua Missão: "E quando Ele vier, convencerá o mundo a respeito do pecado, da justiça e do Juízo. Convencerá o mundo a respeito do pecado, que consiste em não crer em Mim. Convencê-lo-á a respeito da justiça, porque Eu Me vou para junto de Meu Pai e vós já não Me vereis. Convencê-lo-á a respeito do Juízo, que consiste em que o príncipe deste mundo já está julgado e condenado." Jo 16,8-11
Esse é um argumento que São João Evangelista vai repetir em sua Primeira Carta: "E o Espírito é Quem dá testemunho d'Ele, porque o Espírito é a Verdade." 1 Jo 5,6b
Ele ainda evoca a Água e o Sangue que, na Cruz, jorraram de Seu lado, que seriam visíveis sinais dos Sacramentos do Batismo e da Eucaristia: "Ei-Lo, Jesus Cristo, Aquele que veio pela Água e pelo Sangue... São, assim, três os que dão testemunho: o Espírito, a Água e o Sangue; estes três dão o mesmo testemunho." 1 Jo 5,6a.7-8
E deu estes três detalhes, inerentes à Sua Missão: "E quando Ele vier, convencerá o mundo a respeito do pecado, da justiça e do Juízo. Convencerá o mundo a respeito do pecado, que consiste em não crer em Mim. Convencê-lo-á a respeito da justiça, porque Eu Me vou para junto de Meu Pai e vós já não Me vereis. Convencê-lo-á a respeito do Juízo, que consiste em que o príncipe deste mundo já está julgado e condenado." Jo 16,8-11
Esse é um argumento que São João Evangelista vai repetir em sua Primeira Carta: "E o Espírito é Quem dá testemunho d'Ele, porque o Espírito é a Verdade." 1 Jo 5,6b
Ele ainda evoca a Água e o Sangue que, na Cruz, jorraram de Seu lado, que seriam visíveis sinais dos Sacramentos do Batismo e da Eucaristia: "Ei-Lo, Jesus Cristo, Aquele que veio pela Água e pelo Sangue... São, assim, três os que dão testemunho: o Espírito, a Água e o Sangue; estes três dão o mesmo testemunho." 1 Jo 5,6a.7-8
Por fim, temos que Jesus já havia encarregado os Apóstolos antes mesmo de Sua Paixão, logo após o Lava-Pés, e tão-somente por haverem presenciado toda Sua vida pública: "Vós também dareis testemunho, porque Comigo estais desde o princípio." Jo 15,27
Diante de Pilatos, em Suas últimas horas, Ele vai sintetizar a essência da Missão que recebeu do Pai, provocando todos nós porque Ele também deu um testemunho, mesmo tendo-Lhe custado a vida: "É para dar testemunho da Verdade que nasci e vim ao mundo. Todo aquele que é da Verdade ouve Minha voz." Jo 18,37
E Seu testemunho, como disse a Seus incrédulos parentes antes da festa dos Tabernáculos, era muito claro: "O mundo não vos pode odiar, mas odeia-Me porque contra ele Eu testemunho: suas obras são más." Jo 7,7
E Seu testemunho, como disse a Seus incrédulos parentes antes da festa dos Tabernáculos, era muito claro: "O mundo não vos pode odiar, mas odeia-Me porque contra ele Eu testemunho: suas obras são más." Jo 7,7
De fato, Ele havia dito a Nicodemos: "Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por Ele. Ora, este é o Julgamento: a Luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas que a Luz, pois suas obras eram más." Jo 3,19
Ciente do compromisso que assumiu, e mantendo sua verve, São João termina seu Evangelho identificando-se e atestando com seu peculiar modo: "Este é o discípulo que dá testemunho de todas essas coisas..." Jo 21,24
E em sua Primeira Carta vai explicitar: "E o testemunho é este: Deus deu-nos a Vida Eterna, e esta Vida está em Seu Filho. Quem possui o Filho possui a Vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a Vida." 1 Jo 5,11-12
Ciente do compromisso que assumiu, e mantendo sua verve, São João termina seu Evangelho identificando-se e atestando com seu peculiar modo: "Este é o discípulo que dá testemunho de todas essas coisas..." Jo 21,24
E em sua Primeira Carta vai explicitar: "E o testemunho é este: Deus deu-nos a Vida Eterna, e esta Vida está em Seu Filho. Quem possui o Filho possui a Vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a Vida." 1 Jo 5,11-12
Assim como fez São Paulo, evocando os antigos Profetas como testemunhas da Revelação que culminaria em Jesus, e por isso fundamentos da Igreja junto aos Apóstolos, São Pedro recorda a importância destes arautos da Redenção, que só se tem pelo Cristo: "D'Ele todos Profetas dão testemunho, anunciando que todos aqueles que n'Ele creem recebem o perdão dos pecados por meio de Seu Nome." At 10,43
Pois com total destemor, o Apóstolo dos Gentios atestava que Jesus é o Messias previsto no Antigo Testamento. É a narração de São Lucas: "Sua presença em Corinto foi, pela Graça de Deus, de muito proveito para os que haviam crido, pois publicamente e com grande veemência refutava os judeus, provando, pelas Escrituras, que Jesus era o Messias." At 18,27a-28
É o que ele vai dizer durante seu julgamento perante o rei Agripa: "Mas, assistido do socorro de Deus, permaneço vivo até o dia de hoje. Dou testemunho a pequenos e a grandes, nada dizendo senão o que os Profetas e Moisés disseram que havia de acontecer..." At 26,22
Tinha, porém, além dos auxílios do Santo Paráclito, a guia do próprio Divino Mestre, como aconteceu em Jerusalém logo após sua conversão: "Voltei para Jerusalém e, orando no Templo, fui arrebatado em êxtase. E vi Jesus que me dizia: 'Apressa-te e sai logo de Jerusalém, porque não receberão teu testemunho a Meu respeito.'" At 22,17-18
É o que ele vai dizer durante seu julgamento perante o rei Agripa: "Mas, assistido do socorro de Deus, permaneço vivo até o dia de hoje. Dou testemunho a pequenos e a grandes, nada dizendo senão o que os Profetas e Moisés disseram que havia de acontecer..." At 26,22
Tinha, porém, além dos auxílios do Santo Paráclito, a guia do próprio Divino Mestre, como aconteceu em Jerusalém logo após sua conversão: "Voltei para Jerusalém e, orando no Templo, fui arrebatado em êxtase. E vi Jesus que me dizia: 'Apressa-te e sai logo de Jerusalém, porque não receberão teu testemunho a Meu respeito.'" At 22,17-18
Isso tornou a acontecer em Corinto: "Numa noite, o Senhor disse a Paulo em visão: 'Não temas! Fala e não te cales. Porque Eu estou contigo. Ninguém se aproximará de ti para fazer-te mal, pois tenho um numeroso povo nesta cidade.' Paulo deteve-se ali um ano e seis meses, ensinando a eles a Palavra de Deus." At 18,9-11
Para ele, portanto, testemunhar Jesus é testemunhar a Graça: "... o Ministério da Palavra que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho ao Evangelho da Graça de Deus." At 20,24
Para ele, portanto, testemunhar Jesus é testemunhar a Graça: "... o Ministério da Palavra que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho ao Evangelho da Graça de Deus." At 20,24
Um dos últimos registros de sua vida, por sinal, é uma prova do absoluto compromisso que tinha com a missão que Nosso Salvador lhe confiou. Deu-se em Roma: "Marcaram um dia e muitos foram procurá-lo no albergue onde se achava hospedado. A entrevista durou desde a manhã até a tarde. Paulo expôs-lhes o Reino de Deus e apresentou, sempre de novo, testemunhos destinados a convencê-los a respeito de Jesus, baseando-se na Lei de Moisés e nos Profetas." At 28,23
Ele deixou um sério recado para São Timóteo, mas que vale para todos nós: "Não te envergonhes, portanto, do testemunho de Nosso Senhor, nem de mim, Seu prisioneiro, mas sofre comigo pelo Evangelho, fortificado pelo poder de Deus." 2 Tm 1,8
Pois para quem obteve a Graça de alguma revelação, como ele, testemunhar é uma obrigação: "Anunciar o Evangelho não é glória para mim; é uma obrigação que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho!" 1 Cor 9,16
Pois para quem obteve a Graça de alguma revelação, como ele, testemunhar é uma obrigação: "Anunciar o Evangelho não é glória para mim; é uma obrigação que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho!" 1 Cor 9,16
Ele advertia: "A ira de Deus manifesta-se do alto do Céu contra toda impiedade e perversidade dos homens, que pela injustiça aprisionam a Verdade." Rm 1,18
E pouco antes de ser preso, vai afirmar aos Anciãos de Éfeso: "Vós sabeis como não tenho negligenciado, como não tenho ocultado coisa alguma que vos podia ser útil. Preguei e instruí-vos publicamente e dentro de vossas casas. Preguei a judeus e a gentios a conversão a Deus e a fé em Nosso Senhor Jesus. Portanto, hoje eu protesto diante de vós que sou inocente do sangue de todos, porque nada omiti no anúncio que vos fiz dos desígnios de Deus." At 20,20-21.26
O salmista, aliás, mesmo antes da Vinda de Cristo já cantava seu compromisso com a Verdade sobre as coisas de Deus: "Anunciei a justiça na grande assembleia. Não cerrei meus lábios, Senhor, bem o sabeis. Não escondi Vossa justiça no coração, mas alto proclamei Vossa fidelidade e Vossa Salvação. À grande assembleia, não ocultei Vossa bondade nem Vossa fidelidade." Sl 39,10-11
Ele até reitera esse compromisso através das gerações: "O que ouvimos e aprendemos, através de nossos pais, nada ocultaremos a seus filhos, narrando à geração futura os louvores do Senhor, Seu poder e Suas obras grandiosas." Sl 77,3-4
Diz que isso é espontâneo, em função da perfeição dos divinos desígnios: "Cada geração apregoa à outra Vossas obras, e proclama Vosso poder. Elas falam do esplendoroso brilho de Vossa Majestade, e publicam Vossas maravilhas. Vosso Reino é Reino Eterno, e Vosso Império subsiste em todas gerações. O Senhor é fiel em Suas Palavras, e Santo em tudo que faz." Sl 144,4-5.13
Tinha mesmo que atestar: "O sumário de Vossa Palavra é a Verdade, eternos são os decretos de Vossa justiça." Sl 118,160
E Jesus cobrou dos religiosos de Seu tempo, sob ameaça, a fiel retransmissão da Revelação, sem ocultismo nem manipulação: "Ai de vós, doutores da Lei, que tomastes a chave da ciência, e vós mesmos não entrastes e impedistes aos que vinham para entrar." Lc 11,52
Cobrava fidelidade às Escrituras: "Ai de vós, hipócritas escribas e fariseus! Pagais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais os mais importantes preceitos da Lei: a justiça, a Misericórdia, a fidelidade." Mt 23,23a
Ele advertia Seus seguidores: "Guardai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. Porque não há nada oculto que não venha a descobrir-se, e nada há escondido que não venha a ser conhecido. Pois o que dissestes às escuras será dito à Luz, e o que falastes ao ouvido, nos quartos, será publicado de cima dos telhados." Lc 12,1b-3
Sua Doutrina, portanto, a Igreja abertamente testemunha, nada havendo a ocultar. Ele asseverou: "O que vos digo na escuridão, dizei-o às claras. O que vos é dito ao ouvido, publicai-o de cima dos telhados." Mt 10,27
E repetiu no dia de Sua Ascensão, pedindo a integridade da Sã Doutrina: "Ide, pois, e ensinai a todas nações. Ensinai-as a observar tudo que vos prescrevi." Mt 28,19a.20a
Assim reagiram São Pedro e São João Evangelista diante do Sinédrio, quando pela primeira vez foram proibidos de anunciar o Nome de Jesus: "Não podemos deixar de falar das coisas que temos visto e ouvido." At 4,20
Comprometido em levar a Comunhão ao mundo, o Amado Discípulo, que tanto fala em testemunho, vai dizer: "... damos testemunho e anunciamo-vos a Vida Eterna, que estava no Pai e que Se manifestou. O que vimos e ouvimos nós anunciamo-vos, para que vós também tenhais Comunhão conosco. Ora, nossa Comunhão é com o Pai e com Seu Filho Jesus Cristo." 1 Jo 1,2-3
E pouco antes de ser preso, vai afirmar aos Anciãos de Éfeso: "Vós sabeis como não tenho negligenciado, como não tenho ocultado coisa alguma que vos podia ser útil. Preguei e instruí-vos publicamente e dentro de vossas casas. Preguei a judeus e a gentios a conversão a Deus e a fé em Nosso Senhor Jesus. Portanto, hoje eu protesto diante de vós que sou inocente do sangue de todos, porque nada omiti no anúncio que vos fiz dos desígnios de Deus." At 20,20-21.26
O salmista, aliás, mesmo antes da Vinda de Cristo já cantava seu compromisso com a Verdade sobre as coisas de Deus: "Anunciei a justiça na grande assembleia. Não cerrei meus lábios, Senhor, bem o sabeis. Não escondi Vossa justiça no coração, mas alto proclamei Vossa fidelidade e Vossa Salvação. À grande assembleia, não ocultei Vossa bondade nem Vossa fidelidade." Sl 39,10-11
Ele até reitera esse compromisso através das gerações: "O que ouvimos e aprendemos, através de nossos pais, nada ocultaremos a seus filhos, narrando à geração futura os louvores do Senhor, Seu poder e Suas obras grandiosas." Sl 77,3-4
Diz que isso é espontâneo, em função da perfeição dos divinos desígnios: "Cada geração apregoa à outra Vossas obras, e proclama Vosso poder. Elas falam do esplendoroso brilho de Vossa Majestade, e publicam Vossas maravilhas. Vosso Reino é Reino Eterno, e Vosso Império subsiste em todas gerações. O Senhor é fiel em Suas Palavras, e Santo em tudo que faz." Sl 144,4-5.13
Tinha mesmo que atestar: "O sumário de Vossa Palavra é a Verdade, eternos são os decretos de Vossa justiça." Sl 118,160
E Jesus cobrou dos religiosos de Seu tempo, sob ameaça, a fiel retransmissão da Revelação, sem ocultismo nem manipulação: "Ai de vós, doutores da Lei, que tomastes a chave da ciência, e vós mesmos não entrastes e impedistes aos que vinham para entrar." Lc 11,52
Cobrava fidelidade às Escrituras: "Ai de vós, hipócritas escribas e fariseus! Pagais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais os mais importantes preceitos da Lei: a justiça, a Misericórdia, a fidelidade." Mt 23,23a
Ele advertia Seus seguidores: "Guardai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. Porque não há nada oculto que não venha a descobrir-se, e nada há escondido que não venha a ser conhecido. Pois o que dissestes às escuras será dito à Luz, e o que falastes ao ouvido, nos quartos, será publicado de cima dos telhados." Lc 12,1b-3
Sua Doutrina, portanto, a Igreja abertamente testemunha, nada havendo a ocultar. Ele asseverou: "O que vos digo na escuridão, dizei-o às claras. O que vos é dito ao ouvido, publicai-o de cima dos telhados." Mt 10,27
E repetiu no dia de Sua Ascensão, pedindo a integridade da Sã Doutrina: "Ide, pois, e ensinai a todas nações. Ensinai-as a observar tudo que vos prescrevi." Mt 28,19a.20a
Assim reagiram São Pedro e São João Evangelista diante do Sinédrio, quando pela primeira vez foram proibidos de anunciar o Nome de Jesus: "Não podemos deixar de falar das coisas que temos visto e ouvido." At 4,20
Comprometido em levar a Comunhão ao mundo, o Amado Discípulo, que tanto fala em testemunho, vai dizer: "... damos testemunho e anunciamo-vos a Vida Eterna, que estava no Pai e que Se manifestou. O que vimos e ouvimos nós anunciamo-vos, para que vós também tenhais Comunhão conosco. Ora, nossa Comunhão é com o Pai e com Seu Filho Jesus Cristo." 1 Jo 1,2-3
E assim ele explicou o motivo de sua prisão, já durante a velhice: "Eu, João, vosso irmão e companheiro nas tribulações, na realeza e na paciência em união com Jesus, estava na ilha de Patmos por causa da Palavra de Deus e do testemunho de Jesus." Ap 1,9
Neste livro, o Apocalipse, sempre no mesmo sentido ele narra a visão que teve dos mártires, que ao fim de sua vida já eram muitos, incluindo todos demais Apóstolos, e aponta a razão de seus sacrifícios: "Quando abriu o quinto selo, debaixo do Altar vi as almas dos homens imolados por causa da Palavra de Deus e por causa do testemunho de que eram depositários." Ap 6,9
E exaltando-lhes o despojamento, registrou a vitória deles sobre o inimigo: "Mas estes venceram-no por causa do Sangue do Cordeiro e de Seu eloquente testemunho. Desprezaram a vida até aceitar a morte." Ap 12,11
Também viu a guerra do inimigo contra os filhos de Nossa Senhora, e sempre expressando a mesma razão: "Cheio de raiva por causa da Mulher, o Dragão então começou a atacar o resto de seus filhos, aqueles que obedecem aos Mandamentos de Deus e mantêm o testemunho de Jesus." Ap 12,17
Por inspiração, ele atribui ao Tabernáculo, que guardava a Arca da Aliança, um nome que já acusamos ser bem característico de seu vocabulário. Mas não é nenhum exagero: as palavras 'aliança', 'testamento', 'testemunho' e 'martírio' têm o mesmo significado. Diz: "Depois disso, eu vi abrir-se no Céu o Templo que encerra o Tabernáculo do Testemunho." Ap 15,5
E disse o que significa ser Profeta: "Porque o profético espírito não é outro que o testemunho de Jesus." Ap 19,10
Por fim, ele vê as almas dos Santos nos Céus, e em especiais lugares por terem cumprido a missão que é de todos cristãos: "Também vi tronos, sobre os quais se assentaram aqueles que receberam o poder de julgar: eram as almas dos que foram decapitados por causa do testemunho de Jesus e da Palavra de Deus... Feliz e Santo é aquele que toma parte na primeira ressurreição! Sobre eles a segunda morte não tem poder, mas serão Sacerdotes de Deus e de Cristo: com Ele reinarão durante os mil anos." Ap 20,4a.6
"Anunciamos, Senhor, Vossa Morte e proclamamos Vossa Ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!"
"Anunciamos, Senhor, Vossa Morte e proclamamos Vossa Ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!"