Pouco conhecido por sua verdadeira identidade, é o Santo mais popular da Santa Igreja, graças a seu festivo, generoso e humilde modo de celebrar o Natal: ocultamente distribuía brinquedos às crianças. Tão bem o fazia, por tanto tempo e por tantos necessitados, que se tornou uma lenda: ficou conhecido como Papai Noel, ou seja, literalmente Papai do Natal, do 'Dia do Nascimento de Cristo'.
Nikolaos nasceu em Pátara, cidade marítima e comercial da província romana de Lícia, no sudoeste de Anatólia, atual Turquia, a 15 de março de 270. Era de rica família grega, e católica, apesar da perseguição dos romanos aos cristãos nos primeiros séculos. Segundo uma antiga tradição, desde criança recusava o leite materno nas sextas-feiras, pois estaria jejuando.
Quando jovem, preferia ir à Santa Missa a divertir-se com amigos. Gostava de surpreender as pessoas da igreja, anonimamente doando moedas de ouro na hora do ofertório. Também de oculto modo distribuía donativos, principalmente aos pobres e às viúvas, 'fazendo aparecer' roupa, comida e dinheiro em suas casas. Ele divertia-se com isso, mas, na verdade, estava apenas cumprindo o que Jesus recomendou desde o início de Sua Missão, no Evangelho Segundo São Mateus: "Quando deres esmola, que tua mão esquerda não saiba o que a direita fez." Mt 6,3
Fazia o mesmo com as crianças pobres, e eram muitas, colocando à noite sacos de brinquedos pelas chaminés, nas janelas, nas portas e dentro das roupas no varal. Quando bispo, evitou que um pai, sem recursos, destinasse suas três filhas ao prostíbulo, oferecendo-lhe saquinhos de moedas de ouro como dotes nupciais para cada uma delas, à medida que iam chegando à idade de Matrimônio.
Depois de mudar-se para a cidade de Mira, atual Demre, também em Lícia, foi ordenado Sacerdote e popularmente aclamado bispo, ainda novo, após a morte de seu antecessor, mas fez questão de viver como missionário. Peregrinava por Síria Palestina, então a região sul província romana de Síria, assim nomeada pelo próprio Império Romano, e também visitando terras de Egito.
Nikolaos nasceu em Pátara, cidade marítima e comercial da província romana de Lícia, no sudoeste de Anatólia, atual Turquia, a 15 de março de 270. Era de rica família grega, e católica, apesar da perseguição dos romanos aos cristãos nos primeiros séculos. Segundo uma antiga tradição, desde criança recusava o leite materno nas sextas-feiras, pois estaria jejuando.
Quando jovem, preferia ir à Santa Missa a divertir-se com amigos. Gostava de surpreender as pessoas da igreja, anonimamente doando moedas de ouro na hora do ofertório. Também de oculto modo distribuía donativos, principalmente aos pobres e às viúvas, 'fazendo aparecer' roupa, comida e dinheiro em suas casas. Ele divertia-se com isso, mas, na verdade, estava apenas cumprindo o que Jesus recomendou desde o início de Sua Missão, no Evangelho Segundo São Mateus: "Quando deres esmola, que tua mão esquerda não saiba o que a direita fez." Mt 6,3
Fazia o mesmo com as crianças pobres, e eram muitas, colocando à noite sacos de brinquedos pelas chaminés, nas janelas, nas portas e dentro das roupas no varal. Quando bispo, evitou que um pai, sem recursos, destinasse suas três filhas ao prostíbulo, oferecendo-lhe saquinhos de moedas de ouro como dotes nupciais para cada uma delas, à medida que iam chegando à idade de Matrimônio.
Depois de mudar-se para a cidade de Mira, atual Demre, também em Lícia, foi ordenado Sacerdote e popularmente aclamado bispo, ainda novo, após a morte de seu antecessor, mas fez questão de viver como missionário. Peregrinava por Síria Palestina, então a região sul província romana de Síria, assim nomeada pelo próprio Império Romano, e também visitando terras de Egito.
Mais tarde, por viver e professar tão declaradamente o Catolicismo, foi preso por expressas ordens do imperador Diocleciano, uma vez que era de família de nobres. Acabou sendo solto, porém, poucos anos mais tarde, em 313, quando Constantino assumiu o Império. Na prisão, plenamente viveu a santidade rezando e jejuando, entre vigílias e cânticos. De coração realmente amoroso, não se lamentava: recebia visitas e animava-as a viver a fé.
Todas essas atitudes levaram-no a ser venerado como Santo ainda em vida. E logo após sua morte, em 326, seu túmulo, assim como a igreja na qual serviu a Deus, tornaram-se lugares de peregrinação e milagres, rapidamente disseminando em Ásia o culto a sua santidade. Até o século VI, muitos caminheiros tradicionalmente partiam de várias igrejas a ele consagradas em Constantinopla, inclusive de Roma e do sul de Itália, para alcançar uma Graça em Mira.
Tal veneração só foi interrompida com o surgimento do islamismo, que promoveu profanação e destruição de sagrados lugares, levando 62 bravos marinheiros de Bari, precursores dos cruzados, a 'roubar' suas relíquias e em 9 de maio de 1087 chegar com elas a Bari, comuna na costa leste de Itália. Aí foram guardadas num mosteiro beneditino, atual igreja de San Michele Arcangelo, e de imediato iniciaram a construção de uma basílica em sua homenagem, cuja solenidade de dedicação foi presidida pelo próprio Papa Urbano II a 1 de outubro de 1089.
Aí, um miraculoso sinal que se tem visto, ao longos dos séculos, é a exsudação dos ossos de São Nicolau de Mira. Quando os marinheiros acharam suas relíquias, estavam imersas num oleoso e perfumado líquido, e depois de transportadas para Bari a exsudação continuou. O óleo, chamado de 'Maná de São Nicolau', passou a ser coletado, diluído em água e distribuído aos devotos que o aplicavam em volta do pescoço para repelir todo tipo de enfermidade. Quando partiam para a Terra Santa, os cruzados usava-no como proteção.
Em 1925, contra uma suspeita de que água da chuva estaria infiltrando na urna, e assim se produziria óleo a partir de seus ossos, os laboratórios da Universidade de Bari analisaram tudo em duas diferentes ocasiões e constaram que não havia nenhuma infiltração, e que o óleo era puríssimo. Por tradição, ele é anualmente recolhido no dia 9 de maio perante o reitor da basílica, o delegado papal, o clero e os fiéis, e gotas são postas em grandes jarros com água para distribuir aos devotos.
Ainda entre 1099 e 1100, durante a Primeira Cruzada, venezianos desembarcaram em Mira, encontraram grande quantidade de fragmentos menores de seus ossos, remanescentes do 'roubo', e levaram-nos para uma igreja e abadia beneditina do século IX na ilha de Lido, em Veneza, que passou a chamar-se Abadia de San Nicolò del Lido, e a partir do século XVIII foi entregue aos franciscanos.
Desde o início do século XII, portanto, ele foi proclamado o protetor da grande e famosa frota veneziana. E em exames de 1954 e 1992, a Universidade de Bari também constatou que os ossos das duas cidades são complementares.
A partir da chegada de suas relíquias ao Continente Europeu, sua fama cresceu por toda Itália e Europa com o nome de São Nicolau de Bari, dados os numerosos milagres que peregrinos alcançavam por sua intercessão (cf. Ap 6,10). Também se conta que, por um milagre atribuído a ele, hereges ladrões se converteram quando tentavam saquear sua basílica: ao encontrarem as hóstias consagradas, e começarem a comê-las, elas transformaram-se em Pão.
Ainda em Mira, já como bispo, ressuscitou várias crianças, bastando que os pais, que chegavam desesperados, as colocassem em seus braços. Em Espanha, séculos mais tarde, pelas preces feitas em seu nome por um grupo de piedosas senhoras em muito frio inverno, pobres receberam pão na noite de Natal, de "um senhor de muito serena feição e firmes mãos".Há registros de que tenha participado do Primeiro Concílio Ecumênico de Niceia, em 325, no qual duramente condenou a heresia do arianismo. Até agrediu fisicamente o próprio Ário, que hipócrita e cinicamente resistia aos mais inspirados argumentos, postura que ao final o levou, junto a seus apoiadores, à excomunhão. Enfim, durante uma fome em Mira, nosso Santo usou de sua influência para obter, do próprio imperador, alimentos e redução de impostos.
São João Damasceno, falecido no ano de 749, deixou apontamentos de sua inabalável fé no Catolicismo, mas o mais antigo documento que conta sua história só foi escrito em 842, por São Metódio, Bispo de Constantinopla, onde relata seus carismas, o carinho que o povo lhe tinha e todos milagres atribuídos a ele. É reconhecido como o primeiro Santo da Igreja a trabalhar na educação e na formação moral de crianças e de suas mães.
Nosso Santo é um mirobita, pois desde o falecimento seu corpo exalava um agradável perfume, e é venerado pelas igrejas 'ortodoxa', luterana e anglicana. Além de Mira e de Bari, junto a São Marcos foi co-Padroeiro da milenar e poderosa República de Veneza, extinta em 1797, e amplamente adotado como Padroeiro das crianças, das moças em idade de casar, dos cativos, dos marinheiros, dos estudantes, de Grécia, de Noruega, de Rússia, da região de Lorena, em França, da cidade de Moscou, da cidade de Amsterdã, em Holanda, da cidade de Guimarães, em Portugal, dos guardas noturnos em Armênia e dos lojistas pelo mundo inteiro.
































