De nobre família de Damasco, nascido em 675, João Mansur tinha pais cristãos de árabe origem. Eles procuravam conviver com a expansão do Império Muçulmano, que já havia tomado a Síria, seu país, e a Palestina, mas ainda tolerava o Catolicismo. Ele e seu pai eram amigos do califa, religioso e político supremo chefe, e exerciam importantes cargos na administração pública. Por sua inteligência, João chegou a ser grão-vizir, isto é, conselheiro pessoal do califa.
Mas a vida religiosa sempre lhe tocou mais profundamente a alma, e por isso tomou uma difícil decisão. Para viver o Evangelho em sua integridade, distribuiu seus bens entre os pobres e recolheu-se nos primeiros cômodos, e também nas cavernas, do mosteiro da eremítica comunidade de São Sabas, na Palestina, próximo a Belém. Aí se dedicou ao silêncio, às orações, às penitências e em especial a profundos estudos das Escrituras.
Foi ordenado Sacerdote, mas só se ausentava do monastério para pregar na igreja do Santo Sepulcro. Ao retornar, redigia suas homilias e distribuía-as às demais dioceses, onde sempre eram muito bem aceitas. Divinamente exortava à Sã Doutrina.
Escreveu em profusão, e entre suas principais obras está 'A Fonte da Ciência', 'A Ortodoxa Fé', 'Sacra Paralela' e 'Orações sobre as Sagradas Imagens'. Nessa última, fez uma primorosa defesa do uso de imagens como uma legítima manifestação de devoção e fé. Foi ele quem primeiro registrou a grande diferença entre veneração e adoração.
Ele argumentou:
Mas a vida religiosa sempre lhe tocou mais profundamente a alma, e por isso tomou uma difícil decisão. Para viver o Evangelho em sua integridade, distribuiu seus bens entre os pobres e recolheu-se nos primeiros cômodos, e também nas cavernas, do mosteiro da eremítica comunidade de São Sabas, na Palestina, próximo a Belém. Aí se dedicou ao silêncio, às orações, às penitências e em especial a profundos estudos das Escrituras.
Escreveu em profusão, e entre suas principais obras está 'A Fonte da Ciência', 'A Ortodoxa Fé', 'Sacra Paralela' e 'Orações sobre as Sagradas Imagens'. Nessa última, fez uma primorosa defesa do uso de imagens como uma legítima manifestação de devoção e fé. Foi ele quem primeiro registrou a grande diferença entre veneração e adoração.
Ele argumentou:
"Em outros tempos, Deus, sendo incorpóreo e sem rosto, nunca havia sido representado em imagem. Mas dado que agora Deus foi visto na carne e viveu entre os homens, eu represento o que é visível em Deus.
Eu não venero a matéria, mas o Criador da matéria, que Se fez matéria por mim e Se dignou a habitar na matéria e através da matéria realizar minha Salvação. Não cessarei de honrar a matéria que trabalha para minha Salvação. Eu venero-a, mas não como Deus.
Não é matéria o lenho da Cruz três vezes bendita?... E a tinta e o santíssimo livro dos Evangelhos, não são matéria? O salvífico altar que nos dispensa o Pão da Vida não é matéria?... E antes que nada, não são matéria a Carne e o Sangue de Meu Senhor?
Ou deve-se suprimir o sagrado caráter de tudo isso, ou deve-se conceder à Tradição da Igreja a veneração das imagens de Deus e a dos amigos de Deus que são santificados pelo Nome que levam, e que por esta razão estão habitados pela Graça do Espírito Santo.
Não se ofenda, portanto, a matéria: esta não é desprezível, porque nada do que Deus fez é desprezível." (Contra os Caluniadores de Imagens)
Mas como os muçulmanos, a despeito de qualquer argumento, simplesmente alimentavam ódio ao uso de imagens, e já estavam invadindo sagrados lugares para destruí-las, alguns líderes religiosos incitaram o califa de Damasco contra São João Damasceno, que, por defendê-las, de amigo havia-se tornado um traidor.
Enfurecido, sabendo que a força de São João Damasceno estava em seus escritos, o califa ordenou que sua mão direita fosse cortada. Seu ministério, porém, não era desse mundo. Por intervenção de Nossa Senhora, de quem era fervoroso devoto, sua mão foi miraculosamente restituída durante um profundo sono que teve.
Apesar de sua irretocável vida, tão somente por seus escritos ele foi reconhecido como Doutor da Igreja, e o último Padre do Oriente, dado que, como sinal das crescentes heresias que avassalavam essa região, depois dele não houve mais nenhuma figura de importância teológica na igreja de Constantinopla, até que definitivamente se separasse de Roma em 1054.
Foi pela obra de São João Damasceno que teve início a Teologia Mariana, ou a Mariologia. Ele foi o primeiro a usar o termo 'Imaculada', para referir-se à miraculosa Concepção de Maria Santíssima. Sobre sua virgindade, deixou-nos essas palavras:
Eu não venero a matéria, mas o Criador da matéria, que Se fez matéria por mim e Se dignou a habitar na matéria e através da matéria realizar minha Salvação. Não cessarei de honrar a matéria que trabalha para minha Salvação. Eu venero-a, mas não como Deus.
Não é matéria o lenho da Cruz três vezes bendita?... E a tinta e o santíssimo livro dos Evangelhos, não são matéria? O salvífico altar que nos dispensa o Pão da Vida não é matéria?... E antes que nada, não são matéria a Carne e o Sangue de Meu Senhor?
Ou deve-se suprimir o sagrado caráter de tudo isso, ou deve-se conceder à Tradição da Igreja a veneração das imagens de Deus e a dos amigos de Deus que são santificados pelo Nome que levam, e que por esta razão estão habitados pela Graça do Espírito Santo.
Não se ofenda, portanto, a matéria: esta não é desprezível, porque nada do que Deus fez é desprezível." (Contra os Caluniadores de Imagens)
Mas como os muçulmanos, a despeito de qualquer argumento, simplesmente alimentavam ódio ao uso de imagens, e já estavam invadindo sagrados lugares para destruí-las, alguns líderes religiosos incitaram o califa de Damasco contra São João Damasceno, que, por defendê-las, de amigo havia-se tornado um traidor.
Enfurecido, sabendo que a força de São João Damasceno estava em seus escritos, o califa ordenou que sua mão direita fosse cortada. Seu ministério, porém, não era desse mundo. Por intervenção de Nossa Senhora, de quem era fervoroso devoto, sua mão foi miraculosamente restituída durante um profundo sono que teve.
Apesar de sua irretocável vida, tão somente por seus escritos ele foi reconhecido como Doutor da Igreja, e o último Padre do Oriente, dado que, como sinal das crescentes heresias que avassalavam essa região, depois dele não houve mais nenhuma figura de importância teológica na igreja de Constantinopla, até que definitivamente se separasse de Roma em 1054.
Foi pela obra de São João Damasceno que teve início a Teologia Mariana, ou a Mariologia. Ele foi o primeiro a usar o termo 'Imaculada', para referir-se à miraculosa Concepção de Maria Santíssima. Sobre sua virgindade, deixou-nos essas palavras:
"Ó Joaquim e Ana, bem-aventurado e verdadeiramente irrepreensível casal! Vós levastes uma vida agradável a Deus e digna d'aquela de quem vos tornastes pais.
Tendo vivido com pureza e santidade, gerastes a joia da virgindade, ou seja, aquela que foi virgem antes do parto, virgem no parto e virgem depois do parto. Aquela que é a Virgem por excelência, virgem para sempre, perpétua virgem no espírito, na alma e no corpo." (Homilia sobre a Natividade)
É ele que lança os argumentos que levariam à formulação do Dogma da Mãe de Deus:
Tendo vivido com pureza e santidade, gerastes a joia da virgindade, ou seja, aquela que foi virgem antes do parto, virgem no parto e virgem depois do parto. Aquela que é a Virgem por excelência, virgem para sempre, perpétua virgem no espírito, na alma e no corpo." (Homilia sobre a Natividade)
É ele que lança os argumentos que levariam à formulação do Dogma da Mãe de Deus:
"Ó Virgem, claramente prefigurada na sarça, nas tábuas escritas por Deus, na Arca da Lei, no vaso de ouro, no candelabro, na mesa e na vara de Aarão que floresceu. De vós, com efeito, procede a chama da divindade, o Verbo e manifestação do Pai, o suavíssimo e celestial maná, o Inefável Nome que está acima de todo nome, a Eterna e Inacessível Luz, o Celeste Pão de Vida. De vós corporalmente brotou Aquele fruto que não é resultado do trabalho de nenhum cultivador." (Homilia sobre a Dormição de Maria)
Também é dele as primeiras e mais consistentes palavras que instruíram o Dogma da Assunção de Maria. Dentre elas, palavras que foram usadas por Pio XII, ao declarar essa Verdade de fé:
Também é dele as primeiras e mais consistentes palavras que instruíram o Dogma da Assunção de Maria. Dentre elas, palavras que foram usadas por Pio XII, ao declarar essa Verdade de fé:
"Convinha que aquela, que no parto manteve ilibada virgindade, conservasse o corpo incorrupto mesmo depois da morte. Convinha que aquela que no seio trouxe o Criador encarnado, habitasse entre os divinos tabernáculos.
Convinha que morasse no tálamo celestial aquela que o Eterno Pai desposara. Convinha que aquela que viu seu Filho na Cruz, com o coração traspassado por uma espada de dor de que tinha sido imune no parto, contemplasse assentada à direita do Pai.
Convinha que a Mãe de Deus possuísse o que era do Filho, e que fosse venerada por todas criaturas como Mãe e Serva do mesmo Deus."
Convinha que morasse no tálamo celestial aquela que o Eterno Pai desposara. Convinha que aquela que viu seu Filho na Cruz, com o coração traspassado por uma espada de dor de que tinha sido imune no parto, contemplasse assentada à direita do Pai.
Convinha que a Mãe de Deus possuísse o que era do Filho, e que fosse venerada por todas criaturas como Mãe e Serva do mesmo Deus."
São João Damasceno igualmente defendeu, como era prática da Igreja, a veneração das relíquias dos Santos:
"Antes de tudo (veneramos) aqueles entre quem Deus descansou, Ele, Único Santo que mora entre os Santos (cf. Is 57,15), como a Santa Mãe de Deus e todos os Santos. Estes são aqueles que, enquanto possível, tornaram-se semelhantes a Deus com Sua vontade e pela inabitação e a ajuda de Deus; realmente são chamados de deuses (cf. Sl 82,6), não por natureza, mas por contingência, assim como o incandescente ferro é chamado de fogo, não por natureza, mas por contingência e por participação do fogo. Diz, de fato: ‘Sereis Santos, porque Eu sou Santo (Lv 19,2).'"
O califa, ao saber que sua mão havia sido restituída, pediu-lhe perdão e não mais permitiu que alguém o perturbasse.
O califa, ao saber que sua mão havia sido restituída, pediu-lhe perdão e não mais permitiu que alguém o perturbasse.
Nosso Santo também escreveu orações, hinos e poesias, muitos deles dedicados à Santíssima Virgem. E o Concílio Ecumênico de Niceia, de 787, vai confirmar todos seus escritos a respeito do uso das imagens.
Por sua singular Sabedoria, alguns séculos mais tarde recebeu o título de 'São Tomás do Oriente', pois foi fonte de muitos esclarecimentos sobre a Revelação.
São seus registros:Por sua singular Sabedoria, alguns séculos mais tarde recebeu o título de 'São Tomás do Oriente', pois foi fonte de muitos esclarecimentos sobre a Revelação.
"Os anjos e os demônios ignoram o futuro, mas fazem previsões. Os anjos fazem-no quando Deus lhes revela o futuro e ordena-os profetizar, e o que eles profetizam acontece. Os demônios também fazem previsões, mas essas são apenas hipóteses baseadas no que vêem de longe."
"Os anjos são inteligentes reflexos da Luz, aquela original Luz que não tem começo. Eles podem iluminar. Eles não precisam de línguas ou ouvidos, pois podem comunicar-se sem falar, em pensamentos."
"Um anjo é uma inteligente essência, sempre em movimento. Tem livre arbítrio, é incorpóreo, serve a Deus e foi concebido com imortalidade. Somente o Criador entende sua verdadeira natureza."
"Pense no Pai como uma fonte de vida, gerando o Filho como um rio e o Espírito Santo como um mar, pois a primavera, o rio e o mar são uma única natureza. Pense no Pai como uma raiz, e no Filho como um ramo, e no Espírito como um fruto, pois a substância nestes três é uma. O Pai é um sol, com o Filho como raios e o Espírito Santo como calor."
"Por Aquele que por excelência da natureza transcende toda quantidade, tamanho e magnitude... já se contraiu em quantidade e tamanho e adquiriu uma identidade física... não mais hesite em fazer pinturas e anunciar, para que todos vejam, Aquele que escolheu deixar-Se ver."
"Jesus é a imagem de Deus invisível para manifestar que é Deus, embora Ele não seja o Pai, mas a imagem do Pai, e tem a identidade com Ele, apesar de não ser Ele."
"Por causa da Encarnação, com reverência saúdo toda remanescente matéria."
"Se um pagão pedir que tu mostres tua fé, leve-o à igreja e coloque-o diante das imagens."
"Toda Terra é uma viva imagem do rosto de Deus."
"O dia da Natividade da Mãe de Deus é um dia de universal alegria, porque através da Mãe de Deus toda raça humana foi renovada, e a tristeza da primeira mãe, Eva, foi transformada em alegria."
"Maria é aquela virginal e divina porta, da qual e através da qual Deus, que está acima de todas coisas, está para fazer corporalmente Seu ingresso na terra... Hoje brotou um rebento do tronco de Jessé, do Qual para o mundo nascerá uma Flor substancialmente unida à divindade.”
"Hoje, a Única e Santa Virgem é conduzida ao Celeste Templo... Hoje, a Sagrada e Animada Arca do Deus Vivo, que trouxe em seu seio o próprio Artífice, descansa no Templo do Senhor, não construído por mãos humanas."
"Era necessário que Aquela que em seu ventre tinha hospedado o Divino Logos se transferisse para os Tabernáculos de seu Filho... Era preciso que a Esposa escolhida pelo Pai habitasse no quarto nupcial do Céu."
"Como é possível que aquela que no parto ultrapassou todos limites da natureza, agora se submeta às leis desta e seu imaculado corpo se sujeite à morte?"
"Nós unimos as almas a ti, nossa esperança, como a uma firme âncora. A ela em maior medida afeiçoaram-se os Santos, que se salvaram e fizeram afeiçoar os outros, para que perseverassem na virtude. Portanto, bem-aventurados, infinitamente bem-aventurados os cristãos que hoje a ela fiel e totalmente se mantêm unidos como a uma firme âncora."
"Ó Mãe de Deus! Se eu colocar minha confiança em ti, eu serei salvo; Se estou sob tua proteção, nada tenho a temer; pois o fato de ser teu fiel é a posse de uma certeza da Salvação, a qual Deus só concede aos que Ele pretende salvar."
"Ser vosso devoto, ó Santíssima Virgem, é uma arma de Salvação que Deus dá àqueles que quer salvar."
"Servir a Maria e ser seu serviçal é a maior honra que podemos possuir, pois servir a Rainha dos Céus já é reinar lá, e viver sob seu comando é mais que governar."
"Os Santos devem ser honrados como amigos de Cristo, e filhos e herdeiros de Deus. Observemos cuidadosamente o modo de vida de todos Apóstolos, mártires, ascéticos e justos que anunciaram a Vinda do Senhor. E imitemos a fé, a caridade, a esperança, o zelo, a vida, a paciência sob sofrimento e a perseverança até a morte, para que também possamos compartilhar suas coroas de Glória."
"Aquele que não acredita de acordo com a Tradição da Igreja Católica é um incrédulo."
"A Eucaristia é um fogo que nos inflama."
"'Como isso pode acontecer?', Perguntou Maria. 'O Espírito Santo virá sobre ti', respondeu o anjo, 'e o poder do Altíssimo cobri-te-á com Sua sombra.' E agora és tu quem coloca a pergunta: 'Como o pão pode se tornar Cristo e o vinho Seu Sangue?' Eu respondo: 'O poder do Espírito Santo trabalha para dar-nos uma maravilha que ultrapasse o entendimento.'"
"Com efeito, como resgate é dado o Sangue do Senhor, que conduz os prisioneiros da morte para a Vida. Não era absolutamente possível, para aqueles que estavam sujeitos ao reino da morte, libertar-se de outra maneira, a não ser mediante Aquele que junto a nós se tornou partícipe da morte..."
"A morte de Cristo salvou e renovou o homem; e restituiu os anjos à primitiva alegria, por causa dos que foram salvos, e reuniu as inferiores realidades às superiores... Com efeito, instaurou a Paz e eliminou a inimizade. Por isso, os anjos diziam: 'Glória a Deus no alto dos Céus e Paz na terra.'"
"Certamente, era necessário que a parte mortal fosse deposta para revestir-se de imortalidade, porque nem o Senhor da natureza rejeitou a experiência da morte. Com efeito, Ele morre segundo a carne e com a morte destrói a morte, à corrupção concede a incorruptibilidade e o morrer faz d’Ele nascente de Ressurreição."
"Cristo Senhor ressuscitou! Nossa alegria que não tem fim."
"Agora todas coisas foram cheias de Luz, tanto o céu como a terra e os que estão debaixo da terra; então deixe toda Criação cantar a Ascensão de Cristo, por Quem ela se estabelece."
"Todos que pedem recebem, os que procuram acham, e aqueles que batem terão portas abertas. Portanto, vamos bater no belo jardim da Escritura. É perfumado, doce e florescente com vários sons de aves espirituais e divinamente inspirado. Eles cantam a redor de nossos ouvidos, captam nossos corações, confortam os lamentos, pacificam irritações e enchem-nos da eterna alegria."
"A gula deve ser destruída pelo autocontrole, a luxúria pelo desejo de Deus e saudade das bênçãos recebidas; a avareza pela compaixão pelos pobres; a ira pela boa vontade e amor por todos homens; a melancolia por alegria espiritual; a preguiça pela paciência, perseverança e oferecimento de graças a Deus; vanglória pelo fazer o bem em segredo e constantemente orar com um coração contrito; e o orgulho por não julgar ou desprezar ninguém à maneira do arrogante fariseu (cf. Lc 18,11-12), e considerando-se o menor de todos homens."
"Deus, que é bom e superior a toda bondade, não Se contentou com a contemplação de Si mesmo, mas quis que houvesse seres beneficiados por Ele, que pudessem chegar a ser partícipes de Sua bondade. Por isso, do nada criou todas coisas, visíveis e invisíveis, inclusive o homem, realidade visível e invisível. E criou-o pensando e realizando-o como um ser capaz de pensamento enriquecido pela Palavra e orientado para o Espírito... É necessário deixar encher-se de estupor por todas obras da Providência, louvá-las todas e aceitá-las todas, superando a tentação de nelas assinalar aspectos que a muitos parecem injustos ou iníquos, e admitindo, ao contrário, que o projeto de Deus vai mais além da capacidade cognitiva e compreensiva do homem, enquanto que, no entanto, só Ele conhece nossos pensamentos, nossas ações e, inclusive, nosso futuro."
Nosso Santo morreu em 749 no monastério de São Sabas, localizado no Vale do Cédron, a oeste de Belém, em terras da atual Cisjordânia. É um dos mais antigos do mundo, lugar que escolheu para viver quando ainda jovem. E sua caverna, onde mal cabe uma pessoa, há muito recoberta por edificações, tornou-se seu túmulo.
São João Damasceno, rogai por nós!