Pouco conhecido por sua verdadeira identidade, é o Santo mais popular da Igreja, graças a seu festivo, generoso e humilde modo de celebrar o Natal: ocultamente distribuía brinquedos às crianças. Fazia-o tão bem, por tanto tempo e por tantos necessitados, que se tornou uma lenda: ficou conhecido como Papai Noel, ou seja, literalmente Papai do Natal, do 'dia do nascimento de Cristo'.
Nasceu em Mira, no sudoeste da atual Turquia, no ano de 250. Era de rica família, e católica, apesar da perseguição dos romanos aos cristãos nos primeiros séculos. Segundo uma antiga tradição, desde criança recusava o leite materno nas sextas-feiras, pois estaria jejuando.
Quando jovem, preferia ir à Santa Missa a divertir-se com amigos. Gostava de surpreender as pessoas da igreja, anonimamente doando moedas de ouro na hora do ofertório. Também de oculto modo distribuía donativos, principalmente aos pobres e às viúvas, 'fazendo aparecer' roupa, comida e dinheiro em suas casas. Ele divertia-se com isso, mas, na verdade, estava apenas cumprindo o que Jesus recomendou: "Quando deres esmola, que tua mão esquerda não saiba o que fez a direita." Mt 6,3
Fazia o mesmo com as crianças pobres, e eram muitas, colocando à noite sacos de brinquedos pelas chaminés, nas janelas, nas portas e dentro das roupas no varal. Quando bispo, evitou que um pai, sem recursos, enviasse suas três filhas ao prostíbulo, oferecendo-lhe saquinhos de moedas de ouro como dotes nupciais para cada uma delas, à medida que iam chegando à idade de casar.
Ainda novo, foi ordenado bispo, mas fez questão de viver como missionário, peregrinando pela Palestina, então uma região assim nomeada pelo Império Romano, e pelo Egito. Mais tarde, por viver e professar tão declaradamente o Catolicismo, foi preso por expressas ordens do imperador Diocleciano, por ser de família de nobres. Acabou sendo solto, porém, poucos anos mais tarde, quando Constantino assumiu o império. Na prisão, plenamente viveu a santidade rezando e jejuando, entre vigílias e cânticos. De coração realmente amoroso, não se lamentava: recebia visitas e animava-as a viver a fé.
Todas essas atitudes levaram-no a ser venerado como Santo ainda em vida. E logo após sua morte, em 326, seu túmulo, assim como a igreja onde serviu a Deus, tornaram-se lugares de peregrinação e milagres, rapidamente disseminando pela Ásia o culto à sua santidade.
Tal veneração só foi interrompida com o surgimento do islamismo, que promoveu brutal violação dos sagrados lugares, fatos que fizeram com que em 1087 os cruzados levassem suas relíquias para Bari, comuna na costa leste da Itália, onde de imediato iniciaram a construção de uma basílica em sua homenagem.
A partir de então, por toda Itália e Europa sua fama cresceu com o nome de São Nicolau de Bari, dados os numerosos milagres que os peregrinos alcançavam por sua intercessão. Também se conta que, por um milagre atribuído a ele, hereges ladrões foram convertido quando tentavam saquear sua basílica. Ao encontrarem as hóstias consagradas, e começarem a comê-las, elas transformaram-se em pão.
Ainda em Mira, onde foi bispo, teria ressuscitado várias crianças, bastando que os pais, que chegavam desesperados, colocassem-nas em seus braços. Na Espanha, séculos mais tarde, pelas preces que em seu nome fazia um grupo de piedosas senhoras em muito frio inverno, pobres teriam recebido pão na noite de Natal, de "um senhor de muito serena feição e firmes mãos".
Há registros de que tenha participado do primeiro Concílio de Niceia, em 325, mas o mais antigo documento que conta sua história só foi escrito em 842, por São Metódio, Bispo de Constantinopla, onde relata seus carismas, o carinho que o povo lhe tinha e todos milagres atribuídos a São Nicolau 'de Bari'. É reconhecido como o primeiro Santo da Igreja a trabalhar na educação e formação moral de crianças e de suas mães.
Além de Mira e de Bari, foi amplamente adotado como padroeiro da Rússia, de Moscou, da Grécia, da Noruega, de Lorena, na França, de Guimarães, em Portugal, dos guardas noturnos na Armênia, das crianças, dos estudantes, das moças solteiras, dos marinheiros, dos cativos e dos lojistas pelo mundo inteiro.
Nasceu em Mira, no sudoeste da atual Turquia, no ano de 250. Era de rica família, e católica, apesar da perseguição dos romanos aos cristãos nos primeiros séculos. Segundo uma antiga tradição, desde criança recusava o leite materno nas sextas-feiras, pois estaria jejuando.
Quando jovem, preferia ir à Santa Missa a divertir-se com amigos. Gostava de surpreender as pessoas da igreja, anonimamente doando moedas de ouro na hora do ofertório. Também de oculto modo distribuía donativos, principalmente aos pobres e às viúvas, 'fazendo aparecer' roupa, comida e dinheiro em suas casas. Ele divertia-se com isso, mas, na verdade, estava apenas cumprindo o que Jesus recomendou: "Quando deres esmola, que tua mão esquerda não saiba o que fez a direita." Mt 6,3
Fazia o mesmo com as crianças pobres, e eram muitas, colocando à noite sacos de brinquedos pelas chaminés, nas janelas, nas portas e dentro das roupas no varal. Quando bispo, evitou que um pai, sem recursos, enviasse suas três filhas ao prostíbulo, oferecendo-lhe saquinhos de moedas de ouro como dotes nupciais para cada uma delas, à medida que iam chegando à idade de casar.
Ainda novo, foi ordenado bispo, mas fez questão de viver como missionário, peregrinando pela Palestina, então uma região assim nomeada pelo Império Romano, e pelo Egito. Mais tarde, por viver e professar tão declaradamente o Catolicismo, foi preso por expressas ordens do imperador Diocleciano, por ser de família de nobres. Acabou sendo solto, porém, poucos anos mais tarde, quando Constantino assumiu o império. Na prisão, plenamente viveu a santidade rezando e jejuando, entre vigílias e cânticos. De coração realmente amoroso, não se lamentava: recebia visitas e animava-as a viver a fé.
Todas essas atitudes levaram-no a ser venerado como Santo ainda em vida. E logo após sua morte, em 326, seu túmulo, assim como a igreja onde serviu a Deus, tornaram-se lugares de peregrinação e milagres, rapidamente disseminando pela Ásia o culto à sua santidade.
A partir de então, por toda Itália e Europa sua fama cresceu com o nome de São Nicolau de Bari, dados os numerosos milagres que os peregrinos alcançavam por sua intercessão. Também se conta que, por um milagre atribuído a ele, hereges ladrões foram convertido quando tentavam saquear sua basílica. Ao encontrarem as hóstias consagradas, e começarem a comê-las, elas transformaram-se em pão.
Ainda em Mira, onde foi bispo, teria ressuscitado várias crianças, bastando que os pais, que chegavam desesperados, colocassem-nas em seus braços. Na Espanha, séculos mais tarde, pelas preces que em seu nome fazia um grupo de piedosas senhoras em muito frio inverno, pobres teriam recebido pão na noite de Natal, de "um senhor de muito serena feição e firmes mãos".
Há registros de que tenha participado do primeiro Concílio de Niceia, em 325, mas o mais antigo documento que conta sua história só foi escrito em 842, por São Metódio, Bispo de Constantinopla, onde relata seus carismas, o carinho que o povo lhe tinha e todos milagres atribuídos a São Nicolau 'de Bari'. É reconhecido como o primeiro Santo da Igreja a trabalhar na educação e formação moral de crianças e de suas mães.
Além de Mira e de Bari, foi amplamente adotado como padroeiro da Rússia, de Moscou, da Grécia, da Noruega, de Lorena, na França, de Guimarães, em Portugal, dos guardas noturnos na Armênia, das crianças, dos estudantes, das moças solteiras, dos marinheiros, dos cativos e dos lojistas pelo mundo inteiro.