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sábado, 20 de dezembro de 2025
Profecias sobre Jesus
Ainda durante o Êxodo, falando aos israelitas através de Moisés, Deus já anunciava a vinda de um 'Profeta' e que todos deveriam ouvi-Lo. É do Livro de Deuteronômio: "O Senhor, Teu Deus, suscitará dentre teus irmãos um Profeta como eu: é a Ele que devereis ouvir. 'Porei Minhas Palavras em Sua boca e Ele comunicar-lhes-á tudo que Eu Lhe ordenar. Eu mesmo pedirei contas a quem não escutar as Palavras que Ele pronunciar em Meu Nome.'" Dt 18,15.18-19
No Livro de Números, é Balaão, um profeta pagão, cujas loucuras foram refreadas pelas palavras de sua mula, que profetiza a ainda distante Vinda do Salvador: "Eu vejo-O, mas não é para agora, percebo-O, mas não de perto: um Astro procedente de Jacó torna-Se Chefe, um Cetro levanta-Se, procedente de Israel..." Nm 24,17
Já através do Profeta Natã, falando ao rei Davi, Deus anuncia que Sua definitiva Casa, ou seja, a Igreja Católica Apostólica Romana, só seria erguida por Jesus, que desde então passou a ser esperado pelos judeus como o 'Filho de Davi'. Tal projeto, contudo, ainda passaria por Salomão, também filho de Davi, com a construção do Templo de Jerusalém, que foi prefigura da Santa Igreja Católica, como lemos no Primeiro Livro de Crônicas: "Vai e dize a Davi, Meu servo: Eis o que diz o Senhor: 'Não és tu que Me construirás a Casa em que habitarei. Quando se acabarem teus dias e tiveres ido juntar-te a teus pais, levantarei tua posteridade após ti, n'Um de teus filhos, e firmarei Seu Reino. É Ele que Me construirá uma casa, e para sempre firmarei Seu Trono. Serei para Ele um Pai, e Ele será para Mim um Filho. E d'Ele nunca retirarei Meu favor, como retirei daquele que reinou antes de ti. Para sempre Eu O estabelecerei em Minha Casa e em Meu Reino, e Seu Trono será firme por todos séculos.'" 1 Cr 17,4.11.14
Já através do Profeta Natã, falando ao rei Davi, Deus anuncia que Sua definitiva Casa, ou seja, a Igreja Católica Apostólica Romana, só seria erguida por Jesus, que desde então passou a ser esperado pelos judeus como o 'Filho de Davi'. Tal projeto, contudo, ainda passaria por Salomão, também filho de Davi, com a construção do Templo de Jerusalém, que foi prefigura da Santa Igreja Católica, como lemos no Primeiro Livro de Crônicas: "Vai e dize a Davi, Meu servo: Eis o que diz o Senhor: 'Não és tu que Me construirás a Casa em que habitarei. Quando se acabarem teus dias e tiveres ido juntar-te a teus pais, levantarei tua posteridade após ti, n'Um de teus filhos, e firmarei Seu Reino. É Ele que Me construirá uma casa, e para sempre firmarei Seu Trono. Serei para Ele um Pai, e Ele será para Mim um Filho. E d'Ele nunca retirarei Meu favor, como retirei daquele que reinou antes de ti. Para sempre Eu O estabelecerei em Minha Casa e em Meu Reino, e Seu Trono será firme por todos séculos.'" 1 Cr 17,4.11.14
E com precisão, falando de Deus, o Livro do Profeta Isaías indica a região, Galileia das Nações (cf. Mt 4,15), na qual Jesus vai viver até iniciar Sua vida pública: "No passado, Ele humilhou a terra de Zabulon e de Neftali, mas no futuro cobrirá de honras o Caminho do Mar, o Além do Jordão e o distrito das nações. O povo que andava nas trevas viu uma grande Luz. Uma Luz raiou sobre aqueles que habitavam uma tenebrosa região, como a da morte." Is 8,23;9,1
Diferente de Moisés, porém, Isaías não anunciava a vinda de um Profeta, mas do próprio Deus, para em torno de Si reunir Seu povo. Também prenunciou São João Batista e sua missão (cf. Mt 3,3): "Grita uma voz: 'Abri no deserto caminho para o Senhor! Rasgai no ermo estrada para Nosso Deus!' A Glória do Senhor então vai aparecer e todos verão que foi o Senhor Quem falou! Subi a uma alta montanha para anunciar a Boa Nova a Sião. Elevai a voz com força para anunciar a Boa Nova a Jerusalém. Elevai a voz sem receio, dizei às cidades de Judá: 'Eis Vosso Deus!' ... vem com poder, soberanamente estendendo os braços... como um Pastor vai apascentar Seu rebanho, reunir os animais dispersos... " Is 40,3.5.9-11
Diferente de Moisés, porém, Isaías não anunciava a vinda de um Profeta, mas do próprio Deus, para em torno de Si reunir Seu povo. Também prenunciou São João Batista e sua missão (cf. Mt 3,3): "Grita uma voz: 'Abri no deserto caminho para o Senhor! Rasgai no ermo estrada para Nosso Deus!' A Glória do Senhor então vai aparecer e todos verão que foi o Senhor Quem falou! Subi a uma alta montanha para anunciar a Boa Nova a Sião. Elevai a voz com força para anunciar a Boa Nova a Jerusalém. Elevai a voz sem receio, dizei às cidades de Judá: 'Eis Vosso Deus!' ... vem com poder, soberanamente estendendo os braços... como um Pastor vai apascentar Seu rebanho, reunir os animais dispersos... " Is 40,3.5.9-11
Isso repete-se no Livro do Profeta Ezequiel, nos tempos após o exílio da Babilônia. Deus ordena-lhe: "Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel! Profetiza, dizendo-lhes: Assim fala o Senhor Deus aos pastores: 'Ai dos pastores de Israel, que apascentam a si mesmos!' Por isso, ó pastores, escutai a Palavra do Senhor: 'Eu juro por Minha vida - Oráculo do Senhor Deus - já que Minhas ovelhas foram entregues à pilhagem e se tornaram presa de todos animais selvagens, por falta de pastor...Vede! Eu mesmo vou procurar Minhas ovelhas e tomar conta delas." Ez 34,2.7-8a.11b
Isaías ainda profetizou que Ele nasceria de uma Virgem: "Ouvi, casa de Davi: não vos basta fatigar a paciência dos homens? Também pretendeis cansar Meu Deus? Por isso, o próprio Senhor dá-vos-á um sinal: uma Virgem conceberá e dará à luz um Filho, e chamá-Lo-á Deus Conosco." Is 7,13-14
E sempre evocando a descendência de Davi, agora mencionando o pai deste rei, Isaías anuncia os dons do Espírito Santo, que com Ele estará: "Um Renovo sairá do tronco de Jessé, um Rebento brotará de suas raízes. Sobre Ele repousará o Espírito do Senhor, Espírito de Sabedoria e de entendimento, Espírito de prudência e de fortaleza, Espírito de ciência e de temor ao Senhor." Is 11,1-2
Ainda através deste Profeta, Deus sentencia que pelo Novo Testamento Jesus fará a Glória de Israel, que é semente da Santa Igreja, Seu Reino de Sacerdotes: "Prestai-Me atenção e vinde a Mim. Escutai, e vossa alma viverá. Convosco quero concluir uma Eterna Aliança, outorgando-vos os favores prometidos a Davi. De ti farei um testemunho para os povos, um Soberano Condutor das nações. Conclamarás povos que nunca conheceste, e nações que te ignoravam acorrerão a ti, por causa do Senhor Teu Deus e do Santo de Israel que fará tua Glória." Is 55,3-5
E sempre evocando a descendência de Davi, agora mencionando o pai deste rei, Isaías anuncia os dons do Espírito Santo, que com Ele estará: "Um Renovo sairá do tronco de Jessé, um Rebento brotará de suas raízes. Sobre Ele repousará o Espírito do Senhor, Espírito de Sabedoria e de entendimento, Espírito de prudência e de fortaleza, Espírito de ciência e de temor ao Senhor." Is 11,1-2
Ainda através deste Profeta, Deus sentencia que pelo Novo Testamento Jesus fará a Glória de Israel, que é semente da Santa Igreja, Seu Reino de Sacerdotes: "Prestai-Me atenção e vinde a Mim. Escutai, e vossa alma viverá. Convosco quero concluir uma Eterna Aliança, outorgando-vos os favores prometidos a Davi. De ti farei um testemunho para os povos, um Soberano Condutor das nações. Conclamarás povos que nunca conheceste, e nações que te ignoravam acorrerão a ti, por causa do Senhor Teu Deus e do Santo de Israel que fará tua Glória." Is 55,3-5
O Livro do Profeta Jeremias também O viu como 'Filho de Davi', mas acrescenta que Ele trará a Salvação, pois será a própria Justiça de Deus: "Dias virão,' - Oráculo do Senhor - 'em que farei brotar de Davi um Justo Rebento. Ele será Rei e governará com Sabedoria, e exercerá na Terra o direito e a equidade. Sob Seu reinado será salvo Judá, e Israel viverá em segurança. E eis o Nome com que será chamado: Javé, Nossa Justiça!" Jr 23,5-6
O Livro do Profeta Miqueias aponta o exato lugar de Seu Nascimento, e que por Ele Seus seguidores conhecerão a verdadeira Paz, uma singular condição da alma cristã: "Mas tu, Belém-Efrata, tão pequena entre os clãs de Judá, é de ti que sairá para Mim Aquele que é chamado a governar Israel. Suas origens remontam antigos tempos, dias do longínquo passado. Por isso, Deus deixá-los-á, até o tempo em que der à luz aquela que há de dar à luz. Então o resto de Seus irmãos voltará para junto dos filhos de Israel. Ele levantar-Se-á para os apascentar com o poder do Senhor, com a majestade do Nome do Senhor, Seu Deus. Os Seus viverão em segurança, porque Ele será exaltado até os confins da Terra. E assim será a Paz." Mq 5,1-4
E Isaías, destoando de suas sérias profecias, com alegria canta Seu Nascimento e Seu Eterno Reinado: "... porque um Menino nos nasceu, um Filho nos foi dado. A soberania repousa sobre Seus ombros, e Ele chama-Se Conselheiro Admirável, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz. Seu império será grande, e sem fim será a Paz sobre o trono de Davi e em Seu Reino. Ele firmá-lo-á e mantê-lo-á pelo direito e pela Justiça, desde agora e para sempre." Is 9,5-6
Na visão que temos no Livro do Profeta Daniel, de fato, o Cristo já Se apresenta diante de Deus Pai para reinar sobre a Terra. Ou seja, como a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade: "Sempre olhando a noturna visão, vi um Ser, semelhante ao Filho do Homem, vir sobre as nuvens do Céu. Dirigiu-Se para o lado do Ancião, diante de Quem foi conduzido. A Ele foram dados império, Glória e realeza, e todos povos, todas nações e todas línguas serviram-nO. Seu domínio será eterno, nunca cessará, e Seu Reino jamais será destruído." Dn 7,13-14
Na visão que temos no Livro do Profeta Daniel, de fato, o Cristo já Se apresenta diante de Deus Pai para reinar sobre a Terra. Ou seja, como a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade: "Sempre olhando a noturna visão, vi um Ser, semelhante ao Filho do Homem, vir sobre as nuvens do Céu. Dirigiu-Se para o lado do Ancião, diante de Quem foi conduzido. A Ele foram dados império, Glória e realeza, e todos povos, todas nações e todas línguas serviram-nO. Seu domínio será eterno, nunca cessará, e Seu Reino jamais será destruído." Dn 7,13-14
Daniel havia interpretado o sonho de Nabucodonosor II, rei de Babilônia, que entre os poderosos reinos de então previa o surgimento do Reino de Sacerdotes, a Igreja Católica, instaurada por Jesus: "No tempo desses reis, o Deus dos Céus suscitará um Reino que jamais será destruído, e cuja soberania jamais passará a outro povo. Destruirá e aniquilará todos demais, enquanto que ele eternamente subsistirá." Dn 2,44
O Livro do Profeta Zacarias, dizendo de uma indizível felicidade, dá a notícia de Sua morada entre nós, dirigindo-se a Nossa Senhora: "Solta gritos de alegria, regozija-te, filha de Sião. 'Eis que venho residir em meio a ti' - Oráculo do Senhor. Naquele dia achegar-se-ão muitas nações ao Senhor: 'E tornar-se-ão Meu povo: habitarei em meio a ti, e saberás que a ti fui enviado pelo Senhor dos Exércitos.'" Zc 2,14-15
E falando através do rei Davi no Livro de Salmos, o Salvador apresenta-Se ao Pai ratificando as Escrituras e anunciando o estrito cumprimento da vontade de Deus através de Sua Missão: "Então Eu disse: 'Eis que Eu venho. No rolo do Livro está escrito de Mim. Fazer Vossa vontade, Meu Deus, é o que Me agrada, porque Vossa Lei está no íntimo de Meu Coração.'" Sl 40,8-9
O rei Salomão prenuncia, do mesmo modo, a adoração e os presentes de importantes reis da Terra, prefigurados pelos Santos Reis Magos (cf. Mt 2,11): "Os reis de Társis e das ilhas trá-Lhe-ão presentes, os reis da Arábia e de Sabá oferecê-Lhe-ão seus dons. Assim Ele viverá e o ouro da Arábia Lhe será ofertado. Por Ele sempre hão de rezar e perpetuamente bendi-Lo-ão." Sl 71,10.15
Sobre a adoração destes reis, mas não somente deles, Isaías antecipou uma cena que muitas vezes seria vista em Jerusalém pelos séculos depois da passagem de Cristo: "Serás invadida por uma multidão de camelos, pelos dromedários de Madiã e de Efá. Virão todos de Sabá, trazendo ouro e incenso, e publicando os louvores do Senhor." Is 60,6
Salomão proclamou, enfim, Sua imortalidade, que Ele seria fonte de Justiça e Paz, e por elas reinaria sobre a Terra: "Ele viverá tão longamente como o sol dura, tanto quanto a lua ilumina, através das gerações. Descerá como a chuva sobre a relva, como os aguaceiros que embebem a terra. Em Seus dias florescerão a Justiça e a abundância da Paz, até que a lua cesse de brilhar. Ele dominará de um mar ao outro, desde o grande rio até os confins da Terra." Sl 71,5-8
E falando através do rei Davi no Livro de Salmos, o Salvador apresenta-Se ao Pai ratificando as Escrituras e anunciando o estrito cumprimento da vontade de Deus através de Sua Missão: "Então Eu disse: 'Eis que Eu venho. No rolo do Livro está escrito de Mim. Fazer Vossa vontade, Meu Deus, é o que Me agrada, porque Vossa Lei está no íntimo de Meu Coração.'" Sl 40,8-9
O rei Salomão prenuncia, do mesmo modo, a adoração e os presentes de importantes reis da Terra, prefigurados pelos Santos Reis Magos (cf. Mt 2,11): "Os reis de Társis e das ilhas trá-Lhe-ão presentes, os reis da Arábia e de Sabá oferecê-Lhe-ão seus dons. Assim Ele viverá e o ouro da Arábia Lhe será ofertado. Por Ele sempre hão de rezar e perpetuamente bendi-Lo-ão." Sl 71,10.15
Sobre a adoração destes reis, mas não somente deles, Isaías antecipou uma cena que muitas vezes seria vista em Jerusalém pelos séculos depois da passagem de Cristo: "Serás invadida por uma multidão de camelos, pelos dromedários de Madiã e de Efá. Virão todos de Sabá, trazendo ouro e incenso, e publicando os louvores do Senhor." Is 60,6
Salomão proclamou, enfim, Sua imortalidade, que Ele seria fonte de Justiça e Paz, e por elas reinaria sobre a Terra: "Ele viverá tão longamente como o sol dura, tanto quanto a lua ilumina, através das gerações. Descerá como a chuva sobre a relva, como os aguaceiros que embebem a terra. Em Seus dias florescerão a Justiça e a abundância da Paz, até que a lua cesse de brilhar. Ele dominará de um mar ao outro, desde o grande rio até os confins da Terra." Sl 71,5-8
E assim também o poder de Seu Nome e de Sua benção, que serão reconhecidos por todos povos, como Daniel previu: "Seu Nome será eternamente bendito, e durará tanto quanto a luz do sol. N'Ele serão abençoadas todas tribos da Terra, bem-aventurado proclamá-Lo-ão todas nações." Sl 71,17
Segundo Isaías, Jesus é a confiável Rocha para a edificação do Reino de Deus: "Por isso, o Senhor Deus diz-lhes: 'Eu porei em Sião uma Pedra, um escolhido Bloco, uma angular e preciosa Pedra, uma Pedra de alicerce e bem firmada. Quem nela confiar, não será abalado.'" Is 28,16
O sagrado autor de um Salmo, entretanto, antecipa que Ele seria renegado pelos sacerdotes judeus, mas Sua vitória seria certa: "A Pedra rejeitada pelos arquitetos tornou-se a Pedra Angular." Sl 117,22
Contudo, um anjo de Deus seguiu afirmando através do Profeta Zacarias, ao tempo da reconstrução do Templo de Jerusalém: "Ouve, ó Josué, sumo sacerdote, tu e teus colegas que se sentam diante de ti, porque são pessoas de presságio: 'Eis que farei vir Meu Servo Rebento. Eis a Pedra que pus diante de Josué. Sobre essa Pedra estão sete olhos, gravarei Eu mesmo sobre Ela a inscrição - Oráculo do Senhor dos Exércitos - e num só Dia tirarei o mal desta Terra.' Estes sete olhos são os olhos do Senhor, que percorrem toda Terra. 'Assim fala o Senhor dos Exércitos: Eis o Homem, cujo Nome é Rebento; de onde Ele está, germinará. Ele é que reconstruirá o Templo do Senhor: usará insígnias reais e sentar-Se-á como Rei sobre Seu trono...'" Zc 3,8-9;4,10;6,12-13a
Segundo Isaías, Jesus é a confiável Rocha para a edificação do Reino de Deus: "Por isso, o Senhor Deus diz-lhes: 'Eu porei em Sião uma Pedra, um escolhido Bloco, uma angular e preciosa Pedra, uma Pedra de alicerce e bem firmada. Quem nela confiar, não será abalado.'" Is 28,16
O sagrado autor de um Salmo, entretanto, antecipa que Ele seria renegado pelos sacerdotes judeus, mas Sua vitória seria certa: "A Pedra rejeitada pelos arquitetos tornou-se a Pedra Angular." Sl 117,22
Contudo, um anjo de Deus seguiu afirmando através do Profeta Zacarias, ao tempo da reconstrução do Templo de Jerusalém: "Ouve, ó Josué, sumo sacerdote, tu e teus colegas que se sentam diante de ti, porque são pessoas de presságio: 'Eis que farei vir Meu Servo Rebento. Eis a Pedra que pus diante de Josué. Sobre essa Pedra estão sete olhos, gravarei Eu mesmo sobre Ela a inscrição - Oráculo do Senhor dos Exércitos - e num só Dia tirarei o mal desta Terra.' Estes sete olhos são os olhos do Senhor, que percorrem toda Terra. 'Assim fala o Senhor dos Exércitos: Eis o Homem, cujo Nome é Rebento; de onde Ele está, germinará. Ele é que reconstruirá o Templo do Senhor: usará insígnias reais e sentar-Se-á como Rei sobre Seu trono...'" Zc 3,8-9;4,10;6,12-13a
SUA VIDA
Os detalhes do Virginal Parto de Jesus, realizado por Deus Pai mesmo, assim como Sua total submissão ao Pai, havia muito foram previstos por Davi, que falou por Ele: "Sim, fostes Vós que Me tirastes das entranhas de Minha mãe, e, seguro, Me fizestes repousar em seu seio. Fui-Vos entregue desde Meu nascer, desde o ventre de Minha mãe Vós sois Meu Deus." Sl 21,9-11
E Sua Divina Majestade foi pessoalmente anunciada por Deus Pai através deste rei: "Desde Sião, o Senhor estenderá Teu poderoso cetro. 'Dominarás', disse Ele, 'até em meio a teus inimigos. No dia de Teu Nascimento, já possuis a realeza no esplendor da santidade. Semelhante ao orvalho, Eu gerei-Te antes da aurora.'" Sl 109,2-3
O Profeta Jeremias igualmente previu a perseguição de Herodes a Jesus, e assim a matança dos inocentes que aqui é pranteada pela matriarca de Israel, uma prefigura de Maria Santíssima: "Eis o que diz o Senhor: 'Ouve-se em Ramá uma voz, lamentos e amargos soluços. É Raquel que chora os filhos, recusando ser consolada, porque já não existem.'" Jr 31,15
O Livro do Profeta Oseias, grande defensor da pobre gente de Israel, previu a fuga de São José e Nossa Senhora com o Menino Jesus para Egito, por temor a Herodes, chamado o Grande. Mas de lá o Salvador voltaria ainda criança: "Israel ainda era criança e Eu já O amava. E de Egito chamei Meu Filho." Os 11,1
Como grande arauto do Messias, Isaías chega a antecipar os milagres que Jesus vai realizar, bem como Sua preferencial solicitude para com os mais carentes e mais pobres: "Naquele tempo, os surdos ouvirão as palavras de um Livro, e, livres da obscuridade e das trevas, os olhos dos cegos verão. Os humildes encontrarão cada vez mais ventura no Senhor, e os mais pobres homens, graças ao Santo de Israel, estarão jubilosos." Is 19,18-19
Previu o extremo amor que o Pai Lhe devotaria, Sua especial unção pelo Espírito Santo, Sua mansidão e o universal alcance de Sua mensagem: "Eis Meu Servo, que Eu amparo. Meu Eleito, ao Qual dou toda Minha afeição, sobre Ele faço repousar Meu Espírito para que às nações leve o Julgamento. Ele não grita, nunca eleva a voz, não clama nas ruas. Não quebrará o caniço rachado, não extinguirá a mecha que ainda fumega. Com toda franqueza anunciará o Julgamento. Não desanimará nem desfalecerá, até que tenha estabelecido o Julgamento sobre a Terra, e até que as ilhas desejem Seus ensinamentos." Is 42,1-4
Previu o extremo amor que o Pai Lhe devotaria, Sua especial unção pelo Espírito Santo, Sua mansidão e o universal alcance de Sua mensagem: "Eis Meu Servo, que Eu amparo. Meu Eleito, ao Qual dou toda Minha afeição, sobre Ele faço repousar Meu Espírito para que às nações leve o Julgamento. Ele não grita, nunca eleva a voz, não clama nas ruas. Não quebrará o caniço rachado, não extinguirá a mecha que ainda fumega. Com toda franqueza anunciará o Julgamento. Não desanimará nem desfalecerá, até que tenha estabelecido o Julgamento sobre a Terra, e até que as ilhas desejem Seus ensinamentos." Is 42,1-4
Ainda segundo este Profeta, Deus Pai, como vimos, faria de Jesus a Luz do mundo: "Eu, o Senhor, realmente chamei-Te, Eu segurei-Te pela mão, Eu formei-Te e designei para ser a Aliança com os povos, a Luz das nações. Para abrir os olhos aos cegos, para tirar do cárcere os prisioneiros e da prisão aqueles que vivem nas trevas." Is 42,6-7
E Sua Missão seria bem específica: redimir os arrependidos, ou seja, tirar o pecado do mundo através da Palavra da Salvação e da Vinda do Espírito Santo: "Mas como Redentor virá a Sião, e aos arrependidos filhos de Jacó - Oráculo do Senhor. 'Eis Minha Aliança com eles!', diz o Senhor, 'Meu Espírito que sobre ti repousa, e Minhas Palavras que em tua boca coloquei não deixarão teus lábios, nem os de teus filhos, nem os de seus descendentes', diz o Senhor, 'desde agora e para sempre.'" Is 59,20-21
E Sua Missão seria bem específica: redimir os arrependidos, ou seja, tirar o pecado do mundo através da Palavra da Salvação e da Vinda do Espírito Santo: "Mas como Redentor virá a Sião, e aos arrependidos filhos de Jacó - Oráculo do Senhor. 'Eis Minha Aliança com eles!', diz o Senhor, 'Meu Espírito que sobre ti repousa, e Minhas Palavras que em tua boca coloquei não deixarão teus lábios, nem os de teus filhos, nem os de seus descendentes', diz o Senhor, 'desde agora e para sempre.'" Is 59,20-21
Isaías até antecipa o 'discurso inaugural' da Missão de Jesus, que Ele proferiria na sinagoga de Cafarnaum no início Sua vida pública (cf. Lc 4,17): "O Espírito do Senhor repousa sobre Mim, porque o Senhor Me consagrou pela Unção. Enviou-Me para levar a Boa Nova aos humildes, curar os corações doloridos, anunciar aos cativos a Redenção e aos prisioneiros a liberdade. Para proclamar o ano da Graça do Senhor, e um Dia de Vingança de Nosso Deus. Para consolar todos aflitos, dar-lhes um diadema em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de vestidos de luto, cânticos de Glória em lugar de desespero. Então serão chamados de as azinheiras da Justiça, plantadas pelo Senhor para Sua Glória." Is 61,1-3
Ora, antes mesmo da profecia de Zacarias, essa era uma antiga promessa de Deus, feita ainda nos tempos de Moisés, anotada no Livro de Levíticos: "Andarei entre vós: serei Vosso Deus e vós sereis Meu povo." Lv 26,11
Mas inspirado pelo Espírito Santo (cf. Lc 2,25), um religioso previu, durante a Apresentação do Menino Jesus no Templo de Jerusalém, que a Manifestação do Salvador seria o divisor de águas para os corações, a própria antecipação do Juízo (cf. Jo 12,48). Está no Evangelho Segundo São Lucas: "Simeão abençoou-os e disse a Maria, Sua mãe: 'Eis que este Menino está destinado a ser causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser sinal que provocará contradições, a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações. E uma espada transpassará tua alma.'" Lc 2,34-35
Ora, antes mesmo da profecia de Zacarias, essa era uma antiga promessa de Deus, feita ainda nos tempos de Moisés, anotada no Livro de Levíticos: "Andarei entre vós: serei Vosso Deus e vós sereis Meu povo." Lv 26,11
Mas inspirado pelo Espírito Santo (cf. Lc 2,25), um religioso previu, durante a Apresentação do Menino Jesus no Templo de Jerusalém, que a Manifestação do Salvador seria o divisor de águas para os corações, a própria antecipação do Juízo (cf. Jo 12,48). Está no Evangelho Segundo São Lucas: "Simeão abençoou-os e disse a Maria, Sua mãe: 'Eis que este Menino está destinado a ser causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser sinal que provocará contradições, a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações. E uma espada transpassará tua alma.'" Lc 2,34-35
Essa rejeição a Cristo, naqueles tempos por religiosos de Israel, nomeadamente de Jerusalém, os 'arquitetos', nos termos do salmista, semelhantemente foi prevista por Isaías. Mas desde então acontece em todos povos e por todas gerações: "Ele será a pedra de escândalo e a pedra de tropeço para as duas casas de Israel, o laço e a cilada para os habitantes de Jerusalém. Muitos dentre eles vacilarão, cairão e serão despedaçados. Serão presos ao laço e apanhados na armadilha." Is 8,14-15
Davi, por fim, previu até mesmo a triunfal entrada de Jesus em Jerusalém, no Domingo de Ramos: "Da boca das crianças e dos pequeninos sai um louvor que confunde Vossos adversários, e reduz ao silêncio Vossos inimigos." Sl 8,3
SUA PAIXÃO
Davi, por fim, previu até mesmo a triunfal entrada de Jesus em Jerusalém, no Domingo de Ramos: "Da boca das crianças e dos pequeninos sai um louvor que confunde Vossos adversários, e reduz ao silêncio Vossos inimigos." Sl 8,3
SUA PAIXÃO
No Livro de Sabedoria vemos os inimigos de Deus tramar contra Seu Filho, mesmo reconhecendo que Sua vida e Seus caminhos são 'diferentes': "Cerquemos o Justo, porque Ele nos incomoda, é contrário a nossas ações. Ele censura-nos por violar a Lei e acusa-nos de contrariar nossa educação. Ele gaba-Se de conhecer a Deus, e a Si mesmo chama de Filho do Senhor! Sua existência é uma censura a nossas idéias, basta Sua vista para nos importunar. Sua Vida, com efeito, não se parece com as outras, e Seus caminhos são muito diferentes." Sb 2,12-15
Esse mesmo Livro previa, e detalhadamente, o humilhante Sacrifício de Jesus: "Vejamos, pois, se é Verdade o que Ele diz, e comprovemos o que com Ele vai acontecer. Se, de fato, o Justo é 'Filho de Deus', Deus defendê-Lo-á e livrá-Lo-á das mãos de Seus inimigos. Vamos pô-Lo à prova com ofensas e torturas, para ver Sua serenidade e provar Sua paciência. Vamos condená-Lo à vergonhosa morte (Dt 21,23), porque, de acordo com Suas Palavras, alguém virá em Seu socorro (Sl 90,11)." Sb 2,17-20
Esse mesmo Livro previa, e detalhadamente, o humilhante Sacrifício de Jesus: "Vejamos, pois, se é Verdade o que Ele diz, e comprovemos o que com Ele vai acontecer. Se, de fato, o Justo é 'Filho de Deus', Deus defendê-Lo-á e livrá-Lo-á das mãos de Seus inimigos. Vamos pô-Lo à prova com ofensas e torturas, para ver Sua serenidade e provar Sua paciência. Vamos condená-Lo à vergonhosa morte (Dt 21,23), porque, de acordo com Suas Palavras, alguém virá em Seu socorro (Sl 90,11)." Sb 2,17-20
A morte na Santa Cruz e o aparente fracasso da comunidade constituída por Jesus, que mais tarde redundou em nova diáspora dos judeus, também estavam prescritos. Deus Pai disse através do Profeta Zacarias: "Espada, levanta-te contra Meu Pastor, contra Meu Companheiro! - Oráculo do Senhor dos Exércitos. Fere o Pastor! Que as ovelhas sejam dispersas! Voltarei Minha mão até mesmo contra os pequenos." Zc 13,7
Nos Salmos, em mais uma série de impressionantes detalhes, o rei Davi, falando por Ele, disse Suas angústias quando a multidão escolheu Barrabás: "Ó Deus, os soberbos levantaram-se contra Mim, uma turba de prepotentes odeia Minha vida, eles que nem Vos têm presente antes os olhos. Olhai-Me e tende piedade de Mim, dai Vossa força a Vosso Servo, salvai o Filho de Vossa Serva. Dai-Me uma prova de Vosso favor, a fim de que Meus inimigos verifiquem, para sua confusão, que Vós, Senhor, sois Meu sustento e Meu consolo." Sl 85,14.16-17
Já Isaías, falando por Jesus, profetizou pormenores de Sua flagelação, ordenada por Pilatos: "Àqueles que Me feriam, apresentei as espáduas. E as faces, àqueles que Me arrancavam a barba. Não desviei o rosto dos ultrajes e dos escarros. Mas o Senhor Deus vem em Meu auxílio: eis porque não Me senti desonrado! Enrijeci Meu rosto como uma pedra, convicto de não ser confundido." Is 50,6-7
Através deste grande Profeta, o Pai ainda anunciou que, na Cruz, Jesus estaria totalmente desfigurado. Mas, como havia iniciado, igualmente prevê Sua Gloriosa Ressurreição, que ecoaria pelo mundo: "Eis que Meu Servo prosperará, crescerá, elevar-Se-á, será exaltado. Assim como, a Sua vista, muitos ficaram embaraçados, tão desfigurado estava que havia perdido a aparência humana, também O admirarão muitos povos. Os reis permanecerão mudos diante d'Ele, porque verão o que nunca lhes tinha sido contado, e observarão um inaudito prodígio." Is 52,14-15
Através deste grande Profeta, o Pai ainda anunciou que, na Cruz, Jesus estaria totalmente desfigurado. Mas, como havia iniciado, igualmente prevê Sua Gloriosa Ressurreição, que ecoaria pelo mundo: "Eis que Meu Servo prosperará, crescerá, elevar-Se-á, será exaltado. Assim como, a Sua vista, muitos ficaram embaraçados, tão desfigurado estava que havia perdido a aparência humana, também O admirarão muitos povos. Os reis permanecerão mudos diante d'Ele, porque verão o que nunca lhes tinha sido contado, e observarão um inaudito prodígio." Is 52,14-15
Além dos pregos da crucificação, Davi profetiza o sorteio de Seu manto, feito de uma só peça, sem costuras (cf. Jo 19,23), cantando por Ele: "Sim, rodeia-Me uma malta de cães, cerca-Me um bando de malfeitores. Traspassaram Minhas mãos e Meus pés... repartem entre si Minhas vestes, e lançam sorte sobre Minha túnica." Sl 21,17-19
E com absoluta clareza vemos em Zacarias, por promessa do Pai, a Paixão de Jesus associada à Missão do Espírito Santo: "Derramarei um Espírito de Graça e oração, sobre a casa de Davi e sobre os moradores de Jerusalém, e eles olharão para Mim. Quanto Àquele que transpassaram, chorarão por Ele como se chora pelo único filho. Amargamente vão chorá-Lo, como se chora por um primogênito." Zc 12,10
O pagamento que Judas Iscariotes recebeu por entregar Jesus também foi profetizado. E, infelizmente, ainda é assim que muita gente avalia a Missão de Jesus, a Salvação que Ele nos oferece: só teria custado o 'preço' de uma vida terrena. Ele mesmo falou através de Zacarias: "Eles pagaram-Me apenas trinta moedas de prata por Meu salário." Zc 11,12
Quer dizer, nada mais que o valor pago por um escravo de então, como se lê no Livro de Êxodo: "Mas, se ferir um escravo ou uma escrava, pagar-se-á a seu senhor trinta moedas de prata..." Êx 21,32a
O pagamento que Judas Iscariotes recebeu por entregar Jesus também foi profetizado. E, infelizmente, ainda é assim que muita gente avalia a Missão de Jesus, a Salvação que Ele nos oferece: só teria custado o 'preço' de uma vida terrena. Ele mesmo falou através de Zacarias: "Eles pagaram-Me apenas trinta moedas de prata por Meu salário." Zc 11,12
Quer dizer, nada mais que o valor pago por um escravo de então, como se lê no Livro de Êxodo: "Mas, se ferir um escravo ou uma escrava, pagar-se-á a seu senhor trinta moedas de prata..." Êx 21,32a
Enfim, com espantosa precisão, Isaías viu o desprezo com que parte do povo de Israel trataria o Filho de Deus, nascido pobre e vivido entre os pobres, assim como minúcias de Seu julgamento, crucificação e morte: "Cresceu diante de Deus como um pobre rebento enraizado em árida terra. Não tinha graça nem beleza para atrair nossos olhares, e Seu aspecto não podia seduzir-nos. Era desprezado, era a escória da humanidade, homem das dores, experimentado nos sofrimentos. Como aqueles diante dos quais se cobre o rosto, era amaldiçoado e d'Ele não fazíamos caso. Em Verdade, Ele tomou sobre Si nossas enfermidades e carregou nossos sofrimentos, e nós O reputávamos como um castigado, ferido por Deus e humilhado. Entretanto, Ele foi castigado por nossos crimes e esmagado por nossas iniquidades. O castigo que nos salva pesou sobre Ele. Fomos curados graças a Suas chagas. Todos nós andávamos como ovelhas desgarradas, seguíamos cada qual nosso caminho. O Senhor fazia recair sobre Ele o castigo das faltas de todos nós. Foi maltratado e resignou-Se. Não abriu a boca, como um cordeiro que se conduz ao matadouro, uma ovelha muda nas mãos do tosquiador. Ele não abriu a boca! Por um iníquo julgamento foi arrebatado. Quem pensou em defender Sua causa quando foi suprimido da Terra dos vivos, morto pelo pecado de meu povo? Foi-Lhe dada sepultura ao lado de facínoras, e ao morrer achava-Se entre malfeitores, apesar de não haver cometido injustiça alguma e em Sua boca nunca tenha havido mentira. Mas aprouve ao Senhor esmagá-Lo pelo sofrimento. Se Ele oferecer Sua vida em expiatório sacrifício, terá uma duradoura posteridade, prolongará Seus dias e a vontade do Senhor será realizada por Ele. Após suportar os tormentos em Sua Pessoa, alegrar-Se-á de conhecê-Lo até o enlevo. O Justo, Meu Servo, justificará muitos homens, e sobre Si tomará suas iniquidades." Is 53,1-11
Mas, como se pode perceber, Seu Reino não teria fim, e Deus já o repetia através do Profeta Natã, no Segundo Livro de Samuel: "Tua Casa e Teu Reino para sempre estão estabelecidos diante de Mim, e Teu trono para sempre está firme." 2 Sm 7,16
De fato, Ele ressuscitaria! Cantam os Salmos: "Senhor, Eu sou Vosso Servo. Vosso Servo, Filho de Vossa Serva: quebrastes Meus grilhões." Sl 115,7
Jesus mesmo prometeu-o ainda no início de Sua vida pública, em primeira passagem por Jerusalém, como está no Evangelho Segundo São João: "Respondeu-lhes Jesus: 'Destruí vós este Templo, e Eu reerguê-lo-ei em três dias.' Os judeus replicaram: 'Em quarenta e seis anos este Templo foi edificado, e Tu hás de levantá-lo em três dias?!' Mas Ele falava do Templo do Seu Corpo. Depois que ressurgiu dos mortos, Seus discípulos lembraram-se destas palavras e creram na Escritura e na Palavra de Jesus." Jo 2,19-22
Jesus mesmo prometeu-o ainda no início de Sua vida pública, em primeira passagem por Jerusalém, como está no Evangelho Segundo São João: "Respondeu-lhes Jesus: 'Destruí vós este Templo, e Eu reerguê-lo-ei em três dias.' Os judeus replicaram: 'Em quarenta e seis anos este Templo foi edificado, e Tu hás de levantá-lo em três dias?!' Mas Ele falava do Templo do Seu Corpo. Depois que ressurgiu dos mortos, Seus discípulos lembraram-se destas palavras e creram na Escritura e na Palavra de Jesus." Jo 2,19-22
Segundo o Profeta Oseias, pois, toda embrionária Igreja sucumbiria e ressurgiria com Ele: "Vinde, voltemos ao Senhor, Ele feriu-nos, Ele curá-nos-á. Ele causou a ferida, Ele cobri-la-á. Dá-nos-á de novo a vida em dois dias. Ao terceiro dia levantá-nos-á, e viveremos em Sua presença." Os 6,1-2
Na Carta de São Paulo aos Romanos temos essa confirmação: "Portanto, através do Batismo, fomos sepultados com Ele em Sua Morte, para que, como Cristo ressurgiu dos mortos pela Glória do Pai, nós também vivamos uma nova vida." Rm 6,4
Seu Corpo, aliás, sequer conheceria a decomposição, como Davi previu cantando por Ele ao Pai: "Por isso, Meu coração alegra-se e Minha alma exulta. Até Meu Corpo descansará seguro, porque Vós não abandonareis Minha alma na habitação dos mortos, nem permitireis que Vosso Santo conheça a corrupção." Sl 15,9-10
E logo subiria aos Céus, conforme o sagrado autor: "Na presença do Senhor continuarei Meu caminho, na terra dos vivos." Sl 114,8
É sentado à direta de Deus, portanto, que Ele aguarda pelo fim dos tempos. Davi revelou: "Eis o Oráculo do Senhor, que Se dirige a Meu Senhor: 'Senta-Te a Minha direita, até que Eu faça de Teus inimigos um banquinho para Teus pés.'" Sl 109,1
Ou seja, Seus inimigos nunca tiveram a menor chance, como o segundo Salmo já versava: "Por que as nações se amotinam, e os povos meditam em vão? Os reis da Terra insurgem-se, e, unidos, os príncipes conspiram contra o Senhor e Seu Messias: 'Arrebentemos Seus grilhões, sacudamos de nós Suas algemas!' Aquele que habita nos Céus ri, o Senhor diverte-Se à custa deles. E depois lhes fala com ira, confundindo-os com Seu furor: 'Fui Eu que consagrei Meu Rei sobre Sião, Minha montanha sagrada!" Sl 2,1-6
É sentado à direta de Deus, portanto, que Ele aguarda pelo fim dos tempos. Davi revelou: "Eis o Oráculo do Senhor, que Se dirige a Meu Senhor: 'Senta-Te a Minha direita, até que Eu faça de Teus inimigos um banquinho para Teus pés.'" Sl 109,1
Ou seja, Seus inimigos nunca tiveram a menor chance, como o segundo Salmo já versava: "Por que as nações se amotinam, e os povos meditam em vão? Os reis da Terra insurgem-se, e, unidos, os príncipes conspiram contra o Senhor e Seu Messias: 'Arrebentemos Seus grilhões, sacudamos de nós Suas algemas!' Aquele que habita nos Céus ri, o Senhor diverte-Se à custa deles. E depois lhes fala com ira, confundindo-os com Seu furor: 'Fui Eu que consagrei Meu Rei sobre Sião, Minha montanha sagrada!" Sl 2,1-6
E através de Isaías, mesmo falando do Servo Sofredor, Deus Pai antecipadamente garantiu Seu êxito, como vimos: "Eis que Meu Servo prosperará, crescerá, elevar-Se-á, será exaltado." Is 52,13
Ora, em face da absoluta autoridade que possui, o próprio Jesus profetizou sobre Si mesmo em Sua segunda festa em Missão na Cidade Santa: "Desse modo, todos honrarão o Filho, bem como honram o Pai. Aquele que não honra o Filho, não honra o Pai, que O enviou." Jo 5,23
A PROFÉTICA IGREJA CATÓLICA
Quanto aos termos que lemos nas Escrituras, a Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios até admite: "Nossa ciência é parcial, nossa profecia é imperfeita." 1 Cor 13,9
Reconhece, inclusive, sua insuficiência: "Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos mistérios e toda ciência, mesmo que tivesse toda fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver o amor, não sou nada." 1 Cor 13,2
Contudo, adverte: "Quando chegar o que é perfeito, o imperfeito desaparecerá. Hoje vemos como por um espelho, confusamente, mas então veremos face a face. Hoje conheço em parte, mas então conhecerei totalmente, como eu sou conhecido." 1 Cor 13,10.12
Por isso, em respeito a estes portentosos sinais de Deus, o final da Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses expressamente pede: "Não desprezeis as profecias." 1 Ts 5,20
E enquanto luminoso dom que dia a dia encaminha a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo para Deus, como é a missão de nossos Sacerdotes, ele recomenda: "Igualmente aspirai a dons espirituais, mas sobretudo ao de profecia." 1 Cor 14,1b
Pois assim o povo de Deus obtém instrução, motivação e consolação: "Aquele que profetiza, porém, fala aos homens, para os edificar, exortar e consolar." 1 Cor 14,3
"Jesus Cristo deu-nos Vida por Sua Morte!"
Quanto aos termos que lemos nas Escrituras, a Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios até admite: "Nossa ciência é parcial, nossa profecia é imperfeita." 1 Cor 13,9
Reconhece, inclusive, sua insuficiência: "Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos mistérios e toda ciência, mesmo que tivesse toda fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver o amor, não sou nada." 1 Cor 13,2
Contudo, adverte: "Quando chegar o que é perfeito, o imperfeito desaparecerá. Hoje vemos como por um espelho, confusamente, mas então veremos face a face. Hoje conheço em parte, mas então conhecerei totalmente, como eu sou conhecido." 1 Cor 13,10.12
Por isso, em respeito a estes portentosos sinais de Deus, o final da Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses expressamente pede: "Não desprezeis as profecias." 1 Ts 5,20
E enquanto luminoso dom que dia a dia encaminha a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo para Deus, como é a missão de nossos Sacerdotes, ele recomenda: "Igualmente aspirai a dons espirituais, mas sobretudo ao de profecia." 1 Cor 14,1b
Pois assim o povo de Deus obtém instrução, motivação e consolação: "Aquele que profetiza, porém, fala aos homens, para os edificar, exortar e consolar." 1 Cor 14,3
"Jesus Cristo deu-nos Vida por Sua Morte!"
sexta-feira, 19 de dezembro de 2025
Santo Urbano V
Um bom e simples homem, mesmo sem ser cardeal, foi eleito papa. Nem bispo era.
De nobre família da Occitânia, região ao sul de França, Guillaume Grimoard nasceu no Castelo de Grizac, da comuna de Le Pont-de-Montvert, no ano de 1310. Mais velho filho de Guillaume II Grimoard e Anfélise de Montferrand, durante a infância estudou no mosteiro beneditino cluniacense de Saint-Pierre, em Clunezet, e depois no mosteiro de Saint-Sauveur, em Chirac, da mesma ordem, anos que para sempre marcariam sua vida.
Apesar de obter imediato reconhecimento como eminente professor, não gostou nem se demorou na vida das grandes cidades: preferiu ser monge, vestindo o hábito de São Bento no mosteiro de Saint-Sauveur, em Chirac, onde seu tio materno, Anglic de Montferrand, era prior. Foi ordenado Sacerdote em 1334.
Não podia, porém, esconder seus talentos (cf. Mt 25,15s). Realmente inteligente, em 1342 doutorou-se em ciências jurídicas após estudar e defender suas teses nas universidades de Montpellier, Toulouse, Avignon e Paris, e depois se tornou professor de Direito Canônico em todas elas.
Ocupou várias e importantes funções até 1352, quando foi eleito abade no mosteiro de Notre Dame du Pré, depois no de Saint-Germain de Auxerre por indicação do próprio Papa Clemente VI e, por fim, no de Saint-Victor de Marselha por indicação do Papa Inocêncio VI, todos lugares onde conduziu seus pares a uma vivência de profunda espiritualidade e revelou inconfundíveis marcas de sua santidade.
Conselheiro pessoal destes papas, desde 1352 prestava serviços como diplomata para Clemente VI em Itália. E em 1362 foi enviado por Inocêncio IV em várias e complicadas missões diplomáticas, pois eram anos de violentas disputas entre vários reinos de Europa. Por questões de segurança, desde 1309 a sede da Igreja Católica Apostólica Romana já não estava mais em Roma: havia sido transferida para a cidade de Avignon, no sudeste de França, sob a proteção de Carlos I, rei de Nápoles e de Sicília, terras que lhe foram doadas por seu irmão São Luís, quando era rei de França.
Em meio a desmandos de reis e senhores feudais por tão materialistas interesses, a santidade de Santo Urbano V tornava-se cada vez mais evidente. E quando Inocêncio IV veio a falecer, ao fim de 1362, foi surpreendido com sua eleição para o suceder mesmo sem ter participado do conclave. Recebeu a notícia quando estava numa missão em Nápoles, tentando apaziguar os Estados Pontifícios, que eram grandes extensões de terra doadas à Santa Igreja Católica por sucessivos imperadores ao longo dos séculos, a maioria delas em Itália, embora nem sempre respeitadas por nobres locais, que entre si chegavam a guerrear.
Conselheiro pessoal destes papas, desde 1352 prestava serviços como diplomata para Clemente VI em Itália. E em 1362 foi enviado por Inocêncio IV em várias e complicadas missões diplomáticas, pois eram anos de violentas disputas entre vários reinos de Europa. Por questões de segurança, desde 1309 a sede da Igreja Católica Apostólica Romana já não estava mais em Roma: havia sido transferida para a cidade de Avignon, no sudeste de França, sob a proteção de Carlos I, rei de Nápoles e de Sicília, terras que lhe foram doadas por seu irmão São Luís, quando era rei de França.
Em meio a desmandos de reis e senhores feudais por tão materialistas interesses, a santidade de Santo Urbano V tornava-se cada vez mais evidente. E quando Inocêncio IV veio a falecer, ao fim de 1362, foi surpreendido com sua eleição para o suceder mesmo sem ter participado do conclave. Recebeu a notícia quando estava numa missão em Nápoles, tentando apaziguar os Estados Pontifícios, que eram grandes extensões de terra doadas à Santa Igreja Católica por sucessivos imperadores ao longo dos séculos, a maioria delas em Itália, embora nem sempre respeitadas por nobres locais, que entre si chegavam a guerrear.
Solicitamente, nosso Santo encaminhou-se para Avignon, onde primeiro foi consagrado bispo, e logo em seguida proclamado papa. Era o sexto a assumir a Sé de São Pedro nesta cidade. Ao adotar o nome de Urbano, 'da cidade', explicou: "Todos papas que tiveram esse nome foram santos."
Em sua patente vida de piedade, sabia que a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo deveria ser referência de espiritualidade para o mundo, além de fonte de Paz. Assim corrigiu inadequados comportamentos do clero e reconduziu-o à disciplina, estimulando uma sincera prática de conversão.
Em sua patente vida de piedade, sabia que a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo deveria ser referência de espiritualidade para o mundo, além de fonte de Paz. Assim corrigiu inadequados comportamentos do clero e reconduziu-o à disciplina, estimulando uma sincera prática de conversão.
Entre tantas outras igrejas, mandou edificar a Catedral de Mende, no sul de França, e por sua universalista visão ativamente trabalhou para a evangelização de Bulgária, de Romênia e de Ásia, região hoje chamada de Oriente Médio. Também enviou missionários a Dalmácia, Moldávia, Valáquia, Creta, Armênia, Cítia, Rússia, Escandinávia e Norte da África, em especial às Ilhas Canárias, onde em poucas décadas se daria a aparição de Nossa Senhora das Candeias.
Como autêntico humanista, ou seja, sem jamais abandonar a transcendência cristã, era preocupado com a formação dos leigos: ajudou a sustentar as Universidades de Orleans e de Orange, ambas em França, e fundou a de Cracóvia, em Polônia, a de Viena, em Áustria, além da faculdade de medicina na Universidade de Montpellier, em França. Na de Bolonha, Itália, ajudava a pagar os estudos de alunos pobres, como fazia em vários outros colégios de Europa. Verdadeiramente erudito, reformou os estatutos das universidades de Toulouse e Paris, e expressivamente enriqueceu a biblioteca papal com importantes obras sobre vários assuntos. A faculdade de teologia de Pádua, em Itália, também foi fundada por ele.
Também trabalhou de exemplar modo para a pacificação de França e de Itália, dispersando bandos de mercenários que nesses países ofereciam seus 'trabalhos', quando os estimulou a combater ao lado do rei de Hungria contra a invasão dos islamistas otomanos. Zeloso das coisas de Deus, excomungou capitães 'cruzados', mercenários, quem os contratava ou ajudava, e saqueadores, agindo sobre pretexto de fome. E não vacilava quando ameaçou excomungar abade e rei, recusou indicações de cardeais e afastou interferências políticas em assuntos da Igreja Católica.
Desejoso de restaurar o Pontificado em Roma, como muito antes de ser papa acreditava que deveria ser feito, mas tendo dificuldade de organizar a resistência aos turcos trabalhando em Avignon, Santo Urbano V resolveu voltar à Cidade Eterna mesmo sob grandes riscos e contra a vontade do rei de França e de alguns cardeais franceses. Era 1367. Depois de pela última vez visitar a Universidade de Montpellier, embarcou com a corte papal e o arquivo do Vaticano em Marselha. Ele ia numa galera veneziana escoltado por galeras de Nápoles, Rodes, Gênova, Ancona e Pisa, e viajou pela costa de porto em porto, como que anunciando sua chegada. Mas viu que não seria fácil entrar em Roma. Primeiro foi à comuna de Viterbo, hospedou-se numa fortaleza por alguns dias enquanto reunia um considerável exército e era escoltado por vários príncipes.
Foi à comuna de Orvieto e enfim retornou, quando foi calorosamente acolhido pelos romanos em 16 de outubro numa procissão que à frente tinha mil cavaleiros. Foi o primeiro papa a estabelecer-se no Palácio Apostólico, próximo a Basílica de São Pedro, que desde então se tornou a residência oficial dos papas. A cidade, de fato, estava em ruínas, mas ele ofereceu trabalho aos desempregados, plantou milho painço nos jardins do Vaticano, restaurou as igrejas da cidade e incentivou a população a retornar aos Sacramentos.
Em 1368, o sacro imperador romano-germânico Carlos IV, que havia recebido suborno para renegar a autoridade da Igreja, arrependeu-se e como penitência ofereceu-se para andar pelas ruas de Roma guiando a mula que levava o papa em seus trabalhos. Estes líderes, papa e imperador, não eram vistos juntos havia mais de cem anos.
Em 1369, o imperador de Constantinopla, João V, o paleólogo, publicamente renunciou ao Cisma do Oriente, converteu-se ao Catolicismo com todo seu império, e pediu ajuda ao papa contra as invasões muçulmanas.
Em 1369, o imperador de Constantinopla, João V, o paleólogo, publicamente renunciou ao Cisma do Oriente, converteu-se ao Catolicismo com todo seu império, e pediu ajuda ao papa contra as invasões muçulmanas.
A permanência de Santo Urbano V em Roma, porém, durou pouco. Ainda em 1367 havia morrido o Cardeal Albornoz, legado papal em Itália que ajudou a criar as condições de paz para seu retorno. Para piorar, França iniciava a Guerra dos Cem Anos contra Inglaterra, e Perúgia, comuna de Itália, apoiada por milaneses, florentinos, venezianos e até romanos, inesperadamente insurgiu-se contra Roma, sendo reprimida só após violenta batalha vencida pelos napolitanos.
Assim, realmente exausto, em 1370 Santo Urbano se viu obrigado a retornar a Avignon, pois, pressentindo sua morte, sabia que o conclave que escolheria seu sucessor sofreria fortes pressões políticas se fosse realizado em Roma, o que colocava em risco a Unidade da Igreja. Ele também levava em consideração a segurança do clero, além de acreditar que pessoalmente poderia ajudar a restabelecer a paz entre França e Inglaterra.
Santa Brígida, que foi grande mística e muito o incentivou a retornar à Cidade Eterna, também havia previsto sua morte logo que chegasse a Avignon, e, zelosa pela divina guia de todos cristãos a partir de Roma, em vão tentou evitar sua partida. A Ordem do São Salvador, fundada por ela, havia sido autorizada por nosso Santo depois de retornar ao Vaticano.
E de fato, poucos meses depois de retornar escoltado por 34 galeras, a 19 de dezembro de 1370 acabou mesmo morrendo em Avignon sob fortes dores de cálculos renais. Tendo feito todos preparativos para visitar e tentar reconciliar o Carlos V e Eduardo III, respectivamente reis de França e de Inglaterra, preferiu passar para eternidade enquanto cumpria sua missão de pacificador (cf. Mt 5,9), como o Espírito Santo lhe havia inspirado. Por pedido seu, foi sepultado ao modo dos pobres, diretamente na terra.
Antes de partir, Gregório XI, último papa de Avignon, ordenou que notários fizessem um levantamento de testemunhos detalhados de curas e milagres alcançados por intercessão de Santo Urbano V, e o número chegou a milhares. Seu irmão Anglic de Grimoard, foi monge agostiniano da Abadia de Saint-Ruf, na comuna de Valence, sudeste de França, e cardeal.
Absolutamente convicto de sua monástica espiritualidade, seus restos mortais foram transferidos à Abadia de São Vitor, em Marselha, como era seu desejo. Aí chegaram a 4 de junho de 1372.
Localizado próximo ao altar da igreja da abadia, seu maravilhoso túmulo encomendado pelo Papa Gregório XI, como foi registrado na antiga gravura abaixo, infelizmente foi destruído durante a delirante e abjeta Revolução Francesa. Seu próprio caixão, que era reforçado com ferro, foi totalmente destruído, a não deixar vestígio.
Mesmo eleito papa, ele continuou a usar o hábito beneditino, exceto nas mais importantes ocasiões.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2025
"Cristo vive em Mim"
Logo no início da Primeira Carta de São João, está a missão confiada por Jesus aos Apóstolos: "... o que vimos e ouvimos, nós anunciamo-vos, para que vós também tenhais Comunhão conosco. Ora, nossa Comunhão é com o Pai e com Seu Filho Jesus Cristo." 1 Jo 1,3
Essa Comunhão é precisamente a promessa feita por Jesus: fazer Sua Casa e a do Pai na alma de Seu povo. Ele disse após a Santa Ceia, no Evangelho Segundo São João: "Se alguém Me ama, guardará Minha Palavra e Meu Pai amá-lo-á. E Nós a ele viremos e nele faremos Nossa morada." Jo 14,23
Foi o que São Gabriel Arcanjo revelou a Nossa Senhora, a quem Deus já Se havia antecipado, tomando-a como Sua morada, conforme o Evangelho Segundo São Lucas: "Entrando, o anjo disse-lhe: 'Ave, cheia de Graça, o Senhor é contigo.'" Lc 1,28
Isso significa estar em perfeita união com Deus, e ao mesmo tempo com Seus filhos, nossos irmãos em Cristo, o que só é possível através da Reconciliação que Jesus oferece por Sua Igreja (cf. Jo 20,23). A Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios ensina: "Todo aquele que está em Cristo é nova criatura. Passou o que era velho. Eis que tudo se fez novo! Tudo isso vem de Deus, que por Cristo nos reconciliou Consigo e nos confiou o Ministério desta Reconciliação." 2 Cor 5,17-18
De fato, rezando ao Pai, Nosso Senhor menciona a inequívoca marca do Reino de Deus, derramada sobre os Apóstolos para a perfeita união da Igreja. É a Oração da Unidade, que fez antes de partir para o Horto das Oliveiras, na noite em que seria preso: "Dei-lhes a Glória que Me deste, para que sejam Um, como Nós somos Um... para que sejam perfeitos na Unidade..." Jo 17,22-23
Ou seja, só em Comunhão é possível viver a Verdade, e só através dela se ama verdadeiramente o próximo, porque só unidos em Seu Nome somos purificados por Seu sangue. É o que o Amado Discípulo diz: "Se dizemos ter Comunhão com Ele, mas andamos nas trevas, mentimos e não seguimos a Verdade. Se, porém, andamos na Luz como Ele mesmo está na Luz, temos Comunhão uns com os outros, e o Sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, purifica-nos de todo pecado." 1 Jo 1,9-7
Para promover essa Unidade, e Se mostrar como ponto de convergência de tudo que existe, Deus manifestou-Se na Pessoa de Jesus, exemplo máximo de Seu amor, que é a essência do Reino dos Céus. A Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios exortou: "Ele há de confirmar-vos até o fim... Fiel é Deus, por Quem fostes chamados à Comunhão de Seu Filho Jesus Cristo, Nosso Senhor." 1 Cor 1,8a.9
E parafraseando um filósofo local, ele disse sobre Deus no Areópago, em primeira visita a Atenas, como o Livro de Atos dos Apóstolos narra: "Porque é n'Ele que temos a vida, o movimento e o ser..." At 17,28a
Atestou a plenitude dessa Unidade em Cristo: "... quem se une ao Senhor, com Ele torna-se um só Espírito." 1 Cor 6,17
Atestou a plenitude dessa Unidade em Cristo: "... quem se une ao Senhor, com Ele torna-se um só Espírito." 1 Cor 6,17
Referindo-se a Sua Paixão, a Carta de São Paulo aos Romanos também evoca: "Se com Ele fomos feitos o mesmo Ser..." Rm 6,5
Unidade inclusive com os irmãos que passam pelo Purgatório, como a Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses explica: "Ele morreu por nós, a fim de que nós, quer em estado de vigília, quer de sono, vivamos em união com Ele." 1 Ts 5,10
Afirmativamente, Cristo veio para nos conduzir a essa Comunhão, como O vemos pedir ao Pai na Oração da Unidade, porque não pedia só pelos Apóstolos, mas por todos nós que os ouvimos, formando a Santa Igreja Católica: "Não rogo somente por eles, mas também por aqueles que por sua palavra hão de crer em Mim. Para que todos sejam Um, assim como Tu, Pai, estás em Mim e Eu em Ti. Para que eles também estejam em Nós..." Jo 17,20-21
Unidade inclusive com os irmãos que passam pelo Purgatório, como a Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses explica: "Ele morreu por nós, a fim de que nós, quer em estado de vigília, quer de sono, vivamos em união com Ele." 1 Ts 5,10
Afirmativamente, Cristo veio para nos conduzir a essa Comunhão, como O vemos pedir ao Pai na Oração da Unidade, porque não pedia só pelos Apóstolos, mas por todos nós que os ouvimos, formando a Santa Igreja Católica: "Não rogo somente por eles, mas também por aqueles que por sua palavra hão de crer em Mim. Para que todos sejam Um, assim como Tu, Pai, estás em Mim e Eu em Ti. Para que eles também estejam em Nós..." Jo 17,20-21
Ele mencionou inclusive os não judeus, aos quais Sua manifestação de imediato não contemplava, mas que através da Igreja Católica alcançaria: "Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco. Também devo conduzi-las. Ouvirão Minha voz, e haverá um só rebanho e um só Pastor." Jo 10,16
E disse de todo Povo de Deus, em geral: "Minhas ovelhas ouvem Minha voz, Eu conheço-as e elas seguem-Me. Eu dou-lhes a Vida Eterna. Elas jamais hão de perecer, e ninguém as roubará de Minha mão. Meu Pai, que mas deu, é maior que todos, e ninguém pode arrebatá-las da mão de Meu Pai." Jo 10,27-29
São Paulo, por Sabedoria, reclama essa Unidade pela prática da Comunhão Eucarística, que é o Corpo de Cristo, o Santíssimo Sacramento, símbolo máximo desta Comunhão espiritual, até aqui mencionada: "O Cálice de bênção, que benzemos, não é a Comunhão do Sangue de Cristo? E o Pão, que partimos, não é a Comunhão do Corpo de Cristo? Uma vez que há um único Pão, nós, embora sendo muitos, formamos um só Corpo, porque todos nós comungamos do mesmo Pão." 1 Cor 10,16-17
Pois para que seja realmente efetiva, a Comunhão espiritual tem que fazer da Comunhão Eucarística seu alimento. Nosso Senhor pregou na sinagoga de Cafarnaum, depois que multiplicou pães e peixes: "Disse-lhes então Jesus: 'Em Verdade, em Verdade, digo-vos: se não comerdes a Carne do Filho do Homem, e não beberdes Seu Sangue, não tereis a Vida em vós mesmos.'" Jo 6,53
Só assim iniciamos aqui a Vida Eterna, ainda segundo Ele: "Como o Pai, que Me enviou, vive, e Eu vivo pelo Pai, assim também viverá por Mim aquele que comer Minha Carne." Jo 6,57
Foi expressamente claro sobre a Transubstanciação do pão e do vinho, que acontece na consagração do Santíssimo Sacramento: "Quem come Minha Carne e bebe Meu Sangue, tem a Vida Eterna, e Eu ressuscitá-lo-ei no Último Dia. Pois Minha Carne verdadeiramente é uma comida, e Meu Sangue, verdadeiramente uma bebida." Jo 6,54-55
E disse ser o Verdadeiro Maná: "Eu sou o Pão Vivo que desceu do Céu. Quem comer deste Pão, viverá eternamente." Jo 6,51a
Porque Ele tem o dom da vida e da verdadeira Vida, como pregou em Sua segunda festa na Cidade Santa, após iniciada Sua vida pública: "Pois como o Pai tem a Vida em Si mesmo, assim também deu ao Filho ter a Vida em Si mesmo..." Jo 5,26
E disse de todo Povo de Deus, em geral: "Minhas ovelhas ouvem Minha voz, Eu conheço-as e elas seguem-Me. Eu dou-lhes a Vida Eterna. Elas jamais hão de perecer, e ninguém as roubará de Minha mão. Meu Pai, que mas deu, é maior que todos, e ninguém pode arrebatá-las da mão de Meu Pai." Jo 10,27-29
São Paulo, por Sabedoria, reclama essa Unidade pela prática da Comunhão Eucarística, que é o Corpo de Cristo, o Santíssimo Sacramento, símbolo máximo desta Comunhão espiritual, até aqui mencionada: "O Cálice de bênção, que benzemos, não é a Comunhão do Sangue de Cristo? E o Pão, que partimos, não é a Comunhão do Corpo de Cristo? Uma vez que há um único Pão, nós, embora sendo muitos, formamos um só Corpo, porque todos nós comungamos do mesmo Pão." 1 Cor 10,16-17
Pois para que seja realmente efetiva, a Comunhão espiritual tem que fazer da Comunhão Eucarística seu alimento. Nosso Senhor pregou na sinagoga de Cafarnaum, depois que multiplicou pães e peixes: "Disse-lhes então Jesus: 'Em Verdade, em Verdade, digo-vos: se não comerdes a Carne do Filho do Homem, e não beberdes Seu Sangue, não tereis a Vida em vós mesmos.'" Jo 6,53
Só assim iniciamos aqui a Vida Eterna, ainda segundo Ele: "Como o Pai, que Me enviou, vive, e Eu vivo pelo Pai, assim também viverá por Mim aquele que comer Minha Carne." Jo 6,57
Foi expressamente claro sobre a Transubstanciação do pão e do vinho, que acontece na consagração do Santíssimo Sacramento: "Quem come Minha Carne e bebe Meu Sangue, tem a Vida Eterna, e Eu ressuscitá-lo-ei no Último Dia. Pois Minha Carne verdadeiramente é uma comida, e Meu Sangue, verdadeiramente uma bebida." Jo 6,54-55
E disse ser o Verdadeiro Maná: "Eu sou o Pão Vivo que desceu do Céu. Quem comer deste Pão, viverá eternamente." Jo 6,51a
Porque Ele tem o dom da vida e da verdadeira Vida, como pregou em Sua segunda festa na Cidade Santa, após iniciada Sua vida pública: "Pois como o Pai tem a Vida em Si mesmo, assim também deu ao Filho ter a Vida em Si mesmo..." Jo 5,26
Ora, Ele é a verdadeira Vida, a verdadeira realidade e nosso único meio de chegar ao Pai, aos Céus e à Vida Eterna. Foi o que anunciou depois que instituiu a Santa Eucaristia: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai senão por Mim." Jo 14,6a
Já havia anunciado aos líderes judeus de Jerusalém a iminência da Primeira Ressurreição (cf. Ap 20,5), que se dá pelo poder de Sua voz.: "Em Verdade, em Verdade, digo-vos: vem a hora, e já está aí, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus. E aqueles que a ouvirem, viverão." Jo 5,25
Assim explicou aos Apóstolos como se daria Sua Paixão e Ressurreição, quando se despediu deles: "Ainda um pouco de tempo, e o mundo já não Me verá. Vós, porém, tornareis a ver-Me, porque Eu vivo e vós vivereis." Jo 14,19
Assim explicou aos Apóstolos como se daria Sua Paixão e Ressurreição, quando se despediu deles: "Ainda um pouco de tempo, e o mundo já não Me verá. Vós, porém, tornareis a ver-Me, porque Eu vivo e vós vivereis." Jo 14,19
E já havia dito aos judeus da Cidade Santa em outra oportunidade: "O Pai ama-Me porque dou Minha Vida para a retomar. Ninguém a tira de Mim, mas dou-a de Mim Mesmo porque tenho poder para a dar, como tenho poder para a reassumir. Tal é a ordem que recebi de Meu Pai." Jo 10,17-18
Sentenciaria, antes de ressuscitar São Lázaro: "Eu sou a Ressurreição e a Vida. Aquele que crê em Mim, ainda que esteja morto, viverá." Jo 11,25b
E nestes termos expôs Sua Comunhão com o Pai: "Com efeito, como o Pai ressuscita os mortos e dá-lhes Vida, assim o Filho também dá Vida a quem Ele quer." Jo 5,21
Bem como Seus planos: "Esta é a vontade de Meu Pai: que todo aquele que vê o Filho e n'Ele crê, tenha a Vida Eterna. E Eu ressuscitá-lo-ei no Último Dia." Jo 6,40
Essa era Sua pregação em todas situações: "Levantou-se um doutor da Lei e, para O pôr à prova, perguntou: 'Mestre, que devo fazer para possuir a Vida Eterna?' Disse-lhe Jesus: 'Que está escrito na Lei? Como é que lês?' Respondeu ele: 'Amarás o Senhor Teu Deus de todos teu coração, de toda tua alma, de todas tuas forças e de todo teu entendimento (Dt 6,5); e a teu próximo como a ti mesmo (Lv 19,18).' Falou-lhe Jesus: 'Respondeste bem. Faze isto e viverás.'" Lc 10,25-28
Ora, é o mesmo que Deus havia determinado aos israelitas através de Moisés, como está no Livro de Levítico: "Observareis Meus preceitos e Minhas leis. O homem que os observar, por eles viverá!" Lv 18,5
E assim também Jesus denunciava Sua rejeição pelos judeus: "E vós não quereis vir a Mim, para que tenhais a Vida..." Jo 5,40
Bem como Seus planos: "Esta é a vontade de Meu Pai: que todo aquele que vê o Filho e n'Ele crê, tenha a Vida Eterna. E Eu ressuscitá-lo-ei no Último Dia." Jo 6,40
Essa era Sua pregação em todas situações: "Levantou-se um doutor da Lei e, para O pôr à prova, perguntou: 'Mestre, que devo fazer para possuir a Vida Eterna?' Disse-lhe Jesus: 'Que está escrito na Lei? Como é que lês?' Respondeu ele: 'Amarás o Senhor Teu Deus de todos teu coração, de toda tua alma, de todas tuas forças e de todo teu entendimento (Dt 6,5); e a teu próximo como a ti mesmo (Lv 19,18).' Falou-lhe Jesus: 'Respondeste bem. Faze isto e viverás.'" Lc 10,25-28
Ora, é o mesmo que Deus havia determinado aos israelitas através de Moisés, como está no Livro de Levítico: "Observareis Meus preceitos e Minhas leis. O homem que os observar, por eles viverá!" Lv 18,5
E assim também Jesus denunciava Sua rejeição pelos judeus: "E vós não quereis vir a Mim, para que tenhais a Vida..." Jo 5,40
Essa semelhantemente é a justificativa dada por São João para escrever seu Evangelho: "Jesus fez diante dos discípulos muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a Vida em Seu Nome." Jo 20,30-31
Ele iniciou-o com essas palavras: "N'Ele havia a Vida, e a Vida era a Luz dos homens." Jo 1,4
Garantiu em carta: "... porque a Vida se manifestou, e nós a temos visto..." 1 Jo 1,2a
E foi terminativo: "E o testemunho é este: Deus deu-nos a Vida Eterna, e esta Vida está em Seu Filho. Quem possui o Filho possui a Vida, quem não tem o Filho de Deus não tem a Vida." 1 Jo 5,11-12
Ademais, na Segunda Carta de São Paulo a São Timóteo, ele assim se apresenta: "Paulo, Apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus, para anunciar a promessa da Vida que está em Jesus Cristo..." 2 Tm 1,1
Ele ensina: "Sempre trazemos em nosso corpo os traços da Morte de Jesus, para que a Vida de Jesus também se manifeste em nosso corpo. Embora estando vivos, a toda hora somos entregues à morte por causa de Jesus, para que a Vida de Jesus também apareça em nossa carne mortal." 2 Cor 4,10-11
Disse: "Se quando ainda éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela Morte de Seu Filho, com muito mais razão, já estando reconciliados, seremos salvos por Sua Vida." Rm 5,10
E assim explica o Ministério do Espírito Santo: "Ora, se Cristo está em vós, o corpo, em verdade, está morto pelo pecado, mas vosso espírito vive pela justificação. De fato, se viverdes segundo a carne, haveis de morrer. Mas se pelo espírito mortificardes as obras da carne, vivereis, pois todos que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus." Rm 8,10.13-14
Distinguindo o Novo do Antigo Testamento, chama-O 'Espírito de Vida': "A Lei do Espírito de Vida libertou-me, em Jesus Cristo, da Lei do pecado e da morte." Rm 8,2
Ele iniciou-o com essas palavras: "N'Ele havia a Vida, e a Vida era a Luz dos homens." Jo 1,4
Garantiu em carta: "... porque a Vida se manifestou, e nós a temos visto..." 1 Jo 1,2a
E foi terminativo: "E o testemunho é este: Deus deu-nos a Vida Eterna, e esta Vida está em Seu Filho. Quem possui o Filho possui a Vida, quem não tem o Filho de Deus não tem a Vida." 1 Jo 5,11-12
Ademais, na Segunda Carta de São Paulo a São Timóteo, ele assim se apresenta: "Paulo, Apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus, para anunciar a promessa da Vida que está em Jesus Cristo..." 2 Tm 1,1
Ele ensina: "Sempre trazemos em nosso corpo os traços da Morte de Jesus, para que a Vida de Jesus também se manifeste em nosso corpo. Embora estando vivos, a toda hora somos entregues à morte por causa de Jesus, para que a Vida de Jesus também apareça em nossa carne mortal." 2 Cor 4,10-11
Disse: "Se quando ainda éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela Morte de Seu Filho, com muito mais razão, já estando reconciliados, seremos salvos por Sua Vida." Rm 5,10
E assim explica o Ministério do Espírito Santo: "Ora, se Cristo está em vós, o corpo, em verdade, está morto pelo pecado, mas vosso espírito vive pela justificação. De fato, se viverdes segundo a carne, haveis de morrer. Mas se pelo espírito mortificardes as obras da carne, vivereis, pois todos que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus." Rm 8,10.13-14
Distinguindo o Novo do Antigo Testamento, chama-O 'Espírito de Vida': "A Lei do Espírito de Vida libertou-me, em Jesus Cristo, da Lei do pecado e da morte." Rm 8,2
Por isso, a Carta de São Paulo aos Efésios aponta a Santa Igreja como a mais bela construção da qual se pode participar, a verdadeira Casa de Deus: "Consequentemente, já não sois hóspedes nem peregrinos, mas sois concidadãos dos Santos e membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos Apóstolos e dos profetas, tendo por Pedra Angular o próprio Cristo Jesus. É n'Ele que todo edifício, harmonicamente disposto, se levanta até formar um santo templo no Senhor. É n'Ele que vós também entrais, pelo Espírito, na estrutura do edifício que se torna a habitação de Deus." Ef 2,19-22
É dever de todo cristão, portanto, crescer no salvífico amor, que é condição para que Deus habite em nós. Este Apóstolo faz esta rogação: "Que Cristo habite pela fé em vossos corações, arraigados e consolidados na caridade, a fim de que possais, com todos cristãos, compreender qual seja a largura, o comprimento, a altura e a profundidade, isto é, conhecer a caridade de Cristo, que desafia todo conhecimento, e sejais cheios de toda plenitude de Deus." Ef 3,17-19
A MATURIDADE ESPIRITUAL
Porque todo empenho de Jesus é para que cheguemos a esse amadurecimento espiritual, 'à estatura de Cristo', através da única fé, tal como ensinada por Sua Igreja. O Apóstolo dos Gentios segue: " ... até que todos tenhamos chegado à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, até atingirmos o estado de homem feito, a estatura da maturidade de Cristo. Para que não continuemos crianças ao sabor das ondas, agitados por qualquer sopro de doutrina, ao capricho da malignidade dos homens e de seus enganadores artifícios." Ef 4,13-14
A MATURIDADE ESPIRITUAL
Porque todo empenho de Jesus é para que cheguemos a esse amadurecimento espiritual, 'à estatura de Cristo', através da única fé, tal como ensinada por Sua Igreja. O Apóstolo dos Gentios segue: " ... até que todos tenhamos chegado à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, até atingirmos o estado de homem feito, a estatura da maturidade de Cristo. Para que não continuemos crianças ao sabor das ondas, agitados por qualquer sopro de doutrina, ao capricho da malignidade dos homens e de seus enganadores artifícios." Ef 4,13-14
Nessa missão, ele também empregou sua vida, dispondo-se ao próprio martírio. Disse aos Bispos de Éfeso: "Só sei que, de cidade em cidade, o Espírito Santo me assegura que em Jerusalém me esperam cadeias e perseguições. Mas nada disso temo, nem faço caso de minha vida, contanto que termine minha carreira e o Ministério da Palavra que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do Evangelho da Graça de Deus." At 20,23-24
A Carta de São Paulo aos Gálatas vai dizer: "Filhinhos meus, por quem de novo sinto dores de parto, até que Cristo seja formado em vós..." Gl 4,19
A Carta de São Paulo aos Colossenses expressa esse mesmo ardor, dizendo daqueles que ele ainda não conhecia: "Tudo sofro para que seus corações sejam reconfortados e que, estreitamente unidos pela caridade, sejam enriquecidos de uma plenitude de inteligência, para conhecerem o Mistério de Deus, isto é, Cristo..." Cl 2,2
Falando de Deus Pai, ele explica: "... aprouve Àquele que me reservou desde o seio de minha mãe, e por Sua Graça me chamou para revelar Seu Filho em minha pessoa, a fim de que eu O tornasse conhecido entre os gentios..." Gl 1,15-16a
Deu exemplo de como ser um vivo sacrário: "Ademais, para que a grandeza das revelações não me levasse ao orgulho, foi-me dado um espinho na carne, um anjo de Satanás para me esbofetear e me livrar do perigo da vaidade. Três vezes roguei ao Senhor que o apartasse de mim, mas Ele disse-me: 'Basta-te Minha Graça, porque é na fraqueza que Minha força se revela totalmente.' Portanto, prefiro gloriar-me de minhas fraquezas, para que em mim habite a força de Cristo. Eis porque sinto alegria nas fraquezas, nas afrontas, nas necessidades, nas perseguições, no profundo desgosto sofrido por amor a Cristo. Porque quando me sinto fraco, então é que sou forte." 2 Cor 12,7-10
E fazendo um paralelo entre Adão e Jesus, disse dessa transformação: "Como está escrito: 'O primeiro homem, Adão, foi feito vivente alma (Gn 2,7).' O Segundo Adão é Vivificante Espírito. Mas não é o espiritual que vem primeiro, e sim o animal. O espiritual vem depois. O primeiro homem, tirado da terra, é terreno; o Segundo veio do Céu. Qual o homem terreno, tais os homens terrenos, e qual o Homem Celestial, tais os homens celestiais. Assim como reproduzimos em nós as feições do homem terreno, precisamos reproduzir as feições do Homem Celestial." 1 Cor 15,45-49
Para que nossa felicidade seja completa, pois, nada nos falta. Temos Jesus, segundo Suas próprias palavras na primeira visita a Jerusalém, depois que iniciou Sua Missão: "Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo que lhe deu Seu Único Filho, para que todo que n'Ele crer não pereça, mas tenha a Vida Eterna." Jo 3,16
E fazendo um paralelo entre Adão e Jesus, disse dessa transformação: "Como está escrito: 'O primeiro homem, Adão, foi feito vivente alma (Gn 2,7).' O Segundo Adão é Vivificante Espírito. Mas não é o espiritual que vem primeiro, e sim o animal. O espiritual vem depois. O primeiro homem, tirado da terra, é terreno; o Segundo veio do Céu. Qual o homem terreno, tais os homens terrenos, e qual o Homem Celestial, tais os homens celestiais. Assim como reproduzimos em nós as feições do homem terreno, precisamos reproduzir as feições do Homem Celestial." 1 Cor 15,45-49
Para que nossa felicidade seja completa, pois, nada nos falta. Temos Jesus, segundo Suas próprias palavras na primeira visita a Jerusalém, depois que iniciou Sua Missão: "Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo que lhe deu Seu Único Filho, para que todo que n'Ele crer não pereça, mas tenha a Vida Eterna." Jo 3,16
E mais importante que poderes, Ele prometeu-nos imediata Comunhão com Deus, dizendo aos 72 discípulos enviados para pregar aonde Ele devia ir: "Contudo, não vos alegreis porque os espíritos vos estão sujeitos. Antes vos alegreis porque vossos nomes estejam escritos nos Céus." Lc 10,20
São Paulo garante-nos: "N'Ele (Cristo) tendes plenamente tudo... " Cl 2,10
São Paulo garante-nos: "N'Ele (Cristo) tendes plenamente tudo... " Cl 2,10
Dá detalhes: "N'Ele fostes ricamente contemplados com todos dons, com os da Palavra e os da ciência, tão solidamente foi confirmado em vós o testemunho de Cristo." 1 Cor 1,5-6
Sem dúvida, Jesus é a personificação de Deus: "Porque aprouve a Deus fazer n'Ele habitar toda plenitude..." Cl 1,19
Sem dúvida, Jesus é a personificação de Deus: "Porque aprouve a Deus fazer n'Ele habitar toda plenitude..." Cl 1,19
Ele é a própria corporificação do Altíssimo: "Pois n'Ele corporalmente habita toda plenitude da divindade." Cl 2,9
Ora, o próprio Reino dos Céus será consolidado em "... Cristo, que será tudo em todos." Cl 3,11
Essa é a razão das orações de São Paulo: que Cristo cresça em nós pelo Espírito Santo: "Por esta causa dobro os joelhos em presença do Pai, ao Qual toda família no Céu e na Terra deve sua existência, para que vos conceda, segundo Seu glorioso tesouro, que poderosamente sejais robustecidos por Seu Espírito em vista do crescimento de vosso homem interior." Ef 3,14-16
Com sua forte e costumeira flama, ele questiona: "Ou não sabeis que vosso corpo é Templo do Espírito Santo, que habita em vós, o Qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis?" 1 Cor 6,19
Faz com que reflitamos: "Examinai a vós mesmos, se estais na fé. Provai-vos a vós mesmos. Acaso não reconheceis que Cristo Jesus está em vós?" 2 Cor 13,5a
Aponta as inclinações da carne como a primeira causa da falta de Comunhão com Deus: "Aqueles que vivem segundo a carne não podem agradar a Deus. Vós, porém, não viveis segundo a carne, mas segundo o Espírito, se é que o Espírito de Deus realmente habita em vós." Rm 8,8-9
Aponta as inclinações da carne como a primeira causa da falta de Comunhão com Deus: "Aqueles que vivem segundo a carne não podem agradar a Deus. Vós, porém, não viveis segundo a carne, mas segundo o Espírito, se é que o Espírito de Deus realmente habita em vós." Rm 8,8-9
E assim explica a oposição que ela nos faz na inevitável luta contra o pecado: "Eu sei que em mim, isto é, em minha carne, não habita o bem, porque o querer o bem está em mim, mas não sou capaz de efetuá-lo. Não faço o bem que quereria, mas o mal que não quero. Ora, se faço o que não quero, já não sou eu que faço, mas sim o pecado que em mim habita. Homem infeliz que sou! Quem me livrará deste corpo que me acarreta a morte?... " Rm 7,18-20.24
Mas ele bem sabia a resposta, em Quem encontrar a Salvação: "Se o Espírito d'Aquele que ressuscitou Jesus dos mortos habita em vós, Ele, que ressuscitou Jesus Cristo dos mortos, também dará a Vida a vossos corpos mortais, por Seu Espírito que em vós habita." Rm 8,11
Não se apegava aos valores desse mundo, que são meras ilusões, e aspirava o corpo incorruptível: "Com efeito, sabemos que, ao desfazer-se a tenda que habitamos neste mundo, recebemos uma casa preparada por Deus e não por mãos humanas, uma eterna habitação no Céu." 2 Cor 5,1
Vibrante, ele dizia: "Estamos, repito, cheios de confiança, preferindo ausentar-nos deste corpo para ir habitar junto ao Senhor." 2 Cor 5,8
E advertiu-nos com uma grande verdade: "Se é só para esta vida que temos colocado nossa esperança em Cristo, somos, de todos homens, os mais dignos de lástima." 1 Cor 15,19
Renegando totalmente a esse mundo, a Carta de São Paulo aos Filipenses comenta: "Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro. Mas se o viver no corpo é útil para meu trabalho, então não sei o que devo preferir. Sinto-me pressionado dos dois lados: por uma parte, desejaria desprender-me para estar com Cristo, o que seria imensamente melhor. Mas, de outra parte, continuar a viver é mais necessário por causa de vós..." Fl 1,21-24
E advertiu-nos com uma grande verdade: "Se é só para esta vida que temos colocado nossa esperança em Cristo, somos, de todos homens, os mais dignos de lástima." 1 Cor 15,19
Renegando totalmente a esse mundo, a Carta de São Paulo aos Filipenses comenta: "Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro. Mas se o viver no corpo é útil para meu trabalho, então não sei o que devo preferir. Sinto-me pressionado dos dois lados: por uma parte, desejaria desprender-me para estar com Cristo, o que seria imensamente melhor. Mas, de outra parte, continuar a viver é mais necessário por causa de vós..." Fl 1,21-24
A Segunda Carta de São Pedro, revelando que ele mantinha diálogo com Jesus, também só afirmava uma razão para estar nesse mundo, dizendo de seu corpo: "Tenho por meu dever, enquanto estiver neste tabernáculo, manter-vos vigilantes com minhas admoestações. Porque sei que em breve terei que o deixar, assim como Nosso Senhor Jesus Cristo me fez conhecer." 2 Pd 1,13-14
Tal postura é resultado do que Jesus havia ensinado, na leitura do Evangelho Segundo São Marcos: "Porque aquele que quiser salvar sua vida, perdê-la-á. Mas aquele que perder sua vida por amor a Mim e ao Evangelho, salvá-la-á." Mc 8,35
São João Apóstolo diz que assim correspondemos ao amor do Pai: "Nisto manifestou-se o amor de Deus para conosco: em ter-nos enviado ao mundo Seu Único Filho, para que por Ele vivamos." 1 Jo 4,9
E que a missão do cristão é igual a de Cristo: "Nisto temos conhecido o amor: (Jesus) deu Sua vida por nós. Nós também devemos dar nossa vida por nossos irmãos." 1 Jo 3,16
São João Apóstolo diz que assim correspondemos ao amor do Pai: "Nisto manifestou-se o amor de Deus para conosco: em ter-nos enviado ao mundo Seu Único Filho, para que por Ele vivamos." 1 Jo 4,9
E que a missão do cristão é igual a de Cristo: "Nisto temos conhecido o amor: (Jesus) deu Sua vida por nós. Nós também devemos dar nossa vida por nossos irmãos." 1 Jo 3,16
Um dia, por fim e pela Graça, estaremos com Deus na eterna morada. Mas não precisamos viver em espera! Como prometido, assentindo em Seu amor e através da Comunhão Eucarística, Ele pode vir morar em nós. Sim, Ele, Deus Onisciente, Onipresente e Onipotente. Ele que tem todo Universo como Sua casa. Ele, como a Primeira Carta de São Paulo a São Timóteo conceitua: "... único Soberano, Rei dos reis e Senhor dos senhores, o único que possui a imortalidade e habita em inacessível luz..." 1 Tm 6,15-16
Por vividamente experimentar a Comunhão, São Paulo deixou uma bela síntese do que se tornou sua vida terrena: "Eu vivo, mas já não sou eu. É Cristo que vive em mim." Gl 2,20
De fato, Jesus prometeu a respeito do Domingo da Ressurreição, quando pela primeira vez apareceria aos Apóstolos: "Naquele dia, conhecereis que estou em Meu Pai, vós em Mim e Eu em vós." Jo 14,20
"Com Jesus oferecemos, ó Pai, nossa vida!"
De fato, Jesus prometeu a respeito do Domingo da Ressurreição, quando pela primeira vez apareceria aos Apóstolos: "Naquele dia, conhecereis que estou em Meu Pai, vós em Mim e Eu em vós." Jo 14,20
"Com Jesus oferecemos, ó Pai, nossa vida!"
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