Acesso: dizemasescrituras.blogspot.com
domingo, 2 de fevereiro de 2025
Apresentação do Senhor
Quarenta dias depois do Nascimento de Jesus, após a Santíssima Virgem cumprir os dias de 'sua purificação' e antes de tomarem o caminho de Egito, ou seja, mesma sob a ameaça da cruel perseguição de Herodes, ela e São José diligentemente foram a Jerusalém, cidade onde ficava o palácio deste rei, para consagrá-Lo no Templo. O Evangelho de São Lucas, que não menciona a fuga a Egito, assim narrou:
"Concluídos os dias de sua purificação segundo a Lei de Moisés, levaram-nO a Jerusalém para apresentá-Lo ao Senhor, conforme o que está escrito na Lei: 'Todo primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor (Ex 13,2)', e para oferecerem o sacrifício prescrito pela Lei do Senhor, um par de rolas ou dois pombinhos.
Ora, havia em Jerusalém um homem chamado Simeão. Este justo e piedoso homem esperava a Consolação de Israel, e o Espírito Santo estava nele. Fora-lhe revelado pelo Espírito Santo que não morreria sem primeiro ver o Cristo do Senhor. Impelido pelo Espírito Santo, foi ao Templo, e tendo os pais apresentado o Menino Jesus, para a respeito d'Ele cumprirem os preceitos da Lei, tomou-O em seus braços e louvou a Deus com essas palavras:
- Agora, Senhor, deixai ir em Paz Vosso servo, segundo Vossa Palavra. Porque meus olhos viram Vossa Salvação que preparastes diante de todos povos, como Luz para iluminar as nações, e para a Glória de Vosso povo de Israel.
Seu pai e Sua mãe estavam admirados das coisas que d'Ele se diziam. Simeão abençoou-Os e disse a Maria, Sua mãe:
- Eis que este Menino está destinado a ser causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser sinal que provocará contradições, a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações. E uma espada transpassará tua alma.
Também havia uma Profetisa chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de avançada idade. Depois de ter vivido sete anos com seu marido desde sua virgindade, ficara viúva, e agora com oitenta e quatro anos não se apartava do Templo, dia e noite servindo a Deus em jejuns e orações. Chegando ela à mesma hora, louvava a Deus e falava de Jesus a todos aqueles que em Jerusalém esperavam a Libertação.
Após terem observado tudo segundo a Lei do Senhor, voltaram a Galileia, para Nazaré, Sua cidade. O Menino ia crescendo e fortificava-Se: estava cheio de Sabedoria, e a Graça de Deus repousava n'Ele."
Ora, havia em Jerusalém um homem chamado Simeão. Este justo e piedoso homem esperava a Consolação de Israel, e o Espírito Santo estava nele. Fora-lhe revelado pelo Espírito Santo que não morreria sem primeiro ver o Cristo do Senhor. Impelido pelo Espírito Santo, foi ao Templo, e tendo os pais apresentado o Menino Jesus, para a respeito d'Ele cumprirem os preceitos da Lei, tomou-O em seus braços e louvou a Deus com essas palavras:
- Agora, Senhor, deixai ir em Paz Vosso servo, segundo Vossa Palavra. Porque meus olhos viram Vossa Salvação que preparastes diante de todos povos, como Luz para iluminar as nações, e para a Glória de Vosso povo de Israel.
Seu pai e Sua mãe estavam admirados das coisas que d'Ele se diziam. Simeão abençoou-Os e disse a Maria, Sua mãe:
- Eis que este Menino está destinado a ser causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser sinal que provocará contradições, a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações. E uma espada transpassará tua alma.
Também havia uma Profetisa chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de avançada idade. Depois de ter vivido sete anos com seu marido desde sua virgindade, ficara viúva, e agora com oitenta e quatro anos não se apartava do Templo, dia e noite servindo a Deus em jejuns e orações. Chegando ela à mesma hora, louvava a Deus e falava de Jesus a todos aqueles que em Jerusalém esperavam a Libertação.
Após terem observado tudo segundo a Lei do Senhor, voltaram a Galileia, para Nazaré, Sua cidade. O Menino ia crescendo e fortificava-Se: estava cheio de Sabedoria, e a Graça de Deus repousava n'Ele."
Lc 2,22-40
Ensina a Liturgia da Palavra de hoje, como o Livro do Profeta Malaquias havia previsto, também falando do nascimento do Arauto do Senhor, São João Batista, que nesse dia o Senhor, tratado como um anjo, o anseio maior de todas almas, veio ao Seu Santuário: "'Vou mandar Meu mensageiro para preparar um caminho diante de Mim.' E imediatamente virá ao Seu Templo o Senhor que buscais, o Anjo da Aliança, que vós desejais. 'Eis que Ele vem', diz o Senhor dos Exércitos." Ml 3,1
Ensina a Liturgia da Palavra de hoje, como o Livro do Profeta Malaquias havia previsto, também falando do nascimento do Arauto do Senhor, São João Batista, que nesse dia o Senhor, tratado como um anjo, o anseio maior de todas almas, veio ao Seu Santuário: "'Vou mandar Meu mensageiro para preparar um caminho diante de Mim.' E imediatamente virá ao Seu Templo o Senhor que buscais, o Anjo da Aliança, que vós desejais. 'Eis que Ele vem', diz o Senhor dos Exércitos." Ml 3,1
Era uma antiquíssima promessa de Deus, que disse ainda no Livro de Levítico: "Andarei entre vós: serei Vosso Deus e vós sereis Meu povo." Lv 26,12
Ele prometeu mesmo uma resolutiva Vinda, quando anunciaria o definitivo Juízo e faria mais um convite ao povo de Israel: "'Virei ter convosco para julgar vossas questões, e serei pronta testemunha contra os adivinhos, os adúlteros, os perjuros, contra os que retêm o salário do operário, que oprimem a viúva e o órfão, que maltratam o estrangeiro e não Me temem', diz o Senhor. 'Porque Eu sou o Senhor e não mudo! E vós, ó filhos de Jacó, ainda não sois um povo extinto. Desde os dias de vossos pais, apartaste-vos de Meus Mandamentos e não os guardastes. Voltai a Mim, e Eu voltar-Me-ei a vós', diz o Senhor dos Exércitos." Ml 3,5-7a
Sem dúvida, no Evangelho segundo São João, logo em Sua primeira vista a Jerusalém em vida pública, Jesus disse a Nicodemos, um fariseu que sabia que Ele vinha de Deus (cf. Jo 3,2): "Ora, este é o Julgamento: a Luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas que a Luz, pois suas obras eram más." Jo 3,19
Por isso, disse à multidão em Jerusalém após Sua entrada triunfal do Domingo de Ramos: "Agora é o Juízo deste mundo, agora será lançado fora o príncipe deste mundo." Jo 12,31
Sem dúvida, no Evangelho segundo São João, logo em Sua primeira vista a Jerusalém em vida pública, Jesus disse a Nicodemos, um fariseu que sabia que Ele vinha de Deus (cf. Jo 3,2): "Ora, este é o Julgamento: a Luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas que a Luz, pois suas obras eram más." Jo 3,19
Por isso, disse à multidão em Jerusalém após Sua entrada triunfal do Domingo de Ramos: "Agora é o Juízo deste mundo, agora será lançado fora o príncipe deste mundo." Jo 12,31
Pois Seu veredicto, Sua Palavra já foi proferida: "Quem Me despreza e não recebe Minhas palavras, tem quem o julgue: a Palavra que anunciei julgá-lo-á no Último Dia." Jo 12,48
No Livro dos Salmos, Davi também aclama o dia da Apresentação do Senhor como de esplendor, e eloquentemente dirige-se às portas do Templo: "Levantai, ó portas, vossos dintéis! Levantai-vos, ó antigos pórticos, para que entre o Rei da Glória! Quem é Este Rei da Glória? É o Senhor forte e poderoso, o Senhor poderoso nas batalhas. É o Senhor dos Exércitos! Ele é o Rei da Glória." Sl 23,7-8.10b
E na Carta aos Hebreus, os seguidores da tradição de São Paulo explicam o porquê de tamanha humildade da parte de Jesus, rigorosamente cumprindo os ditames da Lei, mesmo sendo o Salvador da humanidade: "Porquanto os filhos participam da mesma natureza, da mesma carne e do sangue, Ele também participou... convinha que em tudo Ele Se tornasse semelhante a Seus irmãos... passou pelas mesmas provações que nós, com exceção do pecado." Hb 2,14-17;4,15b
"Salvador do mundo, salvai-nos, Vós que nos libertastes pela Cruz e Ressurreição."
"Salvador do mundo, salvai-nos, Vós que nos libertastes pela Cruz e Ressurreição."
A Aparição de Quito
Essa belíssima imagem, iniciada pelo escultor espanhol Francisco del Castilho, foi retocada e finalizada por ninguém menos que São Francisco de Assis e os três mais conhecidos Arcanjos, ao som do coro de angelicais vozes que cantavam o 'Salve Sancta Parens'.
Foi feita a pedido da própria Santíssima Virgem, quando de sua segunda aparição a Mariana de Jesus Torres, priora da Ordem da Imaculada Conceição, que se deu em Quito, capital de Equador, no dia 16 de janeiro de 1599. Ela explicou-lhe: "É vontade de Meu Santíssimo Filho que tu mandes executar uma estátua minha tal qual me vês, e coloca-a sobre a cátedra da Priora para que daí governe meu Mosteiro. Que os mortais entendam que eu sou poderosa para aplacar a Divina Justiça e alcançar piedade e perdão a toda pecadora alma que a mim recorra de contrito coração. Porque eu sou a mãe de Misericórdia, e em mim não há senão bondade e amor."
A primeira aparição desta série foi em 2 de fevereiro de 1594. Contudo, essa freira espanhola, uma das fundadoras do Real Monasteiro de la Limpia Concepción nesta cidade, durante toda vida foi agraciada com frequentes aparições de Jesus, Maria, Santos e anjos, embora também de terríveis manifestações de demônios.
Nossa mãe disse-lhe na primeira ocasião: "Sou Maria do Bom Sucesso, Rainha dos Céus e da Terra. Tuas orações, lágrimas e penitências Santíssima Virgem são muito agradáveis a Nosso Pai Celestial. Quero que fortaleças teu coração e que o sofrimento não te abata. Tua vida será longa para a Glória de Deus e de sua mãe, que te fala. Meu Santíssimo Filho presenteia-te com a dor em todas suas formas. E para infundir-te o valor que necessitas, toma-O de meus braços nos teus."
E na significativa aparição de 8 de dezembro de 1934, dia da Imaculada Concepção de Maria, que dá nome à Ordem desta Santa, Nossa Senhora disse-lhe o porquê: "Meu culto sob a consoladora invocação do Bom Sucesso.... será a sustentação e a salvaguarda da fé na quase total corrupção do século XX."
O Cuadernón, livro que contém a autobiografia de Madre Mariana, desapareceu após ter sido escondido numa fresta das paredes do mosteiro durante a Guerra da Independência de Equador, em 1821. Os detalhes que conhecemos são do livro escrito em 1790 por um frade franciscano, o português Manuel Sousa Pereira, que se converteu ao conhecer a vida de Madre Mariana. Após ser ordenado Sacerdote, foi enviado a Quito, por pedido seu, onde se tornou confessor das freiras concepcionistas e teve acesso ao Cuadernón.
As profecias feitas a Madre Mariana são espantosamente precisas. Jesus falou-lhe sobre momentos e decisões da Santa Igreja: "O Dogma de fé da Imaculada Conceição de Minha Mãe será proclamado quando mais combatida estiver a Igreja e encontrar-se cativo Meu Vigário. Do mesmo modo, o Dogma de fé do Trânsito e da Assunção em corpo e alma aos Céus de Minha Santíssima Mãe."
Com efeito, durante o delirante 'Iluminismo', por conta de levante de rebeldes forças que alimentavam ódio à Igreja Católica em toda Europa, o Papa Pio IX teve que se refugiar na comuna de Gaeta, província de Latina, na região do Lácio, entre os anos de 1848 e 1850.
Falando sobre o clero, Nossa Senhora expressamente nominou São João Maria Vianney, que viria a ser o Padroeiro dos Padres, mas só nasceria duzentos anos mais tarde: "Os Sacerdotes, a partir do século XIX, deverão amar com toda alma João Maria Vianney, um servo meu que a Divina Bondade prepara, para com ele agraciar aqueles séculos como exemplar modelo de abnegado Sacerdote."
A grande heresia chegará às famílias sob a forma de 'cultura': "... possuirá sutileza para introduzir-se nos ambientes domésticos, que perderão as crianças. Nesse infausto tempo, mal se encontrará a inocência infantil. Desta forma, perder-se-ão as vocações para o sacerdócio, e será uma verdadeira calamidade."
A virgindade praticamente desaparecerá: "A atmosfera saturada do espírito de impureza que, à maneira de um imundo mar, correrá pelas ruas, praças e logradouros públicos... Quase não haverá almas virgens no mundo. A delicada flor da virgindade, tímida e ameaçada de completa destruição, luzirá de longe."
O Casamento será ostensivamente profanado pelas legislações mundo afora: "Quanto ao Sacramento do Matrimônio, que simboliza a união de Cristo com a Igreja, será atacado e profanado em toda extensão da palavra. .... Impor-se-ão iníquas leis com o objetivo de extinguir esse Sacramento, facilitando a todos viverem mal, propagando-se a geração de filhos mal-nascidos, sem a bênção da Igreja. Irá decaindo rapidamente o espírito cristão."
A própria 'educação' oferecida será uma ofensa a Deus: "Apagar-se-á a Luz da fé até chegar-se a uma quase total e geral corrupção dos costumes. Acrescidos ainda os efeitos da laica educação, isto será motivo para escassearem as vocações sacerdotais e religiosas."
As almas partirão deste mundo sem os Sacramentos: "Nesse tempo, o Sacramento da Extrema Unção, posto que faltará nesta pobre pátria o espírito cristão, será pouco considerado. Muitas pessoas morrerão sem recebê-lo por descuido das famílias..."
O comportamento de padres e religiosos será motivo de grandes castigos: "Saiba ainda que a Divina Justiça costuma descarregar terríveis castigos sobre inteiras nações, não tanto pelos pecados do povo quanto pelos de Sacerdotes e religiosos, porque estes últimos são chamados, pela perfeição de seu estado, a ser o sal da Terra, os mestres da Verdade e os pára-raios da Divina Ira."
Das almas deles mesmos partirão abomináveis sacrilégios: "... querem servir-me às meias, conservando seus caprichos e gênios, em tudo satisfazendo suas vontades e tomando liberdades incompatíveis com seu estado e profissão. Eu não as tolero! Nada pela metade me agrada. Eu abandono-as e deixo que sigam todos desejos de seu pervertido coração para desconhecê-las diante de meu Pai Celeste. Ai daqueles e daquelas!"
Haverá patentes traições: "Funestos tempos sobrevirão, nos quais.... aqueles que deveriam defender em justiça os direitos da Igreja, sem temor servil nem respeito humano, darão as mãos aos inimigos da Igreja para fazer o que estes quiserem."
Santas vozes, entre elas a do próprio Papa, serão caladas com arrogância e violência: "Quase não se encontrará a inocência nas crianças nem pudor nas mulheres, e nessa suprema necessidade da Igreja, calá-se-á aquele a quem a tempo competia falar."
O desrespeito à Igreja será gritante: "Campearão vícios de impureza, a blasfêmia e o sacrilégio naquele tempo de depravada desolação..."
E o próprio Santíssimo Sacramento será acintosamente afrontado: "O mesmo sucederá com a Sagrada Comunhão. Mas, ai! Quanto sinto ao manifestar-te que haverá muitos e enormes sacrilégios, públicos e também ocultos de profanação da Sagrada Eucaristia.... Meu Santíssimo Filho ver-Se-á jogado ao chão e pisoteado por imundos pés."
Mais uma vez, tudo estará nas mãos de um pequeno resto, que sofrerá martírios: "O pequeno número de almas que guardará o tesouro da fé e das virtudes sofrerá um cruel, indizível e prolongado martírio. Muitas delas descerão ao túmulo pela violência do sofrimento, e serão contadas como mártires que se sacrificaram pela Igreja e pela pátria."
A custo da resistência dos justos, e como foi novamente predito na Aparição de Fátima, por fim virá o Triunfo: "Para a libertação da escravidão dessas heresias, aqueles a quem o misericordioso amor de Meu Santíssimo Filho destinará para esta restauração, necessitarão de grande força de vontade, constância, valor e muita confiança em Deus. Para pôr à prova esta fé e confiança dos justos, haverá ocasiões em que tudo parecerá perdido e paralisado. Será, então, o feliz princípio da completa restauração."
Antes, porém, aconteceria uma terrível guerra. Seriam a 1ª e a 2ª guerras mundiais, que por muitos historiadores são vistas como uma só? Pelo uso da bomba atômica, seriam elas a grande tribulação ou haverá maior? "... toda sorte de castigos como a peste, a fome, disputas internas e com outras nações e a apostasia, causa de perdição de um considerável número de almas.... Haverá uma formidável e espantosa guerra... Esta noite será horrorosíssima, pois, humanamente, o mal parecerá triunfante."
Mas o Bom Sucesso de Nossa Santíssima Mãe, como igualmente prometido na Aparição de Garabandal e de Medjugorje, será certo: "Então será chegada minha hora, em que eu, de maravilhoso modo, destronarei o soberbo e maldito Satanás, calcando-o debaixo de meus pés e acorrentando-o no infernal abismo. Assim, a Igreja e a pátria estarão, por fim, livres de sua cruel tirania."
Sobre seu triunfo, ela deixou um detalhe: "Este dia virá quando a corrupção dos costumes no mundo parecer chegar ao ápice..."
E como sempre, a recomendação que ela faz a Madre Mariana é a mesma que faz a todos nós nas aparições de Paris, Lourdes, Cimbres e Akita, entre tantas outras visitações pelo mundo: "Ora com instância, clama sem te cansar e chora com amargas lágrimas, pedindo ao Pai Celeste que Se compadeça de Seus Ministros e o quanto antes ponha termo a tão nefastos tempos..."
A igreja do Convento da Irmãs Concepcionistas, como esperado, tornou-se lugar de peregrinação.
Nossa Senhora das Candeias
Esse título da Mãe de Deus tem algumas sutis variações como Nossa Senhora da Candelária e Nossa Senhora da Luz, ou ainda Nossa Senhora da Apresentação e Nossa Senhora da Purificação. Fora esse último, que diz respeito ao ritual mosaico cumprido pela Santíssima Virgem após o Natal de Jesus, todos são referências a Cristo, Luz do mundo, como no Templo de Jerusalém testemunharia o religioso Simeão, no dia da Apresentação do Menino Jesus. O Evangelho segundo São Lucas narra: "Agora, Senhor, deixai ir em Paz Vosso servo, segundo Vossa Palavra. Porque meus olhos viram Vossa Salvação que preparastes diante de todos povos, como Luz para iluminar as nações, e para a Glória de Vosso povo de Israel." Lc 2,29-32
E como Seus representantes, logo filhos de Maria, Ele deu-nos idêntica missão, como o Evangelho segundo São Mateus atesta: "Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha, nem se acende uma luz para colocá-la debaixo de um caixote, mas sim para colocá-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe para todos que estão em casa. Assim, brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem Vosso Pai que está nos Céus." Mt 5,14-16
Além da Apresentação do Senhor, portanto, nesse dia também celebramos a 'purificação' de Nossa Mãe Celeste, que, assim como Jesus Se deixou batizar mesmo sem precisar, cumpriu as prescrições da Lei, constantes no Livro de Levíticos:
"O Senhor disse a Moisés:
- Dize aos israelitas o seguinte: quando uma mulher der à luz um menino, será impura durante sete dias, como nos dias de sua menstruação. No oitavo dia, far-se-á a circuncisão do menino. Ela ainda ficará trinta e três dias no sangue de sua purificação. Não tocará santa coisa alguma, e não irá ao Santuário até que se acabem os dias de sua purificação.
Se ela der á luz uma menina, será impura durante duas semanas, como nos dias de sua menstruação, e ficará sessenta e seis dias no sangue de sua purificação.
Cumpridos esses dias, por um filho ou por uma filha, apresentará ao sacerdote, à entrada da Tenda de Reunião, um cordeiro de um ano em holocausto, e um pombinho ou uma rola em sacrifícios pelo pecado. O sacerdote oferecê-los-á ao Senhor, e fará a expiação por ela, que será purificada do fluxo de seu sangue.
Tal é a Lei relativa à mulher que dá à luz um menino ou uma menina.
Se suas posses não lhe permitirem trazer um cordeiro, tomará duas rolas ou dois pombinhos, uma para o holocausto e outro para o sacrifício pelo pecado. O sacerdote fará por ela a expiação, e será purificada."
Lv 12,1-8
Foi estritamente como mandava a Lei, pois, que Nossa Senhora e São José cumpriram suas obrigações para com Deus, mesmo sabendo da perseguição de Herodes, que queria matar o Menino Jesus. Sem dúvida, correram grande risco indo de Belém a Jerusalém, onde estava o trono deste sanguinário monarca, para apresentar o Recém-Nascido, Nosso Salvador no Templo. Ora, São Mateus apontou a religiosidade, e nela o dom da fé e o dom da fortaleza, do glorioso São José, que foi avisado por seu Anjo da Guarda para fugir com o Menino e Sua mãe para Egito (cf. Mt 2,13): "José, seu esposo, era justo." Mt 1,19a
E pelo sacrifício que ofereceram no Templo, porque não quiseram tocar nos presentes dados pelos Reis Magos ao Menino Jesus, muito úteis para a fuga e para os tempos que estiveram em Egito, percebe-se a modesta condição em que viviam, apesar do 'berço de ouro' em que nasceu Maria Santíssima e do bem valorizado ofício de São José. O Amado Médico registrou: "Concluídos os dias de sua purificação segundo a Lei de Moisés, levaram-nO a Jerusalém para apresentá-Lo ao Senhor, conforme o que está escrito na Lei do Senhor: 'Todo primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor (Ex 13,2)'. E para oferecerem o sacrifício prescrito pela Lei do Senhor, um par de rolas ou dois pombinhos." Lc 2,21-24
Quanto à história dessa devoção, remonta os anos de 1400, quando se deu uma aparição de Maria Santíssima na Ilha de Tenerife, no Arquipélago das Canárias, situado à costa oeste do Continente Africano. Foi escrita pelo frei dominicano Alonso de Espinosa, em 1594, e, assim como a Aparição de Guadalupe, relata a Virgem Celeste antecipando-se ao encontro dos povos nativos como Grande Embaixatriz da Igreja de Seu Filho.
Dois pastores aborígenes, levando suas cabras para pernoitar numa caverna do barranco de Chimisay, ao aproximarem-se do penhasco notaram uma estranha resistência do rebanho, que se recusava a entrar. Foi quando sobre a rocha viram uma mulher com uma Criança no braço e uma vela na mão esquerda, que lhes pareceram gente local. Como eram proibidos de falar ou aproximar-se de mulheres, ao gritar e fazer gestos para que ela saísse dali, um deles subitamente não conseguiu mais mover o braço, pois ficara enrijecido. Enraivecido, o outro pastor foi até lá esbravejando, e, como ela não se movia do lugar, tentou estocá-la com a ponta de sua faca, mas acabou ferindo a si mesmo no mesmo lugar onde a tocou.
Espantados, e como ela não lhes respondia e ninguém mais se atreveu a aproximar-se, os pastores guanches foram a Chinguaro para aconselhar-se com Acaymo, chefe e sacerdote de seu povo, que primeiro lá mandou seus conselheiros, mas como ela nada respondia, sugeriu-lhes que os próprios pastores voltassem ao local e respeitosamente convidassem-na para vir à sua presença. Quando retornaram ao local, no entanto, eles tiveram o ímpeto de tocá-la, e foram instantaneamente curados: um teve de novo os movimentos do braço, o outro viu desaparecer seu corte. Então se perceberam diante de apenas uma imagem, de aproximadamente um metro, e, perplexos, voltaram ao sacerdote. Percebendo o caráter sobrenatural de tudo aquilo, o idoso guanche foi até o penhasco e tentou carregá-la nos braços a seu palácio, porém, como não suportou o peso, pediu ajuda para acomodá-la dentro da caverna, onde acabou ficando.
Tempos depois, Antón Guanche, um jovem aborígene que havia sido escravizado pelos castelhanos, e em viagem de volta a Tenerife conseguira fugir, ao saber dos relatos e ter o primeiro contato com a imagem, logo a reconheceu como de Nossa Senhora.
Com efeito, pioneiros portugueses e castelhanos haviam chegado a este arquipélago por volta de 1336, quando fizeram contato com os nativos e capturaram alguns para trabalhar como escravos. Um deles, levado a Espanha no início da adolescência, foi 'alfabetizado' e aceitou a fé cristã, sendo batizado como Antón Guanche.
E pelo sacrifício que ofereceram no Templo, porque não quiseram tocar nos presentes dados pelos Reis Magos ao Menino Jesus, muito úteis para a fuga e para os tempos que estiveram em Egito, percebe-se a modesta condição em que viviam, apesar do 'berço de ouro' em que nasceu Maria Santíssima e do bem valorizado ofício de São José. O Amado Médico registrou: "Concluídos os dias de sua purificação segundo a Lei de Moisés, levaram-nO a Jerusalém para apresentá-Lo ao Senhor, conforme o que está escrito na Lei do Senhor: 'Todo primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor (Ex 13,2)'. E para oferecerem o sacrifício prescrito pela Lei do Senhor, um par de rolas ou dois pombinhos." Lc 2,21-24
É Nossa Senhora das Candeias, pois, que é invocada pelos cegos, como o renomado jesuíta, o Padre Vieira, afirmou: "Perguntai aos cegos para que nasce esta Celestial Menina, di-vos-ão que nasce para Senhora da Luz..."
Quanto à história dessa devoção, remonta os anos de 1400, quando se deu uma aparição de Maria Santíssima na Ilha de Tenerife, no Arquipélago das Canárias, situado à costa oeste do Continente Africano. Foi escrita pelo frei dominicano Alonso de Espinosa, em 1594, e, assim como a Aparição de Guadalupe, relata a Virgem Celeste antecipando-se ao encontro dos povos nativos como Grande Embaixatriz da Igreja de Seu Filho.
Dois pastores aborígenes, levando suas cabras para pernoitar numa caverna do barranco de Chimisay, ao aproximarem-se do penhasco notaram uma estranha resistência do rebanho, que se recusava a entrar. Foi quando sobre a rocha viram uma mulher com uma Criança no braço e uma vela na mão esquerda, que lhes pareceram gente local. Como eram proibidos de falar ou aproximar-se de mulheres, ao gritar e fazer gestos para que ela saísse dali, um deles subitamente não conseguiu mais mover o braço, pois ficara enrijecido. Enraivecido, o outro pastor foi até lá esbravejando, e, como ela não se movia do lugar, tentou estocá-la com a ponta de sua faca, mas acabou ferindo a si mesmo no mesmo lugar onde a tocou.
Espantados, e como ela não lhes respondia e ninguém mais se atreveu a aproximar-se, os pastores guanches foram a Chinguaro para aconselhar-se com Acaymo, chefe e sacerdote de seu povo, que primeiro lá mandou seus conselheiros, mas como ela nada respondia, sugeriu-lhes que os próprios pastores voltassem ao local e respeitosamente convidassem-na para vir à sua presença. Quando retornaram ao local, no entanto, eles tiveram o ímpeto de tocá-la, e foram instantaneamente curados: um teve de novo os movimentos do braço, o outro viu desaparecer seu corte. Então se perceberam diante de apenas uma imagem, de aproximadamente um metro, e, perplexos, voltaram ao sacerdote. Percebendo o caráter sobrenatural de tudo aquilo, o idoso guanche foi até o penhasco e tentou carregá-la nos braços a seu palácio, porém, como não suportou o peso, pediu ajuda para acomodá-la dentro da caverna, onde acabou ficando.
Tempos depois, Antón Guanche, um jovem aborígene que havia sido escravizado pelos castelhanos, e em viagem de volta a Tenerife conseguira fugir, ao saber dos relatos e ter o primeiro contato com a imagem, logo a reconheceu como de Nossa Senhora.
Com efeito, pioneiros portugueses e castelhanos haviam chegado a este arquipélago por volta de 1336, quando fizeram contato com os nativos e capturaram alguns para trabalhar como escravos. Um deles, levado a Espanha no início da adolescência, foi 'alfabetizado' e aceitou a fé cristã, sendo batizado como Antón Guanche.
Assim os nativos mantiveram a imagem de 'La Morenita' por quase um século na caverna de Achbinico.
Com o início da colonização, em 1497, logo os espanhóis, que viviam uma fervorosa defesa do Catolicismo (tinham reconquistado a Península Ibérica dos muçulmanos em 1492), tentaram roubar a imagem. Era, no mínimo, intrigante. Tanto a própria imagem como sua história. Mas, como foram repentinamente acometidos de uma peste, os envolvidos na trama resolveram devolvê-la. E com a definitiva conquista da ilha, em 1526 construíram uma capela em sua devoção. Aí, em 1534 nasceria São José de Anchieta, que recebeu o ilustre título de Apóstolo do Brasil. Em 1668, enfim, como sua história e devoção já havia se espalhado pelo mundo cristão, iniciou-se a edificação do primeiro grande santuário, que mais tarde se tornaria a atual Basílica Real da Candelária.
Na noite de 6 para 7 de novembro de 1826, porém, deu-se uma grande inundação que arrasou o então Castelo de São Pedro, que abrigava a santa imagem, e, depois de minunciosamente revirados os escombros, acreditou-se que ela tenha sido arrastada para o mar, pois de fato desapareceu. Muitas e detalhadas buscas foram feitas por toda costa, mas todas resultaram infrutíferas.
Na noite de 6 para 7 de novembro de 1826, porém, deu-se uma grande inundação que arrasou o então Castelo de São Pedro, que abrigava a santa imagem, e, depois de minunciosamente revirados os escombros, acreditou-se que ela tenha sido arrastada para o mar, pois de fato desapareceu. Muitas e detalhadas buscas foram feitas por toda costa, mas todas resultaram infrutíferas.
A imagem que hoje se tem, portanto, é apenas uma cópia. E como muito especial sinal, na imagem o Menino Jesus traz às mãos uma pomba, representando tanto o Santo Espírito, que Ele nos envia (cf. Jo 15,26), como a oferta feita por Nossa Senhora e São José no dia da Apresentação do Senhor, celebrada nesta data.
Nossa Senhora das Candeias, rogai por nós!
sábado, 1 de fevereiro de 2025
Comunhão Reparadora dos Cinco Primeiros Sábados
O primeiro sábado de cada mês é dia de comungar em desagravo às ofensas feitas ao Imaculado Coração de Maria, como o próprio Jesus revelou à Beata Lúcia de Fátima e Nossa Senhora lhe pediu na Promessa de Fátima.
Deus Consolador
Há muito tempo, de fato, essa sensação de proteção e consolação, caracteristicamente paternal, é percebida pela humanidade. O Livro dos Salmos assim a descreveu: "Como um pai tem misericórdia de seus filhos, assim o Senhor tem compaixão..." Sl 102,13
Através do Livro do Profeta Isaías, que era grande conhecedor do divino amor e seus atributos, Deus mesmo fez essa comparação, dirigindo-Se ao povo de Israel: "Pode uma mulher esquecer-se daquele que amamenta? Não ter ternura pelo fruto de suas entranhas? E mesmo que ela o esquecesse, Eu não te esqueceria nunca." Is 49,15
Com efeito, Ele consola-nos desde a afeição que nos dedica, como o salmista canta: "Que Vosso amor seja minha consolação..." Sl 119,76
E assim Ele foi revelando-Se até dirigir-Se abertamente ao povo após o exílio na Babilônia, dizendo de enfático modo através de Isaías: "Eu, Eu mesmo sou Vosso Consolador!" Is 51,12
Também foi o que Ele prometeu através do Livro do Profeta Zacarias, quando o povo esperançosamente contava com a reconstrução do Templo de Jerusalém: "Farás a seguinte proclamação: eis o que diz o Senhor dos Exércitos: 'Minhas cidades novamente terão muitas riquezas.' O Senhor será a consolação de Sião, e Sua escolha outra vez cairá sobre Jerusalém." Zc 1,17
Ou mais uma vez através de Isaías, agora falando sobre a Jerusalém Celestial: "Como uma criança que a mãe consola, assim Eu vos consolarei. Sim, em Jerusalém sereis consolados!" Is 66,13
Prometia consolar Israel até mesmo em momentos de desobediência, ainda dizendo através desse Profeta: "Como um rebelde, seguiu o caminho que bem queria. Eu vi seu caminho, mas vou curá-lo, guiá-lo e oferecer-lhe consolação." Is 57,17-18
Ora, esta também é uma das funções de Seus Profetas, segundo o Livro do Eclesiástico, que disse de Isaías: "Por uma poderosa inspiração, ele viu o fim dos tempos e consolou aqueles que choravam em Sião. Ele anunciou o futuro até o fim dos tempos, assim como as coisas ocultas antes que se cumprissem." Eclo 48,27-28
Ora, esta também é uma das funções de Seus Profetas, segundo o Livro do Eclesiástico, que disse de Isaías: "Por uma poderosa inspiração, ele viu o fim dos tempos e consolou aqueles que choravam em Sião. Ele anunciou o futuro até o fim dos tempos, assim como as coisas ocultas antes que se cumprissem." Eclo 48,27-28
Disse dos Doze Maiores: "Quanto aos Doze Profetas, que refloresçam seus ossos em seus túmulos, porque eles consolaram Jacó, eles resgataram-no na fé e na esperança." Eclo 49,12
E Isaías, imbuído desta missão, transmitia a todo povo: "'Consolai, consolai Meu povo', diz Vosso Deus. 'Animai Jerusalém, dizei-lhe bem alto que suas lidas estão terminadas, que sua falta está expiada, que recebeu, da mão do Senhor, pena dupla por todos seus pecados.'" Is 40,1-2
Este Profeta, aliás, predisse as emblemáticas palavras que Jesus usaria ao anunciar Sua Missão, quando o Filho de Deus também Se revelou Consolador: "O Espírito do Senhor está sobre Mim... para consolar os que estão tristes..." Is 61,1-2
O Evangelho segundo São Lucas relata que o religioso Simeão viu o cumprimento dessa promessa ao testemunhar a Apresentação do Menino Jesus no Templo, referindo-se por 'Israel' ao verdadeiro povo de Deus, à Santa Igreja, ao Corpo Místico de Cristo: "Ora, havia em Jerusalém um homem chamado Simeão. Este homem, justo e piedoso, esperava a consolação de Israel..." Lc 2,25
O Evangelho segundo São Lucas relata que o religioso Simeão viu o cumprimento dessa promessa ao testemunhar a Apresentação do Menino Jesus no Templo, referindo-se por 'Israel' ao verdadeiro povo de Deus, à Santa Igreja, ao Corpo Místico de Cristo: "Ora, havia em Jerusalém um homem chamado Simeão. Este homem, justo e piedoso, esperava a consolação de Israel..." Lc 2,25
Desde o Sermão da Montanha, portanto, Jesus já prometia Seus cuidados. Está no Evangelho segundo São Mateus: "Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!" Mt 5,4
Ele desenganava os ricos, que se iludem com seus bens: "Mas ai de vós, ricos, porque tendes vossa consolação!" Lc 6,24
Ele desenganava os ricos, que se iludem com seus bens: "Mas ai de vós, ricos, porque tendes vossa consolação!" Lc 6,24
E momentos antes do início de Sua Paixão, mais uma vez Ele referiu-Se a Si mesmo, assim como ao Espírito Santo, que jamais abandona a Igreja Católica, como Consolador. O Evangelho segundo São João registrou: "E Eu rogarei ao Pai, e Ele dá-vos-á outro Consolador, para que convosco fique eternamente." Jo 14,16
A Graça da consolação, porém, não é indiscriminadamente derramada. Pois Jesus também disse do Divino Paráclito, que é exclusivamente derramado sobre a Igreja: "É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber porque não O vê nem O conhece. Mas vós conhecê-Lo-eis, porque convosco permanecerá e em vós estará." Jo 14,17
E é por Sua ação que os Sacerdotes da Igreja nos concedem a consolação da remissão dos pecados, exatamente como Jesus ordenou aos Apóstolos logo em Sua primeira aparição após ressuscitar: "Disse-lhes outra vez: 'A Paz esteja convosco! Como o Pai Me enviou, Eu também vos envio.' Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: 'Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, sê-lhes-ão perdoados. Àqueles a quem os retiverdes, sê-lhes-ão retidos.'" Jo 20,21-23
A Graça da consolação, porém, não é indiscriminadamente derramada. Pois Jesus também disse do Divino Paráclito, que é exclusivamente derramado sobre a Igreja: "É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber porque não O vê nem O conhece. Mas vós conhecê-Lo-eis, porque convosco permanecerá e em vós estará." Jo 14,17
E é por Sua ação que os Sacerdotes da Igreja nos concedem a consolação da remissão dos pecados, exatamente como Jesus ordenou aos Apóstolos logo em Sua primeira aparição após ressuscitar: "Disse-lhes outra vez: 'A Paz esteja convosco! Como o Pai Me enviou, Eu também vos envio.' Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: 'Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, sê-lhes-ão perdoados. Àqueles a quem os retiverdes, sê-lhes-ão retidos.'" Jo 20,21-23
Ele já havia demonstrado o indizível valor do perdão dos pecados, ao oferecê-lo como algo muito mais importante que uma cura. Foi no episódio do enfermo descido pelo teto, na casa de São Pedro: "Eis que Lhe apresentaram um paralítico estendido numa padiola. Jesus, vendo a fé daquela gente, disse ao paralítico: 'Meu filho, coragem! Teus pecados são-te perdoados.'" Mt 9,2
E Davi, em seus salmos, já havia percebido a indizível alegria que essa Graça traz: "Feliz aquele cuja iniquidade foi perdoada, cujo pecado foi absolvido." Sl 31,1
No mesmo sentido, enquanto Palavra de Deus, as Escrituras também têm essa específica finalidade. A Carta de São Paulo aos Romanos diz: "Ora, tudo quanto outrora foi escrito, foi escrito para nossa instrução, a fim de que, pela perseverança e pela consolação que dão as Escrituras, tenhamos esperança." Rm 15,4
Tal poder já havia sido observado no Primeiro Livro dos Macabeus, quando Israel renovou amizade com Roma e Esparta através de uma carta de compromisso. De fato, haveria mais confiável promessa que a de Deus? O sumo sacerdote Jônatas escreveu aos espartanos: "... embora não tenhamos necessidade dessas vantagens, pois para nossa consolação temos os Santos Livros, que estão em nossas mãos..." 1 Mac 12,9
É o bem produzido pelos ensinamentos do Livro da Sabedoria, que nos fazem perceber os verdadeiros tesouros de Deus: "Portanto, resolvi tomá-la (a Sabedoria) por companheira de minha vida, cuidando que ela para mim será uma boa conselheira, e minha consolação nos cuidados e na tristeza." Sb 8,9
A alma realmente ciente da necessária redenção da humanidade, porém, em verdadeira penitência abraça-se ainda mais à Cruz de Cristo. É da inspiração do salmista: "No dia de angústia, procuro o Senhor. De noite, minhas mãos levantam-se para Ele sem descanso. E, contudo, minha alma recusa toda consolação. Faz-me gemer a lembrança de Deus. Em minha meditação, sinto o espírito desfalecer." Sl 76,3-4
Ou contenta-se com os divinos ensinamentos: "A Lei do Senhor é perfeita, reconforta a alma." Sl 18,8a
Mas Deus bem sabe quem mais precisa de Seus auxílios, e trata de reanimar-nos com as mais simples coisas, ou pela presença de alguém. O Apóstolo dos Gentios registrou esse afago dizendo aos cristãos de Corinto: "Deus, porém, que consola os humildes, confortou-nos com a chegada de Tito..." 2 Cor 7,6
Isso também vemos na Carta de São Paulo aos Colossenses: "Quanto ao que me concerne, o caríssimo irmão Tíquico, fiel Ministro e companheiro no Senhor, informá-vos-á de tudo. A ele envio-vos para este fim, para que conheçais nossa situação e console vossos corações. Ele vai junto a Onésimo, nosso caríssimo e fiel irmão, vosso conterrâneo. Ambos informá-vos-ão de tudo que aqui se passa. Saúda-vos Aristarco, meu companheiro de prisão, e Marcos, primo de Barnabé, a respeito do qual já recebestes instruções. Se este for ter convosco, acolhei-o bem. Jesus, chamado o Justo, também vos saúda. Da circuncisão, são os únicos que comigo trabalham no Reino de Deus. Eles têm-se tornado minha consolação." Cl 4,7-11
De fato, a divina consolação tem o dom de desafogar de toda ânsia e de todo mal. E quando se entra em perfeita Comunhão com o Pai, ela torna-se perene, traz a verdadeira serenidade. A Segunda Carta de São Paulo aos Tessalonicenses reza: "Nosso Senhor Jesus Cristo e Deus, Nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança por Sua Graça, consolem vossos corações e confirmem-nos para toda boa obra e palavra!" 2 Ts 2,16
Afirmativamente, essa é uma das funções de nossos Sacerdotes durante a Santa Missa, pois esse é um dos dons da Palavra, conforme a Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios: "Aquele que profetiza, porém, fala aos homens, para edificá-los, exortá-los e consolá-los." 1 Cor 14,3
E Davi, em seus salmos, já havia percebido a indizível alegria que essa Graça traz: "Feliz aquele cuja iniquidade foi perdoada, cujo pecado foi absolvido." Sl 31,1
No mesmo sentido, enquanto Palavra de Deus, as Escrituras também têm essa específica finalidade. A Carta de São Paulo aos Romanos diz: "Ora, tudo quanto outrora foi escrito, foi escrito para nossa instrução, a fim de que, pela perseverança e pela consolação que dão as Escrituras, tenhamos esperança." Rm 15,4
Tal poder já havia sido observado no Primeiro Livro dos Macabeus, quando Israel renovou amizade com Roma e Esparta através de uma carta de compromisso. De fato, haveria mais confiável promessa que a de Deus? O sumo sacerdote Jônatas escreveu aos espartanos: "... embora não tenhamos necessidade dessas vantagens, pois para nossa consolação temos os Santos Livros, que estão em nossas mãos..." 1 Mac 12,9
É o bem produzido pelos ensinamentos do Livro da Sabedoria, que nos fazem perceber os verdadeiros tesouros de Deus: "Portanto, resolvi tomá-la (a Sabedoria) por companheira de minha vida, cuidando que ela para mim será uma boa conselheira, e minha consolação nos cuidados e na tristeza." Sb 8,9
A alma realmente ciente da necessária redenção da humanidade, porém, em verdadeira penitência abraça-se ainda mais à Cruz de Cristo. É da inspiração do salmista: "No dia de angústia, procuro o Senhor. De noite, minhas mãos levantam-se para Ele sem descanso. E, contudo, minha alma recusa toda consolação. Faz-me gemer a lembrança de Deus. Em minha meditação, sinto o espírito desfalecer." Sl 76,3-4
Ou contenta-se com os divinos ensinamentos: "A Lei do Senhor é perfeita, reconforta a alma." Sl 18,8a
É isso que reclama uma amigo no Livro de Jó, quanto este paciente personagem se exasperou contra os desígnios de Deus: "És, porventura, o primeiro homem que nasceu, e foste tu gerado antes das colinas? Assististe, porventura, ao conselho de Deus, monopolizaste a Sabedoria? Que sabes tu que nós ignoremos, que aprendeste que não nos seja familiar? Também há entre nós velhos de cabelos brancos, muito mais avançados em dias que teu pai. Fazes pouco caso das divinas consolações, e das doces palavras que te são dirigidas?" Jó 15,7-11
Sem dúvida, um idoso salmista atinou para o Mistério do Mal, cantando a Deus: "Vós fizestes-me passar por numerosas e amargas tribulações, para de novo fazer-me viver e tirar-me abismos da Terra. Aumentai minha grandeza, e consolai-me novamente. Celebrarei então Vossa fidelidade nas cordas da lira, eu cantá-Vos-ei na harpa, ó Santo de Israel." Sl 70,20-22
Até o rei Davi cantou, o que deve ser entendido como Palavras do próprio Cristo: "Ó Deus, os soberbos levantaram-se contra Mim, uma turba de prepotentes odeia Minha vida, eles que nem Vos têm presente antes os olhos. Olhai-Me e tende piedade de Mim, dai ao Vosso Servo Vossa força, salvai o Filho de Vossa Serva. Dai-Me uma prova de Vosso favor, a fim de que verifiquem Meus inimigos, para sua confusão, que sois Vós, Senhor, Meu sustento e Meu consolo." Sl 85,14.16-17
SOBRENATURAL CONSOLAÇÃO
Isso também vemos na Carta de São Paulo aos Colossenses: "Quanto ao que me concerne, o caríssimo irmão Tíquico, fiel Ministro e companheiro no Senhor, informá-vos-á de tudo. A ele envio-vos para este fim, para que conheçais nossa situação e console vossos corações. Ele vai junto a Onésimo, nosso caríssimo e fiel irmão, vosso conterrâneo. Ambos informá-vos-ão de tudo que aqui se passa. Saúda-vos Aristarco, meu companheiro de prisão, e Marcos, primo de Barnabé, a respeito do qual já recebestes instruções. Se este for ter convosco, acolhei-o bem. Jesus, chamado o Justo, também vos saúda. Da circuncisão, são os únicos que comigo trabalham no Reino de Deus. Eles têm-se tornado minha consolação." Cl 4,7-11
De fato, a divina consolação tem o dom de desafogar de toda ânsia e de todo mal. E quando se entra em perfeita Comunhão com o Pai, ela torna-se perene, traz a verdadeira serenidade. A Segunda Carta de São Paulo aos Tessalonicenses reza: "Nosso Senhor Jesus Cristo e Deus, Nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança por Sua Graça, consolem vossos corações e confirmem-nos para toda boa obra e palavra!" 2 Ts 2,16
Afirmativamente, essa é uma das funções de nossos Sacerdotes durante a Santa Missa, pois esse é um dos dons da Palavra, conforme a Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios: "Aquele que profetiza, porém, fala aos homens, para edificá-los, exortá-los e consolá-los." 1 Cor 14,3
Claro, desde que realmente estejam pregando conforme a Sã Doutrina e com autoridade: "Temos diferentes dons, conforme a Graça que nos foi conferida. Aquele que tem o dom da profecia, exerça-o conforme a fé." Rm 12,6
Essa foi a principal função que Nosso Salvador atribuiu ao Príncipe dos Apóstolos: "Tendo eles comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: 'Simão, filho de João, amas-Me mais que a estes?' Respondeu ele: 'Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo.' Disse-lhe Jesus: 'Apascenta Meus cordeiros. Apascenta Minhas ovelhas.'" Jo 21,15.17c
E na Primeira Carta de São Pedro, vendo aproximar-se sua hora, ele humildemente distribuía-a com os demais Sacerdotes, dando suas pessoais recomendações: "Eis a exortação que dirijo aos anciãos que estão entre vós, porque como eles sou ancião, fui testemunha dos sofrimentos de Cristo e com eles serei participante daquela Glória que há de manifestar-se. Apascentai o rebanho de Deus, que vos é confiado. Dele tende cuidado, não constrangidos, mas espontaneamente; não por amor de sórdido interesse, mas com dedicação; não como absolutos dominadores sobre as comunidades que vos são confiadas, mas como modelos de vosso rebanho." 1 Pd 5,1-3
Essa foi a principal função que Nosso Salvador atribuiu ao Príncipe dos Apóstolos: "Tendo eles comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: 'Simão, filho de João, amas-Me mais que a estes?' Respondeu ele: 'Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo.' Disse-lhe Jesus: 'Apascenta Meus cordeiros. Apascenta Minhas ovelhas.'" Jo 21,15.17c
E na Primeira Carta de São Pedro, vendo aproximar-se sua hora, ele humildemente distribuía-a com os demais Sacerdotes, dando suas pessoais recomendações: "Eis a exortação que dirijo aos anciãos que estão entre vós, porque como eles sou ancião, fui testemunha dos sofrimentos de Cristo e com eles serei participante daquela Glória que há de manifestar-se. Apascentai o rebanho de Deus, que vos é confiado. Dele tende cuidado, não constrangidos, mas espontaneamente; não por amor de sórdido interesse, mas com dedicação; não como absolutos dominadores sobre as comunidades que vos são confiadas, mas como modelos de vosso rebanho." 1 Pd 5,1-3
Ora, nossos Sacerdotes realizam esta obra por uma força dada por Deus mesmo, que prometeu no Livro do Profeta Ezequiel: “Sou Eu que apascentarei Minhas ovelhas, sou Eu que as farei repousar." Ez 34,15a
Mas essa é uma obrigação de todos cristãos, pois ao passo que São Paulo pedia que eles se compadecessem e auxilassem uns dos outros em nome da Paz de Cristo, também pedia pelos Sacerdotes da Igreja em nome da Comunhão. É o que se lê na Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses: "Assim, pois, consolai-vos e edificai-vos uns aos outros, como já o fazeis. Suplicamo-vos, irmãos, que reconheçais aqueles que entre vós arduamente trabalham para dirigir-vos e admoestar-vos no Senhor. Tende para com eles singular amor, em vista do cargo que exercem. Conservai a Paz entre vós." 1 Ts 5,11-13
Porque tal qual o Pai devem ser os filhos, para que trabalhem em nome da União da Igreja: "O Deus da perseverança e da consolação conceda-vos o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Jesus Cristo, para que, com um só coração e uma só voz, glorifiqueis a Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo." Rm 15,5-6
E apesar de todas tribulações, São Paulo dava o exemplo: "Porque, ao que parece, Deus tem posto a nós, Apóstolos, na última classe dos homens, por assim dizer sentenciados à morte, visto que fomos entregues em espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens. Até esta hora padecemos fome, sede e nudez. Somos esbofeteados, somos errantes, fatigamo-nos, trabalhando com nossas próprias mãos. Insultados, abençoamos; perseguidos, suportamos; caluniados, consolamos! Chegamos a ser como que o lixo do mundo, a escória de todos até agora... " 1 Cor 4,9.11-13
Pois é certo que as consolações nos são dadas em proporção às dores e penitências que enfrentamos em nome da Salvação, nossa e de nossos irmãos: "Com efeito, à medida que em nós crescem os sofrimentos de Cristo, por Cristo também crescem nossas consolações. Se, pois, somos atribulados, é para vossa consolação e Salvação. Se somos consolados, é para vossa consolação, a qual se efetua em vós pela paciência em tolerar os sofrimentos que nós mesmos suportamos. Nossa esperança a respeito de vós é firme: sabemos que, como sois companheiros de nossas aflições, assim também o sereis de nossa consolação." 2 Cor 1,5-7
Este grande Apóstolo bem sabia, no entanto, de onde vinha sua força para seguir no 'bom combate e guardar a fé (cf. 2 Tm 4,7)'. E chega a ser repetitivo ao falar dessa Graça que gostaria que fosse repassada à toda humanidade: "Bendito seja Deus, o Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das Misericórdias, Deus de toda consolação, que nos consola em todas nossas tribulações, para que possamos consolar os que estão em qualquer tribulação, através da consolação que nós mesmos recebemos de Deus." 2 Cor 1,3-4
Porque tal qual o Pai devem ser os filhos, para que trabalhem em nome da União da Igreja: "O Deus da perseverança e da consolação conceda-vos o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Jesus Cristo, para que, com um só coração e uma só voz, glorifiqueis a Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo." Rm 15,5-6
E apesar de todas tribulações, São Paulo dava o exemplo: "Porque, ao que parece, Deus tem posto a nós, Apóstolos, na última classe dos homens, por assim dizer sentenciados à morte, visto que fomos entregues em espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens. Até esta hora padecemos fome, sede e nudez. Somos esbofeteados, somos errantes, fatigamo-nos, trabalhando com nossas próprias mãos. Insultados, abençoamos; perseguidos, suportamos; caluniados, consolamos! Chegamos a ser como que o lixo do mundo, a escória de todos até agora... " 1 Cor 4,9.11-13
Pois é certo que as consolações nos são dadas em proporção às dores e penitências que enfrentamos em nome da Salvação, nossa e de nossos irmãos: "Com efeito, à medida que em nós crescem os sofrimentos de Cristo, por Cristo também crescem nossas consolações. Se, pois, somos atribulados, é para vossa consolação e Salvação. Se somos consolados, é para vossa consolação, a qual se efetua em vós pela paciência em tolerar os sofrimentos que nós mesmos suportamos. Nossa esperança a respeito de vós é firme: sabemos que, como sois companheiros de nossas aflições, assim também o sereis de nossa consolação." 2 Cor 1,5-7
Este grande Apóstolo bem sabia, no entanto, de onde vinha sua força para seguir no 'bom combate e guardar a fé (cf. 2 Tm 4,7)'. E chega a ser repetitivo ao falar dessa Graça que gostaria que fosse repassada à toda humanidade: "Bendito seja Deus, o Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das Misericórdias, Deus de toda consolação, que nos consola em todas nossas tribulações, para que possamos consolar os que estão em qualquer tribulação, através da consolação que nós mesmos recebemos de Deus." 2 Cor 1,3-4
Também citou o poder do amor que o Divino Paráclito nos infunde: "Foi Epafras que nos informou do amor com que o Espírito vos anima. Por isso, nós, desde o dia em que o soubemos, também não cessamos de rezar por vós e pedir a Deus que vos conceda pleno conhecimento da Sua vontade, perfeita Sabedoria e percepção espiritual, para que vos comporteis de maneira digna do Senhor, procurando agradar-Lhe em tudo, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus. Para que, em tudo confortados por Seu glorioso poder, tenhais a paciência de tudo suportar com longanimidade." Cl 1,8-11
Pois como ele atesta, nossa vida na fé pode servir de consolação a nossos irmãos: "Assim, irmãos, fomos consolados por vós, no meio de todas nossas angústias e tribulações, em virtude de vossa fé. Agora, sim, tornamos a viver, porque permaneceis firmes no Senhor." 1 Ts 3,7-8
Um milagre, então, tem ainda maior poder, como o Livro dos Atos dos Apóstolos narrou: "Aconteceu que um moço, chamado Êutico, que estava sentado numa janela, foi tomado de profundo sono enquanto Paulo ia prolongando seu discurso. Vencido pelo sono, caiu do terceiro andar abaixo e foi levantado morto. Paulo desceu, debruçou-se sobre ele, tomou-o nos braços e disse: 'Não vos perturbeis, porque sua alma está nele.' Então subiu, partiu o Pão, comeu e falou-lhes largamente até o romper do dia. Depois partiu. Quanto ao moço, levaram-no dali vivo, cheios de consolação." At 20,9-12
Inspiradamente, São Paulo usava de revelações, neste caso a promessa da Definitiva Volta de Jesus, para apascentar a todos: "Quando for dado o sinal, à voz do arcanjo e ao som da trombeta de Deus, o mesmo Senhor descerá do Céu e aqueles que morreram em Cristo ressurgirão primeiro. Depois nós, os vivos, os que estamos ainda na Terra, seremos junto a eles arrebatados sobre nuvens ao encontro do Senhor nos ares, e assim para sempre estaremos com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras." 1 Ts 4,16-18
E ainda enquanto estava entre nós, Jesus mesmo prometeu: "Vinde a Mim todos vós que estais aflitos sob o fardo, e Eu aliviá-vos-ei. Tomai Meu jugo sobre vós e recebei Minha Doutrina, porque Eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para vossas almas. Porque Meu jugo é suave e Meu peso é leve." Mt 11,28-30
Ele garantiu aos que guardam Sua Palavra: "Deixo-vos a Paz, dou-vos Minha Paz. Não vos dou como o mundo a dá. Não se perturbe vosso coração, nem se atemorize!" Jo 14,27
Mas advertiu que buscássemos a Paz tão somente n'Ele, vale dizer, através dos Sacramentos de Sua Igreja, pois Sua vitória contra o pecado é a definitiva prova de Glória de Deus: "Referi-vos essas coisas para que em Mim tenhais a Paz. No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo." Jo 16,33
A Carta de São Tiago, por exemplo, falou da Unção dos Enfermos, mas deixa claro que sua aplicação era absolutamente restritiva aos Sacerdotes da Igreja: "Está alguém enfermo? Chame os Sacerdotes da Igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo em Nome do Senhor. A oração de fé salvará o enfermo, e o Senhor restabelecê-lo-á. Se ele cometeu pecados, sê-lhe-ão perdoados." Tg 5,14-15
Ele recomendava a Confissão como grande lenitivo. E não somente ao Sacerdote, senão a todo cristão amigo, como forma de penitenciar-se, assumir compromisso e instruir os irmãos. Ou seja, nada de 'confessar somente a Deus', como falsos mestres ensinam: "Confessai vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros para serdes curados. A oração do justo tem grande eficácia." Tg 5,16
No Céu, enfim, com Jesus já estão os Santos, os vencedores, aqueles que foram definitivamente consolados. É o que o Livro do Apocalipse de São João atesta, da conversa que teve com um dos anciãos (serafins?) que lá encontrou: "E ele disse-me: 'Esses são os sobreviventes da grande tribulação. Lavaram suas vestes e alvejaram-nas no Sangue do Cordeiro.' Por isso, estão diante do trono de Deus e dia e noite servem-nO em Seu Templo. Aquele que está sentado no trono abrigá-los-á em Sua Tenda. Já não terão fome, nem sede, nem o sol ou calor algum abrasá-los-á, porque o Cordeiro, que está no meio do trono, será Seu Pastor e levá-los-á às fontes das Águas Vivas. E Deus enxugará toda lágrima de seus olhos." Ap 7,14b-16
E esse será o destino de todos aqueles que alcançarem a Salvação, como a plena realização da promessa: "Ao mesmo tempo, ouvi do trono uma grande voz que dizia: 'Eis aqui o Tabernáculo de Deus com os homens. Habitará com eles e serão Seu povo, e Deus mesmo estará com eles. Enxugará toda lágrima de seus olhos e já não haverá morte, nem luto, nem grito, nem dor, porque passou a primeira condição.' Então Aquele que está assentado no trono disse: 'Eis que Eu renovo todas coisas.'" Ap 21,3-5a
INVOCAÇÃO AO ESPÍRITO SANTO
"Ó Deus, que instruístes os corações de Vossos fiéis com a Luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas coisas, segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre de Sua consolação. Por Cristo Senhor Nosso! Amém!"
Pois como ele atesta, nossa vida na fé pode servir de consolação a nossos irmãos: "Assim, irmãos, fomos consolados por vós, no meio de todas nossas angústias e tribulações, em virtude de vossa fé. Agora, sim, tornamos a viver, porque permaneceis firmes no Senhor." 1 Ts 3,7-8
Um milagre, então, tem ainda maior poder, como o Livro dos Atos dos Apóstolos narrou: "Aconteceu que um moço, chamado Êutico, que estava sentado numa janela, foi tomado de profundo sono enquanto Paulo ia prolongando seu discurso. Vencido pelo sono, caiu do terceiro andar abaixo e foi levantado morto. Paulo desceu, debruçou-se sobre ele, tomou-o nos braços e disse: 'Não vos perturbeis, porque sua alma está nele.' Então subiu, partiu o Pão, comeu e falou-lhes largamente até o romper do dia. Depois partiu. Quanto ao moço, levaram-no dali vivo, cheios de consolação." At 20,9-12
Inspiradamente, São Paulo usava de revelações, neste caso a promessa da Definitiva Volta de Jesus, para apascentar a todos: "Quando for dado o sinal, à voz do arcanjo e ao som da trombeta de Deus, o mesmo Senhor descerá do Céu e aqueles que morreram em Cristo ressurgirão primeiro. Depois nós, os vivos, os que estamos ainda na Terra, seremos junto a eles arrebatados sobre nuvens ao encontro do Senhor nos ares, e assim para sempre estaremos com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras." 1 Ts 4,16-18
E ainda enquanto estava entre nós, Jesus mesmo prometeu: "Vinde a Mim todos vós que estais aflitos sob o fardo, e Eu aliviá-vos-ei. Tomai Meu jugo sobre vós e recebei Minha Doutrina, porque Eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para vossas almas. Porque Meu jugo é suave e Meu peso é leve." Mt 11,28-30
Ele garantiu aos que guardam Sua Palavra: "Deixo-vos a Paz, dou-vos Minha Paz. Não vos dou como o mundo a dá. Não se perturbe vosso coração, nem se atemorize!" Jo 14,27
Mas advertiu que buscássemos a Paz tão somente n'Ele, vale dizer, através dos Sacramentos de Sua Igreja, pois Sua vitória contra o pecado é a definitiva prova de Glória de Deus: "Referi-vos essas coisas para que em Mim tenhais a Paz. No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo." Jo 16,33
A Carta de São Tiago, por exemplo, falou da Unção dos Enfermos, mas deixa claro que sua aplicação era absolutamente restritiva aos Sacerdotes da Igreja: "Está alguém enfermo? Chame os Sacerdotes da Igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo em Nome do Senhor. A oração de fé salvará o enfermo, e o Senhor restabelecê-lo-á. Se ele cometeu pecados, sê-lhe-ão perdoados." Tg 5,14-15
Ele recomendava a Confissão como grande lenitivo. E não somente ao Sacerdote, senão a todo cristão amigo, como forma de penitenciar-se, assumir compromisso e instruir os irmãos. Ou seja, nada de 'confessar somente a Deus', como falsos mestres ensinam: "Confessai vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros para serdes curados. A oração do justo tem grande eficácia." Tg 5,16
No Céu, enfim, com Jesus já estão os Santos, os vencedores, aqueles que foram definitivamente consolados. É o que o Livro do Apocalipse de São João atesta, da conversa que teve com um dos anciãos (serafins?) que lá encontrou: "E ele disse-me: 'Esses são os sobreviventes da grande tribulação. Lavaram suas vestes e alvejaram-nas no Sangue do Cordeiro.' Por isso, estão diante do trono de Deus e dia e noite servem-nO em Seu Templo. Aquele que está sentado no trono abrigá-los-á em Sua Tenda. Já não terão fome, nem sede, nem o sol ou calor algum abrasá-los-á, porque o Cordeiro, que está no meio do trono, será Seu Pastor e levá-los-á às fontes das Águas Vivas. E Deus enxugará toda lágrima de seus olhos." Ap 7,14b-16
E esse será o destino de todos aqueles que alcançarem a Salvação, como a plena realização da promessa: "Ao mesmo tempo, ouvi do trono uma grande voz que dizia: 'Eis aqui o Tabernáculo de Deus com os homens. Habitará com eles e serão Seu povo, e Deus mesmo estará com eles. Enxugará toda lágrima de seus olhos e já não haverá morte, nem luto, nem grito, nem dor, porque passou a primeira condição.' Então Aquele que está assentado no trono disse: 'Eis que Eu renovo todas coisas.'" Ap 21,3-5a
INVOCAÇÃO AO ESPÍRITO SANTO
"Ó Deus, que instruístes os corações de Vossos fiéis com a Luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas coisas, segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre de Sua consolação. Por Cristo Senhor Nosso! Amém!"
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