domingo, 7 de dezembro de 2025

Santo Ambrósio


    Como um dos formuladores da Patrística, está entre os Padres Latinos. É um dos quatro Doutores Máximos da Igreja, Bispo de Mediolano, atual Milão, foi o pai espiritual de três imperadores romanos: Graciano, Valentiniano II e Teodósio I. Foi quem converteu e batizou Santo Agostinho, também Doutor Máximo, no ano de 387.
    Aurelius Ambrosius era gaulês, descendente de gregos, nascido em 339 na província romana de Gália Bélgica, na cidade de Augusta Treverorum, atual cidade de Trier, em Alemanha. Seu pai era de nobre família de Roma, alto funcionário do império, e acabou indicado por Constantino I para a prefeitura desta província, mas morreu logo após seu nascimento.
    Sua mãe então voltou a Roma, onde ele recebeu a melhor instrução escolar da época, completou o tradicional trivium, que eram dialética (Filosofia), gramática (língua latina) e retórica (escrever discurso e discursar), mas também estudou grego, literatura, direito, teatro e circo. Inteligente, acolhia valiosíssimas instruções do inspirado Sacerdote Simpliciano, que, conforme Santo Agostinho, se tornou o pai de Santo Ambrósio 'segundo a Graça'.
    Advogado da prefeitura de Milão, que só era menos importante que a de Roma, nosso Santo foi nomeado conselheiro do pretório em 370, e cônsul de uma vizinha província. Com a morte de Auxêncio, bispo ariano, portanto herético, Santo Ambrósio teve que presenciar a conturbada eleição do novo bispo na qualidade de prefeito de polícia, cuja obrigação era manter a ordem. Mas com tanta Sabedoria fazia suas intervenções que os opositores arrebatadamente se uniram e a ele elegeram como bispo. Por sincera humildade quis recusar, porque apenas recentemente se tinha deixado converter ao Catolicismo, e ainda estava na preparação para o Batismo. Sensível, porém, acabou aceitando sem precisar ouvir muitos argumentos: percebeu que aquela era a vontade de Deus. Tinha 40 anos.
    Mais uma vez buscou a direção espiritual de Simpliciano, adotou vida ascética, doou seus bens aos pobres e aprofundou-se nos estudos da Bíblia. Leu tudo que havia sido escrito por Padres da Igreja, Santos, papas e bispos. Inclusive aprendeu de Orígenes, que postumamente seria condenado no Segundo Concílio de Constantinopla, em 553, mas era bastante lúcido para não se deixar enganar nem por seu gnosticismo nem por outras heresias que então surgiam.
    Por tanta erudição, seus sermões impressionaram o genial Santo Agostinho, que, dirigindo-se a Deus, escreveu: "Assim que cheguei a Milão, encontrei o Bispo Ambrósio, no mundo inteiro conhecido como um dos melhores, e Teu fiel servidor. Suas palavras ministravam constantemente ao povo a substância de Teu Trigo, a alegria de Teu Óleo e a sóbria embriaguez de Teu Vinho. (...) Comecei a estimá-lo, a princípio, não como mestre da Verdade (...), mas como bondoso homem para comigo. Assiduamente acompanhava suas conversas com o povo, não com a intenção que deveria ter, mas para averiguar se sua eloquência merecia a fama de que gozava, se era superior ou inferior a sua reputação. Suas palavras prendiam-me a atenção. (...) Eu encantava-me com a suavidade de seu modo de discursar. Era mais profundo, embora menos jocoso e agradável que o de Fausto, quanto à forma."
    O imperador Teodósio I instalou-se em Milão no ano de 381, onde pôde estreitar relações com Santo Ambrósio, que à época já fundava novas dioceses e ordenava muitos bispos. Mas tal amizade não significa que ele tenha se submetido aos poderes do imperador. Tanto que, quando este ordenou o massacre de Tessalônica, em 388, foi publicamente repreendido por Santo Ambrósio, que o acusou de crueldade, proibiu de participar da Santa Missa que celebrava e exigiu que ele se arrependesse e fizesse penitência.


    Indignado, o imperador tentou entrar à força na igreja com toda sua côrte, mas Santo Ambrósio resistiu: "Não ousaria, em sua presença, oferecer o Divino Sacrifício." Teodósio então lhe lembrou o que o rei Davi fez com os pães da proposição, que não foi considerado profanação (cf. 1 Sm 21,5), mas nosso bispo perguntou-lhe se aquela boca que deu ordens para massacrar era digna da Hóstia Consagrada. E pediu que ele imitasse Davi não só na transgressão, mas também nas penitências (cf. 2 Sm 12,16). No Natal de 390, Teodósio compareceu à igreja para se confessar e cumprir suas penitências.


    Quando Teodósio morreu, Santo Ambrósio testemunhou em fúnebre oração como ele acolheu as severas penitências: "Eu amava este varão porque lhe agradavam mais as repreensões que as adulações. Como imperador, não se envergonhou da penitência pública, e depois chorou seu pecado por todos dias que lhe restaram."
    Também fez oposição à imperatriz Justina e a seu filho Valentiniano II, que queriam permitir o culto ariano e chegaram a sitiar duas basílicas em Milão, lotadas de fiéis por nosso Santo e Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho, que aí pacificamente permaneceram em vigília, oração e cantando Salmos e hinos por 7 dias e noites até quinta-feira da Páscoa de 386, quando a autoridade imperial desistiu. Aí começou a tradição hinológica da Santa Igreja, pois ele compôs vários cantos sacros e os introduziu na liturgia, reformando o culto. Ao invés de um solista, ou de um coral que cantava os Salmos, suas composições poéticas eram cantadas por todos participantes.
    Ainda se opôs ao prefeito de Roma, bem como ao aclamado senado romano, e também os venceu, quando tentaram reintroduzir a estátua de uma deusa pagã, Vitória, na sala de sessões deliberativas. Dizia que tal decisão era um injustificável e perigoso retrocesso (cf. Mt 12,45), e sua serenidade e a superioridade de suas exposições não deixaram margem para dúvidas. De fato, era respeitado entre políticos e poderosos por sua franqueza, e o paganismo, que em seus últimos tempos persistia nas classes dominantes, tinha nele um forte opositor. Dizia: "Vós (pagãos) pedis aos imperadores paz para vossos deuses. Nós pedimos a Cristo paz para os próprios imperadores."
    Nesse sentido, além de igrejas, construiu várias basílicas, quatro delas em Milão, e, ciente da suma importância da Sã Doutrina, e nela a Sagrada Tradição, era grande defensor da primazia do Bispo de Roma. Boa parte de seus escritos são exegeses bíblicas, quase sempre alegóricas e morais, voltadas para a função pastoral na simplicidade da linguagem falada. É bem menos filosófico e bem mais espiritual. Inspirava-se na obra de São Basílio Magno para compor homilias, e em cinco obras exaltou a virgindade, principalmente a feminina, a qual via como possibilidade de emancipação frente ao Matrimônio nas leis civis de então.
    Quando Graciano assumiu o Império Romano, pediu a Santo Ambrósio que lhe explicasse a Divindade de Jesus, pois seu tio, Valentiniano, era ariano. Santo Ambrósio respondeu-lhe escrevendo um tratado de 5 volumes, onde lhe apresenta todos subsídios para uma completa visão da fé cristã. Mais tarde escreveu-lhe um tratado sobre o Espírito Santo, certamente antecipando-se ao macedonismo, outro herético movimento. Com esse documento, decisivamente contribuiu para a compreensão da essência do Divino Paráclito, idêntica à do Pai e à do Filho (cf. Mt 28,19), e assim para melhor formulação do conceito da Santíssima Trindade.
    Conhecedor dos filósofos gregos, dispôs a Santo Agostinho muitos dos termos dos quais ele iria usar para escrever sua rica abordagem filosófica e teológica do Catolicismo, que o fez Doutor da Igreja. Também foi Santo Ambrósio que pela primeira vez usou os termos que explicavam as naturezas simultaneamente humana e Divina de Jesus, e que seriam confirmados pelos Concílios de Éfeso, em 431, e de Calcedônia, em 451.


    É frequentemente citado pelos papas, como fez o venerável Pio XII na Encíclica 'Sacra Virginitas', de 1954, assim como São Paulo VI, na Exortação Apostólica 'O Culto à Virgem Maria', em 1973, e na Constituição Apostólica 'Paenitemini', em 1966. Seus argumentos igualmente foram adotados na Constituição Pastoral da Igreja, a 'Gaudium et Spes', e nas Constituições Dogmáticas 'Dei Verbum' e 'Lumem Gentium', todas do Concílio Vaticano II.
    Deixou mais de 90 cartas, vários hinos e melodias para Salmos e antífonas. Criou o Metro Ambrosiano, que emprega 8 estrofes de 4 linhas e pode ser adaptado em vários momentos das celebrações. Escreveu várias obras dogmáticas, além de outras de moral e ascético cunho, pois, tanto quanto podia, vivia o recolhimento espiritual e jamais abandonava a penitência. Deixou, enfim, o Rito Ambrosiano, permanentemente celebrado nas Santas Missas da Arquidiocese de Milão, o único rito católico latino além do Rito Romano.
    Legou-nos preciosas frases:

    "Se Deus olhar para nosso espírito e Se dignar a visitar nossa mente, podemos estar certos de que coisa alguma nos envolverá na escuridão."
    "Eu, que sempre peco, sempre preciso do remédio a meu alcance."
    "Ninguém é excluído da bênção do Senhor, nem sequer os monstros do mar. Até as serpentes louvam o Senhor, porque a nossos olhos sua natureza e seu aspecto revelam alguma beleza e mostram ter sua justificação."
    "As lágrimas não pedem perdão, mas alcançam-no."
    "O verdadeiro arrependimento é abandonar o pecado."
    "A menos que um homem tema ao Senhor, ele é incapaz de renunciar ao pecado."
    "Se em ti nasce o Filho de Deus, conserva a vida sem culpas."
    "Deus mostrou que a impureza da carne e a nódoa do pecado retiram a Graça espiritual."
    "O barco da alma periga muito mais na calma dos gozos que na tormenta das penas."
    "Nossas próprias más inclinações são muito mais perigosas que quaisquer inimigos externos."
    "Um bom jovem deve temer a Deus, ser submisso aos pais, honrar os mais velhos, preservar sua pureza. Não deve desprezar a humildade, mas amar a paciência e a modéstia. Tudo isso é um ornamento para a juventude."
    "Verdadeiramente digna de piedade é a condição que se impõe a uma mulher, para casar, de ser colocada em leilão como uma espécie de escrava, para ser comprada por quem oferecer o maior preço."
    "As ricas mulheres, para evitar a divisão da herança entre muitos, matam o próprio feto no útero e, com assassinos fluidos, extinguem os filhos na câmara genital."
    "Assim, a morte é um porto seguro para os justos, mas é considerada um naufrágio para os ímpios."
    "O inimigo de Deus não pode ser amigo do homem."
    "O Diabo tenta para destruir, Deus prova para coroar."
    "A armadilha do Diabo não te pega, a menos que primeiro sejas fisgado pela isca do Diabo."
    "Devemos rezar aos anjos (da Guarda), pois eles nos foram dados como guardiões."
    "Mas se esses seres te guardam, é porque foram invocados por tuas orações."
    "Ninguém cura a si próprio ferindo o outro."
    "O sábio, para falar, antes medita o que dizer, a quem dizer, em que lugar e tempo." 
    "Quem pergunta com má intenção, não merece ouvir a resposta."
    "Não há mais urgente dever que o de agradecer."
    "A oração é a asa com a qual a alma voa para o Céu, e a meditação o olho com o qual vemos Deus."
    "Aquele que luta, tem o que esperar. Onde há luta, há coroa."
    "Chega o momento de esperar em Deus quando tudo que é humano nos escapa."
    "Aquilo que o amor faz, o medo jamais poderá realizar. Nada é mais útil que se fazer amar."
    "Volta teu coração para o pobre, e paga o que lhe deves."
    "Não tenhas receio, nem sequer quando sentires que engrandeceste a glória de alguma poderosa família! Sabe olhar profundamente, com atenção, e ela mostrar-se-á vazia se não tiver consigo um mínimo da plenitude da fé."
    "Por que nos julgamos donos dos frutos da terra, quanto toda Terra é uma perpétua oferenda?"
    "Todas elas (as riquezas) são coisas caducas que se vão mais depressa que vieram. Um tesouro deste tipo não passa de um sonho. Quando acordas, já desapareceu, porque o homem que consegue curar a embriaguez deste mundo e apropriar-se da sobriedade da virtudedespreza todas estas coisas e não dá valor algum ao dinheiro."
    "A fecundidade de toda Terra deve tornar-se fertilidade para todos."
    "Deveras bom é o sol, porque serve, ajuda minha fecundidade, alimenta meus frutos. Ele foi-me dado para meu bem, comigo está submetido às canseiras. Comigo geme, para que chegue à adoção dos filhos (Rm 8,23) e à Redenção do gênero humano, para que possamos ser, também nós, libertos da escravidão (Rm 8,21). A meu lado, junto a mim louva o Criador, junto a mim eleva um hino ao Senhor Nosso Deus. Onde o sol bendiz, ali a terra bendiz, as árvores de fruto bendizem, os animais bendizem, as aves comigo bendizem."
    "Suas salmodias rivalizam com o murmurar das ondas que levemente se agitam… Que é o canto do mar, senão eco dos cânticos da assembleia cristã?… Enquanto todo povo reza junto, borbulha como o refluxo de espumantes ondas... quando o canto dos homens, das mulheres, das virgens e dos rapazes forma eco aos responsáveis dos Salmos como o harmonioso fragor das ondas."
    "É tão grande o brilho da virtude que, para a bem-aventurança de nossa vida, bastam a tranquilidade da consciência e a segurança da inocência."
    "Assim como no paraíso (Gn 3,8), Deus caminha nas Sagradas Escrituras, buscando o homem."
    "Quem lê muito e compreende muito, se farta. Quem está farto, revigora os outros."
    "Não existe época na vida em que não se deva aprender algo."
    "Em certas causas, o silêncio é perigoso."
    "A instituição do poder deriva tão bem de Deus, que aquele que o exerce é ele mesmo Ministro de Deus."
    "Não inovamos em nada... Como é possível que sejam introduzidas novidades que jamais foram sequer imaginadas por nossos antecessores?"
    "Em tudo desejo seguir a Igreja de Roma... Não faço mais que seguir o Apóstolo Pedro: estou fielmente ligado a sua piedade."
    "Onde está Pedro, aí está a Igreja, e onde está a Igreja não reina a morte, mas a Vida Eterna."
    "Não é de todo surpreendente que o Senhor, preparando-Se para redimir o mundo, tenha começado Sua obra precisamente com Maria: se por meio dela Deus estava preparando a Salvação para todos homens, ela tinha que ser a primeira a colher o fruto da Salvação de Seu Filho."
    "Esteja a alma de Maria em cada um para glorificar o Senhor, esteja em cada um o espírito de Maria para que se regozije em Deus."
    "Não é o homem que encontra a Verdade, mas a Verdade que encontra o homem."
    "No início, davam-se sinais aos não crentes. A nós, porém, na plenitude da Igreja, importa compreender a Verdade. Já não por sinais, mas pela ."
    "Da mesma forma que Eva foi formada do lado de Adão adormecido, assim a Igreja nasceu do Coração transpassado de Cristo morto na Cruz."
    "A desastrosa queda daquele antigo Adão esvaziou-nos, mas encheu-nos da Graça de Cristo. Ele despojou a Si mesmo para nos encher, e para fazer habitar na carne do homem a plenitude da virtude."
    
"Cristo é tudo para nós: se desejares curar tuas feridas, Ele é médico; se estás angustiado pelo ardor da febre, Ele é fonte; se estás oprimido pela culpa, Ele é Justiça; se precisas de ajuda, Ele é poder; se tens medo da morte, Ele é Vida; se desejas o Paraíso, Ele é o Caminho; se tens horror às trevas, Ele é Luz; se estás em busca de comida, Ele é Alimento."
    "
Quando falamos de Sabedoria, estamos falando de Cristo. Quando falamos de virtude, estamos falando de Cristo. Quando falamos de Justiça, estamos falando de Cristo. Quando falamos de Paz, estamos falando de Cristo. Quando falamos de Verdade, Vida e Redenção, estamos falando de Cristo."
    "Um bonito exemplo da conversão (do bom ladrão), pela qual é necessário aspirar: depressa ao ladrão é concedido o perdão, e a Graça é mais abundante que o pedido. Com efeito, o Senhor sempre concede mais que o que se Lhe pede... A Vida é estar com Cristo, porque onde Cristo está, ali está o Reino."
    "Para a pessoa unida a Cristo na Cruz, nenhuma coisa é mais consoladora e gloriosa que consigo trazer os sinais de Jesus Crucificado."
    "Se é o "Pão nosso de cada dia", por que o recebes apenas uma vez por ano? ... Recebe diariamente o que te for útil diariamente. Vive de tal maneira que possas merecer recebê-lo diariamente. Quem não é digno de recebê-lo diariamente, não é digno de recebê-lo uma vez por ano."
    "Se o Sangue derramado é sempre para remissão dos pecados, devo recebê-lo sempre, para que meus pecados sejam sempre perdoados."

    Sobre ele, Nossa Senhora revelou à Santa Brígida: "Seu coração foi preenchido com a vontade de Deus. Ele comeu e dormiu com temperança. Ele expulsou o desejo de pecado e útil e moralmente gastou seu tempo, ele bem poderia ser chamado de um fole de virtudes. Ele curou as feridas do pecado com palavras de Verdade. Ele inflamou no amor de Deus quem se tornara frio, através do exemplo de suas próprias boas obras. Ele arrefeceu pela pureza de sua vida aqueles que se estavam queimando com pecaminosos desejos. Desta forma, ele ajudou muitas pessoas a evitar entrar na morte do inferno, pois o divino amor viveu nele enquanto viveu." (Livro III, Capítulo VII)
    Aos 67 anos, pouco antes de falecer a 4 de abril de 397, indicou Simpliciano para seu sucessor no Bispado de Milão, e justificou a decisão com sua costumeira serenidade: "É velho, mas é bom."
    Deram-lhe o título de 'Apóstolo da Amizade'. Santa Marcelina, que viveu para orações e caridade, recebeu do Papa Libério o véu das virgens e no século XIX inspirou a fundação da Congregação Irmãs de Santa Marcelina, era sua irmã. Seu tratado De virginibus, 'Sobre as Virgens', era dedicado a ela. São Sátiro de Milão, que era celibatário e deixou o cargo de governador de uma província romana para o auxiliar na diocese de Milão, também era seu irmão.
    Nosso Santo igualmente é venerado pelas igrejas 'ortodoxas', luterana e anglicana.


    A Basílica de Milão, uma das mais antigas da cidade, inicialmente chamada Basílica do Martírio e que passou a levar seu nome, por ele foi construída numa área onde muitos cristãos foram martirizados durantes as perseguições romanas. Seu corpo encontra-se exposto na cripta, junto ao de São Gervásio e São Protásio, mártires do século II, cujas relíquias por inspiração encontrou após escavações.


    Santo Ambrósio, rogai por nós!