Doutor Filosofia com apenas 19 anos pela Universidade de Colônia, em terras de atual Alemanha, desde os 13 já catequizava crianças valendo-se de seus conhecimentos bíblicos. Mais gostava de ir à igreja e conhecer novas orações que de brincar com amigos. Por horas entregava-se à leitura religiosa.
Pieter Kanijs nasceu a 8 de maio de 1521 em Nijmegen, a mais antiga cidade dos Países Baixos, em terras do leste, fronteira com Alemanha. Sua paróquia pertencia à diocese de Colônia, então no Sacro Império Romano-Germânico. Era filho do prefeito, Jacob Derickszn Kanijs, e Jelis van Houweningen, que faleceu logo após seu nascimento.
Ainda em Colônia, teve maior contato com a religiosidade cristã ao conhecer dois místicos da Ordem dos Cartuxos, do Mosteiro de Santa Bárbara, Johann Lansperger e Nicolas van Hesch, que praticavam a espiritualidade chamada 'Devotio Moderna'. Em 1543, aos 23 anos, foi o primeiro neerlandês e o oitavo membro a entrar para Companhia de Jesus, fato que se deu na igreja de São Cristóvão da cidade de Mainz, atual Alemanha, depois de submeter-se aos 'Exercícios Espirituais' que lhe foram propostos pelo Beato Pedro Fabro, um dos seis primeiros e mais próximos companheiros de Santo Inácio de Loyola, além de co-fundador da ordem jesuíta.
O próprio Santo Inácio testou sua espiritualidade e obediência, enviando-o ao Colégio de Messina, em Sicília, Itália, onde prestou os mais modestos serviços. Após concluir seu doutorado em Teologia na Universidade de Bolonha, Itália, no fim do ano de 1549, voltando a Roma foi enviado por Santo Inácio e pelo Papa Paulo III para evangelizar em Alemanha, nação "pela qual desejo viver e morrer", como ele mesmo registrou.
Resolutamente recebeu tal missão, como agradava ao fundador da ordem jesuíta. Mas, igualmente humilde, primeiro pediu para ir à Basílica de São Pedro, com intuito de suplicar a ajuda dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo em tão difícil tarefa. Anos mais tarde, ele escreveu sobre esse dia: "Lá senti um grande consolo e a presença da Graça, que me foram concedidos por meio desses intercessores."
Resolutamente recebeu tal missão, como agradava ao fundador da ordem jesuíta. Mas, igualmente humilde, primeiro pediu para ir à Basílica de São Pedro, com intuito de suplicar a ajuda dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo em tão difícil tarefa. Anos mais tarde, ele escreveu sobre esse dia: "Lá senti um grande consolo e a presença da Graça, que me foram concedidos por meio desses intercessores."
De fato, era uma missão praticamente impossível, pois os protestantes tinham total apoio dos governantes nas nações do norte de Europa, que queriam a autoridade e as propriedades da Santa Igreja Católica para aumentar seus poderes financeiros e políticos, e assim avançavam contra ela acolhendo qualquer heresia que o povo pudesse aceitar e usando de violência. Porém, através de suas incomuns modéstia e inteligência, dos muitos colégios jesuítas que ia fundando graças a doações, e, mais que qualquer outra coisa, de suas fervorosas práticas de oração, obteve simplesmente miraculosos êxitos. Por esses feitos, foi cognominado o 'martelo dos hereges'.
Escreveu vários catecismos em alemão, livros que conquistaram muitos leitores. Um deles, escrito em Viena, foi traduzido para vários idiomas, chegando a mais de 200 edições enquanto era vivo, e depois passou de mil, como um dos livros mais reimpressos da História dos Países Baixos. Essa obra, chamada 'Summa Doctrinae Christianae', atravessou séculos até a História Contemporânea, tanto que em Alemanha até recentemente o Catecismo ainda era chamado de 'Canísio'. Um deles tinha 3 partes: uma com elementares noções de Teologia, outra para crianças em início de instrução religiosa, e a última para jovens com formação escolar. Fazia várias citações bíblicas e usava de muita clareza.
Realmente piedoso, interferiu várias vezes para que Roma fosse flexível no trato com os alemães convertidos ao protestantismo, dizendo que eles não tinham como resistir, abandonaram a fé 'sem ter culpa', por força das circunstâncias sociais, e não por deliberada apostasia. Naquelas situações, graças à sua sensibilidade, sabia que a pacífica convivência, os trabalhos em favor dos mais necessitados e os simples argumentos que justificam a fé católica surtiriam melhores resultados que repreensões morais ou ameaças de excomunhão.
Também interferiu nas acusações que a Igreja Católica dirigia a Calvino e Melanchthon, líderes do protestantismo em França e Alemanha, respectivamente, querendo evitar confrontos diretos e infrutíferas discussões. Dizia: "Com palavras como estas, nós não curamos pacientes, nós tornamo-os incuráveis." Diplomático, adquiriu respeito tratando essas questões com termos como "novos mestres" e "novos ensinamentos". Preferia tentar a aproximação e o convencimento pela força de doutrinárias explanações, pelos exemplos de caridade e pela devota e austera vida que levava.
Escreveu vários catecismos em alemão, livros que conquistaram muitos leitores. Um deles, escrito em Viena, foi traduzido para vários idiomas, chegando a mais de 200 edições enquanto era vivo, e depois passou de mil, como um dos livros mais reimpressos da História dos Países Baixos. Essa obra, chamada 'Summa Doctrinae Christianae', atravessou séculos até a História Contemporânea, tanto que em Alemanha até recentemente o Catecismo ainda era chamado de 'Canísio'. Um deles tinha 3 partes: uma com elementares noções de Teologia, outra para crianças em início de instrução religiosa, e a última para jovens com formação escolar. Fazia várias citações bíblicas e usava de muita clareza.
Realmente piedoso, interferiu várias vezes para que Roma fosse flexível no trato com os alemães convertidos ao protestantismo, dizendo que eles não tinham como resistir, abandonaram a fé 'sem ter culpa', por força das circunstâncias sociais, e não por deliberada apostasia. Naquelas situações, graças à sua sensibilidade, sabia que a pacífica convivência, os trabalhos em favor dos mais necessitados e os simples argumentos que justificam a fé católica surtiriam melhores resultados que repreensões morais ou ameaças de excomunhão.
Também interferiu nas acusações que a Igreja Católica dirigia a Calvino e Melanchthon, líderes do protestantismo em França e Alemanha, respectivamente, querendo evitar confrontos diretos e infrutíferas discussões. Dizia: "Com palavras como estas, nós não curamos pacientes, nós tornamo-os incuráveis." Diplomático, adquiriu respeito tratando essas questões com termos como "novos mestres" e "novos ensinamentos". Preferia tentar a aproximação e o convencimento pela força de doutrinárias explanações, pelos exemplos de caridade e pela devota e austera vida que levava.
Claro, ele sabia que seus conhecimentos das Sagradas Escrituras e dos Padres da Igreja eram poderosos instrumentos. Mas, mais que tudo, sabia que sua missão era apenas a continuação dos trabalhos dos Apóstolos, e que, fazendo sua parte, tudo mais estava muito bem entregue nas mãos de Deus. 'Apenas' esforçava-se para que ele mesmo, por instante algum, não viesse a contrariar Sua vontade! E por isso, com cada vez mais força retomava as orações.
Assim, aos poucos, São Pedro Canísio foi cativando as principais autoridades germânicas e de outras nações. Por exemplo: era muito bem ouvido por Fernando I, imperador do Sacro Império Romano-Germânico, regime monárquico pelo qual Europa se reorganizou como civilização e fez frente aos bárbaros, ao norte, e ao então crescente poderio militar das nações muçulmanas do Oriente.
Por sua franca desenvoltura, a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo queria-o em mais elevados postos, intervindo nas mais importantes decisões. Com esse propósito, foi indicado Bispo de Viena, uma das sedes do Império, onde aceitou ficar na condição de administrador da diocese entre 1554 e 1555, sempre visitando hospitais e prisões (cf. Mt 25,36), mas assim que surgiu um bispo em condições de assumir aquela diocese, recusou o encargo porque achava mais frutífero continuar seu trabalho de evangelização em Alemanha, onde frequentemente era requisitado.
Sem fugir às missões delegadas pelo Papa e Santo Inácio, que por esses tempos em definitivo já se havia instalado em Roma, São Pedro Canísio sabia que conseguiria mais profundos e duradouros resultados servindo em meio à mais pobre gente. Por isso, seguia fundando colégios jesuítas como fez em Viena, que foi o primeiro em língua alemã, além das cidades de Innsbruck, ainda em Áustria, Colônia e Dillingen, em Alemanha. Também fundou o de Praga, em Chéquia, no ano de 1556.
Indicado por Santo Inácio, foi o primeiro superior da Província Jesuíta de Alta Alemanha, de 1556 a 1569. Foi um dos principais teólogos do Colóquio de Worms, dado em 1557, quando dialogou com os líderes protestantes de Alemanha e claramente demonstrou que eles caiam em várias contradições, o que pôs fim ao Colóquio por total impossibilidade de acordo pois a 'parte' por eles representada simplesmente não existia.
Ainda serviu como Núncio Apostólico em Polônia, em 1558, e foi o pregador da Catedral de Augsburgo, Alemanha, entre 1559 e 1568, após o primeiro tratado de paz entre católicos e protestantes, que levou o nome desta cidade. Cessavam as agressões, mas os soberanos protestantes 'conseguiram' o 'direito' de determinar a fé a ser praticada pelo povo sob seus domínios. Aí contundentemente professava a fé ao menos três vezes por semana, e tão convincente era sua pregação que centenas de protestantes voltaram à Santa Igreja.
Em março de 1561, o Papa Pio IV escreveu-lhe: "Agradecemos a Deus Todo-Poderoso, que em Sua Misericórdia chamou de volta tantos hereges à Igreja Católica por meio de tua pregação ... Se existe algum favor que desejas de nós, que achas que ajudaria para a Salvação das almas, teremos prazer em aceitar tua petição."
Como consta em seu catecismo de 1555, é de sua inspiração a frase da Ave Maria: "Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores." Ela foi oficialmente incorporada a esta oração no Concílio de Trento, em 1566, onde São Pedro Canísio esteve presente como teólogo, junto aos ilustres irmãos jesuítas Lainez e Salmeron, que aí tiveram grande destaque. Na sessão final do Concílio, ele fez uma belíssima explanação a respeito da Santa Comunhão sob as duas espécies.Seu Livro, 'De Maria Virgine Incomparabili et Dei Genitrice Sacrosancta, Libri Quinque' é o mais significativo avanço no campo da Mariologia do século XVI. Ensinou que, apesar de existirem muitos caminhos que conduzem a Jesus Cristo, a veneração da Virgem Maria é o melhor. Assíduo e profícuo trabalhador, editou as obras completas de São Cirilo de Alexandria, de São Leão Magno e as cartas de São Jerônimo.
Em 1590, aos 69 anos, definitivamente deixou Alemanha e foi viver em Friburgo, em atual Suíça, onde fundou mais um colégio jesuíta, o de São Miguel. E após sua morte, vários dos colégios da Ordem pelo mundo passaram a levar seu nome. Em 1591, aos 70 anos, sofreu um derrame e ficou parcialmente paralisado, mas não parou de pregar, e escreveu por meio de um secretário até seus últimos dias.
Ele também registrou:
Apesar de ter reconvertido muitas almas para a Sã Doutrina, tinha uma meta bastante humilde: "Não discutam, não briguem, não desprezem aqueles que não compartilham de nossa fé, mas defendam essa mesma fé, com todos seus corações e com todas suas almas."
São trechos de sua 'Oração Universal': "Todo-Poderoso, Eterno Deus, Senhor, Pai Celestial! Olhai com os olhos de Vossa Infinita Misericórdia nossos lamentos, misérias e necessidades. ... Por Esse Senhor Jesus, afastai, Misericordioso Pai, as bem merecidas punições, os presentes e futuros perigos, a danosa insurgência, os preparativos de guerra, a escassez, a doença, os aflitos e miseráveis tempos. Em toda bondade, também iluminai e fortalecei líderes e regentes, espirituais e mundanos, para que tudo promovam que possa fazer prosperar Vossa Divina Honra, nossa Salvação, a paz comum e o bem-estar de toda cristandade. Concedei-nos, ó Deus da Paz, uma verdadeira unidade na fé, fora de toda divisão e separação, convertei nosso coração ao genuíno arrependimento e à melhoria de nossa vida, acendei em nós o fogo de Vosso Amor, dai-nos fome e ânsia por toda justiça para que nós, como obedientes filhos, Vos agrademos e sejamos serenos na vida e na morte. Também rogamos, conforme Vossa vontade, ó Deus, por nossos amigos e inimigos, por sãos e por doentes, por todos cristãos em agonia e na pobreza, por vivos e por mortos. A Vós, ó Senhor, confiamos todos nossos atos, nossa vida e nossa morte. Permiti desfrutar de Vossa Graça aqui, e conseguir lá, com todos escolhidos, nas eternas Paz e felicidade, louvar-Vos, honrar-Vos e exaltar-Vos!"
Aqui temos parte de seu sermão contra a corrupção do clero em Alemanha, quando modestamente dizia 'nós': "O Altar de Deus temos desonrado com impuras mãos e polutos lábios, com nossos incircuncisos corações, nossas escandalosas vidas e nossos graves abusos.´Tanto maior é nosso pecado quanto abusamos da dignidade que nos foi conferida. Assim, por nossa causa, o Nome de Deus é blasfemado. Com tais homens, nada há de honestidade em casa, de sobriedade à mesa, de continência no leito, nem de estudos nos livros, nem de devoção no coração."
E está em sua Profissão de Fé, publicada na 'Summa Doctrinae Christianae' da edição de 1571 e replicada em vários de seus livros:
"(...) A fim de que eu não vagasse, errando como as transviadas ovelhas que não têm pastor, Vós congregaste-me no seio de Vossa Igreja. Colhido, educaste-me. Educado, continuastes a ensinar-me com a voz daqueles Pastores nos quais Vós quereis ser ouvido e obedecido como em pessoa pelos vossos fiéis.
(...) Também me professo filho daquela Igreja Romana que os ímpios blasfemos desprezam, perseguem e abominam como se fosse anticristã. Em nenhum ponto me afasto de sua autoridade, nem me recuso a derramar meu sangue e dar a vida em sua defesa, e creio que somente na unidade desta mesma Igreja podem os méritos de Cristo obter minha Salvação e a de outros.
(...) Se acontecer de eu vir a ser desprezado, maltratado e perseguido por causa desta minha profissão, considerá-lo-ei extraordinários Graça e favor, porque isso significará que Vós, Meu Deus, me deste a ocasião de sofrer pela Justiça e não quereis que me sejam benevolentes aqueles que, como declarados inimigos da Igreja e da Verdade Católica, não podem ser Vossos amigos.
No entanto, perdoai-os, Senhor, porque, instigados pelo Diabo e cegos pelo brilho de uma falsa doutrina, não sabem o que fazem, ou não querem saber.
Concedei-me, contudo, esta Graça: de que na vida e na morte eu sempre renda um autêntico testemunho de sinceridade e fidelidade que devo a Vós, à Igreja e à Verdade, que jamais me afaste do Vosso Santo Amor, e que esteja em Comunhão com aqueles que Vos temem e na Santa Igreja Romana guardam vossos preceitos, a cujo juízo, com pronto e respeitoso ânimo, eu me submeto e toda minha obra."
(...) Também me professo filho daquela Igreja Romana que os ímpios blasfemos desprezam, perseguem e abominam como se fosse anticristã. Em nenhum ponto me afasto de sua autoridade, nem me recuso a derramar meu sangue e dar a vida em sua defesa, e creio que somente na unidade desta mesma Igreja podem os méritos de Cristo obter minha Salvação e a de outros.
(...) Se acontecer de eu vir a ser desprezado, maltratado e perseguido por causa desta minha profissão, considerá-lo-ei extraordinários Graça e favor, porque isso significará que Vós, Meu Deus, me deste a ocasião de sofrer pela Justiça e não quereis que me sejam benevolentes aqueles que, como declarados inimigos da Igreja e da Verdade Católica, não podem ser Vossos amigos.
No entanto, perdoai-os, Senhor, porque, instigados pelo Diabo e cegos pelo brilho de uma falsa doutrina, não sabem o que fazem, ou não querem saber.
Concedei-me, contudo, esta Graça: de que na vida e na morte eu sempre renda um autêntico testemunho de sinceridade e fidelidade que devo a Vós, à Igreja e à Verdade, que jamais me afaste do Vosso Santo Amor, e que esteja em Comunhão com aqueles que Vos temem e na Santa Igreja Romana guardam vossos preceitos, a cujo juízo, com pronto e respeitoso ânimo, eu me submeto e toda minha obra."

"Se tu muito tens a fazer, com a ajuda de Deus encontrarás tempo para tudo fazer."
"Persevera diante de qualquer situação, por mais difícil que seja, persevera na confiança e na fé em Deus."
"Persevera diante de qualquer situação, por mais difícil que seja, persevera na confiança e na fé em Deus."
"O que todo mundo ama e busca é a moderação, unida à seriedade da linguagem e à força dos argumentos. Abramos os olhos dos extraviados, mas sem jamais lhes causar irritação."
"Outros podem tomar como pretexto o próprio trabalho, podem ter em vista mais altos cargos, que prestam à Igreja máximos serviços. (…) Também podem justificar-se, afirmando não quererem tornar-se crianças entre as crianças. (Mas) Cristo, a Sabedoria do próprio Deus, não voltou atrás e com confiança tratou as crianças."
"Oh! Se pudessem os puros adolescentes bem conhecer seus bens, como os rodeariam de cuidado e esforço para guardar inteiro esse verdadeiramente áureo tesouro da castidade."
"Melhor que fiquem apenas alguns católicos, mas firmes e sinceros em sua religião, que permanecessem muitos, desejável que fosse, para estar em conluio com os inimigos da Igreja e em conformidade com os declarados inimigos de nossa fé."
"Essas cerimônias que são usadas na administração dos Sacramentos, cada uma das quais recebemos como a nós entregues e confiadas pelas mãos dos Padres, devem ser especialmente mantidas e observadas com grande devoção."
"Cabe-nos, de unânime e inviolável forma, observar as eclesiásticas tradições, sejam elas codificadas ou simplesmente conservadas pela habitual prática da Igreja."
"Desejo despertar nos outros e em mim mesmo um maior fervor, a fim de que o depósito católico da fé (2 Tm 1,14), que o Apóstolo não nos confiou sem motivo e que é preferível a todos tesouros deste mundo, seja preciosamente conservado intacto e autêntico, pois dele dependem a Sabedoria cristã, a paz em geral e a santidade do homem."
"Desejo despertar nos outros e em mim mesmo um maior fervor, a fim de que o depósito católico da fé (2 Tm 1,14), que o Apóstolo não nos confiou sem motivo e que é preferível a todos tesouros deste mundo, seja preciosamente conservado intacto e autêntico, pois dele dependem a Sabedoria cristã, a paz em geral e a santidade do homem."
"Esta opinião é admitida há vários séculos e tão impressa na alma dos fiéis, é tão recomendada pela Igreja, que quem negasse a Assunção ao Céu do corpo de Maria Santíssima nem sequer seria ouvido com paciência, mas seria vaiado como pertinaz, ou mesmo temerário, e mais imbuído de espírito herético que católico."
"Os mistérios da Graça que Deus operou na Virgem Maria não se devem medir por ordinárias leis, senão pela divina onipotência, suposta a conveniência do fato e a não contradição ou repugnância às Escrituras."
"Se entre os mortais existe algum tão belo nome, cheio de Graça, que mereça ser escrito, lido, louvado, pintado e esculpido, é o de Maria, já que sempre é digno de estar diante dos olhos, nos ouvidos e nas mentes de todos homens, e de, em particular e publicamente, ser pronunciado com imensa reverência."
"Os mistérios da Graça que Deus operou na Virgem Maria não se devem medir por ordinárias leis, senão pela divina onipotência, suposta a conveniência do fato e a não contradição ou repugnância às Escrituras."
"Se entre os mortais existe algum tão belo nome, cheio de Graça, que mereça ser escrito, lido, louvado, pintado e esculpido, é o de Maria, já que sempre é digno de estar diante dos olhos, nos ouvidos e nas mentes de todos homens, e de, em particular e publicamente, ser pronunciado com imensa reverência."
"Que o fruto da Paixão e Morte do Redentor do mundo se aplique à remissão de todos pecados por mim já designados, e à consecução e aumento dos mais necessários dons espirituais."
"Sua Morte seja minha vida! Seu Sangue e Suas chagas lavem meus males! Como minha carne frequentemente me seduziu para a culpa, assim a Carne de tão amado e inocente Filho e Irmão me refaça para o perdão, e Te dobre para a Misericórdia!"
"Tu, Senhor, 'preveniste-me com Tua Misericórdia', de muitos modos afastaste-me de mais graves pecados e precedeste meus pés para não entrarem pelo largo caminho (Mt 7,13), que à perdição conduz os amadores do mundo."
"Tu, afinal, como se pudesses abrir o Coração do Santíssimo Corpo, que a minha frente eu parecia ver, mandaste-me beber dessa fonte, convidando-me, por assim dizer, a tirar as Águas da minha Salvação de Tuas fontes, ó Meu Salvador."
Morreu em 21 de dezembro de 1597, na santa serenidade que praticou por toda vida. Foi reconhecido como Doutor da Igreja, com o título de 'Malleus Hereticus', Martelo dos Hereges. Na encíclica Militantis Ecclesiae, que comemora o tricentenário de sua morte, o Papa Leão XIII tratou-o como o Segundo Apóstolo de Alemanha, depois de São Bonifácio. A Ordem dos Irmãos Canisianos, fundada em 1854, e a Ordem das Irmãs de Canísio, fundada em 1898, inspiraram-se em sua espiritualidade. É o Padroeiro da Imprensa Católica e de Alemanha. No início do século XX, nos Países Baixos foi fundada a 'Associação Apologética Pedro Canísio', para fazer frente às deturpações perpetradas tanto pelo socialismo quanto pelo liberalismo.
"Tu, afinal, como se pudesses abrir o Coração do Santíssimo Corpo, que a minha frente eu parecia ver, mandaste-me beber dessa fonte, convidando-me, por assim dizer, a tirar as Águas da minha Salvação de Tuas fontes, ó Meu Salvador."
Morreu em 21 de dezembro de 1597, na santa serenidade que praticou por toda vida. Foi reconhecido como Doutor da Igreja, com o título de 'Malleus Hereticus', Martelo dos Hereges. Na encíclica Militantis Ecclesiae, que comemora o tricentenário de sua morte, o Papa Leão XIII tratou-o como o Segundo Apóstolo de Alemanha, depois de São Bonifácio. A Ordem dos Irmãos Canisianos, fundada em 1854, e a Ordem das Irmãs de Canísio, fundada em 1898, inspiraram-se em sua espiritualidade. É o Padroeiro da Imprensa Católica e de Alemanha. No início do século XX, nos Países Baixos foi fundada a 'Associação Apologética Pedro Canísio', para fazer frente às deturpações perpetradas tanto pelo socialismo quanto pelo liberalismo.
Primeiro foi enterrado na igreja de São Nicolau (Papai Noel), hoje Catedral de Friburgo, mas depois Suas relíquias foram colocadas sob o altar da igreja de São Miguel, do colégio de mesmo nome que havia fundado nesta mesma cidade em Suíça. Aí são veneradas.













