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terça-feira, 5 de agosto de 2025
Amor de Salvação
O amor que nos salva não é apenas afeição. Vai muito além e está bem expresso no primeiro Mandamento. Trata-se do amor a Deus, também chamado de salvífico amor, no qual o amor a nossos semelhantes se inclui, pois é a total doação, como Nosso Senhor exaltou ao ser questionado por um doutor da Lei, no Evangelho Segundo São Mateus, citando o Livro de Deuteronômio e o Livro de Levítico: "'Mestre, qual é o maior Mandamento da Lei?' Respondeu Jesus: 'Amarás o Senhor Teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma e de toda tua força (Dt 6,5). Este é o maior e o primeiro Mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás teu próximo como a ti mesmo (Lv 19,18). Nesses dois Mandamentos resumem-se toda a Lei e os Profetas.'" Mt 22,36-40
Não por acaso, numa das vezes em que Se revelou Deus, Nosso Salvador pregou um amor que ia além de nossa melhores relações pessoais: "Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a Mim, não é digno de Mim. Quem ama seu filho mais que a Mim, não é digno de Mim." Mt 10,37
Até exigiu esse amor de São Pedro, no Evangelho Segundo São João, quando o indagou perante outros Apóstolos após ressuscitar, antes de entregar-lhe todo Seu rebanho: "Simão, filho de João, amas-Me mais que a estes?" Jo 21,15b
Sem dúvida, Ele anunciava um novo conceito de família: "Jesus respondeu-lhe: 'Quem é Minha mãe e quem são Meus irmãos?' E, apontando com a mão para Seus discípulos, acrescentou: 'Eis aqui Minha mãe e Meus irmãos. Todo aquele que faz a vontade de Meu Pai que está nos Céus, esse é Meu irmão, Minha irmã e Minha mãe.'" Mt 12,48-50
E garantiu ao Príncipe dos Apóstolos, no Evangelho Segundo São Marcos: "Em Verdade, digo-vos: ninguém há que tenha deixado casa ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou terras, por causa de Mim e por causa do Evangelho, que não receba já neste século cem vezes mais casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e terras, mesmo com perseguições, e no vindouro século a Vida Eterna." Mc 10,29-30
E garantiu ao Príncipe dos Apóstolos, no Evangelho Segundo São Marcos: "Em Verdade, digo-vos: ninguém há que tenha deixado casa ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou terras, por causa de Mim e por causa do Evangelho, que não receba já neste século cem vezes mais casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e terras, mesmo com perseguições, e no vindouro século a Vida Eterna." Mc 10,29-30
É por esta perspectiva, e só por ela, que podemos entender Jesus como um 'divisor', quando Se opôs à mundana paz, à qual Ele não faz concessão: "Não julgueis que vim trazer a Paz à Terra. Vim trazer não a Paz, mas a espada. Eu vim trazer a divisão entre o filho e o pai, entre a filha e a mãe, entre a nora e a sogra, e os inimigos do homem serão as pessoas de sua própria casa." Mt 10,34-36
Sua Paz, de fato, Ele oferece apenas a Sua Igreja: "Deixo-vos a Paz, dou-vos Minha Paz. Não vos dou como o mundo a dá." Jo 14,27a
Aliás, assim é com o próprio Espírito Santo. Jesus prometeu: "É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber porque não O vê nem O conhece. Mas vós conhecê-Lo-eis, porque convosco permanecerá e em vós estará." Jo 14,17
Sua Paz, de fato, Ele oferece apenas a Sua Igreja: "Deixo-vos a Paz, dou-vos Minha Paz. Não vos dou como o mundo a dá." Jo 14,27a
Aliás, assim é com o próprio Espírito Santo. Jesus prometeu: "É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber porque não O vê nem O conhece. Mas vós conhecê-Lo-eis, porque convosco permanecerá e em vós estará." Jo 14,17
Em inverso sentido, ainda segundo Ele, o mesmo acontece com elação à violência, pois o mundo sequer dialoga: "O irmão entregará à morte o irmão, e o pai, o filho. E os filhos insurgir-se-ão contra os pais e dá-lhes-ão a morte. E sereis odiados de todos por causa de Meu Nome, mas aquele que perseverar até o fim será salvo." Mc 13,12-13
Contudo, tendo exclusivamente como objetivo a Salvação das almas, determinou o dever de amar nossos inimigos, porque, para um cristão, oposição não significa ódio: "Tendes ouvido o que foi dito: 'Amarás teu próximo e poderás odiar teu inimigo.' Eu, porém, digo-vos: amai vossos inimigos, fazei bem àqueles que vos odeiam, rezai pelos que vos maltratam e perseguem. Se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem assim os próprios publicanos?" Mt 5,43-44.46
Por isso, a Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios chega ao extremo de abandonar um fiel às mãos de Satanás. É a dramática sentença de excomunhão, quando à Santa Igreja Católica resta apenas o dever da oração: "Em Nome do Senhor Jesus, reunidos vós e meu espírito, com o poder de Nosso Senhor Jesus, seja esse homem entregue a Satanás para mortificação de seu corpo, a fim de que sua alma seja salva no Dia do Senhor Jesus." 1 Cor 5,4-5
Ora, junto ao poder de perdoar mediante Confissões, Jesus havia dado esse poder à Igreja, para que Seus Sacerdotes decidissem caso a caso. Foi o que Ele tratou de fazer logo em Sua primeira aparição ao Colégio dos Apóstolos: "Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: 'Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, sê-lhes-ão perdoados. Àqueles a quem os retiverdes, sê-lhes-ão retidos.'" Jo 20,22-23
Por isso, a Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios chega ao extremo de abandonar um fiel às mãos de Satanás. É a dramática sentença de excomunhão, quando à Santa Igreja Católica resta apenas o dever da oração: "Em Nome do Senhor Jesus, reunidos vós e meu espírito, com o poder de Nosso Senhor Jesus, seja esse homem entregue a Satanás para mortificação de seu corpo, a fim de que sua alma seja salva no Dia do Senhor Jesus." 1 Cor 5,4-5
Ora, junto ao poder de perdoar mediante Confissões, Jesus havia dado esse poder à Igreja, para que Seus Sacerdotes decidissem caso a caso. Foi o que Ele tratou de fazer logo em Sua primeira aparição ao Colégio dos Apóstolos: "Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: 'Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, sê-lhes-ão perdoados. Àqueles a quem os retiverdes, sê-lhes-ão retidos.'" Jo 20,22-23
E com toda clareza havia dito que não é possível amar a Deus e ao mundo simultaneamente: "Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará o outro, ou dedicar-se-á a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro." Mt 6,24
A Primeira Carta de São João replicou: "Não ameis o mundo nem as coisas do mundo. Se alguém ama o mundo, não está nele o amor do Pai." 1 Jo 2,15
A Primeira Carta de São João replicou: "Não ameis o mundo nem as coisas do mundo. Se alguém ama o mundo, não está nele o amor do Pai." 1 Jo 2,15
A Carta de São Tiago foi ainda mais contundente: "Todo aquele que quer ser amigo do mundo, constitui-se inimigo de Deus. Ou imaginais que em vão diz a Escritura: 'Sois amados até o ciúme pelo Espírito que em vós habita?'" Tg 4,4b-5
Assim devem portar-se, como primeiríssimo exemplo, os Sacerdotes da Igreja Católica, que tudo abandonam, por mais estranho e difícil que pareça, em nome do salvífico projeto. Jesus disse: "Porque há eunucos que o são desde o ventre de suas mães, há eunucos tornados tais pelas mãos dos homens e há eunucos que a si mesmos se fizeram eunucos por amor ao Reino dos Céus. Quem puder compreender, compreenda." Mt 16,12
Aí incluídos, claro, todos bens materiais. No Evangelho Segundo São Lucas, Ele também disse: "Assim, pois, qualquer um de vós que não renuncia a tudo que possui, não pode ser Meu discípulo." Lc 14,33
Ora, quem encontrou Deus encontrou tudo, não carece de mais nada, como Nosso Salvador garantiu: "Quem vem a Mim não terá mais fome, e quem crê em Mim nunca mais terá sede." Jo 6,35b
Mas isso não deveria ser nenhuma novidade, pois Ele mesmo já havia alertado: "Porque onde está teu tesouro, lá também está teu coração." Mt 6,21
Por essa mesma lógica, Ele acusava os fariseus, que se pretendiam religiosos: "Raça de víboras, maus como sois, como podeis dizer coisas boas? Porque a boca fala do que lhe transborda do coração." Mt 12,37
E também acusava os líderes judeus, que não acreditavam em Suas obras nem tinham o amor de Deus, exatamente por não guardarem Sua Palavra. Ele disse de São João Batista: "Mas tenho maior testemunho que o de João, porque as obras que Meu Pai Me deu para executar, essas mesmas obras que faço, testemunham a Meu respeito que o Pai Me enviou. Vós nunca ouvistes Sua voz nem vistes Sua face... e não tendes permanentemente Sua Palavra em vós, pois não credes n'Aquele que Ele enviou. Não espero Minha Glória dos homens, mas sei que não tendes em vós o amor de Deus." Jo 5,36.37b-38.41-42
Resignadamente, pois, a Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios admitia: "O amor de Cristo constrange-nos..." 2 Cor 5,14
Por essa mesma lógica, Ele acusava os fariseus, que se pretendiam religiosos: "Raça de víboras, maus como sois, como podeis dizer coisas boas? Porque a boca fala do que lhe transborda do coração." Mt 12,37
E também acusava os líderes judeus, que não acreditavam em Suas obras nem tinham o amor de Deus, exatamente por não guardarem Sua Palavra. Ele disse de São João Batista: "Mas tenho maior testemunho que o de João, porque as obras que Meu Pai Me deu para executar, essas mesmas obras que faço, testemunham a Meu respeito que o Pai Me enviou. Vós nunca ouvistes Sua voz nem vistes Sua face... e não tendes permanentemente Sua Palavra em vós, pois não credes n'Aquele que Ele enviou. Não espero Minha Glória dos homens, mas sei que não tendes em vós o amor de Deus." Jo 5,36.37b-38.41-42
Resignadamente, pois, a Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios admitia: "O amor de Cristo constrange-nos..." 2 Cor 5,14
Portanto não é apenas com afeto, mas principalmente por perfeita obediência aos Mandamentos de Deus, capaz do santo sacrifício, que devemos amar uns aos outros. Exatamente como Cristo fez, quando estabeleceu Seu amor por nós como parâmetro: "Este é Meu Mandamento: amai-vos uns aos outros como Eu vos amo. Ninguém tem maior amor que aquele que dá sua vida por seus amigos." Jo 15,12-13
Sobre isso, a Carta de São Paulo aos Filipenses recita o Hino Cristológico: "Sendo Ele de condição divina, não Se prevaleceu de Sua igualdade com Deus, mas aniquilou-Se a Si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-Se aos homens. E sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-Se ainda mais, tornando-Se obediente até a morte, e morte de Cruz." Fl 2,6-8
Sobre isso, a Carta de São Paulo aos Filipenses recita o Hino Cristológico: "Sendo Ele de condição divina, não Se prevaleceu de Sua igualdade com Deus, mas aniquilou-Se a Si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-Se aos homens. E sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-Se ainda mais, tornando-Se obediente até a morte, e morte de Cruz." Fl 2,6-8
Explicando como seríamos capazes desse amor, Jesus pediu total adesão a Sua Palavra: "Se guardardes Meus Mandamentos, sereis constantes em Meu amor, como Eu também guardei os Mandamentos de Meu Pai e persisto em Seu amor." Jo 15,10
Porque Sua Palavra tem o dom de purificar, como Ele garantiu aos Apóstolos: "Vós já estais puros pela Palavra que vos tenho anunciado." Jo 15,3
Desta forma, amar a Jesus é amar a Palavra por Ele anunciada, com a garantia de pessoalmente receber Sua manifestação: "Aquele que tem e guarda Meus Mandamentos, esse é que Me ama. E aquele que Me ama será amado por Meu Pai, e Eu amá-lo-ei e a ele manifestar-Me-ei." Jo 14,21
Garantia de ser amado por Deus Pai e tornar-se Sua morada, assim como a do próprio Deus Filho: "Se alguém Me ama, guardará Minha Palavra, e Meu Pai amá-lo-á. E Nós a ele viremos e nele faremos Nossa morada." Jo 14,23
Palavra que Ele assegurou ser autêntica, a própria Palavra do Pai: "Aquele que não Me ama, não guarda Minhas palavras. A Palavra que tendes ouvido não é Minha, mas sim do Pai que Me enviou." Jo 14,24
Enquanto o próprio Verbo de Deus, Ele afirmou: "Em Verdade, não falei por Mim mesmo, mas o Pai, que Me enviou, Ele mesmo prescreveu-Me o que devo dizer e o que devo ensinar." Jo 12,49
E por isso Ele rezou ao Pai pelos Apóstolos, pouco antes do início de Sua Paixão: "Santifica-os pela Verdade. Tua Palavra é a Verdade." Jo 17,17
Eis a razão pela qual Ele exigia fidelidade às Escrituras: "Ai de vós, hipócritas escribas e fariseus! Pagais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais os mais importantes preceitos da Lei: a justiça, a misericórdia, a fidelidade." Mt 23,23a
Sem vacilar, São João Batista atestou sobre Jesus: "Aquele que recebe Seu testemunho, confirma que Deus é verdadeiro." Jo 3,33
Tão profunda conversão, aliás, Deus quer para todos nós. A Primeira Carta de São Paulo a São Timóteo diz que Ele "... deseja que todos homens se salvem e cheguem ao conhecimento da Verdade." 1 Tm 2,4
Porque Sua Palavra tem o dom de purificar, como Ele garantiu aos Apóstolos: "Vós já estais puros pela Palavra que vos tenho anunciado." Jo 15,3
Desta forma, amar a Jesus é amar a Palavra por Ele anunciada, com a garantia de pessoalmente receber Sua manifestação: "Aquele que tem e guarda Meus Mandamentos, esse é que Me ama. E aquele que Me ama será amado por Meu Pai, e Eu amá-lo-ei e a ele manifestar-Me-ei." Jo 14,21
Garantia de ser amado por Deus Pai e tornar-se Sua morada, assim como a do próprio Deus Filho: "Se alguém Me ama, guardará Minha Palavra, e Meu Pai amá-lo-á. E Nós a ele viremos e nele faremos Nossa morada." Jo 14,23
Palavra que Ele assegurou ser autêntica, a própria Palavra do Pai: "Aquele que não Me ama, não guarda Minhas palavras. A Palavra que tendes ouvido não é Minha, mas sim do Pai que Me enviou." Jo 14,24
Enquanto o próprio Verbo de Deus, Ele afirmou: "Em Verdade, não falei por Mim mesmo, mas o Pai, que Me enviou, Ele mesmo prescreveu-Me o que devo dizer e o que devo ensinar." Jo 12,49
E por isso Ele rezou ao Pai pelos Apóstolos, pouco antes do início de Sua Paixão: "Santifica-os pela Verdade. Tua Palavra é a Verdade." Jo 17,17
Eis a razão pela qual Ele exigia fidelidade às Escrituras: "Ai de vós, hipócritas escribas e fariseus! Pagais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais os mais importantes preceitos da Lei: a justiça, a misericórdia, a fidelidade." Mt 23,23a
Sem vacilar, São João Batista atestou sobre Jesus: "Aquele que recebe Seu testemunho, confirma que Deus é verdadeiro." Jo 3,33
Tão profunda conversão, aliás, Deus quer para todos nós. A Primeira Carta de São Paulo a São Timóteo diz que Ele "... deseja que todos homens se salvem e cheguem ao conhecimento da Verdade." 1 Tm 2,4
E aderir à Palavra de Deus representa um inalienável compromisso com a Salvação dos demais, o que só é possível pela perfeita preservação da Palavra através da Unidade da Igreja. Por isso, Jesus pediu ao Pai não só pelos Apóstolos, mas igualmente por nós: "Não rogo somente por eles, mas por aqueles que por sua palavra também hão de crer em Mim. Para que todos sejam Um, assim como Tu, Pai, estás em Mim e Eu em Ti, para que eles também estejam em Nós, e o mundo creia que Tu Me enviaste." Jo 17,20-21
Foi nesses termos que Ele garantiu a Vida Eterna: "Porque aquele que quiser salvar sua vida, perdê-la-á. Mas aquele que perder sua vida por amor a Mim e ao Evangelho, salvá-la-á." Mc 8,35
Foi isso o que Ele fez: "Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara Sua hora de passar deste mundo ao Pai, como amasse os Seus que estavam no mundo, até o extremo amou-os." Jo 13,1
Foi isso que Ele ofereceu e pediu ao jovem rico, que já se julgava Santo: "Jesus fixou nele o olhar, amou-o e disse-lhe: 'Uma só coisa te falta: vai, vende tudo que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no Céu. Depois, vem e segue-Me.'" Mc 10,21
AMOR À VERDADE
Amor de Salvação, portanto, é essencialmente o amor à Verdade, que é o próprio Jesus (cf. Jo 14,6). A Segunda Carta de São Paulo aos Tessalonicenses traz esta revelação sobre os últimos tempos, de um evidente anticristo: "A manifestação do ímpio será acompanhada, graças ao poder de Satanás, de toda sorte de enganadores portentos, sinais e prodígios. Ele usará de todas seduções do mal com aqueles que se perdem, por não terem cultivado o amor à Verdade que teria podido salvá-los. Por isso, Deus enviá-lhes-á um poder que os enganará e os induzirá a acreditar no erro." 2 Ts 2,9-11
Foi isso o que Ele fez: "Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara Sua hora de passar deste mundo ao Pai, como amasse os Seus que estavam no mundo, até o extremo amou-os." Jo 13,1
Foi isso que Ele ofereceu e pediu ao jovem rico, que já se julgava Santo: "Jesus fixou nele o olhar, amou-o e disse-lhe: 'Uma só coisa te falta: vai, vende tudo que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no Céu. Depois, vem e segue-Me.'" Mc 10,21
Foi isso que fez Deus Pai, enviando-nos Jesus, que disse em terceira Pessoa: "Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo que lhe deu Seu Único Filho, para que todo aquele que n'Ele crer não pereça, mas tenha a Vida Eterna." Jo 3,16
Foi isso que a Carta de São Paulo aos Colossenses testemunhou: "Realmente desejo que estejais informados do árduo combate que sustento por amor de vós e dos de Laodiceia, assim como de todos que ainda não me viram pessoalmente!" Cl 2,1
Foi isso que a Carta de São Paulo aos Colossenses testemunhou: "Realmente desejo que estejais informados do árduo combate que sustento por amor de vós e dos de Laodiceia, assim como de todos que ainda não me viram pessoalmente!" Cl 2,1
Sem dúvida, esse é o caminho da santidade pelo qual a Carta de São Paulo aos Efésios defendeu a Igreja Católica, que é o Corpo Místico de Cristo e se ergue pela força do Espírito Santo: "É n'Ele (Cristo) que todo edifício, harmonicamente disposto, se levanta até formar um santo templo no Senhor. É n'Ele que vós também entrais, pelo Espírito, na estrutura do edifício que se torna a habitação de Deus. Por essa causa é que eu, Paulo, sou prisioneiro de Jesus Cristo por amor de vós, não judeus..." Ef 2,21-22;3,1
Porque é a santidade, isto é, o voluntarioso e inquebrantável compromisso com os Mandamentos que nos ensina o amor de Deus, claramente guardados pela Igreja, como a Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses afirma: "Esta é a vontade de Deus: vossa santificação... Pois Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santidade. Por conseguinte, desprezar estes preceitos é desprezar não a um homem, mas a Deus, que nos deu Seu Santo Espírito. A respeito da fraterna caridade, não temos necessidade de escrever-vos, porquanto vós mesmos aprendestes de Deus a amar-vos uns aos outros." 1 Ts 4,4a.7-9
E só pela ação do Espírito de Deus, "que o mundo não pode receber (cf. Jo 14,17)", nos é dado conhecer esse amor. A Carta de São Paulo aos Romanos revelou: "E a esperança não engana. Porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo, que nos foi dado." Rm 5,5
De fato, nosso Apóstolo pôde atestar esta realidade na comunidade da cidade de Colossos, pelo testemunho de Epafras, um de seus seguidores: "Foi ele que nos informou do amor com que o Espírito vos anima." Cl 1,8
E condenando os mundanos projetos e ilusões, a Carta de São Paulo aos Gálatas afirmou: "... o fruto do Espírito é caridade... Pois aqueles que são de Jesus Cristo crucificaram a carne com as paixões e concupiscências. Se vivemos pelo Espírito, também andemos de acordo com o Espírito. Não sejamos ávidos da vanglória." Gl 5,22.24-26a
E condenando os mundanos projetos e ilusões, a Carta de São Paulo aos Gálatas afirmou: "... o fruto do Espírito é caridade... Pois aqueles que são de Jesus Cristo crucificaram a carne com as paixões e concupiscências. Se vivemos pelo Espírito, também andemos de acordo com o Espírito. Não sejamos ávidos da vanglória." Gl 5,22.24-26a
Aliás, o Divino Paráclito é a própria garantia da Salvação dada por Deus, através da Nova e Eterna Aliança que foi estabelecida por Jesus: "N'Ele (Cristo) vós, depois de terdes ouvido a Palavra da Verdade, o Evangelho de vossa Salvação no qual tendes crido, também fostes selados com o Espírito Santo que fora prometido, que é o penhor de nossa herança, enquanto esperamos a completa redenção daqueles que Deus adquiriu para louvor de Sua Glória." Ef 1,13-14
AMOR À VERDADE
Amor de Salvação, portanto, é essencialmente o amor à Verdade, que é o próprio Jesus (cf. Jo 14,6). A Segunda Carta de São Paulo aos Tessalonicenses traz esta revelação sobre os últimos tempos, de um evidente anticristo: "A manifestação do ímpio será acompanhada, graças ao poder de Satanás, de toda sorte de enganadores portentos, sinais e prodígios. Ele usará de todas seduções do mal com aqueles que se perdem, por não terem cultivado o amor à Verdade que teria podido salvá-los. Por isso, Deus enviá-lhes-á um poder que os enganará e os induzirá a acreditar no erro." 2 Ts 2,9-11
Ora, Jesus chamou o Espírito Santo, Aquele que arremataria Seus ensinamentos e instruiria a Igreja pelos séculos, de Espírito da Verdade: "Muitas coisas ainda tenho a dizer-vos, mas agora não podeis suportá-las. Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensiná-vos-á toda a Verdade. Porque não falará por Si mesmo, mas dirá o que ouvir, e anunciá-vos-á as coisas que virão." Jo 16,12-13
E falando em nome da Igreja, São João Evangelista vai distinguir: "Quem conhece a Deus, ouve-nos. Quem não é de Deus, não nos ouve. É nisto que conhecemos o Espírito da Verdade e o espírito do erro." 1 Jo 4,6b
Ele exclama pela total entrega através da caridade: "Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a língua, mas por atos e em Verdade." 1 Jo 3,18
E falando em nome da Igreja, São João Evangelista vai distinguir: "Quem conhece a Deus, ouve-nos. Quem não é de Deus, não nos ouve. É nisto que conhecemos o Espírito da Verdade e o espírito do erro." 1 Jo 4,6b
Ele exclama pela total entrega através da caridade: "Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a língua, mas por atos e em Verdade." 1 Jo 3,18
A Unidade em torno da Igreja, portanto, é mais que compreensível em função da obrigação de preservar o Precioso Depósito, o Evangelho que a ela foi confiado. São Paulo explica a São Timóteo: "Todavia, se eu tardar, quero que saibas como deves portar-te na Casa de Deus, que é a Igreja de Deus Vivo, coluna e sustentáculo da Verdade." 1 Tm 3,15
Já a Segunda Carta de São João explica que só a Verdade, que com a Igreja permanecerá para sempre, possibilita o amor, como se dirigiu a uma comunidade não identificada: "O ancião à eleita senhora e a seus filhos, que em Verdade amo. Não somente eu, mas todos que conheceram a Verdade, por causa da Verdade que em nós permanece e conosco ficará eternamente." 2 Jo 1,1-2
Ele revela o vínculo entre a Palavra de Jesus e o verdadeiro amor a Deus: "Aquele, porém, que guarda Sua Palavra (de Cristo), nele o amor de Deus é verdadeiramente perfeito. É assim que conhecemos se estamos n'Ele: aquele que afirma n'Ele permanecer, também deve viver como Ele viveu." 1 Jo 2,5-6
E sintetizou: "Nisto consiste o amor: que vivamos segundo Seus Mandamentos." 2 Jo 1,16
Disse que tal comportamento era o próprio 'amor de Deus': "Eis o amor de Deus: que guardemos Seus Mandamentos." 1 Jo 5,3a
Pois assim como Jesus é Luz (cf. Jo 8,12) e Verdade, com absoluta convicção nós também devemos sê-los no mundo: "Nisto é perfeito em nós o amor: que tenhamos confiança no Dia do Julgamento, pois, como Ele é, assim nós também o somos neste mundo." 1 Jo 4,17
Pois assim como Jesus é Luz (cf. Jo 8,12) e Verdade, com absoluta convicção nós também devemos sê-los no mundo: "Nisto é perfeito em nós o amor: que tenhamos confiança no Dia do Julgamento, pois, como Ele é, assim nós também o somos neste mundo." 1 Jo 4,17
Essa é a condição que todo cristão deve buscar, como o Apóstolo dos Gentios ensina: "Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos mistérios e toda ciência, mesmo que tivesse toda fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver amor, não sou nada. Ainda que distribuísse todos meus bens em sustento dos pobres, e ainda que entregasse meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, de nada valeria! O amor é paciente, o amor é bondoso. Não tem inveja. O amor não é orgulhoso. Não é arrogante. Nem escandaloso. Não busca seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas rejubila-se com a Verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta." 1 Cor 13,2-7
Essa é a condição da santidade, da humana perfeição, ainda segundo ele: "Mas, acima de tudo, revesti-vos da caridade, que é o vínculo da perfeição." Cl 3,14
E assim exalta a indefectível Unidade da Igreja de Cristo, que é a própria obra da Salvação, bem como o maior sinal do amor e da santidade dos cristãos: "A uns Ele (Cristo) constituiu Apóstolos; a outros, profetas; a outros, evangelistas, pastores, doutores, para o aperfeiçoamento dos cristãos, para o desempenho da tarefa que visa à construção do Corpo de Cristo, até que todos tenhamos chegado à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, até atingirmos o estado de homem feito, a estatura da maturidade de Cristo." Ef 4,11-13
Ora, foi nesse sentido que Jesus afirmou este amor: "Nisto todos conhecerão que sois Meus discípulos, se vos amardes uns aos outros." Jo 13,35
Isso leva a entender o amor que o próprio Jesus tem pela Igreja, nas palavras de São Paulo: "... Cristo amou a Igreja e Se entregou por ela para santificá-la, purificando-a pela Água do Batismo com a Palavra, para apresentá-la a Si mesmo toda gloriosa, sem mácula, sem ruga, sem qualquer outro defeito, mas santa e irrepreensível. Este mistério é grande, quero dizer, com referência a Cristo e à Igreja." Ef 5,25b-27.32
E assim exalta a indefectível Unidade da Igreja de Cristo, que é a própria obra da Salvação, bem como o maior sinal do amor e da santidade dos cristãos: "A uns Ele (Cristo) constituiu Apóstolos; a outros, profetas; a outros, evangelistas, pastores, doutores, para o aperfeiçoamento dos cristãos, para o desempenho da tarefa que visa à construção do Corpo de Cristo, até que todos tenhamos chegado à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, até atingirmos o estado de homem feito, a estatura da maturidade de Cristo." Ef 4,11-13
Ora, foi nesse sentido que Jesus afirmou este amor: "Nisto todos conhecerão que sois Meus discípulos, se vos amardes uns aos outros." Jo 13,35
Isso leva a entender o amor que o próprio Jesus tem pela Igreja, nas palavras de São Paulo: "... Cristo amou a Igreja e Se entregou por ela para santificá-la, purificando-a pela Água do Batismo com a Palavra, para apresentá-la a Si mesmo toda gloriosa, sem mácula, sem ruga, sem qualquer outro defeito, mas santa e irrepreensível. Este mistério é grande, quero dizer, com referência a Cristo e à Igreja." Ef 5,25b-27.32
Para tanto, Ele não apenas Se sacrificou por ela, como continua cuidando. São Paulo segue: "Certamente, ninguém jamais aborreceu sua própria carne. Ao contrário, cada qual a alimenta e a trata, como Cristo faz a Sua Igreja, porque somos membros de Seu Corpo." Ef 5,59-30
E como Ele ensinou sobre o amor maior, este Apóstolo diz em que consiste essa entrega: "Progredi na caridade, segundo o exemplo de Cristo, que nos amou e por nós entregou-Se a Deus como oferenda e sacrifício de agradável odor." Ef 5,2
Com efeito, morrermos com Ele é o sentido da Santa Missa: "Eu exorto-vos, pois, irmãos, pela Misericórdia de Deus, a oferecerdes vossos corpos em vivo, santo e agradável sacrifício a Deus: é este vosso culto espiritual." Rm 12,1
Por sua profunda experiência do amor de Deus, ele não o dizia apenas em sentido figurado, como veio a ser seu martírio: "Ainda que tenha de derramar meu sangue sobre o sacrifício em homenagem a vossa fé, eu alegro-me e felicito-vos." Fl 2,17
E seus seguidores, cuidando de animar todo rebanho, fizeram eco a suas palavras na Carta aos Hebreus: "Ainda não tendes resistido até o sangue na luta contra o pecado." Hb 12,4
Com efeito, morrermos com Ele é o sentido da Santa Missa: "Eu exorto-vos, pois, irmãos, pela Misericórdia de Deus, a oferecerdes vossos corpos em vivo, santo e agradável sacrifício a Deus: é este vosso culto espiritual." Rm 12,1
Por sua profunda experiência do amor de Deus, ele não o dizia apenas em sentido figurado, como veio a ser seu martírio: "Ainda que tenha de derramar meu sangue sobre o sacrifício em homenagem a vossa fé, eu alegro-me e felicito-vos." Fl 2,17
E seus seguidores, cuidando de animar todo rebanho, fizeram eco a suas palavras na Carta aos Hebreus: "Ainda não tendes resistido até o sangue na luta contra o pecado." Hb 12,4
Sem dúvida, São João Evangelista ouviu de Jesus palavras de advertência, para que, em nome de um verdadeiro sacrifício de louvor, antes se cumpra em nós a completa purificação dos pecados. Está no Livro de Apocalipse de São João: "Eu repreendo e castigo aqueles que amo. Reanima teu zelo, pois, e arrepende-te." Ap 3,19
E São Tiago Menor apregoa: "Feliz o homem que suporta a tentação. Porque depois de sofrer a provação receberá a coroa da vida, que Deus prometeu aos que O amam. Cada um é tentado por sua própria concupiscência, que o atrai e alicia. A concupiscência, depois de conceber, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte." Tg 1,12.14-15
AMAR A DEUS COM O PRÓPRIO AMOR DE DEUS
Assim, pela guarda dos Mandamentos, o amor com que Deus nos ama, passa a ser o mesmo que temos por Ele. É, de fato, um sobrenatural amor, como se depreende do pedido de Jesus ao Pai, quando intercedia pelos Apóstolos na Oração da Unidade: "Manifestei-lhes Teu Nome, e ainda hei de manifestá-lhO, para que o amor com que Me amaste neles esteja, e Eu neles." Jo 17,26
São João Evangelista aponta essa mesma fonte: "Caríssimos, amemo-nos uns aos outros porque o amor vem de Deus. E todo aquele que ama é nascido de Deus, e conhece a Deus." 1 Jo 4,7
Ele explicita: "Mas amamos porque Deus nos amou primeiro." 1 Jo 4,19
E explica como se dá a Comunhão com Deus: "Nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem para conosco. Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele." 1 Jo 4,16
Assim, pela guarda dos Mandamentos, o amor com que Deus nos ama, passa a ser o mesmo que temos por Ele. É, de fato, um sobrenatural amor, como se depreende do pedido de Jesus ao Pai, quando intercedia pelos Apóstolos na Oração da Unidade: "Manifestei-lhes Teu Nome, e ainda hei de manifestá-lhO, para que o amor com que Me amaste neles esteja, e Eu neles." Jo 17,26
São João Evangelista aponta essa mesma fonte: "Caríssimos, amemo-nos uns aos outros porque o amor vem de Deus. E todo aquele que ama é nascido de Deus, e conhece a Deus." 1 Jo 4,7
Ele explicita: "Mas amamos porque Deus nos amou primeiro." 1 Jo 4,19
E explica como se dá a Comunhão com Deus: "Nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem para conosco. Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele." 1 Jo 4,16
Alegando o Sacrifício Pascal de Cristo, ele diz como nos foi dado conhecer esse amor e qual sua finalidade: "Nisto manifestou-se o amor de Deus para conosco: em ter-nos enviado Seu Único Filho ao mundo, para que por Ele vivamos. E nós vimos e testemunhamos que o Pai enviou Seu Filho como Salvador do mundo." 1 Jo 4,9.14
Também reconhece que, por franca antecipação, fomos libertos por esse amor: "Nisto consiste o amor: não em termos nós amado a Deus, mas em Ele ter-nos amado, e enviado Seu Filho para expiar nossos pecados." 1 Jo 4,10
Por isso, exclama: "Considerai com que amor nos amou o Pai, para que sejamos chamados filhos de Deus." 1 Jo 3,1a
Afirma, como São Paulo disse ao falar de penhor, que o Santo Paráclito é o selo de amor que temos de Deus, citando a Comunhão: "Se mutuamente nos amarmos, Deus permanece em nós e Seu amor em nós é perfeito. Nisto é que conhecemos que n'Ele estamos e Ele em nós: por Ele ter-nos dado Seu Espírito." 1 Jo 4,12b-13
Também reconhece que, por franca antecipação, fomos libertos por esse amor: "Nisto consiste o amor: não em termos nós amado a Deus, mas em Ele ter-nos amado, e enviado Seu Filho para expiar nossos pecados." 1 Jo 4,10
Por isso, exclama: "Considerai com que amor nos amou o Pai, para que sejamos chamados filhos de Deus." 1 Jo 3,1a
Afirma, como São Paulo disse ao falar de penhor, que o Santo Paráclito é o selo de amor que temos de Deus, citando a Comunhão: "Se mutuamente nos amarmos, Deus permanece em nós e Seu amor em nós é perfeito. Nisto é que conhecemos que n'Ele estamos e Ele em nós: por Ele ter-nos dado Seu Espírito." 1 Jo 4,12b-13
Trata-se, pois, do mesmo amor de Salvação, do amor do Sacrifício Pascal, do amor de compromisso com os demais: "Nisto temos conhecido o amor: Jesus deu Sua vida por nós. Nós também devemos dar nossa vida pelos nossos irmãos." 1 Jo 3,16
E detalha: "No amor não há medo. Ao contrário, o perfeito amor lança fora o medo, pois o medo implica castigo, e aquele que tem medo não chegou à perfeição do amor." 1 Jo 4,18
O Livro de Salmos, de fato, já via tal sacrifício como mera consequência da fé: "Mas por Vossa causa somos entregues à morte todos dias, e tratados como ovelhas de matadouro." Sl 43,23
Neste caminho da Cruz, portanto, a Segunda Carta de São Pedro propõe uma ascese, que culmina na caridade: "Por estes motivos, esforçai-vos quanto possível por unir a vossa fé a virtude, à virtude a ciência, à ciência a temperança, à temperança a paciência, à paciência a piedade, à piedade o fraterno amor, e ao fraterno amor a caridade." 2 Pd 1,5-7
E detalha: "No amor não há medo. Ao contrário, o perfeito amor lança fora o medo, pois o medo implica castigo, e aquele que tem medo não chegou à perfeição do amor." 1 Jo 4,18
O Livro de Salmos, de fato, já via tal sacrifício como mera consequência da fé: "Mas por Vossa causa somos entregues à morte todos dias, e tratados como ovelhas de matadouro." Sl 43,23
Neste caminho da Cruz, portanto, a Segunda Carta de São Pedro propõe uma ascese, que culmina na caridade: "Por estes motivos, esforçai-vos quanto possível por unir a vossa fé a virtude, à virtude a ciência, à ciência a temperança, à temperança a paciência, à paciência a piedade, à piedade o fraterno amor, e ao fraterno amor a caridade." 2 Pd 1,5-7
Citando o Livro de Provérbios, a Primeira Carta de São Pedro indica no amor nossa intangível luta contra o pecado: "Antes de tudo, mantende entre vós uma ardente caridade, porque o amor cobre a multidão dos pecados (Pr 10,12)." 1 Pd 4,8
Com efeito, sobre a mulher adúltera que Lhe lavou os pés com lágrimas, Jesus havia afirmado a um fariseu, que quis ser seu anfitrião: "Por isso, digo-te: seus numerosos pecados foram-lhe perdoados, porque ela tem demonstrado muito amor. Mas àquele que pouco se perdoa, pouco ama." Lc 7,47
São Paulo fala em algo parecido: "... que leveis uma vida digna da vocação à qual fostes chamados, com toda humildade e amabilidade, com grandeza de alma, mutuamente suportando-vos com caridade." Ef 4,2
Também pediu pelos 'de fora', dizendo aos cristãos da cidade de Tessalônica: "Que o Senhor vos faça crescer e avantajar em mútua caridade e para com todos homens, como é nosso amor para convosco. Que Ele confirme vossos corações e os torne irrepreensíveis e santos na presença de Deus, Nosso Pai..." 1 Ts 3,12-13a
São Paulo fala em algo parecido: "... que leveis uma vida digna da vocação à qual fostes chamados, com toda humildade e amabilidade, com grandeza de alma, mutuamente suportando-vos com caridade." Ef 4,2
Também pediu pelos 'de fora', dizendo aos cristãos da cidade de Tessalônica: "Que o Senhor vos faça crescer e avantajar em mútua caridade e para com todos homens, como é nosso amor para convosco. Que Ele confirme vossos corações e os torne irrepreensíveis e santos na presença de Deus, Nosso Pai..." 1 Ts 3,12-13a
Ressalvava, porém, a especial atenção que se deve à Igreja: "Por isso, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos homens, mas particularmente aos irmãos na fé." Gl 6,10
Porque afirmava o amor a Deus como vínculo da Divina Graça: "A Graça esteja com todos que amam Nosso Senhor Jesus Cristo com inalterável e eterno amor." Ef 6,24
E firmando propósito na imprescindível Luz do Evangelho, ele reza: "Peço, em minha oração, que vossa caridade se enriqueça cada vez mais de compreensão e critério, com que possais discernir o que é mais perfeito e vos tornei puros e irrepreensíveis para o Dia de Cristo, cheios de frutos da justiça, que provêm de Jesus Cristo, para a Glória e louvor de Deus." Fl 1,9-11
Exorta: "Enfim, irmãos, nós pedimo-vos e exortamos, no Senhor Jesus, que sempre mais progridais no modo de proceder para agradar a Deus. Vós aprendeste-lo de nós, e já o praticai. Todavia continueis cada vez mais progredindo." 1 Ts 4,1
Repete um ensinamento que Jesus evocou, como vimos: "... fazei-vos servos uns dos outros pela caridade, porque toda a Lei se encerra num só preceito: 'Amarás teu próximo como a ti mesmo' (Lv 19,18)." Gl 5,13b-14
Porque afirmava o amor a Deus como vínculo da Divina Graça: "A Graça esteja com todos que amam Nosso Senhor Jesus Cristo com inalterável e eterno amor." Ef 6,24
E firmando propósito na imprescindível Luz do Evangelho, ele reza: "Peço, em minha oração, que vossa caridade se enriqueça cada vez mais de compreensão e critério, com que possais discernir o que é mais perfeito e vos tornei puros e irrepreensíveis para o Dia de Cristo, cheios de frutos da justiça, que provêm de Jesus Cristo, para a Glória e louvor de Deus." Fl 1,9-11
Exorta: "Enfim, irmãos, nós pedimo-vos e exortamos, no Senhor Jesus, que sempre mais progridais no modo de proceder para agradar a Deus. Vós aprendeste-lo de nós, e já o praticai. Todavia continueis cada vez mais progredindo." 1 Ts 4,1
Repete um ensinamento que Jesus evocou, como vimos: "... fazei-vos servos uns dos outros pela caridade, porque toda a Lei se encerra num só preceito: 'Amarás teu próximo como a ti mesmo' (Lv 19,18)." Gl 5,13b-14
Em perfeita consonância com São João Evangelista, ele afirma: "... a caridade é o pleno cumprimento da Lei." Rm 13,10
E diz como deve ser nosso proceder para com todo zelo religioso: "Acolhei aquele que é fraco na fé, com bondade, sem discutir suas opiniões. Quem distingue um dia do outro, faz isso por amor ao Senhor. Quem de tudo come, tudo come para a Glória do Senhor, pois, ao comer, dá graças a Deus. E quem não come, deixa de comer por amor ao Senhor, e ele também dá graças a Deus. Nenhum de nós vive para si, e ninguém morre para si. Se vivemos, vivemos para o Senhor; se morremos, morremos para o Senhor. Quer vivamos quer morramos, pertencemos ao Senhor. Não venha a tornar-se objeto de calúnia tua vantagem." Rm 14,1.6-8.16
Todavia, ao referir-se à resistência dos judeus à Manifestação de Jesus, ele lamenta a religiosidade desprovida de entendimento. Ora, o Livro do Profeta Isaías anunciava o Servo Sofredor (Is 53): "Irmãos, o desejo de meu coração e a súplica que por eles dirijo a Deus são para que se salvem. Pois lhes dou testemunho de que têm zelo por Deus, mas um zelo sem discernimento. Desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus. Porque a finalidade da Lei é Cristo, para justificar todo aquele que crê." Rm 10,1-4
Por isso, questionava o indevido emprego do dom de línguas: "Se eu oro em virtude do dom das línguas, meu espírito ora, mas meu entendimento fica sem fruto. Então, que fazer? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento. Cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento." 1 Cor 14,14-15
E diz como deve ser nosso proceder para com todo zelo religioso: "Acolhei aquele que é fraco na fé, com bondade, sem discutir suas opiniões. Quem distingue um dia do outro, faz isso por amor ao Senhor. Quem de tudo come, tudo come para a Glória do Senhor, pois, ao comer, dá graças a Deus. E quem não come, deixa de comer por amor ao Senhor, e ele também dá graças a Deus. Nenhum de nós vive para si, e ninguém morre para si. Se vivemos, vivemos para o Senhor; se morremos, morremos para o Senhor. Quer vivamos quer morramos, pertencemos ao Senhor. Não venha a tornar-se objeto de calúnia tua vantagem." Rm 14,1.6-8.16
Todavia, ao referir-se à resistência dos judeus à Manifestação de Jesus, ele lamenta a religiosidade desprovida de entendimento. Ora, o Livro do Profeta Isaías anunciava o Servo Sofredor (Is 53): "Irmãos, o desejo de meu coração e a súplica que por eles dirijo a Deus são para que se salvem. Pois lhes dou testemunho de que têm zelo por Deus, mas um zelo sem discernimento. Desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus. Porque a finalidade da Lei é Cristo, para justificar todo aquele que crê." Rm 10,1-4
Por isso, questionava o indevido emprego do dom de línguas: "Se eu oro em virtude do dom das línguas, meu espírito ora, mas meu entendimento fica sem fruto. Então, que fazer? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento. Cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento." 1 Cor 14,14-15
E deu uma claríssima recomendação: "Por isso, quem fala em línguas, peça na oração o dom de interpretá-las. Se não houver intérprete, fiquem calados na reunião, e falem consigo mesmos e com Deus." 1 Cor 14,13.28
O Príncipe dos Apóstolos, por fim, ressaltando o necessário concurso da razão para que se alcance a Salvação, em exortação argumenta no mesmo sentido: "Estai sempre prontos a responder para vossa defesa a todo aquele que vos pedir a razão de vossa esperança, mas fazei-o com suavidade e respeito. Tende uma reta consciência a fim de que, mesmo naquilo em que dizem mal de vós, sejam confundidos aqueles que desacreditam vosso santo procedimento em Cristo." 1 Pd 3,15b-16
E vê no salvífico amor a fonte da verdadeira alegria: "Este Jesus, vós amai-Lo sem O terdes visto. N'Ele credes ainda sem O verdes, e isto é para vós a fonte de uma inefável e gloriosa alegria, porque vós estais certos de obter, como preço de vossa fé, a Salvação de vossas almas." 1 Pd 1,8-9
"Confirmai Vosso povo na Unidade!"
E vê no salvífico amor a fonte da verdadeira alegria: "Este Jesus, vós amai-Lo sem O terdes visto. N'Ele credes ainda sem O verdes, e isto é para vós a fonte de uma inefável e gloriosa alegria, porque vós estais certos de obter, como preço de vossa fé, a Salvação de vossas almas." 1 Pd 1,8-9
"Confirmai Vosso povo na Unidade!"
segunda-feira, 4 de agosto de 2025
São João-Maria Vianney
Mundialmente conhecido como o Cura (Padre) d'Ars, nasceu em 8 de maio 1786 na comuna de Dardilly, nas proximidades de Lyon, no sudeste de França, e viveu a infância sob o terror das bestiais matanças da Revolução Francesa, que entre outras aberrações criou uma chamada 'clero constitucional', de 'sacerdotes' fiéis ao Estado Francês e contrários à autoridade do Papa. Era de pobre família, o quarto de sete filhos, e desde pequeno, pelo exemplo de devoção a Maria Santíssima que tinha em sua mãe, demonstrou verdadeira paixão pela Santa Igreja Católica e pela Santa Missa: já dizia que queria ser Sacerdote.
Sua localidade, porém, só veio a ter escola quando já era adolescente, e apenas durante dois anos pôde aprender a ler e escrever em francês, pois em sua região se falava um dialeto e ele continuava precisando ajudar seus pais, Matthieu Vianney e Marie Béluse, nos trabalhos da lavoura e do rebanho. Destes tempos, porque seria reverenciado como Santo bem antes de morrer, foram preservadas sua casa, com evidentes e necessárias reformas, e a cama em que nasceu.
No pastoreio, aliás, pode-se dizer que por si mesmo ele iniciou sua espiritualidade, em momentos de oração, cânticos litúrgicos e até pequenos sermões aos amigos pastores, que estavam proibidos em todo país pelos revolucionários. A própria igreja de Dardilly esteve fechada pelos anticlericais, do inverno de 1793 até o verão de 1795. Nesse período, em tempo livre nosso Santo tanto gostava de estar brincando com os amigos como a sós, rezando em meio à natureza.
E tamanha era sua doce e serena vontade que, com a ajuda do Abade Charles Balley, convenceu seu pai, necessitado de seus trabalhos para sustentar a família, entrando aos vinte anos no Seminário de Ecúlly, em Lyon, e mais tarde, no Seminário de Santo Irineu. Balley, um dos padres refratários às loucuras da Revolução, que punham suas vidas em risco evangelizando nas casas, já tinha fama de santidade e era Cônego Regular da Congregação de França, ou de Santa Genoveva.
Contudo, em razão da fragilidade de sua instrução, pois antes do breve período na escola só tivera uma doméstica alfabetização de sua mais velha irmã Catherine, os professores logo concluíram, desde o seminário menor, que ele tinha sérias limitações intelectuais para aprender Filosofia, Teologia e Latim, embora fosse um exemplo de obediência, contemplação e caridade.
Contra todas dificuldades, aos vinte e nove anos, Jean-Marie Baptiste Vianney conseguiu concluir os estudos, mas tão evidente era seu despreparo intelectual que seus mestres não tinham coragem de apresentá-lo para o Sacramento da Ordenação. Mesmo assim seu fiel padrinho, o Abade Balley, não desistia dele: levou-o ao Monsenhor Courbon, Vigário Geral da Diocese de Lyon, que, ao saber de sua profunda devoção pelo Santo Rosário, ordenou-o diácono.
Ao ser ordenado na Diocese de Grenoble, para onde foi enviado, não lhe foi permitido tomar Confissão dos fiéis, pois não demonstrava nenhuma autoridade para instruí-los e determinar-lhes as penitências: à vista de todos, era tímido e bonzinho demais. O Abade Balley, então, convidou-o para ser seu auxiliar em Ecúlly, onde fica por três anos, até que, por constantes apelações desse velho Sacerdote, tal proibição lhe foi retirada.
Com a morte de seu grande mentor e amigo, o povo efusivamente pede que ele assuma seu lugar, mas a Diocese de Lyon não concordou e ele foi enviado para uma pequena aldeia de 230 habitantes, com fama de mundana e violenta. Havia sido a frustração de vários padres, pois 'de tudo' tinham tentado para trazer seu povo à piedade.
São João-Maria Vianney, no entanto, parecia saber o que fazer. Por esses anos, suas penitências já o haviam levado à mais pura santidade. Ainda nas proximidades da aldeia, pois realmente era muito pequena, pediu informação a um menino na estrada, e, quando ele respondeu que era de lá e aquele era mesmo o caminho, prometeu-lhe: "Tu ensinaste-me o caminho de Ars, e eu ensiná-te-ei o caminho do Céu."
Com a morte de seu grande mentor e amigo, o povo efusivamente pede que ele assuma seu lugar, mas a Diocese de Lyon não concordou e ele foi enviado para uma pequena aldeia de 230 habitantes, com fama de mundana e violenta. Havia sido a frustração de vários padres, pois 'de tudo' tinham tentado para trazer seu povo à piedade.
São João-Maria Vianney, no entanto, parecia saber o que fazer. Por esses anos, suas penitências já o haviam levado à mais pura santidade. Ainda nas proximidades da aldeia, pois realmente era muito pequena, pediu informação a um menino na estrada, e, quando ele respondeu que era de lá e aquele era mesmo o caminho, prometeu-lhe: "Tu ensinaste-me o caminho de Ars, e eu ensiná-te-ei o caminho do Céu."
Chegando numa carroça a Ars-en-Dombes, atual Ars-sur-Formans, no departamento de Ain, região de Auvergne-Rhône-Alpes, que tem Lyon como capital, deu o colchão que havia na casa paroquial a um esmoler e foi morar na igreja, onde fez uma cama de ramas e usava um cepo de madeira por travesseiro.
Com o passar do tempo, atraído por sua simplicidade e sinceridade, o povo começou a frequentar a igreja, e ele diligentemente passou às exortações para que não se trabalhasse mais aos domingos. No primeiro sermão de que tratou do assunto, chorou de sincera compaixão pelas almas que se perdiam, e também levou os fiéis às lágrimas. Muitas pessoas de Ars jamais esqueceriam essa pregação. Ele disse: "Se perguntássemos àqueles que trabalham nos domingos: 'Que acabais de fazer?', bem poderiam responder: 'Acabamos de vender nossa alma ao Demônio e de crucificar Nosso Senhor. Estamos a caminho do inferno.'"
Seu dia-a-dia, porém, por contrariar os viciados no álcool, nas danças, na jogatina e os donos de tabernas, não era nada fácil. Mas ele não retrocedia, denunciando as tabernas, por exemplo: "...lugares onde se vendem almas, onde se arruínam famílias, onde se arruína a saúde, onde surgem brigas e onde se cometem crimes." Bem como seus donos: "... que roubam o pão de uma pobre mulher e de seus filhos, dando de beber aos bêbados que gastam aos domingos tudo que ganharam durante a semana."
Seguia extremamente fiel a seus superiores e à Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, e apesar de amar estar a sós, cumpria com empenho todas suas funções, que não lhe permitiam quase nenhum retiro. Ele suspirava: "Ah, se eu soubesse o que é ser vigário... Teria entrado num convento de monges."
Entretanto, as conversões começaram a acontecer, as tabernas foram fechando e a igreja ficou pequena. Por seu testemunho de piedosa vida, São João-Maria Vianney atraía multidões para sua pequena aldeia exatamente em busca do ministério que seus superiores no início lhe negavam: o Sacramento da Reconciliação com Deus.
Sua fé realmente impressionava. Vivia tão envolvido na luta pela Salvação dos fieis que já arrebanhava gente de todos lugares de França e até de outros países. Havia dias de passar dezoito horas no confessionário. Tinha o dom de conhecer os pensamentos, e a muitos estimulava a confessarem alguns pecados que tinham 'esquecido'. Também se recusava a absolver quem não demonstrasse verdadeiro arrependimento.
Mesmo após seu reconhecimento popular e assumir intensas atividades, tinha fama de que vivia em dieta de quase que apenas pão e queijo, e quase sem dormir. E de seus frequentes jejuns e vigílias, na grande maioria das vezes em nome dos próprios confessantes, levavam-no a ensinar: "A penitência tem um bálsamo e um sabor de que não podem prescindir aqueles que alguma vez os conheceram... Neste caminho, o que custa é o primeiro passo."
Afirmava sobre as dificuldades: "Não vos assusteis com vosso fardo. O Senhor carrega-o junto a vós."Sobre os mundanos descaminhos: "Nossa língua deveria ser utilizada somente para rezar, nosso coração para amar, nossos olhos para chorar."
Sobre a pecaminosidade: "Há aqueles que vendem sua alma por dois tostões..."
E sobre um dos pecados capitais: "A inveja torna duro e insensível o homem, incapaz de amar o próximo e a si mesmo."
Numa época em que a sensualidade e a promiscuidade já começavam a exceder em todos meios sociais, como Nossa Senhora de Salette vai lamentar, sua castidade também foi exemplar: "Não há senão uma maneira de dar-se a Deus no exercício da renúncia e do sacrifício: é dar-se totalmente."
Verdadeiro sábio, não denunciava tão somente o pecado, mas principalmente a ocasião que leva ao pecado. E reclamava das mulheres: "... com suas provocantes e indecentes vestes, logo darão a entender que são um instrumento de que se serve o inferno para perder as almas. Só no Tribunal de Deus saber-se-á o número de pecados de que foram causa."
Dizia dos Santos, demostrando sua profunda inspiração: "O coração dos Santos é como um rochedo em meio ao mar."
De Nossa Senhora, que tinha "amado antes de conhecê-la. Ela é meu mais antigo afeto."
Dizia dos Santos, demostrando sua profunda inspiração: "O coração dos Santos é como um rochedo em meio ao mar."
De Nossa Senhora, que tinha "amado antes de conhecê-la. Ela é meu mais antigo afeto."
Para plenamente viver a pobreza, tinha um lema: "Meu segredo é bem simples: é dar tudo. Nada guardar."
E rezava: "Meu infinitamente amável Deus, eu amo-Vos, e preferiria morrer por amar-Vos a viver sem Vos amar."
Dizia com convicção: "A única felicidade que temos na Terra é a de amar a Deus e saber que Ele nos ama."
Nos últimos anos de sua vida, com tocante simplicidade dizia: "Estou muito satisfeito. Já não tenho nada de meu. Deus pode chamar-me quando quiser."
Por tão luminoso Ministério, após sua morte foi reconhecido pela Santa Igreja como o Padroeiro dos Sacerdotes. Para ele, "... o padre, antes de tudo, deve ser homem de oração."
Tudo parecia-lhe bem simples: "Um bom pastor, um pastor segundo o Coração de Deus: eis o maior tesouro que Deus pode conceder a uma paróquia."
Se algum amigo Sacerdote reclamava de dificuldades com o rebanho, ele arguia: "Rezastes, chorastes, gemestes, suspirastes. Mas porventura jejuastes, fizestes vigílias, dormistes sobre o duro chão, fizestes penitências corporais? Enquanto não o fizerdes, não julgueis que tudo fizestes!"
Testemunhando seu amor pela Santa Eucaristia, os fiéis diziam: "... bastaria vê-lo celebrando a Santa Missa, e fazendo a genuflexão ao passar diante do sacrário."
DIZIA O SANTO CURA D'ARS
Sobre oração:
"O homem é um pobre, que tudo precisa pedir a Deus."
"Quantas almas podemos converter com nossas orações!"
"A oração, eis toda felicidade do homem sobre a Terra."
"A oração não é outra coisa senão uma união com Deus."
"Para que nossa oração seja ouvida, não depende da quantidade de palavras, mas do fervor de nossas almas."
"A Ave Maria é uma oração que jamais cansa."
Sobre a Confissão:
"Dou-lhes uma pequena penitência, e o resto faço-a eu por ele."
"Se eu estivesse triste, imediatamente iria confessar-me."
"A porta do Céu está fechada ao ódio. No Céu não há rancor."
Sobre Deus e Sua Misericórdia:
"... mais pronto para perdoar que uma mãe para tirar seu filho do fogo."
Sobre a Eucaristia:
"Aquele que comunga, perde-se em Deus como uma gota de água no oceano. Não é possível separá-los."
"Quando comunga, a alma impregna-se do bálsamo do amor, como a abelha do perfume das flores."
"Que faz Nosso Senhor no Tabernáculo? Espera-nos."
Sobre Nossa Senhora:
"As Três Pessoas Divinas contemplam a Santíssima Virgem. Ela é sem mancha, está ornada de todas virtudes que a tornam tão formosa e agradável à Trindade."
"Maria deseja tanto que sejamos felizes!"
"Deus podia ter criado um mundo mais belo que este que existe, mas não podia ter dado a uma criatura o ser mais perfeita que Maria."
E rezava: "Meu infinitamente amável Deus, eu amo-Vos, e preferiria morrer por amar-Vos a viver sem Vos amar."
Dizia com convicção: "A única felicidade que temos na Terra é a de amar a Deus e saber que Ele nos ama."
Nos últimos anos de sua vida, com tocante simplicidade dizia: "Estou muito satisfeito. Já não tenho nada de meu. Deus pode chamar-me quando quiser."
Por tão luminoso Ministério, após sua morte foi reconhecido pela Santa Igreja como o Padroeiro dos Sacerdotes. Para ele, "... o padre, antes de tudo, deve ser homem de oração."
Tudo parecia-lhe bem simples: "Um bom pastor, um pastor segundo o Coração de Deus: eis o maior tesouro que Deus pode conceder a uma paróquia."
Se algum amigo Sacerdote reclamava de dificuldades com o rebanho, ele arguia: "Rezastes, chorastes, gemestes, suspirastes. Mas porventura jejuastes, fizestes vigílias, dormistes sobre o duro chão, fizestes penitências corporais? Enquanto não o fizerdes, não julgueis que tudo fizestes!"
Testemunhando seu amor pela Santa Eucaristia, os fiéis diziam: "... bastaria vê-lo celebrando a Santa Missa, e fazendo a genuflexão ao passar diante do sacrário."
Sobre oração:
"O homem é um pobre, que tudo precisa pedir a Deus."
"Quantas almas podemos converter com nossas orações!"
"A oração, eis toda felicidade do homem sobre a Terra."
"A oração não é outra coisa senão uma união com Deus."
"Para que nossa oração seja ouvida, não depende da quantidade de palavras, mas do fervor de nossas almas."
"A Ave Maria é uma oração que jamais cansa."
Sobre a Confissão:
"Dou-lhes uma pequena penitência, e o resto faço-a eu por ele."
"Se eu estivesse triste, imediatamente iria confessar-me."
"A porta do Céu está fechada ao ódio. No Céu não há rancor."
Sobre Deus e Sua Misericórdia:
"... mais pronto para perdoar que uma mãe para tirar seu filho do fogo."
Sobre a Eucaristia:
"Aquele que comunga, perde-se em Deus como uma gota de água no oceano. Não é possível separá-los."
"Quando comunga, a alma impregna-se do bálsamo do amor, como a abelha do perfume das flores."
"Que faz Nosso Senhor no Tabernáculo? Espera-nos."
Sobre Nossa Senhora:
"As Três Pessoas Divinas contemplam a Santíssima Virgem. Ela é sem mancha, está ornada de todas virtudes que a tornam tão formosa e agradável à Trindade."
"Maria deseja tanto que sejamos felizes!"
"Deus podia ter criado um mundo mais belo que este que existe, mas não podia ter dado a uma criatura o ser mais perfeita que Maria."
"O Pai compraz-Se em olhar o Coração da Santíssima Virgem como a obra-prima de Suas mãos."
"Tanto tenho bebido nessa fonte (Coração da Santíssima Virgem), que há muito tempo ela teria secado se não fosse inesgotável."
"Tanto tenho bebido nessa fonte (Coração da Santíssima Virgem), que há muito tempo ela teria secado se não fosse inesgotável."
"O mais seguro meio de conhecermos a vontade de Deus é rezarmos a Nossa Boa Mãe."
"Quando nossas mãos tocam uma aromática substância, perfumam tudo que tocam. Façamos passar nossas orações pelas mãos da Santíssima Virgem. Ela perfumá-las-á."
"Se o inferno pudesse arrepender-se, Maria alcançaria essa Graça."
"Se o pecador invoca essa Boa Mãe, ela fá-lo entrar de algum modo pela janela."
"São Bernardo diz que converteu mais almas por meio da Ave Maria que por meio de todos seus sermões."
"Maria! Não me abandoneis um só instante, permanecei sempre a meu lado!."
Sobre o Sacerdote:
"Se não fosse o padre, a Morte e a Paixão de Nosso Senhor de nada serviriam."
"Devemos considerar o padre, quando está no altar e no púlpito, como se fosse o próprio Deus."
"O Sacerdote é um homem que ocupa o lugar de Deus, um homem que está revestido de todos poderes de Deus."
"... quando se quer destruir a religião, começa-se por atacar o padre."
"No lugar onde não há mais o padre, não há mais o Sacrifício da Missa."
"Deixai uma paróquia sem padre por vinte anos, e aí adorarão os animais."
"O Sacerdote é o amor do Coração de Jesus. Quando virdes o padre, pensai em Nosso Senhor Jesus Cristo."
"Quanto é triste um padre que não tenha vida interior. Mas para tê-la, é preciso que haja tranqüilidade, silêncio e o retiro espiritual."
"O que nos impede de sermos Santos, a nós, os padres, é a falta de reflexão. Nós não nos encontramos em nós mesmos, não sabemos o que estamos fazendo. O que nos falta é a reflexão, a oração e a união com Deus."
"O Sacerdote deve estar tão constantemente envolvido no Espírito Santo quanto está em sua batina."
"Só no Céu compreenderemos a felicidade de poder celebrar a Missa."
"O Sacerdote só será bem compreendido no Céu... Se o compreendêssemos na Terra, morreríamos, não de pavor, mas de amor."
"Oh, como o Sacerdote é algo sublime! Se ele se apercebesse, morreria... Deus obedece-lhe: diz duas palavras e Nosso Senhor desce do Céu."
"Se tivéssemos fé, veríamos Deus oculto no Sacerdote, como a luz por trás da vidraça, como vinho misturado na água."
"Se um padre vier a morrer em consequência dos trabalhos e sofrimentos suportados pela Glória de Deus e pela Salvação das almas, não seria nada mal."
"O padre deve estar sempre pronto para responder às necessidades das almas."
"O padre não é para si. Não dá a si a absolvição. Não administra a si os Sacramentos. Ele não é para si, é para vós."
"Se não tivéssemos o Sacramento da Ordem, não teríamos Nosso Senhor. Quem O colocou no Tabernáculo? O padre. Quem foi que recebeu nossa alma à entrada da vida? O padre. Quem a alimenta para dar-lhe força de fazer sua peregrinação? O padre. Quem a preparará para comparecer perante Deus, lavando a alma pela última vez no Sangue de Jesus Cristo? O padre, sempre o padre. E se alma vier a morrer, quem a ressuscitará, quem lhe dará a calma e a Paz? Ainda o padre. Não há benefício algum de que vos lembreis sem logo ver ao lado desta recordação a figura do Sacerdote. O Sacerdote tem as chaves dos celestiais tesouros, é o procurador de Deus, é o ministrador de Seus bens."
Após 40 anos de sacerdócio em Ars, e 35 anos de perseguições, até o penúltimo ano de vida, por parte de Satanás, pois também era grande exorcista, morreu aos 73 anos, em 1859, sob grande comoção popular, amplamente venerado como Santo. Seu corpo, sepultado sobre um altar da pequenina Basílica de Ars, construída para a devoção a ele, ainda não se decompôs.
São João-Maria Vianney, rogai por nós!
"Quando nossas mãos tocam uma aromática substância, perfumam tudo que tocam. Façamos passar nossas orações pelas mãos da Santíssima Virgem. Ela perfumá-las-á."
"Se o inferno pudesse arrepender-se, Maria alcançaria essa Graça."
"Se o pecador invoca essa Boa Mãe, ela fá-lo entrar de algum modo pela janela."
"São Bernardo diz que converteu mais almas por meio da Ave Maria que por meio de todos seus sermões."
"Maria! Não me abandoneis um só instante, permanecei sempre a meu lado!."
Sobre o Sacerdote:
"Se não fosse o padre, a Morte e a Paixão de Nosso Senhor de nada serviriam."
"Devemos considerar o padre, quando está no altar e no púlpito, como se fosse o próprio Deus."
"O Sacerdote é um homem que ocupa o lugar de Deus, um homem que está revestido de todos poderes de Deus."
"... quando se quer destruir a religião, começa-se por atacar o padre."
"No lugar onde não há mais o padre, não há mais o Sacrifício da Missa."
"Deixai uma paróquia sem padre por vinte anos, e aí adorarão os animais."
"O Sacerdote é o amor do Coração de Jesus. Quando virdes o padre, pensai em Nosso Senhor Jesus Cristo."
"Quanto é triste um padre que não tenha vida interior. Mas para tê-la, é preciso que haja tranqüilidade, silêncio e o retiro espiritual."
"O que nos impede de sermos Santos, a nós, os padres, é a falta de reflexão. Nós não nos encontramos em nós mesmos, não sabemos o que estamos fazendo. O que nos falta é a reflexão, a oração e a união com Deus."
"O Sacerdote deve estar tão constantemente envolvido no Espírito Santo quanto está em sua batina."
"Só no Céu compreenderemos a felicidade de poder celebrar a Missa."
"O Sacerdote só será bem compreendido no Céu... Se o compreendêssemos na Terra, morreríamos, não de pavor, mas de amor."
"Oh, como o Sacerdote é algo sublime! Se ele se apercebesse, morreria... Deus obedece-lhe: diz duas palavras e Nosso Senhor desce do Céu."
"Se tivéssemos fé, veríamos Deus oculto no Sacerdote, como a luz por trás da vidraça, como vinho misturado na água."
"Se um padre vier a morrer em consequência dos trabalhos e sofrimentos suportados pela Glória de Deus e pela Salvação das almas, não seria nada mal."
"O padre deve estar sempre pronto para responder às necessidades das almas."
"O padre não é para si. Não dá a si a absolvição. Não administra a si os Sacramentos. Ele não é para si, é para vós."
"Se não tivéssemos o Sacramento da Ordem, não teríamos Nosso Senhor. Quem O colocou no Tabernáculo? O padre. Quem foi que recebeu nossa alma à entrada da vida? O padre. Quem a alimenta para dar-lhe força de fazer sua peregrinação? O padre. Quem a preparará para comparecer perante Deus, lavando a alma pela última vez no Sangue de Jesus Cristo? O padre, sempre o padre. E se alma vier a morrer, quem a ressuscitará, quem lhe dará a calma e a Paz? Ainda o padre. Não há benefício algum de que vos lembreis sem logo ver ao lado desta recordação a figura do Sacerdote. O Sacerdote tem as chaves dos celestiais tesouros, é o procurador de Deus, é o ministrador de Seus bens."
Após 40 anos de sacerdócio em Ars, e 35 anos de perseguições, até o penúltimo ano de vida, por parte de Satanás, pois também era grande exorcista, morreu aos 73 anos, em 1859, sob grande comoção popular, amplamente venerado como Santo. Seu corpo, sepultado sobre um altar da pequenina Basílica de Ars, construída para a devoção a ele, ainda não se decompôs.
São João-Maria Vianney, rogai por nós!