Nasceu em Roma, em 410, de família de nobres, mas, inspirado pelas vidas de São Paulo Eremita e Santo Antão, distribuiu seus bens entre os pobres e foi viver a plena Comunhão com Deus nos desertos do Egito.
No entanto, após anos de muitas penitências e meditações, São Severino foi conduzido por Deus para, mudando de região e dedicando sua vida também à catequização, trabalhar pela Salvação das almas dos bravios povos que viviam ao norte do Império Romano. Por lá, a maioria sequer tinha ouvido falar do Evangelho, e tudo que conheciam dos romanos era a força armada de suas legiões, em invasões, dominações e sangrentos combates.
Tal missão também ajudaria a defender Igreja, e assim toda cristandade, pois à época esses povos representavam uma grande ameaça ao Império Romano do Ocidente, como definitivamente vieram a derrubá-lo em 476. A sede do Bispo de Roma, pois, estava em perigo, e com ela alguns séculos de importantíssima história e estruturação do Catolicismo.
Com a morte de Átila, o rei dos unos, que ocorreu em 453, em 454 São Severino chega a Nórica, província do Império Romano hoje correspondente a uma região entre a Áustria, onde ficava a maior parte, e a Alemanha. Morando em pequenas e frágeis cabanas que construía às margens do rio Danúbio, diariamente ia ao encontro do povo, procurava cuidar de enfermos e desvalidos, e anunciava com peculiar humildade o Mistério de Cristo. E dada a insistência, tinha que se esforçar para recusar as comodidades que eles agradecidamente lhe ofereciam, sempre retornando aos seus modestíssimos barracos, pois não abdicava de suas horas de penitência, recolhimento e oração.
Além de inúmeras aldeias, esteve nas povoações que viriam a ser as cidades de Klosterneuburg, Salzburg, Passau, Kunzig e Melk, hoje todas em terras austríacas. Ergueu uma ermida perto de Viena, capital deste país, e, mesmo sendo um itinerante pregador, muitas vocações atraiu para a vida de recolhimento.
Assim fundou alguns mosteiros, preparando várias gerações para a vida religiosa. Era muito respeitado pelos líderes guerreiros dessas regiões, como o rei dos rúgios, Flaciteu, e o rei dos hérulos, Odoacro, que sempre o procuravam para aconselharem-se sobre os assuntos de seus povos. Por sua tocante compaixão, nosso Santo conseguiu a libertação de vários soldados romanos presos por eles.
Não se tem registros se foi ordenado Sacerdote, mas, levado por sua vida autenticamente eremítica, é sabido que tenha recusado ordenação de bispo.
Seus únicos pertences eram uma túnica, um cajado e as Sagradas Escrituras, que invariavelmente usava em suas reflexões e pregações. Em total negação de si mesmo, nada falava de seu passado ou de sua família, relegando sua pregressa vida ao total esquecimento. Baseando-se em fatos e algumas suposições, Eugípio, seu mais próximo discípulo, escreveu sobre sua vida. Tinha poderes de cura e de profecia.
Morreu em 482, provavelmente aos 72 anos, como imaginava Eugípio. E ainda segundo ele, seis anos depois seu corpo continuava incorrupto, exalando um leve e agradável perfume. Foi adotado como o Padroeiro de Viena. É o Santo que ajuda os pobres e liberta os presos.
Em 488, Onoulf, irmão de Odoacro, levou seus restos mortais como um presente para a cidade de Nápoles, na Itália, onde lhes ergueram um monastério no século X, com uma igreja anexa, que foi reformada em 1490. Poucas décadas mais tarde, nela edificou-se uma capela para a devoção às suas relíquias, hoje guardadas numa urna.
São Severino, rogai por nós!
No entanto, após anos de muitas penitências e meditações, São Severino foi conduzido por Deus para, mudando de região e dedicando sua vida também à catequização, trabalhar pela Salvação das almas dos bravios povos que viviam ao norte do Império Romano. Por lá, a maioria sequer tinha ouvido falar do Evangelho, e tudo que conheciam dos romanos era a força armada de suas legiões, em invasões, dominações e sangrentos combates.
Tal missão também ajudaria a defender Igreja, e assim toda cristandade, pois à época esses povos representavam uma grande ameaça ao Império Romano do Ocidente, como definitivamente vieram a derrubá-lo em 476. A sede do Bispo de Roma, pois, estava em perigo, e com ela alguns séculos de importantíssima história e estruturação do Catolicismo.
Com a morte de Átila, o rei dos unos, que ocorreu em 453, em 454 São Severino chega a Nórica, província do Império Romano hoje correspondente a uma região entre a Áustria, onde ficava a maior parte, e a Alemanha. Morando em pequenas e frágeis cabanas que construía às margens do rio Danúbio, diariamente ia ao encontro do povo, procurava cuidar de enfermos e desvalidos, e anunciava com peculiar humildade o Mistério de Cristo. E dada a insistência, tinha que se esforçar para recusar as comodidades que eles agradecidamente lhe ofereciam, sempre retornando aos seus modestíssimos barracos, pois não abdicava de suas horas de penitência, recolhimento e oração.
Além de inúmeras aldeias, esteve nas povoações que viriam a ser as cidades de Klosterneuburg, Salzburg, Passau, Kunzig e Melk, hoje todas em terras austríacas. Ergueu uma ermida perto de Viena, capital deste país, e, mesmo sendo um itinerante pregador, muitas vocações atraiu para a vida de recolhimento.
Assim fundou alguns mosteiros, preparando várias gerações para a vida religiosa. Era muito respeitado pelos líderes guerreiros dessas regiões, como o rei dos rúgios, Flaciteu, e o rei dos hérulos, Odoacro, que sempre o procuravam para aconselharem-se sobre os assuntos de seus povos. Por sua tocante compaixão, nosso Santo conseguiu a libertação de vários soldados romanos presos por eles.
Seus únicos pertences eram uma túnica, um cajado e as Sagradas Escrituras, que invariavelmente usava em suas reflexões e pregações. Em total negação de si mesmo, nada falava de seu passado ou de sua família, relegando sua pregressa vida ao total esquecimento. Baseando-se em fatos e algumas suposições, Eugípio, seu mais próximo discípulo, escreveu sobre sua vida. Tinha poderes de cura e de profecia.
Morreu em 482, provavelmente aos 72 anos, como imaginava Eugípio. E ainda segundo ele, seis anos depois seu corpo continuava incorrupto, exalando um leve e agradável perfume. Foi adotado como o Padroeiro de Viena. É o Santo que ajuda os pobres e liberta os presos.
Em 488, Onoulf, irmão de Odoacro, levou seus restos mortais como um presente para a cidade de Nápoles, na Itália, onde lhes ergueram um monastério no século X, com uma igreja anexa, que foi reformada em 1490. Poucas décadas mais tarde, nela edificou-se uma capela para a devoção às suas relíquias, hoje guardadas numa urna.