Era íntimo amigo de São Tomás de Aquino nos tempos dos debates abertos da Universidade de Paris, quando se provou que os professores religiosos das recém-surgidas ordens medicantes, ou seja, os franciscanos, dominicanos e mercedários, eram capazes de ensinar tão bem quanto os leigos e até melhor.
Doente quando criança, nem mesmo seu pai, que era médico, conseguia curá-lo. Por volta dos 10 anos sua morte foi dada como certa, mas sua mãe pediu a intercessão de São Francisco de Assis, que havia sido recentemente canonizado, e a cura foi imediata, como ele mesmo registrou. Nasceu com o nome de Giovanni di Fidanza, a dia e mês desconhecidos do ano de 1217 em Civita di Bagnoregio, na região de Tuscia, hoje província de Viterbo, centro-oeste de Itália. Como, em grande exemplo de humildade, muito pouco disse de si mesmo, sabe-se apenas os nomes de seus pais: Giovanni di Fidanza e Maria Ritella.
Ao receber o diploma de professor de Artes (entenda-se ciências) em Paris, foi bater à porta dos franciscanos, querendo dar o melhor dos rumos a sua vida. Era provavelmente 1243. Anos mais tarde, assim ele justificaria essa escolha: "A Igreja começou com simples pescadores, e imediatamente enriqueceu-se com muitos ilustres doutores e sábios. A religião do beato Francisco não foi estabelecida pela prudência dos homens, mas por Cristo."
Sua inteligência, porém, não poderia ser mal aproveitada. Estudando Teologia na Universidade de Paris, obteve todos títulos que lá eram oferecidos. Conheceu e profundamente comentou as Escrituras e 'As Sentenças', obra de Pietro Lombardo, que era a mais bem elaborada compilação de Teologia que havia à época, e só seria superada pela 'Summa Teológica' de seu amigo São Tomás de Aquino, alguns anos mais tarde.
Sua inteligência, porém, não poderia ser mal aproveitada. Estudando Teologia na Universidade de Paris, obteve todos títulos que lá eram oferecidos. Conheceu e profundamente comentou as Escrituras e 'As Sentenças', obra de Pietro Lombardo, que era a mais bem elaborada compilação de Teologia que havia à época, e só seria superada pela 'Summa Teológica' de seu amigo São Tomás de Aquino, alguns anos mais tarde.
Escreveu 11 volumes sobre Teologia, versando sobre Patrística, Santo Agostinho e a filosofia de Platão e Aristóteles, onde coloca a fé nas revelações de Jesus Cristo como a coroa de todo conhecimento humano. É o autor do inspirado 'Saltério à Virgem Maria', no qual dedicou 150 'salmos' em honra a Nossa Senhora. Alcançou privilegiado lugar entre os mestres da Escolástica, que eram os mais avançados estudos de então, e, em síntese, incorporavam a filosofia grega à Revelação. Inquestionavelmente, São Boaventura tornou-se um dos maiores teólogos da História da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Sua Teologia representa a completa integração entre a fé e a razão: prova que Cristo revelou a verdadeira fé, cujos conhecimentos se desenvolvem pela compreensão racional e se tornam perfeitos na Mística União com Deus, como São Bernardo já especulava. Sem dúvida, a Santa Igreja Católica é o Corpo Místico de Cristo.
Em 1257, após longas disputas com os professores da universidade de Paris, São Boaventura foi oficialmente reconhecido como Doutor e Professor. Mas aí não pôde ficar, pois nesse mesmo ano foi eleito como o sétimo Ministro Geral da Ordem dos Frades Menores, quando fez várias viagens pastorais por Europa buscando promover a unidade entre os franciscanos, que via fragilizada. Sob seu ministério e com grande participação sua, foram publicadas as Constituições de Narbona, no Capítulo Geral da Ordem dado nesta cidade ao sul de França em 1260, que serviram de base para todas subsequentes constituições de inspiração franciscana.
De fato, a Ordem Franciscana vivia um momento de controvérsias entre os que queriam alguma flexibilização da Regra, em nome de mais espiritualidade, e os que queriam um retorno às origens da irmandade, estritamente baseando-se na vida de São Francisco. E só São Boaventura poderia achar uma resposta que agradasse aos dois lados. E de fato, no Capítulo de Narbona, suas propostas, que davam a mais profunda interpretação do verdadeiro carisma franciscano, foram aprovadas.
Como procurou ouvir todos que pessoalmente haviam conhecido o 'poverello', e acolheu os históricos registros, escreveu sua melhor biografia. Era a 'Legenda Maior'. Também fez um belo resumo deste mesmo trabalho, a 'Legenda Minor'. Uma de suas mais conhecidas obras, depois de 'Comentários aos quatro livros das Sentenças de Pedro Lombardo' é 'Itinerário da alma a Deus', onde também toma a vida de São Francisco como modelo.
O carinho que os frades tinham por São Boaventura era realmente tocante: entre eles permaneceu como supervisor por 18 anos. E por seus inestimáveis trabalhos, entre eles a pacificação daqueles que se opunham e fomentavam divisões, com justiça foi apelidado de 'Segundo Fundador da Ordem'.
Aqui temos alguns extratos de seus textos:
Aqui temos alguns extratos de seus textos:
"A Santa Missa é a obra na qual Deus coloca, sob nossos olhos, todo amor que Ele nos tem."
"Eis a fonte de meus conhecimentos: estudo Jesus, e Jesus crucificado!"
"Se quereis progredir no amor a Deus, meditai todos dias a Paixão do Senhor. Nada contribui tanto para a santidade das pessoas como a Paixão de Cristo."
"Eis a fonte de meus conhecimentos: estudo Jesus, e Jesus crucificado!"
"Se quereis progredir no amor a Deus, meditai todos dias a Paixão do Senhor. Nada contribui tanto para a santidade das pessoas como a Paixão de Cristo."
"Aquele que atentamente olha (para o Crucificado)... com Ele realiza a Páscoa, ou seja, a passagem."
"Jesus Cristo é a última Palavra de Deus. N'Ele Deus disse tudo, doando-Se e proclamando a Si mesmo. Mais que Ele mesmo, Deus não pode dizer, nem doar."
"Jesus Cristo é a última Palavra de Deus. N'Ele Deus disse tudo, doando-Se e proclamando a Si mesmo. Mais que Ele mesmo, Deus não pode dizer, nem doar."
"Portanto, oremos e digamos a Nosso Senhor Deus: 'Conduzi-me, Senhor, por Vossa Via, e eu caminharei em Vossa Verdade. Alegre-se meu coração no temor de Vosso Nome."
"... a ciência filosófica é um caminho para outras ciências. Quem nela se detém, permanece imerso na escuridão."
"O humilde não pode ser apanhado por nenhuma paixão, nem a ira pode molestá-lo, nem mesmo o desejo de Glória."
"A melhor perfeição de um homem religioso é fazer coisas comuns de uma perfeita maneira. Uma constante fidelidade nas pequenas coisas é uma grande e heroica virtude."
"Se Deus só dá ao homem a Graça de poder amá-Lo, isso basta... Uma simples velhinha poderá amar a Deus mais que um professor de Teologia."
"Os homens não temem um poderoso e hostil exército como os poderes do inferno temem o nome e a proteção de Maria."
"Tem seguro o Paraíso todos que anunciam as Glórias de Maria."
"Se Meu Redentor, por causa de meus pecados, me atirasse longe d'Ele, eu lançar-me-ia aos pés de Sua mãe e, prostrado, não me levantaria enquanto ela não me obtivesse o perdão. Ela não deixaria de fazer violência ao Coração de Jesus para que me perdoasse."
"Jamais li que algum Santo não tivesse sido especial devoto da Santíssima Virgem Maria."
"Maria procura por aqueles que, devotamente e com reverência, dela se aproximam. Por isso, ela ama-os, nutre-os e adota-os como seus filhos."
"A Santíssima Virgem está não só detida na plenitude dos Santos, mas também guarda e detém os Santos na plenitude, para que esta plenitude não diminua. Impede que suas virtudes se dissipem, que seus méritos pereçam, que suas Graças se percam, que os demônios os prejudiquem. Impede, por fim, que Nosso Senhor castigue os pecadores."
"A melhor perfeição de um homem religioso é fazer coisas comuns de uma perfeita maneira. Uma constante fidelidade nas pequenas coisas é uma grande e heroica virtude."
"Se Deus só dá ao homem a Graça de poder amá-Lo, isso basta... Uma simples velhinha poderá amar a Deus mais que um professor de Teologia."
"Os homens não temem um poderoso e hostil exército como os poderes do inferno temem o nome e a proteção de Maria."
"Tem seguro o Paraíso todos que anunciam as Glórias de Maria."
"Se Meu Redentor, por causa de meus pecados, me atirasse longe d'Ele, eu lançar-me-ia aos pés de Sua mãe e, prostrado, não me levantaria enquanto ela não me obtivesse o perdão. Ela não deixaria de fazer violência ao Coração de Jesus para que me perdoasse."
"Jamais li que algum Santo não tivesse sido especial devoto da Santíssima Virgem Maria."
"Maria procura por aqueles que, devotamente e com reverência, dela se aproximam. Por isso, ela ama-os, nutre-os e adota-os como seus filhos."
"A Santíssima Virgem está não só detida na plenitude dos Santos, mas também guarda e detém os Santos na plenitude, para que esta plenitude não diminua. Impede que suas virtudes se dissipem, que seus méritos pereçam, que suas Graças se percam, que os demônios os prejudiquem. Impede, por fim, que Nosso Senhor castigue os pecadores."
"Não só te ofendem, ó Senhora, quem te ultraja, mas também és ofendida por aqueles que deixam de pedir teus favores... Quem negligencia o serviço da Santíssima Virgem morrerá em seus pecados..."
"Se agora desejas saber como acontece isto (a comunhão mística com Deus), interroga a Graça, não a Doutrina, o desejo, não o intelecto, o gemido da oração, não o estudo da letra, o Esposo, não o mestre, Deus, não o homem, as trevas, não a clareza, não a luz, mas o fogo que em Deus tudo inflama e transporta, com as fortes unções e os ardentíssimos afetos..."
"Não basta a leitura sem a unção, não basta a especulação sem a devoção, não basta a pesquisa sem se maravilhar, não basta a circunspecção sem o júbilo, o trabalho sem a piedade, a ciência sem a caridade, a inteligência sem a humildade, o estudo sem a Graça, o espelho sem a Sabedoria divinamente inspirada."
"A castidade sem caridade é uma lâmpada sem óleo."
"Exorto o leitor, antes de tudo, ao gemido da oração por Cristo Crucificado, cujo Sangue lava as manchas de nossas culpas."
"A oração é a mãe e a origem da elevação, ação que nos leva para o alto."
"Só com nossas forças, não podemos elevar-nos à altura de Deus. O próprio Deus deve ajudar-nos, deve 'puxar-nos' para o alto. Por isso, é necessária a oração."
"Se de tua alma queres desenraizar todos vícios, e plantar em seu lugar as virtudes, sê homem de oração."
"Se agora desejas saber como acontece isto (a comunhão mística com Deus), interroga a Graça, não a Doutrina, o desejo, não o intelecto, o gemido da oração, não o estudo da letra, o Esposo, não o mestre, Deus, não o homem, as trevas, não a clareza, não a luz, mas o fogo que em Deus tudo inflama e transporta, com as fortes unções e os ardentíssimos afetos..."
"Não basta a leitura sem a unção, não basta a especulação sem a devoção, não basta a pesquisa sem se maravilhar, não basta a circunspecção sem o júbilo, o trabalho sem a piedade, a ciência sem a caridade, a inteligência sem a humildade, o estudo sem a Graça, o espelho sem a Sabedoria divinamente inspirada."
"A castidade sem caridade é uma lâmpada sem óleo."
"Exorto o leitor, antes de tudo, ao gemido da oração por Cristo Crucificado, cujo Sangue lava as manchas de nossas culpas."
"A oração é a mãe e a origem da elevação, ação que nos leva para o alto."
"Só com nossas forças, não podemos elevar-nos à altura de Deus. O próprio Deus deve ajudar-nos, deve 'puxar-nos' para o alto. Por isso, é necessária a oração."
"Se de tua alma queres desenraizar todos vícios, e plantar em seu lugar as virtudes, sê homem de oração."
"... ninguém pode alcançar a bem-aventurança a menos que se transcenda, não com o corpo, mas com o espírito. Mas não podemos elevar-nos senão por uma superior virtude. Quaisquer que sejam nossas interiores disposições, elas não têm poder sem o auxílio da divina Graça. Mas esta só é concedida àqueles que a pedem (...) com fervorosa oração. A oração é o princípio e a fonte de nossa elevação. (...) Assim, orando, somos iluminados no conhecimento dos graus de ascensão a Deus."
"... primeiro é necessário que consideremos os corpóreos, temporais e externos objetos, nos quais se encontra a pegada de Deus, e isso significa caminhar no Caminho de Deus. É então necessário retornar a nós mesmos, porque nossa mente é a imagem de Deus, imortal, espiritual e dentro de nós, que nos conduz à Verdade de Deus. Finalmente, devemos elevar-nos ao que é eterno, mais espiritual e acima de nós, abrindo-nos ao primeiro princípio, e isso dá alegria no conhecimento de Deus e homenagem a Sua majestade."
"Uma refere-se às coisas externas e é chamada de animalidade ou sensibilidade. A outra tem como objeto o espírito, voltado para dentro e para si mesmo. A terceira tem como objeto a mente, que espiritualmente se eleva acima de si mesma. (São) Três direções que devem dispor o homem a elevar-se a Deus, para que O ame com toda sua mente, com todo seu coração, com toda sua alma..."
"Cristo tem algo em comum com todas criaturas. Com a pedra, Ele compartilha a existência, com as plantas, Ele compartilha a vida, com os animais. Ele compartilha a sensação, e com os anjos, Ele compartilha inteligência. Assim todas coisas são transformadas em Cristo, pois, na plenitude de Sua natureza, Ele abraça alguma parte de toda criatura."
"Toda criatura é uma palavra divina, porque proclama Deus."
"Em belas coisas São Francisco viu a própria beleza, e através de Seus vestígios impressos na Criação, seguiu Seu Amado em todos lugares, fazendo de todas coisas uma escada pela qual pudesse subir e abraçar Aquele que é absolutamente desejável."
"Também morando no mundo, ele (São Francisco) assim imitou a pureza do anjos, propondo-se como exemplo aos perfeitos imitadores de Cristo."
"Quem... não vê os inúmeros esplendores das criaturas, é cego. Aquele que não desperta com tantas vozes, é surdo. Quem não louva a Deus por todas estas maravilhas, é mudo. Aquele que de tantos sinais não se eleva ao primeiro princípio, é estulto."
"Na profundidade de nosso ser está inscrita a memória do Criador. E precisamente porque esta memória está inscrita em nosso ser, podemos reconhecer o Criador em Sua Criação, recordar-nos, ver Suas pegadas neste Cosmos por Ele criado."
"O curioso cuida do que não deve ser cuidado, mas descuida do necessário."
"Saber muito e saborear nada: de que serve isso?"
"Embora tu te sintas indiferente, aproxima-te com confiança, pois quanto maior tua enfermidade, mais precisas de um médico."
Foi indicado para o Arcebispado de Yorque, em Inglaterra, a 24 de novembro de 1265 pelo Papa Clemente IV, onde certamente serviria de grande luz. Era de menor tamanho apenas que o Arcebispado de Cantuária, mas nosso Santo fez vários pedidos de recusa, pois julgava mais importante seguir liderando os franciscanos. E como não foi consagrado por questões alheias a sua vontade, o Sumo Pontífice acabou aceitando sua renúncia em outubro de 1266, quando concordou que ele tinha assuntos de suma importância, claramente inviabilizando sua posse.
Quando se realizou a longuíssima eleição papal em Viterbo, entre os anos de 1269 e 1271, que deu o nome de Conclave a este escrutínio, lá ele frequentemente esteve proferindo muitos sermões para auxiliar o discernimento dos 20 cardeais, que se dividiam entre franceses e italianos. E o escolhido acabou sendo Tedaldo Visconti, o Papa Gregório X, amigo de São Boaventura havia muitos anos."Toda criatura é uma palavra divina, porque proclama Deus."
"Em belas coisas São Francisco viu a própria beleza, e através de Seus vestígios impressos na Criação, seguiu Seu Amado em todos lugares, fazendo de todas coisas uma escada pela qual pudesse subir e abraçar Aquele que é absolutamente desejável."
"Também morando no mundo, ele (São Francisco) assim imitou a pureza do anjos, propondo-se como exemplo aos perfeitos imitadores de Cristo."
"Quem... não vê os inúmeros esplendores das criaturas, é cego. Aquele que não desperta com tantas vozes, é surdo. Quem não louva a Deus por todas estas maravilhas, é mudo. Aquele que de tantos sinais não se eleva ao primeiro princípio, é estulto."
"Na profundidade de nosso ser está inscrita a memória do Criador. E precisamente porque esta memória está inscrita em nosso ser, podemos reconhecer o Criador em Sua Criação, recordar-nos, ver Suas pegadas neste Cosmos por Ele criado."
"O curioso cuida do que não deve ser cuidado, mas descuida do necessário."
"Saber muito e saborear nada: de que serve isso?"
"Embora tu te sintas indiferente, aproxima-te com confiança, pois quanto maior tua enfermidade, mais precisas de um médico."
Foi indicado para o Arcebispado de Yorque, em Inglaterra, a 24 de novembro de 1265 pelo Papa Clemente IV, onde certamente serviria de grande luz. Era de menor tamanho apenas que o Arcebispado de Cantuária, mas nosso Santo fez vários pedidos de recusa, pois julgava mais importante seguir liderando os franciscanos. E como não foi consagrado por questões alheias a sua vontade, o Sumo Pontífice acabou aceitando sua renúncia em outubro de 1266, quando concordou que ele tinha assuntos de suma importância, claramente inviabilizando sua posse.
Em 1273, este Papa consagrou-o Bispo de Albano, atualmente uma comuna da província de Roma, e logo em seguida cardeal. Sua intenção era que São Boaventura preparasse o II Concílio Ecumênico de Lyon, em França, no qual se desejava desfazer o Grande Cisma do Oriente, acontecido em 1054, quando os 'ortodoxos', com sede em Constantinopla, se desligaram da Igreja Católica.
São Boaventura, porém, veio a falecer em 1274, ainda durante os encontros desse grande Concílio. Entretanto, decisivamente colaborou, e desde os primeiros dias, para desfazer qualquer desconfiança que os clérigos seculares pudessem levantar contra as ordens mendicantes, como era recorrente à época. E conseguiu.
Seu funeral foi realizado com honras e mereceu registro nas Atas do Concílio: "Nesta manhã morreu o irmão Boaventura, de famosa memória. Homem de notável santidade, bondade, homem piedoso, afável, misericordioso, e repleto de virtudes e amor a Deus e ao homem... Deus deu a ele a Graça de que todas pessoas que com ele convivesse, o respeitasse e o amasse."
Foi sepultado aí mesmo em Lyon, cidade no sudeste de França, onde poucas décadas mais tarde se construiu uma belíssima igreja em estilo gótico para sua veneração.
Ainda a 14 de março de 1490, após exame de seu corpo, parte seu braço direito foi levado como relíquia a Bagnoregio, e atualmente encontra-se na concatedral desta cidade, ereta em devoção a Nossa Senhora das Neves, mas que passou a homenagear a ele, a São Nicolau (Papai Noel) e a São Donato. E assim esta relíquia se tornou a única restante, porque em 1562 seu túmulo foi profanado pelos obtusos huguenotes, franceses seguidores do heresiarca Calvino, durante a nefasta 'reforma' protestante.
São Boaventura, rogai por nós!