Pesa sobre a humanidade o sofrimento, é patente, e mais especificamente sobre os mais pobres, como o Eclesiastes observou: "Pus-me, então, a considerar todas opressões que se exercem debaixo do sol. Eis aqui as lágrimas dos oprimidos, e não há ninguém para consolá-los. Seus opressores fazem-lhes violência, e não há ninguém para consolá-los." Ecl 4,1
Seja causado por injustiças, pelo mistério do Mal ou pela própria condição humana, vivemos num 'vale de lágrimas', como diz a oração Salve Rainha, e não precisa de muito esforço para perceber. São Paulo já dizia aos romanos: "Pois sabemos que toda criação geme e sofre como que dores de parto até o presente dia. Não só ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, gememos em nós mesmos, aguardando a adoção, a redenção de nosso corpo." Rm 8,22-23
Referindo-se ao corpo humano como a uma tenda, ele escreve aos coríntios: "Pois enquanto permanecemos nesta tenda, gememos oprimidos... preferindo ausentar-nos deste corpo para ir habitar junto ao Senhor." 2 Cor 5,4a.8bSeja causado por injustiças, pelo mistério do Mal ou pela própria condição humana, vivemos num 'vale de lágrimas', como diz a oração Salve Rainha, e não precisa de muito esforço para perceber. São Paulo já dizia aos romanos: "Pois sabemos que toda criação geme e sofre como que dores de parto até o presente dia. Não só ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, gememos em nós mesmos, aguardando a adoção, a redenção de nosso corpo." Rm 8,22-23
Fala de certas 'marcas': "Em tudo somos oprimidos, mas não sucumbimos. Vivemos em completa penúria, mas não desesperamos. Somos perseguidos, mas não ficamos desamparados. Somos abatidos, mas não somos destruídos. Sempre trazemos em nosso corpo os traços da Morte de Jesus, para que a Vida de Jesus também se manifeste em nosso corpo. Embora estando vivos, somos a toda hora entregues à morte por causa de Jesus, para que a Vida de Jesus também apareça em nossa carne mortal." 2 Cor 4,8-11
Especificamente, diz do ministério: "Mas em todas coisas apresentamo-nos como Ministros de Deus, por uma grande constância nas tribulações, nas misérias, nas angústias, nos açoites, nos cárceres, nos tumultos populares, nos trabalhos, nas vigílias, nas privações." 2 Cor 6,4-5
E confrontado, chegou a listar: "São Ministros de Cristo? Falo como menos sábio: eu, ainda mais. Muito mais pelos trabalhos, muito mais pelos cárceres, pelos açoites sem medida. Muitas vezes, vi a morte de perto. Cinco vezes recebi dos judeus os quarenta açoites menos um. Três vezes fui flagelado com varas. Uma vez apedrejado. Três vezes naufraguei, uma noite e um dia passei no abismo. Viagens sem conta, exposto a perigos nos rios, perigos de salteadores, perigos da parte de meus concidadãos, perigos da parte dos pagãos, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos! Trabalhos e fadigas, repetidas vigílias, com fome e sede, frequentes jejuns, frio e nudez! Além de outras coisas, minha cotidiana preocupação, a solicitude por todas igrejas!" 2 Cor 11,23-28
Ora, Jesus mesmo profetizou, nos dias da conversão deste Apóstolo, o destino que ele teria. Enviando-lhe Ananias, Ele disse: "Eu mostrá-lhe-ei tudo que terá de padecer pelo Meu Nome." At 9,16
A maior parte de todo sofrimento, no entanto, é causada pelo próprio ser humano. Dizia um dos amigos de Jó: "O arrebatamento mata o insensato, a inveja leva o tolo à morte. Vi o insensato deitar raiz, e sua morada de repente apodreceu. Seus filhos são privados de qualquer socorro, são pisados à porta, ninguém os defende. O faminto come sua colheita e leva-a embora, por detrás da cerca de espinhos, e os sequiosos engolem seus bens. Pois o mal não sai do pó, e o sofrimento não brota da terra: é o homem quem causa o sofrimento como faíscas voando no ar." Jo 5,2-7
Por isso, o Profeta Habacuc clamava a Deus: "Até quando, Senhor, implorarei sem que escuteis? Até quando Vos clamarei: 'Violência!', sem que venhais em socorro? Por que me mostrais o espetáculo da iniquidade, e contemplais Vós mesmo essa desgraça? Só vejo opressão e violência diante de mim, nada mais que discórdias e contendas, porque a Lei se acha desacreditada e não se vê mais a justiça. Porque o ímpio cerca o justo, e a equidade encontra-se falseada." Hab 1,2-4
Sem dúvida, isso é resultado das três más inclinações que levam ao pecado, como São João Evangelista ensina: "Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas do mundo." 1 Jo 2,16
Por isso, o Profeta Habacuc clamava a Deus: "Até quando, Senhor, implorarei sem que escuteis? Até quando Vos clamarei: 'Violência!', sem que venhais em socorro? Por que me mostrais o espetáculo da iniquidade, e contemplais Vós mesmo essa desgraça? Só vejo opressão e violência diante de mim, nada mais que discórdias e contendas, porque a Lei se acha desacreditada e não se vê mais a justiça. Porque o ímpio cerca o justo, e a equidade encontra-se falseada." Hab 1,2-4
Sem dúvida, isso é resultado das três más inclinações que levam ao pecado, como São João Evangelista ensina: "Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas do mundo." 1 Jo 2,16
Já o fato de verdadeiros fiéis serem injusta e incompreensivelmente afetados por reflexos desses pecados, e ainda por outros males, São Paulo denomina "... o mistério da iniquidade..." 2 Ts 2,7
Por onde passavam, ele e São Barnabé alertavam sobre esse detalhe quanto à Salvação: "Confirmavam as almas dos discípulos e exortavam-nos a perseverar na fé, dizendo que é necessário entrarmos no Reino de Deus por meio de muitas tribulações." At 14,22
Pois essa é nossa inarredável condição de cristãos, como o Último Apóstolo diz aos romanos: "E se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo, contanto que com Ele soframos, para que com Ele também sejamos glorificados." Rm 8,17
Referindo-se à intercessão de Aarão durante o Êxodo, o sagrado autor do Livro da Sabedoria reconhece: "Verdade é que a prova da morte também feriu os justos, e numerosos foram os que ela abateu no deserto. Mas a ira de Deus não durou muito tempo, porque um irrepreensível homem se apressou a tomar sua defesa, servindo-se das armas de seu pessoal ministério, a oração e o sacrifício expiatório do incenso. Opôs-se à ira e pôs fim ao flagelo, mostrando que era Vosso servo. Dominou a revolta, não pela força física, nem pela força das armas, mas por sua palavra deteve Aquele que castigava, relembrando-Lhe os juramentos feitos aos antepassados e a Aliança estabelecida. Já os mortos, amontoavam-se uns sobre os outros, quando ele interveio, deteve a cólera e a afastou dos vivos." Sb 18,20-23
Mas, sob qualquer aspecto, o Apóstolo dos Gentios trata de reanimar-nos para o Bem Maior: "... os sofrimentos da presente vida não têm comparação alguma com a futura Glória que nos deve ser manifestada." Rm 8,18
Por onde passavam, ele e São Barnabé alertavam sobre esse detalhe quanto à Salvação: "Confirmavam as almas dos discípulos e exortavam-nos a perseverar na fé, dizendo que é necessário entrarmos no Reino de Deus por meio de muitas tribulações." At 14,22
Pois essa é nossa inarredável condição de cristãos, como o Último Apóstolo diz aos romanos: "E se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo, contanto que com Ele soframos, para que com Ele também sejamos glorificados." Rm 8,17
Referindo-se à intercessão de Aarão durante o Êxodo, o sagrado autor do Livro da Sabedoria reconhece: "Verdade é que a prova da morte também feriu os justos, e numerosos foram os que ela abateu no deserto. Mas a ira de Deus não durou muito tempo, porque um irrepreensível homem se apressou a tomar sua defesa, servindo-se das armas de seu pessoal ministério, a oração e o sacrifício expiatório do incenso. Opôs-se à ira e pôs fim ao flagelo, mostrando que era Vosso servo. Dominou a revolta, não pela força física, nem pela força das armas, mas por sua palavra deteve Aquele que castigava, relembrando-Lhe os juramentos feitos aos antepassados e a Aliança estabelecida. Já os mortos, amontoavam-se uns sobre os outros, quando ele interveio, deteve a cólera e a afastou dos vivos." Sb 18,20-23
Mas, sob qualquer aspecto, o Apóstolo dos Gentios trata de reanimar-nos para o Bem Maior: "... os sofrimentos da presente vida não têm comparação alguma com a futura Glória que nos deve ser manifestada." Rm 8,18
O mistério do Mal, portanto, não pode cegar-nos, pois sempre podemos contar com os espirituais afagos que brotam da Divina Misericórdia. O próprio Deus garantiu pelo Profeta Isaías: "Eu, Eu mesmo sou Vosso Consolador!" Is 51,12
Jesus também prometeu que sempre estaria junto à Igreja: "... Eu estarei convosco todos dias..." Mt 28,20
Ele prometeu-nos o Espírito Santo: "E Eu rogarei ao Pai, e Ele dá-vos-á outro Consolador, para que convosco fique eternamente." Jo 14,16
Ele prometeu-nos o Espírito Santo: "E Eu rogarei ao Pai, e Ele dá-vos-á outro Consolador, para que convosco fique eternamente." Jo 14,16
Pois Ele mesmo era um Consolador, o que explica o fato de ter chamado o Divino Paráclito de 'outro Consolador'. Ele disse: "Vinde a Mim todos vós que estais aflitos sob o fardo, e Eu aliviá-vos-ei. Tomai Meu jugo sobre vós e recebei Minha Doutrina, porque Eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para vossas almas. Porque Meu jugo é suave e Meu peso é leve." Mt 11,28-30
E antes que qualquer bem material ou bem-estar físico, Ele primeiro cuidava das aflições da alma: "Eis que Lhe apresentaram um paralítico estendido numa padiola. Jesus, vendo a fé daquela gente, disse ao paralítico: 'Meu filho, coragem! Teus pecados são-te perdoados.'" Mt 9,2
Assim, por força de seu ministério, com frequência versa São Paulo sobre a Divina Consolação, o inestimável conforto dado aos mais sofridos, o diário suspiro de todas almas: "Bendito seja Deus, o Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das Misericórdias, Deus de toda Consolação, que nos fortalece em todas nossas tribulações, para que, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus, possamos consolar os que estão em qualquer angústia!" 2 Cor 1,3-4
O salmista já havia notado esse cuidado do Pai para com os desvalidos: "Entretanto, Vós vedes tudo: observais os que penam e sofrem, a fim de tomar a causa deles em Vossas mãos. É a Vós que se abandona o infortunado, sois Vós o amparo do órfão." Sl 9,35
Contudo, ao falar de sofrimento não há como não lembrar a própria Paixão de Jesus. Injustiça das injustiças, sabemos que Ele foi perseguido e supliciado por anunciar o novo mundo, por tomar o amor como base das relações humanas, por arrebatar multidões falando a Verdade, e, enfim, por inveja das autoridades religiosas judaicas. E mesmo diante de toda violência que se levantava contra Ele, preferiu não Se calar, não fugir e não lutar. Devia tão somente anunciar o Reino, e foi o que fez. Os seguidores da tradição de São Paulo registraram: "Embora fosse Filho de Deus, aprendeu a obediência por meio dos sofrimentos que teve." Hb 5,8
Pois foi por Seu sofrimento na Santa Cruz que, vivendo na carne, Ele chegou à perfeição e redimiu a humanidade: "Aquele para Quem e por Quem todas coisas existem, desejando conduzir à Glória numerosos filhos, deliberou elevar à perfeição, pelo sofrimento, o Autor da Salvação deles, para que Santificador e santificados formem um só todo. Por isso, Jesus não hesita em chamá-los Seus irmãos..." Hb 2,10-11
Eles argumentam: "Porquanto os filhos participam da mesma natureza, da mesma carne e do sangue, também Ele participou, a fim de destruir pela morte aquele que tinha o império da morte, isto é, o Demônio, e libertar aqueles que, pelo medo da morte, toda vida estavam sujeitos a uma verdadeira escravidão. Veio em socorro, não dos anjos, e sim da raça de Abraão, e por isso convinha que em tudo Ele Se tornasse semelhante a Seus irmãos, para ser um compassivo e fiel Pontífice no serviço de Deus, capaz de expiar os pecados do povo. De fato, por ter Ele mesmo suportado tribulações, está em condição de vir em auxílio dos que são atribulados." Hb 2,14-18
Inspirado pelo Profeta Isaías, São Pedro diz de Seu Sacrifício: "Ele não cometeu pecado, nem se achou falsidade em Sua boca (Is 53,9). Ele, ultrajado, não retribuía com idêntico ultraje. Ele, maltratado, não proferia ameaças, mas entregava-Se Àquele que julga com justiça." 1 Pd 2,22-23
E antes que qualquer bem material ou bem-estar físico, Ele primeiro cuidava das aflições da alma: "Eis que Lhe apresentaram um paralítico estendido numa padiola. Jesus, vendo a fé daquela gente, disse ao paralítico: 'Meu filho, coragem! Teus pecados são-te perdoados.'" Mt 9,2
Assim, por força de seu ministério, com frequência versa São Paulo sobre a Divina Consolação, o inestimável conforto dado aos mais sofridos, o diário suspiro de todas almas: "Bendito seja Deus, o Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das Misericórdias, Deus de toda Consolação, que nos fortalece em todas nossas tribulações, para que, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus, possamos consolar os que estão em qualquer angústia!" 2 Cor 1,3-4
O salmista já havia notado esse cuidado do Pai para com os desvalidos: "Entretanto, Vós vedes tudo: observais os que penam e sofrem, a fim de tomar a causa deles em Vossas mãos. É a Vós que se abandona o infortunado, sois Vós o amparo do órfão." Sl 9,35
Contudo, ao falar de sofrimento não há como não lembrar a própria Paixão de Jesus. Injustiça das injustiças, sabemos que Ele foi perseguido e supliciado por anunciar o novo mundo, por tomar o amor como base das relações humanas, por arrebatar multidões falando a Verdade, e, enfim, por inveja das autoridades religiosas judaicas. E mesmo diante de toda violência que se levantava contra Ele, preferiu não Se calar, não fugir e não lutar. Devia tão somente anunciar o Reino, e foi o que fez. Os seguidores da tradição de São Paulo registraram: "Embora fosse Filho de Deus, aprendeu a obediência por meio dos sofrimentos que teve." Hb 5,8
Pois foi por Seu sofrimento na Santa Cruz que, vivendo na carne, Ele chegou à perfeição e redimiu a humanidade: "Aquele para Quem e por Quem todas coisas existem, desejando conduzir à Glória numerosos filhos, deliberou elevar à perfeição, pelo sofrimento, o Autor da Salvação deles, para que Santificador e santificados formem um só todo. Por isso, Jesus não hesita em chamá-los Seus irmãos..." Hb 2,10-11
Eles argumentam: "Porquanto os filhos participam da mesma natureza, da mesma carne e do sangue, também Ele participou, a fim de destruir pela morte aquele que tinha o império da morte, isto é, o Demônio, e libertar aqueles que, pelo medo da morte, toda vida estavam sujeitos a uma verdadeira escravidão. Veio em socorro, não dos anjos, e sim da raça de Abraão, e por isso convinha que em tudo Ele Se tornasse semelhante a Seus irmãos, para ser um compassivo e fiel Pontífice no serviço de Deus, capaz de expiar os pecados do povo. De fato, por ter Ele mesmo suportado tribulações, está em condição de vir em auxílio dos que são atribulados." Hb 2,14-18
Inspirado pelo Profeta Isaías, São Pedro diz de Seu Sacrifício: "Ele não cometeu pecado, nem se achou falsidade em Sua boca (Is 53,9). Ele, ultrajado, não retribuía com idêntico ultraje. Ele, maltratado, não proferia ameaças, mas entregava-Se Àquele que julga com justiça." 1 Pd 2,22-23
São Paulo também deu testemunho, recitando o Hino Cristológico: "Sendo Ele de condição divina, não Se prevaleceu de Sua igualdade com Deus, mas aniquilou a Si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-Se aos homens. E sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-Se ainda mais, tornando-Se obediente até a morte, e morte de Cruz." Fl 2,6-8
Porém, a despeito das injustiças que são características do pecado, vive-se neste mundo outras formas de sofrimentos que não são causadas pelo comportamento humano, como vimos. São as enfermidades, os acidentes, as catástrofes naturais, a morte, enfim, todos males que se enquadram no mistério do Mal. Por isso, São Paulo recomendava paciência a São Timóteo: "Tu, porém, sê prudente em tudo, paciente nos sofrimentos..." 2 Tm 4,5
São Tiago Menor, lembrando a Misericórdia de Deus, também nos aconselha a perseverança: "Tomai, irmãos, por modelo de paciência e de coragem os Profetas, que falaram em Nome do Senhor. Nós consideramos felizes os que foram perseverantes. Ouvistes falar da constância de Jó e conhecestes o fim que o Senhor lhe reservou, porque o Senhor é rico em compaixão e Misericórdia." Tg 5,10-11
Porém, a despeito das injustiças que são características do pecado, vive-se neste mundo outras formas de sofrimentos que não são causadas pelo comportamento humano, como vimos. São as enfermidades, os acidentes, as catástrofes naturais, a morte, enfim, todos males que se enquadram no mistério do Mal. Por isso, São Paulo recomendava paciência a São Timóteo: "Tu, porém, sê prudente em tudo, paciente nos sofrimentos..." 2 Tm 4,5
São Tiago Menor, lembrando a Misericórdia de Deus, também nos aconselha a perseverança: "Tomai, irmãos, por modelo de paciência e de coragem os Profetas, que falaram em Nome do Senhor. Nós consideramos felizes os que foram perseverantes. Ouvistes falar da constância de Jó e conhecestes o fim que o Senhor lhe reservou, porque o Senhor é rico em compaixão e Misericórdia." Tg 5,10-11
São Pedro, por fim, aponta os ataques do próprio inimigo, e simplesmente recomenda resistência: "Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o Demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar. Resisti-lhe fortes na fé. Vós sabeis que vossos irmãos, que estão espalhados pelo mundo, sofrem os mesmos padecimentos que vós. O Deus de toda Graça, que vos chamou em Cristo à Sua Eterna Glória, depois que tiverdes padecido um pouco, aperfeiçoá-vos-á, torná-vos-á inabaláveis, fortificá-vos-á." 1 Pd 5,8-10
"TOME SUA CRUZ"
Mas ei-nos diante de muito especial capítulo na vida dos cristãos, do qual muitos não querem tomar parte, e às vezes nem mesmo conhecimento. São palavras do próprio Jesus: "Se alguém quiser vir Comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-Me." Mt 16,24
"TOME SUA CRUZ"
Mas ei-nos diante de muito especial capítulo na vida dos cristãos, do qual muitos não querem tomar parte, e às vezes nem mesmo conhecimento. São palavras do próprio Jesus: "Se alguém quiser vir Comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-Me." Mt 16,24
Embora o martírio tenha sido o destino de todos Apóstolos, exceto São João Evangelista, sem contar o de numerosos discípulos, mártires e Santos, o termo 'cruz' não significa apenas o sofrimento de um sacrifício mortal. A cruz significa, desde as mais simples contrariedades da vida, todo sofrimento físico, emocional e moral que pode afligir o ser humano pela aversão ao mundo, pelo amor à Verdade, ao anúncio da Salvação. É aí que São Paulo nos posiciona frente à dor, para que efetivamente ergamos a Igreja. Ele vai dizer aos colossenses: "Agora me alegro nos sofrimentos suportados por vós. O que falta às tribulações de Cristo, completo em minha carne, por Seu Corpo que é a Igreja." Cl 1,24
Faltaria alguma dor à crucificação de Jesus? Fisicamente, não. Mas toda vez que Seu Sacrifício é menosprezado, estamos aumentando as dores de Sua Paixão. Cada vez que não reparamos no sofrimento de quem nos está próximo, fazemos com que Jesus sofra ainda mais. Segui-Lo, pois, não se trata apenas de crer n'Ele, mas de empenhar-se, como Ele fez, em diminuir o sofrimento no mundo, e com Ele suportar toda dor de Sua Missão ainda inacabada. São Paulo diz: "... porque a vós é dado não somente crer em Cristo, mas ainda por Ele sofrer." Fl 1,29
Ele vai exortar São Timóteo: "Não te envergonhes, portanto, do testemunho de Nosso Senhor, nem de mim, Seu prisioneiro, mas sofre comigo pelo Evangelho, fortificado pelo poder de Deus." 2 Tm 1,8
Ele vai exortar São Timóteo: "Não te envergonhes, portanto, do testemunho de Nosso Senhor, nem de mim, Seu prisioneiro, mas sofre comigo pelo Evangelho, fortificado pelo poder de Deus." 2 Tm 1,8
E repete o que pregava com São Barnabé: "Pois todos aqueles que quiserem viver piedosamente, em Jesus Cristo, terão de sofrer a perseguição." 2 Tm 3,12
Para nosso Santo, conhecer Cristo é assumir a condição que Ele nos confiou para que ajudemos a redimir a humanidade através do Sacramento da Penitência. Isso nos coloca exatamente ao lado dos que sofrem, e frente a frente com os que fazem sofrer. E esta é, inevitavelmente, posição de conflito. Foi a esses 'lugares' que Jesus Se dirigiu, e onde anunciou Seu amor e viveu Sua Paixão. Comungar verdadeiramente de Seu Sangue e Sua carne é conhecê-Lo nesses termos, como São Paulo diz aos filipenses: "Anseio pelo conhecimento de Cristo... pela participação em Seus sofrimentos..." Fl 3,10
Para nosso Santo, conhecer Cristo é assumir a condição que Ele nos confiou para que ajudemos a redimir a humanidade através do Sacramento da Penitência. Isso nos coloca exatamente ao lado dos que sofrem, e frente a frente com os que fazem sofrer. E esta é, inevitavelmente, posição de conflito. Foi a esses 'lugares' que Jesus Se dirigiu, e onde anunciou Seu amor e viveu Sua Paixão. Comungar verdadeiramente de Seu Sangue e Sua carne é conhecê-Lo nesses termos, como São Paulo diz aos filipenses: "Anseio pelo conhecimento de Cristo... pela participação em Seus sofrimentos..." Fl 3,10
Ele revela aos tessalonicenses: "De sorte que nos gloriamos de vós nas igrejas de Deus, pela vossa constância e fidelidade em meio a todas perseguições e tribulações que sofreis. Elas constituem um indício do justo Juízo de Deus, e de que sereis considerados dignos do Reino de Deus, pelo qual padeceis." 2 Ts 1,4-5
Referindo-Se ao sofrimento que os Apóstolos teriam, assim como tantos outros cristãos, entre os quais devemos incluir-nos, Jesus mesmo disse: "Vós bebereis o cálice que Eu devo beber, e sereis batizados no batismo em que Eu devo ser batizado." Mc 10,39
Referindo-Se ao sofrimento que os Apóstolos teriam, assim como tantos outros cristãos, entre os quais devemos incluir-nos, Jesus mesmo disse: "Vós bebereis o cálice que Eu devo beber, e sereis batizados no batismo em que Eu devo ser batizado." Mc 10,39
Esse cálice, nós bem sabemos qual foi. Sua crucificação era a vontade do Pai, e Jesus não Se furtou à realidade. No momento em que foi preso, quando São Pedro puxou a espada para reagir à investida da guarda do sumo sacerdote, aí levada por Judas, Ele já Se mostrava completamente resignado: "Enfia tua espada na bainha! Acaso não hei de beber Eu o cálice que o Pai Me deu?" Jo 18,11
Não haveremos nós, portanto, de beber desse cálice que agora, por crermos em Jesus, também nos é oferecido? Não é essa a vontade de Deus? Cristo não está presente nesse momento, sofrendo com quem sofre e esperando que com Ele compartilhemos de Sua dor? De que lado estamos? Dos que sofrem ou dos que fazem sofrer? E os que ficam indiferentes, também não aumentam a dor alheia? Em autêntico espírito de cristandade, luminosamente diz São Pedro: "Nisto consiste a Graça: injustamente sofrer, suportando as aflições, com a consciência da presença de Deus." 1 Pd 2,19
Ele cita nosso maior exemplo: "Aliás, é melhor padecer por fazer o bem, se Deus assim o quiser, que por fazer o mal. Pois Cristo também morreu uma vez por nossos pecados, o Justo pelos injustos, para conduzir-nos a Deus." 1 Pd 3,17-18a
Questiona: "Que mérito teria alguém se pacientemente suportasse os açoites por ter praticado o mal? Ao contrário, se é por ter feito o bem que sois maltratados, e se pacientemente o suportardes, isto é coisa agradável aos olhos de Deus." 1 Pd 2,20
E recomenda: "E se o justo se salva com dificuldade, que será do ímpio e do pecador? Assim também aqueles que sofrem segundo a vontade de Deus, encomendem suas almas ao Fiel Criador, praticando o bem." 1 Pd 4,18-19
Pois a 'maldição da crucificação' que Jesus ainda sofre não é apenas d'Ele, mas também nossa. N'Ele não há pecado. Somos nós que nos condenamos quando não vemos que o que mais agrava Suas dores são nossas contínuas faltas, pecados que arrastamos por anos a fio na mais absoluta escravidão. É por eles que Cristo e nós mesmos mais padecemos. Quando carregava a Cruz, subindo o calvário, Ele deu um recado: "Filhas de Jerusalém, não choreis sobre Mim, mas chorai sobre vós mesmas e sobre vossos filhos." Lc 23,28
Como dito acima, a fonte de nossos maiores sofrimentos é a nossa própria concupiscência, nossa irrefreada e indolente propensão para o mal. Diz a Epístola aos Hebreus: "Vós ainda não resistirdes até o derramamento do sangue na luta contra o pecado, e já vos esquecerdes da exortação que lhes foi dirigida como a filhos: 'Meu filho, não despreze a correção do Senhor e não perca o ânimo quando por Ele for repreendido, pois o Senhor corrige a quem Ele ama e castiga a quem aceita como filho (Pr 3,11-12).' Em vista da educação é que vós sofreis. Deus trata-vos como filhos. E qual é o filho que não é corrigido pelo pai? Ademais, tivemos nossos pais humanos como educadores e respeitamo-los. Será que não devemos submeter-nos muito mais ao Pai dos espíritos para termos a Vida? Nossos pais humanos, por pouco tempo, corrigiam-nos como melhor lhes parecia. Deus, porém, corrige-nos para nosso bem, a fim de que sejamos participantes da Sua própria santidade. Na hora, qualquer correção parece não ser motivo de alegria, mas de tristeza. Porém, mais tarde, ela produz um fruto de Paz e de justiça naqueles que foram corrigidos." Hb 12,4-7.9-11
Ora, referindo-Se aos frequentes e atenciosos cuidados com que o Pai nos encaminha, Jesus disse: "... e todo ramo que dá fruto, Ele limpa-o para que dê ainda mais frutos." Jo 15,2b
E na revelação que fez a São João Evangelista, no Livro do Apocalipse, o próprio Jesus diz com todas letras: "Eu repreendo e castigo aqueles que amo. Reanima teu zelo, pois, e arrepende-te." Ap 3,19
Assim, independente de nossos pecados, o sofrimento de viver nesse mundo de injustiças é uma inexorável realidade. Jesus não enganou ninguém: "No mundo tereis aflições. Mas tende coragem!" Jo 16,33
Ele cita nosso maior exemplo: "Aliás, é melhor padecer por fazer o bem, se Deus assim o quiser, que por fazer o mal. Pois Cristo também morreu uma vez por nossos pecados, o Justo pelos injustos, para conduzir-nos a Deus." 1 Pd 3,17-18a
Questiona: "Que mérito teria alguém se pacientemente suportasse os açoites por ter praticado o mal? Ao contrário, se é por ter feito o bem que sois maltratados, e se pacientemente o suportardes, isto é coisa agradável aos olhos de Deus." 1 Pd 2,20
E recomenda: "E se o justo se salva com dificuldade, que será do ímpio e do pecador? Assim também aqueles que sofrem segundo a vontade de Deus, encomendem suas almas ao Fiel Criador, praticando o bem." 1 Pd 4,18-19
Pois a 'maldição da crucificação' que Jesus ainda sofre não é apenas d'Ele, mas também nossa. N'Ele não há pecado. Somos nós que nos condenamos quando não vemos que o que mais agrava Suas dores são nossas contínuas faltas, pecados que arrastamos por anos a fio na mais absoluta escravidão. É por eles que Cristo e nós mesmos mais padecemos. Quando carregava a Cruz, subindo o calvário, Ele deu um recado: "Filhas de Jerusalém, não choreis sobre Mim, mas chorai sobre vós mesmas e sobre vossos filhos." Lc 23,28
Como dito acima, a fonte de nossos maiores sofrimentos é a nossa própria concupiscência, nossa irrefreada e indolente propensão para o mal. Diz a Epístola aos Hebreus: "Vós ainda não resistirdes até o derramamento do sangue na luta contra o pecado, e já vos esquecerdes da exortação que lhes foi dirigida como a filhos: 'Meu filho, não despreze a correção do Senhor e não perca o ânimo quando por Ele for repreendido, pois o Senhor corrige a quem Ele ama e castiga a quem aceita como filho (Pr 3,11-12).' Em vista da educação é que vós sofreis. Deus trata-vos como filhos. E qual é o filho que não é corrigido pelo pai? Ademais, tivemos nossos pais humanos como educadores e respeitamo-los. Será que não devemos submeter-nos muito mais ao Pai dos espíritos para termos a Vida? Nossos pais humanos, por pouco tempo, corrigiam-nos como melhor lhes parecia. Deus, porém, corrige-nos para nosso bem, a fim de que sejamos participantes da Sua própria santidade. Na hora, qualquer correção parece não ser motivo de alegria, mas de tristeza. Porém, mais tarde, ela produz um fruto de Paz e de justiça naqueles que foram corrigidos." Hb 12,4-7.9-11
Ora, referindo-Se aos frequentes e atenciosos cuidados com que o Pai nos encaminha, Jesus disse: "... e todo ramo que dá fruto, Ele limpa-o para que dê ainda mais frutos." Jo 15,2b
E na revelação que fez a São João Evangelista, no Livro do Apocalipse, o próprio Jesus diz com todas letras: "Eu repreendo e castigo aqueles que amo. Reanima teu zelo, pois, e arrepende-te." Ap 3,19
Assim, independente de nossos pecados, o sofrimento de viver nesse mundo de injustiças é uma inexorável realidade. Jesus não enganou ninguém: "No mundo tereis aflições. Mas tende coragem!" Jo 16,33
Sábio Mestre, Ele desiludiu-nos com relação ao mundo, e assim agia para encorajar-nos: "Eu disse-vos estas coisas para que vossa fé não fique abalada." Jo 16,1
Temos, pois, dois caminhos: ou sofrer eternamente nas trevas, a elas levados pela ilusão de falsos prazeres, ou tomar nossa cruz e seguir os passos de Cristo, na esperança da redenção de nossas almas. São Pedro, bem antes do Sacrifício de Cristo, já sabia que de fato não havia escolha: "Senhor, a quem iríamos nós? Tu tens as palavras da Vida Eterna." Jo 6,68
Temos, pois, dois caminhos: ou sofrer eternamente nas trevas, a elas levados pela ilusão de falsos prazeres, ou tomar nossa cruz e seguir os passos de Cristo, na esperança da redenção de nossas almas. São Pedro, bem antes do Sacrifício de Cristo, já sabia que de fato não havia escolha: "Senhor, a quem iríamos nós? Tu tens as palavras da Vida Eterna." Jo 6,68
Ele bem entendeu a vida que nos toca viver: "Cristo também padeceu por vós, deixando-vos exemplo para que sigais Seus passos." 1 Pd 2,21
Mas, mesmo assim, ele anima-nos: "Pelo contrário, alegrai-vos em ser participantes dos sofrimentos de Cristo, para que vos possais alegrar e exultar no Dia em que for manifestada Sua Glória." 1 Pd 4,13
São João Evangelista também sintetizou nestes termos: "Nisto temos conhecido o amor: Jesus deu Sua vida por nós. Nós também devemos dar nossa vida pelos nossos irmãos." 1 Jo 3,16
A Santíssima Virgem também sofreu grandes tormentos ao acompanhar a Paixão de Seu Amado Filho. Isso já havia sido previsto pelo religioso Simeão, no dia em que o Menino Jesus foi apresentado no Templo de Jerusalém. Por desígnio de Deus, portanto, Maria está espiritualmente envolvida no projeto de Salvação da humanidade, e assim se constituiu à devoção a Nossa Senhora das Dores, que humildemente sofreu por Jesus e continua a sofrer por nós. Disse-lhe Simeão: "E uma espada transpassará tua alma." Lc 2,35
De fato, nos relatos de São João Evangelista vemos que ela acompanhou Jesus em todos momentos da Paixão: "Junto à Cruz de Jesus, estavam de pé Sua mãe..." Jo 19,25a
O Livro do Apocalipse registra que ela passou por terríveis e espirituais batalhas após a Ascensão de Jesus: "A Mulher então fugiu para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um retiro para aí ser sustentada por mil duzentos e sessenta dias. O Dragão, vendo que fora precipitado na terra, perseguiu a Mulher que dera à luz o Menino. Mas à Mulher foram dadas duas asas de grande águia, a fim de voar para o deserto, para o lugar de seu retiro, onde é alimentada por um tempo, dois tempos e a metade de um tempo, fora do alcance da cabeça da Serpente. A Serpente vomitou contra a Mulher um rio de água, para fazê-la submergir. A terra, porém, acudiu à Mulher, abrindo a boca para engolir o rio que o Dragão vomitara." Ap 12,6.13-16
E ainda hoje ela sofre com a perseguição aos seus filhos, especificamente os membros da Igreja, que é feita pelo próprio inimigo: "Este, então, se irritou contra a Mulher e foi fazer guerra ao resto de sua descendência, aos que guardam os Mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus." Ap 12,17
A NECESSÁRIA PENITÊNCIA
Por força de nossa natureza de pecadores, portanto, temos muito que emendar. Isso também se dá por algum sofrimento, e, não por acaso, São João Batista, o Profeta do Altíssimo, assim iniciou seu ministério: "Naqueles dias, apareceu João Batista, pregando no deserto da Judeia. Dizia ele: 'Fazei penitência porque está próximo o Reino dos Céus.' Pessoas de Jerusalém, de toda Judeia e de toda circunvizinhança do Jordão vinham a ele. Confessavam seus pecados, e por ele eram batizados nas águas do Jordão." Mt 3,1-2.5-6
E ele realmente exigia-a, principalmente de maus e religiosos líderes: "Ao ver, porém, que muitos dos fariseus e dos saduceus vinham ao seu batismo, disse-lhes: 'Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da vindoura cólera? Dai frutos, pois, de verdadeira penitência.'" Mt 3,7-8
Assim também fez Nosso Salvador: "Desde então, Jesus começou a pregar: 'Fazei penitência, pois o Reino dos Céus está próximo.'" Mt 4,17
E ensinou aos Apóstolos: "Então chamou os Doze e começou a enviá-los, dois a dois, e deu-lhes poder sobre os imundos espíritos. Eles partiram e pregaram a penitência." Mc 6,7.12
Deu-lhes poder para perdoar Confissões, logo em Sua primeira aparição ao Colégio dos Apóstolos: "Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: 'Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, sê-lhes-ão perdoados. Àqueles a quem os retiverdes, sê-lhes-ão retidos.'" Jo 20,22-23
Ele explicou o que acontecia nos Céus quando alguém realmente se arrepende: "Digo-vos que assim haverá maior júbilo no Céu por um só pecador que fizer penitência, que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento." Lc 15,7
E após Sua Ressurreição, disse-lhes que essa é a Missão da Igreja: "Assim é que está escrito, e assim era necessário que Cristo padecesse, mas que ressurgisse dos mortos ao terceiro dia. E que em Seu Nome se pregasse a penitência e a remissão dos pecados a todas nações, começando por Jerusalém." Lc 24,46-47
São Paulo exultou com os frutos da igreja de Corinto: "... agora me alegro, não porque fostes entristecidos, mas porque esta tristeza vos levou à penitência. Pois fostes entristecidos segundo Deus, de modo que nenhum dano sofrestes de nossa parte. De fato, a tristeza segundo Deus produz um salutar arrependimento do qual ninguém se arrepende, enquanto a tristeza do mundo produz a morte." 2 Cor 7,9-10
Mas ele também se preparava: "Receio que, à minha chegada entre vós, Deus ainda me humilhe a vosso respeito. E tenha de chorar por muitos daqueles que pecaram e não fizeram penitência da impureza, fornicação e dissolução que cometeram." 2 Cor 12,21
Pois ele mesmo dava exemplo: "Todos atletas impõem-se a si muitas privações, e fazem-no para alcançar uma corruptível coroa. Nós fazemo-lo por uma incorruptível coroa. Assim, eu corro, mas não sem rumo certo. Dou golpes, mas não no ar. Ao contrário, castigo meu corpo e mantenho-no em servidão, de medo de vir eu mesmo a ser excluído depois de ter pregado aos outros." 1 Cor 9,25-27
FÉ, ESPERANÇA E AMOR
São João Evangelista também sintetizou nestes termos: "Nisto temos conhecido o amor: Jesus deu Sua vida por nós. Nós também devemos dar nossa vida pelos nossos irmãos." 1 Jo 3,16
O SOFRER DE NOSSA MÃE
A Santíssima Virgem também sofreu grandes tormentos ao acompanhar a Paixão de Seu Amado Filho. Isso já havia sido previsto pelo religioso Simeão, no dia em que o Menino Jesus foi apresentado no Templo de Jerusalém. Por desígnio de Deus, portanto, Maria está espiritualmente envolvida no projeto de Salvação da humanidade, e assim se constituiu à devoção a Nossa Senhora das Dores, que humildemente sofreu por Jesus e continua a sofrer por nós. Disse-lhe Simeão: "E uma espada transpassará tua alma." Lc 2,35
De fato, nos relatos de São João Evangelista vemos que ela acompanhou Jesus em todos momentos da Paixão: "Junto à Cruz de Jesus, estavam de pé Sua mãe..." Jo 19,25a
O Livro do Apocalipse registra que ela passou por terríveis e espirituais batalhas após a Ascensão de Jesus: "A Mulher então fugiu para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um retiro para aí ser sustentada por mil duzentos e sessenta dias. O Dragão, vendo que fora precipitado na terra, perseguiu a Mulher que dera à luz o Menino. Mas à Mulher foram dadas duas asas de grande águia, a fim de voar para o deserto, para o lugar de seu retiro, onde é alimentada por um tempo, dois tempos e a metade de um tempo, fora do alcance da cabeça da Serpente. A Serpente vomitou contra a Mulher um rio de água, para fazê-la submergir. A terra, porém, acudiu à Mulher, abrindo a boca para engolir o rio que o Dragão vomitara." Ap 12,6.13-16
E ainda hoje ela sofre com a perseguição aos seus filhos, especificamente os membros da Igreja, que é feita pelo próprio inimigo: "Este, então, se irritou contra a Mulher e foi fazer guerra ao resto de sua descendência, aos que guardam os Mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus." Ap 12,17
Por força de nossa natureza de pecadores, portanto, temos muito que emendar. Isso também se dá por algum sofrimento, e, não por acaso, São João Batista, o Profeta do Altíssimo, assim iniciou seu ministério: "Naqueles dias, apareceu João Batista, pregando no deserto da Judeia. Dizia ele: 'Fazei penitência porque está próximo o Reino dos Céus.' Pessoas de Jerusalém, de toda Judeia e de toda circunvizinhança do Jordão vinham a ele. Confessavam seus pecados, e por ele eram batizados nas águas do Jordão." Mt 3,1-2.5-6
E ele realmente exigia-a, principalmente de maus e religiosos líderes: "Ao ver, porém, que muitos dos fariseus e dos saduceus vinham ao seu batismo, disse-lhes: 'Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da vindoura cólera? Dai frutos, pois, de verdadeira penitência.'" Mt 3,7-8
Assim também fez Nosso Salvador: "Desde então, Jesus começou a pregar: 'Fazei penitência, pois o Reino dos Céus está próximo.'" Mt 4,17
E ensinou aos Apóstolos: "Então chamou os Doze e começou a enviá-los, dois a dois, e deu-lhes poder sobre os imundos espíritos. Eles partiram e pregaram a penitência." Mc 6,7.12
Deu-lhes poder para perdoar Confissões, logo em Sua primeira aparição ao Colégio dos Apóstolos: "Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: 'Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, sê-lhes-ão perdoados. Àqueles a quem os retiverdes, sê-lhes-ão retidos.'" Jo 20,22-23
Ele explicou o que acontecia nos Céus quando alguém realmente se arrepende: "Digo-vos que assim haverá maior júbilo no Céu por um só pecador que fizer penitência, que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento." Lc 15,7
E após Sua Ressurreição, disse-lhes que essa é a Missão da Igreja: "Assim é que está escrito, e assim era necessário que Cristo padecesse, mas que ressurgisse dos mortos ao terceiro dia. E que em Seu Nome se pregasse a penitência e a remissão dos pecados a todas nações, começando por Jerusalém." Lc 24,46-47
São Paulo exultou com os frutos da igreja de Corinto: "... agora me alegro, não porque fostes entristecidos, mas porque esta tristeza vos levou à penitência. Pois fostes entristecidos segundo Deus, de modo que nenhum dano sofrestes de nossa parte. De fato, a tristeza segundo Deus produz um salutar arrependimento do qual ninguém se arrepende, enquanto a tristeza do mundo produz a morte." 2 Cor 7,9-10
Mas ele também se preparava: "Receio que, à minha chegada entre vós, Deus ainda me humilhe a vosso respeito. E tenha de chorar por muitos daqueles que pecaram e não fizeram penitência da impureza, fornicação e dissolução que cometeram." 2 Cor 12,21
Pois ele mesmo dava exemplo: "Todos atletas impõem-se a si muitas privações, e fazem-no para alcançar uma corruptível coroa. Nós fazemo-lo por uma incorruptível coroa. Assim, eu corro, mas não sem rumo certo. Dou golpes, mas não no ar. Ao contrário, castigo meu corpo e mantenho-no em servidão, de medo de vir eu mesmo a ser excluído depois de ter pregado aos outros." 1 Cor 9,25-27
FÉ, ESPERANÇA E AMOR
Mas pelo exemplo de espiritual vigor da Santíssima Virgem, e animados por sua maternal proteção, além da paciência de Jó que é um grande e bíblico marco, também temos a esperança de Abraão, pai de todos que creem. São Paulo exclama: "Esperando, contra toda esperança, Abraão teve fé..." Rm 4,18
Nosso Apóstolo assim explicou nossos mais profundos anseios: "... a Criação ansiosamente aguarda a manifestação dos filhos de Deus.... com a esperança de também ser liberta do cativeiro da corrupção, para participar da gloriosa liberdade dos filhos de Deus." Rm 8,19.21
Nosso Apóstolo assim explicou nossos mais profundos anseios: "... a Criação ansiosamente aguarda a manifestação dos filhos de Deus.... com a esperança de também ser liberta do cativeiro da corrupção, para participar da gloriosa liberdade dos filhos de Deus." Rm 8,19.21
No mesmo sentido, o grupo que o seguia deixou essa doce e sutil exortação: "A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê." Hb 11,1
E ele, que tão bem entendia e vivia os primeiros passos da Igreja, já percebia que éramos fortemente amparados pela compaixão de Deus: "Com efeito, à medida que em nós crescem os sofrimentos de Cristo, também por Cristo crescem nossas consolações." 2 Cor 1,5
E ele, que tão bem entendia e vivia os primeiros passos da Igreja, já percebia que éramos fortemente amparados pela compaixão de Deus: "Com efeito, à medida que em nós crescem os sofrimentos de Cristo, também por Cristo crescem nossas consolações." 2 Cor 1,5
Por isso, ele afagava e garantia aos romanos: "... sabemos que todas coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus..." Rm 8,28
Mencionando a arrebatadora moção do Santo Espírito, ele diz mais: "Não só isso, mas gloriamo-nos até das tribulações. Pois sabemos que a tribulação produz a paciência, a paciência prova a fidelidade e a fidelidade, comprovada, produz a esperança. E a esperança não engana. Porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado." Rm 5,3-5
Mencionando a arrebatadora moção do Santo Espírito, ele diz mais: "Não só isso, mas gloriamo-nos até das tribulações. Pois sabemos que a tribulação produz a paciência, a paciência prova a fidelidade e a fidelidade, comprovada, produz a esperança. E a esperança não engana. Porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado." Rm 5,3-5
Por fim, ao referir-Se a todas Suas tentações e sofrimentos, para confortar-nos Jesus disse uma curta e marcante frase: "Eu venci o mundo." Jo 16,33
E São João Evangelista, o Amado Discípulo, já nos seus últimos anos vai confirmar a solidez dos ensinamentos de Jesus, apontando o Caminho da nossa Salvação: "Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: se amamos a Deus e guardamos Seus mandamentos. E esta é a vitória sobre o mundo: nossa fé." 1 Jo 5,2.4b
"Fazei de nós um sacrifício de louvor!"
"Fazei de nós um sacrifício de louvor!"