O Catecismo ensina que a preguiça se instala no coração por falta de humildade e de práticas de fé: "Outra tentação, cuja porta é aberta pela presunção, é a acídia (também chamada 'preguiça'). Os Padres Espirituais entendem esta palavra como uma forma de depressão devida ao relaxamento da ascese, à diminuição da vigilância, à negligência do coração... O doloroso desânimo é o inverso da presunção. Quem é humilde não se surpreende com sua miséria. Então passa a ter mais confiança, a perseverar na constância." CIC § 2733
O Catecismo também dá o conceito de presunção, que dá ensejo à preguiça: "Há duas espécies de presunção: ou o homem presume de suas capacidades (esperando poder salvar-se sem a ajuda do alto), ou então presume da onipotência ou da Misericórdia de Deus (esperando obter Seu perdão sem conversão, e a Glória sem mérito)." CIC § 2092
Segundo o livro dos Provérbios, esse mal é uma forma de entorpecimento: "A preguiça cai no torpor: a indolente alma terá fome." Pr 19,15
Em seguida, o sagrado autor torna a apontá-la como razão da pobreza material: "Não sejas amigo do sono, para que não te tornes pobre: abre os olhos e terás pão à vontade." Pr 20,13
Idem: "... o beberrão e o comilão empobrecem, e o dorminhoco veste-se com trapos." Pr 23,21
Em sentido contrário, segundo esse mesmo livro, a virtuosa mulher é aquela que: "... procura lã e linho e trabalha com alegre mão. Levanta-se ainda de noite, distribui a comida à sua casa e a tarefa às suas servas. Estende os braços ao infeliz e abre a mão ao indigente. Ela não teme a neve em sua casa, porque toda sua família tem duplas vestes. Vigia o andamento de sua casa e não come o pão da ociosidade." Pr 31,13.15.20.21.27
O Eclesiástico, por sua vez, denuncia os pecados que a preguiça traz: "... a ociosidade ensina muita malícia." Eclo 33,29
Para ele, o beberrão está em seus braços: "Não é um pouco de vinho suficiente para um homem bem-educado? Assim não terás pesado sono, e não sentirás dor." Eclo 31,22
E o preguiçoso sonega caridade espiritual: "Não tenhas preguiça de visitar um doente, pois é assim que te firmarás na caridade." Eclo 7,39
Mas a lista de São Paulo, que versa sobre a preguiça espiritual, é bem mais longa: "Como não se preocupassem em adquirir o conhecimento de Deus, Ele entregou-os a depravados sentimentos, e daí seu indigno procedimento. São repletos de toda espécie de malícia, perversidade, cobiça, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade. São difamadores, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, soberbos, altivos, inventores de maldades, rebeldes contra os pais. São insensatos, desleais, sem coração, sem misericórdia. Apesar de conhecerem o justo decreto de Deus, que considera dignos de morte aqueles que tais coisas fazem, não somente as praticam como também aplaudem aqueles que as cometem." Rm 1,28-32
O Profeta Ezequiel, vale notar, diz que os pecados de Sodoma não eram os escândalos sexuais. Estes eram consequências de outros graves erros: "Eis em quem consistia a iniquidade de tua irmã Sodoma: opulência, glutoneria, indolência, ociosidade..." Ez 16,49
Jesus exorta a que sejamos pessoas de atitude, avessos a falatório, lisonja e vazias promessas: "Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, disse-lhe: 'Meu filho, vai trabalhar hoje na vinha.' Respondeu ele: 'Não quero.' Mas, em seguida, tocado de arrependimento, foi. Dirigindo-se depois ao outro, disse-lhe a mesma coisa. O filho respondeu: 'Sim, pai!' Mas não foi. Qual dos dois fez a vontade do pai?" Mt 21,28-31
Tomando como referência o agir de Deus Pai, sempre atento à obra da Salvação, Nosso Salvador sentencia aqueles que não fazem uso de seus talentos para a construção do Reino dos Céus: "Mau e preguiçoso servo! Sabias que colho onde não semeei e que recolho onde não espalhei." Mt 25,26
E reclamou daqueles cujas consciências demoram em reconhecer a Verdade, como se portaram dois de Seus discípulos no Domingo da Ressurreição: "Jesus disse-lhes: 'Ó gente sem inteligência! Como sois tardos de coração para crerdes em tudo que anunciaram os Profetas!'" Lc 24,25
São Paulo também vai reclamar dos coríntios: "A vós, irmãos, não vos pude falar como a homens espirituais, mas como a carnais, como a criancinhas em Cristo. Eu dei-vos leite a beber, e não sólido alimento, que ainda não podíeis suportar. Nem ainda agora o podeis, porque ainda sois carnais. Com efeito, enquanto entre vós houver ciúmes e contendas, não será porque sois carnais e procedeis de um totalmente humano modo?" 1 Cor 3,1-3
Os seguidores de sua tradição também farão duras críticas a essa postura de quase indiferença perante as coisas de Deus: "Teríamos muita coisa a dizer sobre isso, e coisas bem difíceis de explicar, dada vossa lentidão em compreender... A julgar pelo tempo, já devíeis ser mestres! Contudo, ainda necessitais que vos ensinem os primeiros rudimentos da Palavra de Deus. E tornaste-vos tais que precisais de leite em vez de sólido alimento!" Hb 5,11-12
Baseando-se no exemplo dos Santos, eles vão exortar: "Desejamos, apenas, que ponhais todo empenho em guardar intacta vossa esperança até o fim, e que, longe de tornardes negligentes, sejais imitadores daqueles que pela fé e paciência tornam-se herdeiros das promessas." Hb 6,11-12
Invocam, por fim, a multidão que compunha a Igreja e o próprio exemplo do Salvador: "Desse modo, cercados como estamos de tal nuvem de testemunhas, desvencilhemo-nos das correntes do pecado. Com perseverança corramos ao proposto combate, com o olhar fixo no Autor e Consumador de nossa fé: Jesus. Em vez do gozo que se Lhe oferecera, Ele suportou a Cruz e está sentado à direita do trono de Deus. Atentamente considerai, pois, Aquele que tantas contrariedades sofreu dos pecadores, e não vos deixeis abater pelo desânimo." Hb 12,1-3
São Tiago Menor, conforme o próprio Jesus, falou da importância do testemunho através da forma de agir. Ele expressamente diz que devemos ser ativos cumpridores dos bíblicos preceitos: "Mas aquele que com atenção procura meditar a perfeita Lei da liberdade e nela persevera, não como ouvinte que facilmente se esquece, mas como fiel cumpridor do preceito, este será feliz em seu proceder." Tg 1,25
E São Paulo, pedindo que os fiéis se afastassem dos preguiçosos, invoca o exemplo que dava de disposição para todos trabalhos: "Irmãos, em Nome de Nosso Senhor Jesus Cristo ordenamos: afastai-vos de todo irmão que vive sem nada fazer e não segue a Tradição que de nós recebeu. Vós sabeis como deveis imitar-nos: nós não ficamos ociosos quando estivemos entre vós, nem pedimos a ninguém o pão que comemos. Ao contrário, trabalhamos com fadiga e esforço, noite e dia, para não sermos pesados para nenhum de vós. Não porque não tivéssemos direito a isso, mas porque quisemos ser um exemplo a imitar. De fato, quando estávamos entre vós, demos esta norma: quem não quer trabalhar, também não coma." 2 Ts 3,6-10
Também lembra nossa imagem de representantes de Cristo para aqueles que não são da Igreja: "Procurai viver com serenidade, ocupando-vos de vossas próprias coisas e trabalhando com vossas mãos, como vos temos recomendado. É assim que honrosamente vivereis em presença dos de fora, e a ninguém sereis pesados." 1 Ts 4,11-12
Menciona nossa condição de luz do mundo, como Jesus indicou: "Fazei todas coisas sem murmurações nem críticas, a fim de serdes irrepreensíveis e inocentes, íntegros filhos de Deus no meio de uma depravada e maliciosa sociedade, onde brilhais como luzeiros no mundo, a ostentar a Palavra da Vida." Fl 2,14-15
Com efeito, seus exemplos não foram poucos. Como Ministro do Evangelho, suas responsabilidades levaram-no a difíceis momentos, dos quais ele não se arrependia: "Mas em todas coisas apresentamo-nos como Ministros de Deus, por uma grande constância nas tribulações, nas misérias, nas angústias, nos açoites, nos cárceres, nos tumultos populares, nos trabalhos, nas vigílias, nas privações..." 2 Cor 6,4-5
E advertindo os efésios das obras das trevas, ele recomenda: "Vigiai com cuidado, pois, sobre vossa conduta: que ela não seja conduta de insensatos, mas de sábios que ciosamente aproveitam o tempo, porque os dias são maus." Ef 5,15-16
VIGÍLIAS E ORAÇÕES
Chamando a atenção para o momento em que prestaremos contas a Deus, Nosso Salvador insiste que abandonemos os hábitos que nos levam à vacilação e ao pecado: "Vigiai, portanto, porque não sabeis nem o dia nem a hora." Mt 25,13
Contra todas fraquezas, Ele repetidamente recomendou constância nas vigílias e orações: "Vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca." Mt 26,41
E deixava claro que esse recado não era só para os Apóstolos ou líderes de Sua Igreja: "O que vos digo, digo a todos: vigiai!" Mc 13,37
Pois só os puros de coração e de alma escaparão dos tormentos da grande tribulação, e estarão de prontidão no Dia de Sua Volta: "Vigiai em todo tempo e orai, a fim de que vos torneis dignos de escapar a todos estes males que hão de acontecer, e de pé apresentar-vos diante do Filho do Homem." Lc 21,36
Ele afirmou que só a perseverança nos valores firmados nas Escrituras, exatamente o contrário da preguiça espiritual, pode fazer-nos dar frutos para o Reino de Deus: "A (semente) que caiu na boa terra são os que ouvem a Palavra com reto e bom coração, retêm-na e pela perseverança dão fruto." Lc 8,15
Pois acolher as Escrituras é permanecer em Comunhão com Ele, única condição de sermos úteis: "Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo, sem permanecer na videira. Assim também vós: tampouco podeis dar fruto se não permanecerdes em Mim. Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanecer em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto, porque sem Mim nada podeis fazer." Jo 15,4-5
Ele garantia a recompensa: "O que ceifa já recebe seu salário, e junta frutos para a Vida Eterna." Jo 4,36a
E mais que qualquer coisa, Ele pediu constância na perfeita caridade: "Como o Pai Me ama, Eu também vos amo. Perseverai em Meu amor." Jo 15,9
Ele mesmo dava exemplo: "O mundo, porém, deve saber que amo o Pai e procedo como o Pai Me ordenou." Jo 14,31a
Movido pela mesma certeza, o Eclesiástico já se perguntava: "Pois quem foi abandonado após ter perseverado em Seus Mandamentos? Quem é aquele cuja oração foi desprezada?" Eclo 2,12
Nossa Senhora, junto aos Apóstolos, deu um grande exemplo de fé à nascente Igreja, em plena vigília de oração aguardando a vinda do Espírito Santo, como prometido por Jesus: "Todos eles unanimemente perseveravam na oração, e junto a eles as mulheres, entre elas Maria, mãe de Jesus, e os irmãos d'Ele." At 1,14
PERSEVERANÇA
Como pregavam São Paulo e São Barnabé, a perseverança na fé é de total importância porque as tribulações são uma certeza na vida do cristão, justamente por contrariar o mundo imerso no pecado: "Confirmavam as almas dos discípulos e exortavam-nos a perseverar na fé, dizendo que é necessário entrarmos no Reino de Deus por meio de muitas tribulações." At 14,22
O próprio Jesus havia dito: "No mundo haveis de ter aflições. Coragem!" Jo 16,33
São Paulo firmou três emblemáticas metas para o cristão: "Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação e perseverantes na oração." Rm 12,12
E lembrando as aflições que passou, garante que seus esforços não foram pequenos: "Trabalhos e fadigas, repetidas vigílias, com fome e sede, frequentes jejuns, frio e nudez! Além de outras coisas, minha cotidiana preocupação, a solicitude por todas igrejas!" 2 Cor 11,27-28
Por isso, tem total autoridade para conclamar-nos contra a grande indolência da atualidade, que é uma forma de preguiça espiritual e ameaça a Unidade da Igreja, a qual só é possível através da obediência ao Espírito Santo: "Sede solícitos em conservar a unidade do Espírito no vínculo da Paz." Ef 4,3
Em carta a São Tito, ele faz lembrar o Batismo e o compromisso com a caridade: "... Ele salvou-nos, mediante o Batismo da regeneração e renovação, pelo Espírito Santo que nos foi concedido em profusão por meio de Cristo, Nosso Salvador... Certa é esta Doutrina e quero que a ensines com constância e firmeza, para que aqueles que abraçaram a fé em Deus esforcem-se por aperfeiçoarem-se na prática do bem. Isto é bom e útil aos homens." Tt 3,5b-6.8
Como perfeito remédio contra o pecado da preguiça, a São Timóteo ele expressamente recomenda religiosidade: "Exercita-te na piedade. Se o exercício corporal traz algum pequeno proveito, a piedade, esta sim, é útil para tudo, porque tem a promessa da presente e da futura Vida. Eis uma verdade absolutamente certa e digna de fé: se nos afadigamos e sofremos ultrajes, é porque pusemos nossa esperança em Deus Vivo, que é o Salvador de todos homens, sobretudo dos fiéis. Seja este o objeto de tuas prescrições e de teus ensinamentos. Ninguém te despreze por seres jovem. Ao contrário, torna-te modelo para os fiéis, no modo de falar e de viver, na caridade, na fé, na castidade. Enquanto eu não chegar, aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino. Não negligencies o carisma que está em ti e que te foi dado por profecia, quando a Assembleia dos Anciãos te impôs as mãos. Nisto põe toda diligência e empenho, de tal modo que a todos se torne manifesto teu aproveitamento. Olha por ti e pela instrução dos outros. E persevera nestas coisas. Se isto fizeres, salvar-te-ás a ti mesmo e aos que te ouvirem." 1 Tm 4,8-16
Ele lembra aos gálatas que o tempo é curto, o Juízo se aproxima e devemos servir à Igreja, que é o principal instrumento de Salvação: "Onde está agora aquele vosso entusiasmo? Não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo colheremos, se não relaxarmos. Por isso, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos homens, mas particularmente aos irmãos na fé." Gl 4,15a;6,9-10
Distingue os não cristãos exatamente pela indolência, ou pela malícia do crime: "Portanto, eis o que digo e conjuro no Senhor: não persistais em viver como os pagãos, que andam à mercê de suas frívolas ideias. Eles têm o entendimento obscurecido. Sua ignorância e o endurecimento de seu coração mantêm-nos afastados da Vida de Deus. Indolentes, entregaram-se à dissolução, à apaixonada prática de toda espécie de impureza. Vós, porém, não foi para isto que vos tornastes discípulos de Cristo, se é que O ouvistes e d'Ele aprendestes, como convém à Verdade em Jesus. Renunciai à vida passada, despojai-vos do velho homem, corrompido por enganadoras concupiscências. Renovai sem cessar o sentimento de vossa alma, e revesti-vos do novo homem, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade. Por isso, renunciai à mentira. Não deis lugar ao Demônio. Quem era ladrão não torne a roubar, antes seriamente trabalhe por realizar o bem com suas próprias mãos, para ter com que socorrer os necessitados." Ef 4,17-25a.27-28
E nos momentos de dificuldade, longe de arrefecer nas orações e nas vigílias, o Apóstolo dos Gentios exorta-nos a intensificá-las: "Intensificai vossas invocações e súplicas. Orai em toda circunstância, pelo Espírito, no Qual perseverai em intensa vigília de súplica por todos cristãos." Ef 6,18
Também pede frequentes ações de graças, das quais a principal é a Santa Eucaristia, ápice de nossas Santas Missas: "Sede perseverantes, sede vigilantes na oração, acompanhada de ações de graças." Cl 4,2
Por desejar-nos a perfeição da santidade, conclamava: "Orai sem cessar." 1 Ts 5,17
Pois a persistência na fé é a única maneira de permanecermos ao lado de Cristo, que reclamou de São Pedro no Horto das Oliveiras, pouco antes de ser preso: "Em seguida, foi ter com Seus discípulos e achou-os dormindo. Disse a Pedro: 'Simão, dormes? Não pudeste vigiar uma hora?'" Mc 14,37
São Paulo afirma: "Antes é preciso que o lavrador trabalhe com afinco, se quer boa colheita. Se soubermos perseverar, com Ele reinaremos." 2 Tm 2,6.12
Ele garante: "Por consequência, meus amados irmãos, sede firmes e inabaláveis, aplicando-vos cada vez mais à obra do Senhor. Sabeis que vosso trabalho no Senhor não é em vão." 1 Cor 15,58
E assim nos estimula: "... estejam prontos para qualquer boa obra..." Tt 3,1
São Pedro, falando do novo céu e da nova terra, também exortava à santidade: "Portanto, caríssimos, esperando estas coisas, esforçai-vos em ser por Ele achados sem mácula e irrepreensíveis na Paz." 2 Pd 3,14
São Tiago Menor, no mesmo sentido, conclama-nos a vencer todas fraquezas, entre as quais a preguiça é uma das maiores: "Mas é preciso que a paciência efetue sua obra, a fim de serdes perfeitos e íntegros, sem fraqueza alguma." Tg 1,4
E no livro do Apocalipse, Jesus dá essa advertência à igreja de Éfeso, que vale para todos nós: "Mas contra ti tenho que arrefeceste teu primeiro amor. Lembra-te, pois, donde caíste. Arrepende-te e retorna às tuas primeiras obras. Senão virei a ti e removerei teu candelabro de seu lugar, caso não te arrependas." Ap 2,4-5
Ainda diz o Catecismo da Igreja: "... Esse incansável ardor só pode provir do amor. Contra nossa pesada lentidão e preguiça, o combate da oração é o do humilde, confiante e perseverante amor. Esse amor abre nossos corações para três evidências de fé, luminosas e vivificantes:
Orar sempre é possível...
Orar é uma vital necessidade...
Oração e vida cristã são inseparáveis... " CIC § 2742, 2743, 2744, 2745
Referindo-se às ofensas ao amor de Deus, o Catecismo registra: "... A tibieza é uma hesitação ou uma negligência em responder ao divino amor, podendo implicar a recusa de entregar-se ao dinamismo da caridade. A acídia ou preguiça espiritual chega a recusar até a alegria que vem de Deus e a ter horror ao divino bem..." CIC § 2094
E falando sobre muito corriqueira prática mundo afora, de pessoas que admitem a existência de Deus mas não buscam encontrar-se com Ele, o Catecismo aponta as faltas de uma preguiçosa ou mesmo atrofiada consciência moral: "O agnosticismo pode, às vezes, conter certa busca de Deus, mas igualmente pode representar um indiferentismo, uma fuga da pergunta última sobre a existência e uma preguiça da consciência moral. Com muita frequência, o agnosticismo equivale a um ateísmo prático." CIC § 2128
"Tornai viva nossa fé, nossa esperança!"