A Comunhão Eucarística, isto é, o Sacramento do Pão e do Vinho, verdadeiramente Corpo e Sangue de Cristo (cf. Jo 6,55), simboliza e realiza, além de nossa perfeita união com Deus, nossa vida em plena união com nossos irmãos em Cristo. Assim formamos a Igreja Católica Apostólica Romana, que se divide em três estratos: a Igreja Itinerante, os fiéis na Terra; a Igreja Santificante, os mortos no Purgatório; e a Igreja Glorificante, aqueles que já estão nos Céus contemplando a face de Deus, junto a Seus anjos. No Evangelho Segundo São João, Jesus mesmo, referindo-Se a essa Comunhão, anunciou o Santíssimo Sacramento na sinagoga de Cafarnaum, dias depois de multiplicar pães e peixes: "Quem come Minha Carne e bebe Meu Sangue, permanece em Mim e Eu nele. Assim como o Pai, que Me enviou, vive, e Eu vivo pelo Pai, aquele que comer Minha Carne também viverá por Mim." Jo 6,56-57
Pois foi pela Santa Igreja Católica que Ele Se ofereceu em Sacrifício, para que pudéssemos comungar das coisas de Deus: santidade, eternidade e divindade. Está na Carta de São Paulo aos Efésios: "Maridos, amai vossas mulheres como Cristo amou a Igreja e Se entregou por ela, para a santificar, purificando-a pela Água do Batismo com a Palavra, para a apresentar a Si mesmo toda gloriosa, sem mácula, sem ruga, sem qualquer outro defeito, mas santa e irrepreensível." Ef 5,25-27
E é isso que a Igreja Católica é: a Comunhão dos Santos, que Nosso Senhor, essencial a todo ser humano e a toda boa obra, explicou como se dá: "Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo se não permanecer na Videira. Assim vós tampouco podeis dar fruto se não permanecerdes em Mim. Eu sou a Videira, vós, os ramos. Quem permanecer em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto, porque sem Mim nada podeis fazer. Se alguém não permanecer em Mim, será lançado fora, como o ramo. Ele secará e hão de ajuntá-lo e lançá-lo ao fogo, e queimar-se-á. Se permanecerdes em Mim, e Minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo que quiserdes e vos será feito." Jo 15,4-7
Por isso, a Primeira Carta de São João anunciava e pregava esta Unidade dos fiéis com os Apóstolos, Bispos, Presbíteros e Diáconos: "... o que vimos e ouvimos nós anunciamo-vos, para que vós também tenhais Comunhão conosco. Ora, nossa Comunhão é com o Pai e com Seu Filho Jesus Cristo." 1 Jo 1,3
Para tanto defendia a Sã Doutrina, que acima Jesus chamou de "Minhas palavras", então transmitidas oralmente, pela Sagrada Tradição: "Que permaneça em vós o que tendes ouvido desde o princípio. Se permanecer em vós o que ouvistes desde o princípio, vós também permanecereis no Filho e no Pai." 1 Jo 2,24
A Segunda Carta de São João reafirma: "Todo aquele que caminha sem rumo e não permanece na Doutrina de Cristo, não tem Deus. Quem permanece na Doutrina, este possui o Pai e o Filho." 2 Jo 1,9
Ele já oferecia uma 'prova', que Se faz notar por obediência, humildade e submissão do fiel: "Quem observa Seus Mandamentos, permanece em Deus e Deus nele. É nisto que reconhecemos que Ele permanece em nós: pelo Espírito que nos deu." 1 Jo 3,24
Repetia-se em dizer a importância da Comunhão dos Santos, ou seja, entre todos fiéis, pelo Santíssimo Sacramento que nos redime (cf. Mt 26,28): "Se, porém, andamos na Luz como Ele (Deus) mesmo está na Luz, temos recíproca Comunhão uns com os outros, e o Sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, purifica-nos de todo pecado." 1 Jo 1,7
Garantia, enfim, a santidade: "Todo aquele que n'Ele permanece não peca..." 1 Jo 3,6a
E Santos são os verdadeiros fiéis católicos, todos eles, não apenas os canonizados, isto é, aqueles que a Santa Igreja com certeza afirma que já estão nos Céus. E sem dúvida, são muitos. Os seguidores da tradição de São Paulo exortam na Carta aos Hebreus: "Desse modo, cercados como estamos de uma tal nuvem de testemunhas, desvencilhemo-nos das cadeias do pecado. Com perseverança corramos ao proposto combate, com o olhar fixo no Autor e Consumador de nossa fé, Jesus." Hb 12,1
Assim também é o apontamento do Livro de Apocalipse de São João: "Depois disso, vi uma grande multidão que ninguém podia contar, de toda nação, tribo, povo e língua. Conservavam-se em pé diante do trono e diante do Cordeiro, de brancas vestes e palmas na mão, e bradavam em alta voz: 'A Salvação é obra de Nosso Deus, que está sentado no trono, e do Cordeiro.'" Ap 7,9-10
Ora, falando à multidão em Jerusalém depois do Domingo de Ramos, Jesus disse de Sua Paixão e da universalidade de Sua Missão: "E quando Eu for levantado da terra, a Mim atrairei todos homens." Jo 12,32
E depois da Santa Ceia, Ele prometeu aos Apóstolos a percepção desta Comunhão, dizendo de Sua Ressurreição: "Naquele dia, conhecereis que estou em Meu Pai, vós em Mim e Eu em vós." Jo 14,20
Nesse sentido, os discípulos de São Paulo ensinam, discorrendo sobre Deus e Jesus: "Aquele para Quem e por Quem todas coisas existem, desejando conduzir à Glória numerosos filhos, deliberou elevar à perfeição, pelo sofrimento, o Autor da Salvação deles, para que Santificador e santificados formem um só todo. Por isso, Jesus não hesita em chamá-los Seus irmãos..." Hb 2,10-11
Como a própria representação da Unidade entre os cristãos, a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo sempre respirou a Comunhão. Com os Apóstolos, enquanto ainda era um pequeno grupo, todos reuniam-se num mesmo lugar para comungar dos Sacramentos, pois àquele tempo eram celebrados conjuntamente o Arrependimento, o Batismo, a Unção dos Enfermos e a Ação de Graças através da Comunhão Eucarística. O Livro de Atos dos Apóstolos registrou, desde os dias subsequentes ao Pentecostes, o comportamento dos primeiros convertidos e os quatro constitutivos da Santa Missa: "Perseveravam eles na Doutrina dos Apóstolos, na reunião em comum, na fração do pão e nas orações." At 2,42
Por isso, tão frequentemente o Apóstolo dos Gentios exorta à Comunhão da fé, pois não há como nos tornarmos Igreja, que é o Corpo Místico de Cristo, sem que vivamos essa Unidade: "A uns Ele constituiu Apóstolos; a outros, profetas; a outros, evangelistas, pastores, doutores, para o aperfeiçoamento dos cristãos, para o desempenho da tarefa que visa à construção do Corpo de Cristo, até que todos tenhamos chegado à Unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, até atingirmos o estado de homem feito, a estatura da maturidade de Cristo." Ef 4,11
Os carismas, portanto, são dádivas para que, claramente, sirvamos à comunidade de fé, como lemos na Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios: "Há diversidade de dons, mas um só Espírito. Os ministérios são diversos, mas um só é o Senhor. A cada um é dada a manifestação do Espírito para comum proveito." 1 Cor 12,7
E a finalidade última de nossas vocações é o fortalecimento da Santa Igreja Católica, que, depois da Hóstia Consagrada, é a segunda representação do Corpo Místico de Cristo. Por estas suas palavras, portanto, depreende-se que a ninguém foi dado nenhum dom do Espírito Santo para a atacar: "Assim, uma vez que aspirais aos dons espirituais, procurai tê-los em abundância para edificação da Igreja." 1 Cor 14,12
Ele argumenta: "Porque, como o corpo é um todo tendo muitos membros, e todos membros do corpo, embora muitos, formam um só corpo, assim também é Cristo. Em um só Espírito fomos batizados todos nós, para formar um só Corpo, judeus ou gregos, escravos ou livres. E todos fomos impregnados do mesmo Espírito." 1 Cor 12,12-13
E a Carta de São Paulo aos Colossenses, falando de Jesus, denuncia aqueles que se rebelam e não percebem o Autor desta obra: o próprio Deus! "Ele é a Cabeça do Corpo, da Igreja. Desencaminham-se estas pessoas em suas próprias visões e, cheias do vão orgulho de seu materialista espírito, não se mantêm unidas à Cabeça, da qual todo o Corpo, pela união das junturas e articulações, se alimenta e cresce conforme um crescimento disposto por Deus." Cl 1,18;2,18b-19
Assim, pela Pessoa de Jesus e pela ação do Santo Paráclito é edificada a Igreja, conforme esse extrato de sua carta aos cristãos da cidade de Éfeso: "Consequentemente, já não sois hóspedes nem peregrinos, mas sois concidadãos dos Santos e membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos Apóstolos e Profetas, tendo por Pedra Angular o próprio Cristo Jesus. É n'Ele que todo edifício, harmonicamente disposto, se levanta até formar um Templo Santo no Senhor. É n'Ele que vós também entrais, pelo Espírito, na estrutura do edifício que se torna a habitação de Deus." Ef 2,19-22
Porque através do Sacramento do Batismo se inicia nossa nova vida espiritual, caminho a ser percorrido até o Dia da Ressurreição da Carne. Diz a Carta de São Paulo aos Filipenses: "Nós, porém, somos cidadãos dos Céus. É de lá que ansiosamente esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará nosso mísero corpo, tornando-o semelhante a Seu Corpo Glorioso, em virtude do poder que tem de a Si sujeitar toda criatura." Fl 3,20-21
Quanto à caridade, ou seja, a comunhão espiritual, o ser Igreja Católica é a expressão maior do 'Amai-vos uns aos outros' (cf. Jo 15,12), que Jesus estabeleceu como Seu Mandamento. A Carta de São Paulo os Romanos assim explica essa Unidade que formamos em Cristo: "Nenhum de nós vive para si, e ninguém morre para si. Se vivemos, vivemos para o Senhor; se morremos, morremos para o Senhor. Quer vivamos quer morramos, pertencemos ao Senhor." Rm 14,7-8
Com absoluta pertinência, este Apóstolo via-nos como partes uns dos outros: "... para que não haja dissensões no Corpo, e que os membros tenham o mesmo cuidado uns para com os outros. Se um membro sofre, com ele padecem todos membros, e se um membro é tratado com carinho, por ele congratulam-se todos outros. Ora, vós sois o Corpo de Cristo, e cada um, de sua parte, é um de seus membros." 1 Cor 12,25-27
E assim, desde os primeiros anos, até as propriedades eram partilhadas entre os fiéis. Era a comunhão de bens, que mais tarde foi adotada pelas leis civis que regulam o que para nós é o Sacramento do Matrimônio. São Lucas anotou: "A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém dizia que eram suas as coisas que possuía, mas tudo era comum entre eles." At 4,32
Os próprios Apóstolos, portanto, viviam em profunda comunhão espiritual entre si, e davam exemplo, como a Carta de São Paulo aos Gálatas atesta: "Reconhecendo a Graça que me foi dada, Tiago, Cefas e João, considerados as colunas da Igreja, deram-nos a mão, a mim e a Barnabé, como sinal de nossa recíproca comunhão. Assim ficou confirmado que nós iríamos aos pagãos, e eles, aos judeus." Gl 2,9
Ora, São Paulo combatia dissensões dentro da Igreja, como vemos nas palavras que endereçou aos cristãos da cidade de Corinto: "Fiel é Deus, por Quem fostes chamados à Comunhão de Seu Filho Jesus Cristo, Nosso Senhor. Rogo-vos, irmãos, em Nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, que todos estejais em pleno acordo e que entre vós não haja divisões. Vivei em boa harmonia, no mesmo Espírito e no mesmo sentimento." 1 Cor 1,9-10
Ele bem claro tinha que esse é o projeto do Pai: "Ele manifestou-nos o misterioso desígnio de Sua vontade, que em Sua benevolência desde sempre formara, para o realizar na plenitude dos tempos, desígnio de em Cristo reunir todas coisas: as que estão nos Céus e as que estão na Terra." Ef 1,9-10
Os carismas, portanto, são dádivas para que, claramente, sirvamos à comunidade de fé, como lemos na Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios: "Há diversidade de dons, mas um só Espírito. Os ministérios são diversos, mas um só é o Senhor. A cada um é dada a manifestação do Espírito para comum proveito." 1 Cor 12,7
E a finalidade última de nossas vocações é o fortalecimento da Santa Igreja Católica, que, depois da Hóstia Consagrada, é a segunda representação do Corpo Místico de Cristo. Por estas suas palavras, portanto, depreende-se que a ninguém foi dado nenhum dom do Espírito Santo para a atacar: "Assim, uma vez que aspirais aos dons espirituais, procurai tê-los em abundância para edificação da Igreja." 1 Cor 14,12
Ele argumenta: "Porque, como o corpo é um todo tendo muitos membros, e todos membros do corpo, embora muitos, formam um só corpo, assim também é Cristo. Em um só Espírito fomos batizados todos nós, para formar um só Corpo, judeus ou gregos, escravos ou livres. E todos fomos impregnados do mesmo Espírito." 1 Cor 12,12-13
E a Carta de São Paulo aos Colossenses, falando de Jesus, denuncia aqueles que se rebelam e não percebem o Autor desta obra: o próprio Deus! "Ele é a Cabeça do Corpo, da Igreja. Desencaminham-se estas pessoas em suas próprias visões e, cheias do vão orgulho de seu materialista espírito, não se mantêm unidas à Cabeça, da qual todo o Corpo, pela união das junturas e articulações, se alimenta e cresce conforme um crescimento disposto por Deus." Cl 1,18;2,18b-19
Assim, pela Pessoa de Jesus e pela ação do Santo Paráclito é edificada a Igreja, conforme esse extrato de sua carta aos cristãos da cidade de Éfeso: "Consequentemente, já não sois hóspedes nem peregrinos, mas sois concidadãos dos Santos e membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos Apóstolos e Profetas, tendo por Pedra Angular o próprio Cristo Jesus. É n'Ele que todo edifício, harmonicamente disposto, se levanta até formar um Templo Santo no Senhor. É n'Ele que vós também entrais, pelo Espírito, na estrutura do edifício que se torna a habitação de Deus." Ef 2,19-22
Porque através do Sacramento do Batismo se inicia nossa nova vida espiritual, caminho a ser percorrido até o Dia da Ressurreição da Carne. Diz a Carta de São Paulo aos Filipenses: "Nós, porém, somos cidadãos dos Céus. É de lá que ansiosamente esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará nosso mísero corpo, tornando-o semelhante a Seu Corpo Glorioso, em virtude do poder que tem de a Si sujeitar toda criatura." Fl 3,20-21
Quanto à caridade, ou seja, a comunhão espiritual, o ser Igreja Católica é a expressão maior do 'Amai-vos uns aos outros' (cf. Jo 15,12), que Jesus estabeleceu como Seu Mandamento. A Carta de São Paulo os Romanos assim explica essa Unidade que formamos em Cristo: "Nenhum de nós vive para si, e ninguém morre para si. Se vivemos, vivemos para o Senhor; se morremos, morremos para o Senhor. Quer vivamos quer morramos, pertencemos ao Senhor." Rm 14,7-8
Com absoluta pertinência, este Apóstolo via-nos como partes uns dos outros: "... para que não haja dissensões no Corpo, e que os membros tenham o mesmo cuidado uns para com os outros. Se um membro sofre, com ele padecem todos membros, e se um membro é tratado com carinho, por ele congratulam-se todos outros. Ora, vós sois o Corpo de Cristo, e cada um, de sua parte, é um de seus membros." 1 Cor 12,25-27
E assim, desde os primeiros anos, até as propriedades eram partilhadas entre os fiéis. Era a comunhão de bens, que mais tarde foi adotada pelas leis civis que regulam o que para nós é o Sacramento do Matrimônio. São Lucas anotou: "A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém dizia que eram suas as coisas que possuía, mas tudo era comum entre eles." At 4,32
Os próprios Apóstolos, portanto, viviam em profunda comunhão espiritual entre si, e davam exemplo, como a Carta de São Paulo aos Gálatas atesta: "Reconhecendo a Graça que me foi dada, Tiago, Cefas e João, considerados as colunas da Igreja, deram-nos a mão, a mim e a Barnabé, como sinal de nossa recíproca comunhão. Assim ficou confirmado que nós iríamos aos pagãos, e eles, aos judeus." Gl 2,9
Ora, São Paulo combatia dissensões dentro da Igreja, como vemos nas palavras que endereçou aos cristãos da cidade de Corinto: "Fiel é Deus, por Quem fostes chamados à Comunhão de Seu Filho Jesus Cristo, Nosso Senhor. Rogo-vos, irmãos, em Nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, que todos estejais em pleno acordo e que entre vós não haja divisões. Vivei em boa harmonia, no mesmo Espírito e no mesmo sentimento." 1 Cor 1,9-10
Ele bem claro tinha que esse é o projeto do Pai: "Ele manifestou-nos o misterioso desígnio de Sua vontade, que em Sua benevolência desde sempre formara, para o realizar na plenitude dos tempos, desígnio de em Cristo reunir todas coisas: as que estão nos Céus e as que estão na Terra." Ef 1,9-10
Particularmente pedia pela fiel e total observância da Palavra de Deus (cf. Mt 28,20) para dirimir diferenças, como escreve aos cristãos da cidade de Colossos: "A Palavra de Cristo permaneça entre vós em toda sua riqueza, de sorte que mutuamente possais instruir-vos e exortar-vos com toda Sabedoria." Cl 3,16a
E São João Apóstolo diz da permanência do próprio Deus em nós, que possibilita a Comunhão dos Santos, pois Ele é sua essência: "Quem conhece a Deus, ouve-nos. Quem não é de Deus, não nos ouve. É nisto que conhecemos o Espírito da Verdade e o espírito do erro. Se mutuamente nos amarmos, Deus permanece em nós e Seu amor em nós é perfeito. Nisto é que conhecemos que estamos n'Ele e Ele em nós: por Ele ter-nos dado Seu Espírito." 1 Jo 4,6.12b-13
Por isso, afirma: "Nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem para conosco. Deus é amor, e quem permanece no amor, permanece em Deus e Deus nele." 1 Jo 4,16
De fato, essa foi a promessa de Jesus nos últimos diálogos com os Apóstolos: "Se alguém Me ama, guardará Minha Palavra e Meu Pai amá-lo-á. E Nós viremos a ele e nele faremos Nossa morada." Jo 14,23
O Apóstolo dos Gentios, pois, atestou o cumprimento desta promessa: "... é Cristo que vive em mim." Gl 2,20b
São João Evangelista até ia mais longe, estabelecendo uma prova: "É assim que conhecemos se estamos n'Ele: aquele que n'Ele afirma permanecer, também deve viver como Ele viveu." 1 Jo 2,5a-6
A Segunda Carta de São Paulo a São Timóteo também defendia essa impreterível união através da Santa Missa: "... com empenho busca a Justiça, a fé, a caridade, a Paz, em companhia daqueles que invocam o Senhor com pureza de coração." 2 Tm 2,22b
E lembrando a iminência seja do Juízo Particular, seja do Juízo Final, os seguidores de sua tradição equivocadamente não viam perdão para os dissidentes, pois até a hora da morte há oportunidade para o arrependimento: "Não abandonemos nossa assembleia, como é costume de alguns, mas mutuamente admoestemo-nos, e tanto mais quando vedes aproximar-se o Grande Dia. Depois de termos recebido e conhecido a Verdade, se voluntariamente a abandonarmos, já não haverá sacrifício para expiar este pecado. Só teremos que esperar um tremendo Juízo e o ardente fogo, que há de devorar os rebeldes." Hb 10,25-27
O próprio São Paulo, em condenação a todo dissenso, pede constante renovação e santidade: "Portanto, eis o que digo e conjuro no Senhor: não persistais em viver como os pagãos, que andam à mercê de suas frívolas ideias. Têm o entendimento obscurecido. Sua ignorância e o endurecimento de seu coração mantêm-nos afastados da Vida de Deus. Indolentes, entregaram-se à dissolução, à apaixonada prática de toda espécie de impureza. Renovai sem cessar o sentimento de vossa alma, e revesti-vos do novo homem, criado à imagem de Deus, em verdadeira Justiça e santidade." Ef 4,17-19.23-24
Sobre os irmãos fiéis, ele recomenda: "Nós, que somos os fortes, devemos suportar as fraquezas daqueles que são fracos, e não agir a nosso modo. Cada um de vós procure contentar o próximo, para seu bem e sua edificação." Rm 15,1-2
De fato, essa é a marca da Santa Igreja, como Jesus mesmo afirmou depois de anunciar Seu Mandamento, de amar-nos uns aos outros: "Nisto todos conhecerão que sois Meus discípulos, se vos amardes uns aos outros." Jo 13,35
E assim prometeu, desde que realmente estejamos reunidos em Seu Nome, quer dizer, cumprindo todos Seus preceitos (cf. Mt 28,20), ser o Elo desta união. Foi enquanto Ele ensinava aos Apóstolos sobre as coisas da Igreja, no Evangelho Segundo São Mateus: "Digo-vos ainda isto: se dois de vós se unirem sobre a Terra para pedir, seja o que for, consegui-lo-ão de Meu Pai que está nos Céus. Porque onde dois ou três estão reunidos em Meu Nome, aí estou Eu em meio a eles." Mt 18,19-20
O próprio São Paulo, em condenação a todo dissenso, pede constante renovação e santidade: "Portanto, eis o que digo e conjuro no Senhor: não persistais em viver como os pagãos, que andam à mercê de suas frívolas ideias. Têm o entendimento obscurecido. Sua ignorância e o endurecimento de seu coração mantêm-nos afastados da Vida de Deus. Indolentes, entregaram-se à dissolução, à apaixonada prática de toda espécie de impureza. Renovai sem cessar o sentimento de vossa alma, e revesti-vos do novo homem, criado à imagem de Deus, em verdadeira Justiça e santidade." Ef 4,17-19.23-24
Sobre os irmãos fiéis, ele recomenda: "Nós, que somos os fortes, devemos suportar as fraquezas daqueles que são fracos, e não agir a nosso modo. Cada um de vós procure contentar o próximo, para seu bem e sua edificação." Rm 15,1-2
De fato, essa é a marca da Santa Igreja, como Jesus mesmo afirmou depois de anunciar Seu Mandamento, de amar-nos uns aos outros: "Nisto todos conhecerão que sois Meus discípulos, se vos amardes uns aos outros." Jo 13,35
E assim prometeu, desde que realmente estejamos reunidos em Seu Nome, quer dizer, cumprindo todos Seus preceitos (cf. Mt 28,20), ser o Elo desta união. Foi enquanto Ele ensinava aos Apóstolos sobre as coisas da Igreja, no Evangelho Segundo São Mateus: "Digo-vos ainda isto: se dois de vós se unirem sobre a Terra para pedir, seja o que for, consegui-lo-ão de Meu Pai que está nos Céus. Porque onde dois ou três estão reunidos em Meu Nome, aí estou Eu em meio a eles." Mt 18,19-20
Ora, a Carta de São Tiago, ao falar do Sacramento da Unção dos Enfermos, não por acaso recomenda que apenas os Sacerdotes da Igreja sejam chamados para os ministrar: "Está alguém enfermo? Chame os Sacerdotes da Igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo em Nome do Senhor." Tg 5,14
No mesmo sentido, São Paulo veementemente repudia que os membros da Igreja se deixem instruir por pessoas estranhas: "No entanto, quando tendes contendas desse gênero, escolheis para juízes pessoas cuja opinião é tida em nada pela Igreja." 1 Cor 6,4
Ele sabia que essa Unidade é obra do Espírito de Deus, e cunhou a frase que nossos Sacerdotes repetem no início da Santa Missa. É da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios: "A Graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a Comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós!" 2 Cor 13,13
E que Cristo, Autor da fé (cf. Hb 12,1), jamais abandona Sua Igreja, como Ele mesmo garantiu pouco antes de Sua Ascensão: "Eis que convosco estou todos dias, até o consumação dos séculos.'" Mt 28,20b
Assim também o Espírito Santo, igualmente por promessa Sua quando começou a despedir-Se dos Apóstolos: "E Eu rogarei ao Pai, e Ele dar-vos-á outro Paráclito, para que convosco fique eternamente." Jo 14,16
É na comunhão do Espírito Santo, portanto, que intercedemos uns pelos outros. A Igreja Glorificante, que já vê Deus face a face, não mais precisa de intercessão. Mas nós, que ainda estamos aqui, e as almas que estão purificando-se no Purgatório, precisamos da intercessão uns dos outros e da dos Santos, os canonizados e os que já se purificaram e chegaram aos Céus. Por isso, São Paulo rezava apontando os diferentes estágios da família de Deus: "Por esta causa dobro os joelhos em presença do Pai, ao Qual deve sua existência toda família no Céu e na Terra..." Ef 3,14-15
E a Primeira Carta de São Paulo a São Timóteo recomendava essa atitude como larga e abrangente prática de piedade: "Antes de tudo, peço que se façam súplicas, orações, intercessões, ação de graças, por todas pessoas..." 1 Tm 2,1
Porque está é nossa condição enquanto Igreja: trabalhar na obra da Salvação, seja neste mundo seja no Purgatório: "Estamos, repito, cheios de confiança, preferindo ausentar-nos deste corpo para ir habitar junto ao Senhor. É também por isso que, vivos ou mortos, nos esforçamos por agradar-Lhe." 2 Cor 8-9
No mesmo sentido, São Paulo veementemente repudia que os membros da Igreja se deixem instruir por pessoas estranhas: "No entanto, quando tendes contendas desse gênero, escolheis para juízes pessoas cuja opinião é tida em nada pela Igreja." 1 Cor 6,4
Ele sabia que essa Unidade é obra do Espírito de Deus, e cunhou a frase que nossos Sacerdotes repetem no início da Santa Missa. É da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios: "A Graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a Comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós!" 2 Cor 13,13
E que Cristo, Autor da fé (cf. Hb 12,1), jamais abandona Sua Igreja, como Ele mesmo garantiu pouco antes de Sua Ascensão: "Eis que convosco estou todos dias, até o consumação dos séculos.'" Mt 28,20b
Assim também o Espírito Santo, igualmente por promessa Sua quando começou a despedir-Se dos Apóstolos: "E Eu rogarei ao Pai, e Ele dar-vos-á outro Paráclito, para que convosco fique eternamente." Jo 14,16
É na comunhão do Espírito Santo, portanto, que intercedemos uns pelos outros. A Igreja Glorificante, que já vê Deus face a face, não mais precisa de intercessão. Mas nós, que ainda estamos aqui, e as almas que estão purificando-se no Purgatório, precisamos da intercessão uns dos outros e da dos Santos, os canonizados e os que já se purificaram e chegaram aos Céus. Por isso, São Paulo rezava apontando os diferentes estágios da família de Deus: "Por esta causa dobro os joelhos em presença do Pai, ao Qual deve sua existência toda família no Céu e na Terra..." Ef 3,14-15
E a Primeira Carta de São Paulo a São Timóteo recomendava essa atitude como larga e abrangente prática de piedade: "Antes de tudo, peço que se façam súplicas, orações, intercessões, ação de graças, por todas pessoas..." 1 Tm 2,1
Aliás, com frequência ele referia-se à Igreja Itinerante como os 'Santos', termo hoje restrito ao Papa e aos canonizados: "Com toda sorte de preces e súplicas, constantemente rezai no Espírito. Prestai vigilante atenção neste ponto, intercedendo por todos santos." Ef 6,18
Sabia que grandes Graças são alcançadas pelas intercessões: "... com a ajuda de vossas preces em nossa intenção. Assim, a Graça que alcançarmos pela intercessão de tantas pessoas será, para essas pessoas, motivo de ação de graças a nosso respeito." 2 Cor 1,11Porque está é nossa condição enquanto Igreja: trabalhar na obra da Salvação, seja neste mundo seja no Purgatório: "Estamos, repito, cheios de confiança, preferindo ausentar-nos deste corpo para ir habitar junto ao Senhor. É também por isso que, vivos ou mortos, nos esforçamos por agradar-Lhe." 2 Cor 8-9
E assim, fica a bela e reconfortante lembrança da Oração a Unidade feita por Jesus momentos antes do início de Sua Paixão, pedindo ao Pai que a Igreja Católica sempre esteja onde Ele estiver. É lá, junto a Ele, que estão os Santos canonizados, mas também os não canonizados, cuja história só Deus e mais próximas pessoas conheceram, assim como aqueles que já foram purificados no Purgatório. Eles 'não cessam de interceder por nós': "Pai, aqueles que Tu Me deste, quero que estejam Comigo, onde Eu estiver, para que contemplem a Glória que Me deste, pois Me amaste antes da criação do mundo." Jo 17,24
Nós podemos confirmar o sucesso dessa oração de Jesus, bem como o reinado dos Santos, por causa da visão do cântico dos quatro seres e dos vinte e quatro anciãos (todos anjos!) ao Cordeiro de Deus, ou seja, a Nosso Senhor Jesus Cristo, anotada em Apocalipse: "Tu és digno de receber o Livro e de abrir-lhe os selos, porque foste imolado, e com Teu Sangue adquiriste para Deus gente de toda tribo, língua, povo e nação. Deles fizeste para Nosso Deus um Reino de Sacerdotes. E eles reinarão sobre a Terra." Ap 5,9-10
Ou seja, os Santos já estão reinando sobre este mundo, pois nos Céus não haverá pagãos, e Jesus prometeu à igreja de Tiatira, uma das sete de Ásia de então, através do Amado Discípulo ainda nas primeiras destas revelações: "Então ao vencedor, àquele que praticar Minhas obras até o fim, lhe darei poder sobre as pagãs nações. Ele regê-las-á com cetro de ferro, como se quebra um vaso de argila, assim como Eu mesmo recebi o poder de Meu Pai." Ap 2,26-28a
Ou seja, os Santos já estão reinando sobre este mundo, pois nos Céus não haverá pagãos, e Jesus prometeu à igreja de Tiatira, uma das sete de Ásia de então, através do Amado Discípulo ainda nas primeiras destas revelações: "Então ao vencedor, àquele que praticar Minhas obras até o fim, lhe darei poder sobre as pagãs nações. Ele regê-las-á com cetro de ferro, como se quebra um vaso de argila, assim como Eu mesmo recebi o poder de Meu Pai." Ap 2,26-28a
De fato, foi exatamente isso que São João Evangelista apontou como últimas visões, quando também explicou a condição daqueles que ainda estão no Purgatório, que para a perfeita purificação precisam cumprir um perfeito período: "Também vi tronos, sobre os quais se sentaram aqueles que receberam o poder de julgar: eram as almas daqueles que foram decapitados por causa do testemunho de Jesus e da Palavra de Deus, e todos aqueles que não tinham adorado a fera ou sua imagem, que não tinham recebido seu sinal na fronte nem nas mãos. Eles viveram uma Nova Vida e com Cristo reinaram por mil anos. Os outros mortos não tornaram à vida até que se completassem os mil anos." Ap 20,4-5a
Citando a Comunhão da Santíssima Trindade, Jesus mesmo disse, ainda durante a despedida dos Apóstolos, como acontecia a intercessão feita pelos Santos da Igreja. Seus pedidos são feitos ao Pai, em Seu Nome, e pelo próprio Pai são atendidos: "Naquele dia pedireis em Meu Nome, e já não digo que rogarei ao Pai por vós. Pois o próprio Pai vos ama, porque vós Me amastes e crestes que saí de Deus." Jo 16,26-27
Citando a Comunhão da Santíssima Trindade, Jesus mesmo disse, ainda durante a despedida dos Apóstolos, como acontecia a intercessão feita pelos Santos da Igreja. Seus pedidos são feitos ao Pai, em Seu Nome, e pelo próprio Pai são atendidos: "Naquele dia pedireis em Meu Nome, e já não digo que rogarei ao Pai por vós. Pois o próprio Pai vos ama, porque vós Me amastes e crestes que saí de Deus." Jo 16,26-27
E como Aquele que veio reunir até as ovelhas perdidas, não se pode duvidar do sucesso de Sua Missão. Referindo-Se aos pagãos ainda estão para ser convertidos por Sua Igreja, Ele abertamente disse aos fariseus em plena Cidade Santa: "Eu sou o Bom Pastor. Conheço Minhas ovelhas e Minhas ovelhas conhecem a Mim, como Meu Pai Me conhece e Eu conheço o Pai. Dou Minha Vida por Minhas ovelhas. Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco. Também preciso conduzi-las. Ouvirão Minha voz, e haverá um só rebanho e um só Pastor." Jo 10,14-16
Porque, para que se realize esta comunhão espiritual, como grande sinal Ele derramou Sua Glória sobre a Igreja Una, que é prova de Sua passagem entre nós e do amor que o Pai nos tem. É parte de Sua Oração da Unidade: "Dei-lhes a Glória que Me deste, para que sejam Um, como Nós somos Um: Eu neles e Tu em Mim. Para que sejam perfeitos na Unidade e o mundo reconheça que Me enviaste e os amaste, como amaste a Mim." Jo 17,22-23
O Catecismo da Igreja Católica ensina:
"Na Comunhão dos Santos, 'entre os fiéis já admitidos na posse da celeste pátria, aqueles que expiam as faltas no Purgatório e aqueles que ainda peregrinam na Terra, certamente existe um laço de caridade e um amplo intercâmbio de todos bens (São Paulo VI, Indulgentiarum Doctrina).' Neste admirável intercâmbio, cada um beneficia-se da santidade dos outros, para muito além do prejuízo que o pecado de um possa ter causado aos outros. Assim, o recurso à Comunhão dos Santos permite ao contrito pecador ser purificado, mais cedo e mais eficazmente, das penas do pecado (Cf. 1 Jo 1,7).
Esses bens espirituais da Comunhão dos Santos também são chamados o tesouro da Igreja, 'que não é uma soma de bens, comparáveis às materiais riquezas acumuladas no decorrer dos séculos, mas é o infinito e inesgotável valor que junto a Deus têm as expiações e os méritos de Cristo, Nosso Senhor, oferecidos para que toda humanidade seja libertada do pecado e chegue à Comunhão com o Pai. É em Cristo, Nosso Redentor, que em abundância se encontram as satisfações e os méritos de Sua Redenção (Cf. Hb 9,11-28;7,23-25).'" CIC § 1475-1476
"A todos saciai com Vossa Glória!"


