Numa fase inicial da fé, é comum que se peça a Deus um sinal, como 'definitiva prova' de Sua existência. Traço genuinamente humano, tal atitude foi muito comum nos tempos que antecederam a Vinda de Jesus e mesmo durante Sua vida pública. Mas essa fase termina quando somos inspirados a reconhecer os vários sinais de Deus já atestados pela Igreja, e, principalmente, que deixamos cair em esquecimento tantos outros igualmente importantes que nos foram dados. Cabe, portanto, tornar-nos mais sérios observadores, admitindo o menosprezo e a inconstância de nossa atenção e fidelidade.
Nosso Salvador intensamente argumentou sobre sinais. Para começar, Ele cobrou maturidade espiritual e coerência de fariseus e saduceus quanto à Sua manifestação: "Hipócritas! Sabeis distinguir o aspecto do céu e não podeis discernir os sinais dos tempos?" Mt 16,4
Falou de uma específica geração, no território de Dalmanuta, hoje ignorado, que jamais veria algum sinal. Por essa passagem, fica claro que nem todos veremos grandiosos sinais. De fato, Ele havia acabado de realizar a multiplicação de pães e peixes do outro lado do Mar da Galileia, mas dessa gente tão somente exigiu que acreditasse em Sua Palavra e nos relatos que d'Ele ouviriam: "Jesus, porém, suspirando em Seu coração, disse: 'Por que esta geração pede um sinal? Em Verdade, digo-vos: jamais lhe será dado um sinal.' Deixou-os e seguiu de barca para a outra margem." Mc 8,12-13
Noutra situação, são os escribas e fariseus que Lhe pedem uma prova. E a estes Jesus responde que terão que se contentar com o milagre da Sua Ressurreição, prenunciado no sinal que havia sido dado no Livro de Jonas: "Esta adúltera e perversa geração pede um sinal, mas não lhe será dado outro sinal que aquele do Profeta Jonas: do mesmo modo que Jonas esteve três dias e três noites no ventre do peixe, assim o Filho do Homem ficará três dias e três noites no seio da terra." Mt 12,39-40
Ou seja, se os judeus guardavam memória do feito de Jonas, a Ressurreição de Jesus, ainda mais portentoso, jamais seria esquecido. E desse episódio fica uma lição para todos nós: os sinais que Deus realiza, por mais remotos na História, não perdem sua valia nem podem ser tratados como lendas. Eles perpetuam-se no tempo como o sinal de Jonas foi lembrado, confirmado e repetido por Jesus: "Pois como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim o Filho do Homem será para esta geração." Lc 11,30
Sem dúvida, Jesus é o mais evidente sinal de Deus, e para todo mundo. Isso já havia sido previsto muito antes no Livro do Profeta Isaías: "Naquele tempo, o Rebento de Jessé, que Se ergue como um sinal para os povos, será procurado pelas nações e gloriosa será Sua morada." Is 11,10
Mas também sinal de contradição: Ele é Deus e vai ser assassinado; é Deus de amor e vai ser odiado e rejeitado. Foi isso que disse o religioso Simeão à Nossa Senhora, no dia da Apresentação do Menino Jesus no Templo de Jerusalém: "Eis que este Menino está destinado a ser causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser um sinal que provocará contradições, a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações." Lc 2,34-35a
Isaías já o havia anunciado, e percebeu que aqueles que perseveram na prudência também se tornam sinais de Deus para o mundo: "Porque eis o que o Senhor me disse quando me agarrou e me preveniu contra essa política: 'Não chameis conspiração tudo que o povo chama conspiração, não vos assusteis.' É o Senhor que vós deveis ter por conspirador! É a Ele que é preciso respeitar, a Ele que se deve temer. Ele será a pedra de escândalo e a pedra de tropeço para as duas casas de Israel, o laço e a cilada para os habitantes de Jerusalém. Eu vou recolher esta declaração e selar esta revelação para meus discípulos. Eu e os filhos que o Senhor me deu somos, em Israel, sinais e presságios da parte do Senhor dos Exércitos, que habita no monte de Sião." Is 8,11-13-14.16.18
As cidades que viram os milagres de Jesus, nesse sentido, não tiveram apenas um privilégio. Por tamanha dádiva, tiveram suas responsabilidades expressivamente aumentadas, assim como suas punições pelo descaso. Ora, Cafarnaum, de fato, desapareceu do mapa: "Depois Jesus começou a censurar as cidades, onde tinha feito grande número de Seus milagres, por terem recusado a arrepender-se: 'Ai de ti, Corozaim! Ai de ti, Betsaida! Porque se em Tiro e Sidônia tivessem sido feitos os milagres que foram feitos em vosso meio, há muito tempo elas ter-se-iam arrependido sob o cilício e a cinza. Por isso, digo-vos: no Dia do Juízo, haverá menor rigor para Tiro e para Sidônia que para vós! E tu, Cafarnaum, serás elevada até o Céu? Não! Serás atirada no inferno! Porque se Sodoma tivesse visto os milagres que foram feitos dentro de teus muros, subsistiria até este dia. Por isso, digo-te: no Dia do Juízo haverá menor rigor para Sodoma que para ti!" Mt 11,20-24
Pois é patente, como se vê na parábola dos talentos, que os dons de Deus nos serão cobrados. Sobre todos que foram testemunhas oculares de Seus ensinamentos e obras, Jesus mesmo vai dizer aos Apóstolos em tom de despedida, pouco antes do início de Sua Paixão: "Se Eu não viesse e não lhes tivesse falado, não teriam pecado. Mas agora não há desculpa para seu pecado. Se Eu não tivesse feito entre eles obras, como nenhum outro fez, não teriam pecado. Mas agora as viram, e odiaram a Mim e a Meu Pai." Jo 15,22.24
Com efeito, Ele já havia atestado que os próprios Apóstolos foram testemunhas de grandiosos fatos, ainda quando eles subiam a Jerusalém: "E voltou-Se para Seus discípulos, e disse: 'Ditosos os olhos que vêem o que vós vedes, pois vos digo que muitos Profetas e reis desejaram ver o que vós vedes, e não o viram. E ouvir o que vós ouvis, e não o ouviram.'" Lc 10,23-24
Mas também sinal de contradição: Ele é Deus e vai ser assassinado; é Deus de amor e vai ser odiado e rejeitado. Foi isso que disse o religioso Simeão à Nossa Senhora, no dia da Apresentação do Menino Jesus no Templo de Jerusalém: "Eis que este Menino está destinado a ser causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser um sinal que provocará contradições, a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações." Lc 2,34-35a
Isaías já o havia anunciado, e percebeu que aqueles que perseveram na prudência também se tornam sinais de Deus para o mundo: "Porque eis o que o Senhor me disse quando me agarrou e me preveniu contra essa política: 'Não chameis conspiração tudo que o povo chama conspiração, não vos assusteis.' É o Senhor que vós deveis ter por conspirador! É a Ele que é preciso respeitar, a Ele que se deve temer. Ele será a pedra de escândalo e a pedra de tropeço para as duas casas de Israel, o laço e a cilada para os habitantes de Jerusalém. Eu vou recolher esta declaração e selar esta revelação para meus discípulos. Eu e os filhos que o Senhor me deu somos, em Israel, sinais e presságios da parte do Senhor dos Exércitos, que habita no monte de Sião." Is 8,11-13-14.16.18
As cidades que viram os milagres de Jesus, nesse sentido, não tiveram apenas um privilégio. Por tamanha dádiva, tiveram suas responsabilidades expressivamente aumentadas, assim como suas punições pelo descaso. Ora, Cafarnaum, de fato, desapareceu do mapa: "Depois Jesus começou a censurar as cidades, onde tinha feito grande número de Seus milagres, por terem recusado a arrepender-se: 'Ai de ti, Corozaim! Ai de ti, Betsaida! Porque se em Tiro e Sidônia tivessem sido feitos os milagres que foram feitos em vosso meio, há muito tempo elas ter-se-iam arrependido sob o cilício e a cinza. Por isso, digo-vos: no Dia do Juízo, haverá menor rigor para Tiro e para Sidônia que para vós! E tu, Cafarnaum, serás elevada até o Céu? Não! Serás atirada no inferno! Porque se Sodoma tivesse visto os milagres que foram feitos dentro de teus muros, subsistiria até este dia. Por isso, digo-te: no Dia do Juízo haverá menor rigor para Sodoma que para ti!" Mt 11,20-24
Pois é patente, como se vê na parábola dos talentos, que os dons de Deus nos serão cobrados. Sobre todos que foram testemunhas oculares de Seus ensinamentos e obras, Jesus mesmo vai dizer aos Apóstolos em tom de despedida, pouco antes do início de Sua Paixão: "Se Eu não viesse e não lhes tivesse falado, não teriam pecado. Mas agora não há desculpa para seu pecado. Se Eu não tivesse feito entre eles obras, como nenhum outro fez, não teriam pecado. Mas agora as viram, e odiaram a Mim e a Meu Pai." Jo 15,22.24
Com efeito, Ele já havia atestado que os próprios Apóstolos foram testemunhas de grandiosos fatos, ainda quando eles subiam a Jerusalém: "E voltou-Se para Seus discípulos, e disse: 'Ditosos os olhos que vêem o que vós vedes, pois vos digo que muitos Profetas e reis desejaram ver o que vós vedes, e não o viram. E ouvir o que vós ouvis, e não o ouviram.'" Lc 10,23-24
Já o simples povo de Israel, reagia da mais caracteristicamente forma humana diante de Seus curas. Isso via-se logo após o começo de Sua vida pública: "Naquele tempo, Jesus foi para o outro lado do mar da Galileia, também chamado de Tiberíades. Uma grande multidão seguia-O, porque via os sinais que Ele operava a favor dos doentes." Jo 6,1-2
Aqueles que viram a multiplicação dos pães e peixes, por exemplo, não tinham a menor dúvida: piamente acreditavam ser Ele o Profeta prometido por Deus através de Moisés (cf. Dt 18,15): "À vista do sinal que Jesus tinha realizado, as pessoas exclamavam: 'Este é verdadeiramente o Profeta, Aquele que deve vir ao mundo.'" Jo 6,14
Eles reconheciam e divulgavam Seus milagres, como vemos quando Ele retornou a Galileia passando pela Decápole: "E tanto mais se admiravam, dizendo: 'Ele fez bem todas coisas. Fez ouvir os surdos e falar os mudos!'" Mc 7,37
Os Apóstolos, aliás, depois das profecias contras as cidades de Corazim, Betsaida e Cafarnaum, ouviram Jesus em oração ao Pai, exaltando exatamente Seus desígnios quanto à Revelação: "Eu bendigo-Te, Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e revelaste-as aos pequenos." Mt 11,25
Aqueles que viram a multiplicação dos pães e peixes, por exemplo, não tinham a menor dúvida: piamente acreditavam ser Ele o Profeta prometido por Deus através de Moisés (cf. Dt 18,15): "À vista do sinal que Jesus tinha realizado, as pessoas exclamavam: 'Este é verdadeiramente o Profeta, Aquele que deve vir ao mundo.'" Jo 6,14
Eles reconheciam e divulgavam Seus milagres, como vemos quando Ele retornou a Galileia passando pela Decápole: "E tanto mais se admiravam, dizendo: 'Ele fez bem todas coisas. Fez ouvir os surdos e falar os mudos!'" Mc 7,37
Os Apóstolos, aliás, depois das profecias contras as cidades de Corazim, Betsaida e Cafarnaum, ouviram Jesus em oração ao Pai, exaltando exatamente Seus desígnios quanto à Revelação: "Eu bendigo-Te, Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e revelaste-as aos pequenos." Mt 11,25
Muitos do povo, no entanto, nem mesmo sabiam porque eram atraídos a Jesus. Julgavam ser por Seus milagres, mas era por força do Pão da Vida Eterna. Ele disse-lhes: "Em Verdade, em Verdade, digo-vos: estais procurando-Me não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes saciados. Trabalhai não pelo alimento que perece, mas pelo alimento que permanece até à Vida Eterna, e que o Filho do Homem vos dará. Pois a Este, Deus Pai assinalou-O com Seu selo." Jo 6,26-27
E dada a teimosa rejeição dos sacerdotes em Jerusalém, o povo via-se confuso, como vemos durante a Festa das Tendas: "Da multidão, muitos acreditavam n'Ele, e comentavam: 'Quando vier o Cristo, acaso fará mais sinais do que Este?'" Jo 7,31
E dada a teimosa rejeição dos sacerdotes em Jerusalém, o povo via-se confuso, como vemos durante a Festa das Tendas: "Da multidão, muitos acreditavam n'Ele, e comentavam: 'Quando vier o Cristo, acaso fará mais sinais do que Este?'" Jo 7,31
Pois desde quando expulsou os vendilhões do Templo, fato dado na Sua primeira Páscoa em Missão, os chefes dos sacerdotes cobravam-Lhe um sinal como prova de Sua autoridade: "Perguntaram-Lhe os judeus: 'Que sinal nos apresentas Tu, para procederes deste modo?'" Jo 2,18
Até mesmo hipócritas vinham exigir d'Ele um milagre, como aqueles que ouviram falar da multiplicação dos pães e peixes: "Vieram os fariseus e puseram-se a disputar com Ele, e pediram-Lhe um sinal do Céu, para pô-Lo à prova." Mc 8,11
A cura do cego de nascença em Jerusalém, por exemplo, que foi notória porque todos o conheciam desde a infância, apenas pôs em conflito os desta seita que moravam na Cidade Santa: "Diziam alguns dos fariseus: 'Este Homem não é o enviado de Deus, pois não guarda sábado.' Outros replicavam: 'Como pode um pecador fazer tais prodígios?' E havia desacordo entre eles." Jo 9,16
Por isso, Jesus deixou claro que não apenas sinais revelariam o Salvador: "Porque se levantarão falsos cristos e falsos profetas, que farão sinais e portentos para seduzir, se possível for, até os escolhidos." Mc 13,22
Sem dúvida, na Segunda Carta de São Paulo aos Tessalonicenses, ele também revelou as enganações e ilusões do Maligno: "A manifestação do ímpio será acompanhada, graças ao poder de Satanás, de toda sorte de enganadores portentos, sinais e prodígios." 2 Ts 2,9
O próprio Jesus havia-Se literalmente referido a esse poder, quando a São Paulo determinou missão no dia de sua conversão. Está no Livro dos Atos dos Apóstolos: "Escolhi-te do meio do povo e dos pagãos, aos quais agora te envio para abrir-lhes os olhos, a fim de que se convertam das trevas à Luz e do poder de Satanás a Deus, para que, pela fé em Mim, recebam o perdão dos pecados e a herança entre os que foram santificados." At 26,17-18
E no Livro do Apocalipse de São João, nosso Apóstolo presenciou o momento em que o inimigo transfere seu poder para o Império Romano, o que por várias vezes se repetiu na História, em outros países: "Vi, então, levantar-se do mar uma Fera que tinha dez chifres e sete cabeças, sobre os chifres, dez diademas, e em suas cabeças, nomes blasfematórios. A Fera que eu vi era semelhante a uma pantera: os pés como de urso, e as fauces como de leão. O Dragão deu-lhe seu poder, seu trono e grande autoridade." Ap 13,1-2
Segundo Jesus, entretanto, o próprio anúncio da Boa Nova já era um sinal da chegada do Reino dos Céus: "Depois que João foi preso, Jesus dirigiu-Se para a Galileia. Pregava o Evangelho de Deus, e dizia: 'Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo. Fazei penitência e crede no Evangelho.'" Mc 1,14-15
Aliás, ainda segundo Ele, seu alcance será sinal até mesmo para o fim dos tempos: "Este Evangelho do Reino será pregado pelo mundo inteiro para servir de testemunho a todas nações, e então chegará o fim." Mt 24,14
Segundo Jesus, entretanto, o próprio anúncio da Boa Nova já era um sinal da chegada do Reino dos Céus: "Depois que João foi preso, Jesus dirigiu-Se para a Galileia. Pregava o Evangelho de Deus, e dizia: 'Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo. Fazei penitência e crede no Evangelho.'" Mc 1,14-15
Aliás, ainda segundo Ele, seu alcance será sinal até mesmo para o fim dos tempos: "Este Evangelho do Reino será pregado pelo mundo inteiro para servir de testemunho a todas nações, e então chegará o fim." Mt 24,14
Quanto à Volta de Jesus e a ostensiva instauração de Seu Reino, serão sinalizadas de inconfundível modo, assim como será a Grande Tribulação. No Evangelho de São Lucas, Jesus descreveu-as assim: "Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na Terra, a aflição e a angústia apoderar-se-ão das nações pelo bramido do mar e das ondas. Os homens definharão de medo, na expectativa dos males que devem sobrevir a toda Terra. As próprias forças dos céus serão abaladas. Então verão o Filho do Homem vir sobre uma nuvem com grande Glória e majestade." Lc 21,25-27
No Evangelho de São Mateus, referindo-Se aos últimos tempos, Ele também os narra como absolutamente inequívocos: "Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem. Todas tribos da Terra baterão no peito, e verão o Filho do Homem vir sobre as nuvens do céu, cercado de Glória e de majestade." Mt 24,30
MUITOS SINAIS
Ademais, São João Evangelista admite, ao fim de seu Evangelho, que não registrou todos sinais realizados por Jesus, de tantos que foram. No entanto, não deixa dúvida quanto à Sua Pessoa ou quanto ao motivo pelo qual os registrou: "Jesus fez diante dos discípulos muitos outros sinais, que não estão escritos neste Livro. Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a Vida em Seu Nome." Jo 20,30-31
E não foi só Jesus Quem realizou sinais. Mesmo bem depois de Sua Ascensão, os Apóstolos também os fizeram, assim como muitos Santos da Igreja Católica, que na atualidade ainda os fazem. São Lucas anotou: "Muitos sinais e prodígios eram realizados entre o povo pelas mãos dos Apóstolos." At 5,12
Mas isso não deve ser nenhuma novidade. pois Nosso Senhor mesmo havia prometido na noite da Santa Ceia: "Em Verdade, em Verdade, digo-vos: aquele que crê em Mim também fará as obras que Eu faço. E fará ainda maiores que estas, porque vou para junto do Pai." Jo 14,12
E deu detalhes após ressuscitar, quando apareceu aos Apóstolos: "Eis os sinais que acompanharão aqueles que crerem: expulsarão demônios em Meu Nome; falarão novas línguas; se pegarem em serpentes e beberem mortal veneno, não lhes fará mal algum; e quando impuserem as mãos sobre os doentes, estes ficarão curados." Mc 16,17-18
E deu detalhes após ressuscitar, quando apareceu aos Apóstolos: "Eis os sinais que acompanharão aqueles que crerem: expulsarão demônios em Meu Nome; falarão novas línguas; se pegarem em serpentes e beberem mortal veneno, não lhes fará mal algum; e quando impuserem as mãos sobre os doentes, estes ficarão curados." Mc 16,17-18
Na Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios, de fato, está descrito como podemos reconhecer os verdadeiros seguidores de Jesus. Ora, não é assim que nossos Santos são canonizados? "Os distintivos sinais do verdadeiro Apóstolo realizaram-se em vosso meio: uma paciência a toda prova, sinais, prodígios e milagres." 2 Cor 12,12
E o testemunho e os sinais que temos da Igreja são de um inestimável valor, como os seguidores da tradição de São Paulo argumentam na Carta aos Hebreus: "Como, então, escaparemos nós se agora desprezarmos a mensagem da Salvação, tão sublime, primeiro anunciada pelo Senhor e depois confirmada pelos que a ouviram, comprovando-a o próprio Deus por sinais, prodígios, milagres e pelos dons do Espírito Santo, repartidos segundo à Sua vontade?" Hb 2,3-4
Por isso, exortam: "Desse modo, cercados como estamos de uma tal nuvem de testemunhas, desvencilhemo-nos das cadeias do pecado. Corramos com perseverança ao proposto combate, com o olhar fixo no Autor e Consumador de nossa fé, Jesus." Hb 12,1
Por isso, exortam: "Desse modo, cercados como estamos de uma tal nuvem de testemunhas, desvencilhemo-nos das cadeias do pecado. Corramos com perseverança ao proposto combate, com o olhar fixo no Autor e Consumador de nossa fé, Jesus." Hb 12,1
E como esta na Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios, a observação do cumprimento das profecias será cobrada, mais uma vez, dos que dizem que acreditam: "... as profecias são um sinal, não para os infiéis, mas para os fiéis." 1 Cor 14,22
Pois a fé vai muito além de provas materiais ou de argumentos: "Pois tanto os judeus pedem sinais como os gregos buscam sabedoria. Nós, porém, proclamamos Cristo Crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos." 1 Cor 1,22-23
O simples Sinal da Cruz, feito pelo Sacerdote da Igreja durante o Batismo, tem o valor da própria Salvação, como brada o anjo que traz o selo de Deus, nas revelações que São João Evangelista teve do anjo de Jesus: "Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que tenhamos assinalado os servos de Nosso Deus em suas frontes." Ap 7,3
E assim se vê o quanto a própria Palavra de Deus é desrespeitada: a Coroação de Nossa Senhora foi um patente sinal de Deus! Mas, mesmo claramente exposta nas Escrituras, muitos a renegam: "Apareceu, em seguida, um grande sinal no Céu: uma Mulher revestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas. Ela deu à luz um Filho, um Menino, Aquele que deve reger todas pagãs nações com cetro de ferro. Mas Seu Filho foi arrebatado para junto de Deus e de Seu trono." Ap 12,1.5
Ou mesmo os mais simples sinais de Deus, dado pessoa a pessoa como diz um amigo no Livro de Jó: "Pois Deus fala de uma maneira e de outra, e não prestas atenção. Por meio dos sonhos, das noturnas visões, quando um profundo sono pesa sobre os humanos, enquanto o homem está adormecido em seu leito, então abre seu ouvido e o assusta com Suas aparições, a fim de desviá-lo do pecado e de preservá-lo do orgulho, para salvar-lhe a alma do fosso, e sua vida, da mortífera seta. Pela dor também é instruído o homem em seu leito, quando todos seus membros são agitados, quando recebe o alimento com desgosto e já não pode suportar as mais saborosas iguarias. Sua carne some aos olhares, seus membros emagrecidos desvanecem-se, sua alma aproxima-se da sepultura, e sua vida, daqueles que estão mortos." Jó 33,14-22
Por isso, a Segunda Carta de São Pedro pede atenção às Escrituras, e em particular às profecias, pois elas fazem-nos amadurecer espiritualmente: "Assim demos ainda maior crédito à palavra dos Profetas, à qual bem fazeis em atender como a uma lâmpada que brilha em um tenebroso lugar, até que o dia desponte e a Estrela da Manhã Se levante em vossos corações." 2 Pd 1,19
E a Primeira Carta de São Pedro assim explica a Paixão de Cristo como o ápice da Revelação: "Esta Salvação tem sido o objeto das investigações e das meditações dos Profetas, que proferiram oráculos sobre a Graça que vos era destinada. Eles investigaram a época e as circunstâncias indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles estava e que profetizava os sofrimentos do mesmo Cristo e as Glórias que deviam segui-los. Foi-lhes revelado que propunham não para si mesmos, senão para vós, estas revelações que agora vos têm sido anunciadas por aqueles que vos pregaram o Evangelho da parte do Espírito Santo, enviado do Céu. Revelações estas, que os próprios anjos desejam contemplar." 1 Pd 1,10-12
Eis que os seguidores de São Paulo advertem: "Muitas vezes e de diversos modos, outrora falou Deus aos nossos pais pelos Profetas. Ultimamente falou-nos por Seu Filho, que constituiu Universal Herdeiro, pelo Qual criou todas coisas. Guardai-vos, pois, de recusar-se a ouvir Aquele que fala. Porque se não escaparam do castigo aqueles que d'Ele se desviaram, quando lhes falava na Terra, muito menos escaparemos nós, se O repelirmos quando nos fala desde o Céu." Hb 1,1-2;12,25
Com efeito, o próprio Jesus disse que seria ouvido pelos pagãos mesmo após Sua Ascensão: "Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco. Também preciso conduzi-las. E ouvirão Minha voz, e haverá um só rebanho e um só Pastor." Jo 10,16
Por isso, a Segunda Carta de São Pedro pede atenção às Escrituras, e em particular às profecias, pois elas fazem-nos amadurecer espiritualmente: "Assim demos ainda maior crédito à palavra dos Profetas, à qual bem fazeis em atender como a uma lâmpada que brilha em um tenebroso lugar, até que o dia desponte e a Estrela da Manhã Se levante em vossos corações." 2 Pd 1,19
E a Primeira Carta de São Pedro assim explica a Paixão de Cristo como o ápice da Revelação: "Esta Salvação tem sido o objeto das investigações e das meditações dos Profetas, que proferiram oráculos sobre a Graça que vos era destinada. Eles investigaram a época e as circunstâncias indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles estava e que profetizava os sofrimentos do mesmo Cristo e as Glórias que deviam segui-los. Foi-lhes revelado que propunham não para si mesmos, senão para vós, estas revelações que agora vos têm sido anunciadas por aqueles que vos pregaram o Evangelho da parte do Espírito Santo, enviado do Céu. Revelações estas, que os próprios anjos desejam contemplar." 1 Pd 1,10-12
Eis que os seguidores de São Paulo advertem: "Muitas vezes e de diversos modos, outrora falou Deus aos nossos pais pelos Profetas. Ultimamente falou-nos por Seu Filho, que constituiu Universal Herdeiro, pelo Qual criou todas coisas. Guardai-vos, pois, de recusar-se a ouvir Aquele que fala. Porque se não escaparam do castigo aqueles que d'Ele se desviaram, quando lhes falava na Terra, muito menos escaparemos nós, se O repelirmos quando nos fala desde o Céu." Hb 1,1-2;12,25
Com efeito, o próprio Jesus disse que seria ouvido pelos pagãos mesmo após Sua Ascensão: "Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco. Também preciso conduzi-las. E ouvirão Minha voz, e haverá um só rebanho e um só Pastor." Jo 10,16
A Carta de São Paulo aos Romanos, pois, aponta a consequência de tal recusa: "A ira de Deus manifesta-se do alto do Céu contra toda impiedade e perversidade dos homens, que pela injustiça aprisionam a Verdade. Porque conhecendo a Deus, não O glorificaram como Deus nem Lhe deram graças. Pelo contrário, extraviaram-se em seus vãos pensamentos e obscureceu-se-lhes o insensato coração. Trocaram a Verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em vez do Criador, que é bendito pelos séculos. Amém! Como não se preocupassem em adquirir o conhecimento de Deus, Ele entregou-os a depravados sentimentos, e daí seu indigno procedimento." Rm 1,18.21.25
Se quisermos amadurecer na fé, portanto, temos de Nosso Senhor a garantia de receber os auxílios de Deus. Porque Ele garantiu aos discípulos após lhes ensinar o Pai Nosso: "E Eu digo-vos: pedi, e dar-se-vos-á. Buscai, e achareis. Batei, e abrir-se-vos-á." Lc 11,9
Até mesmo extasiantes sinais, como prometeu em Seus últimos momentos entre os Apóstolos: "Até agora não pedistes nada em Meu Nome. Pedi e recebereis, para que vossa alegria seja perfeita." Jo 16,24
Se quisermos amadurecer na fé, portanto, temos de Nosso Senhor a garantia de receber os auxílios de Deus. Porque Ele garantiu aos discípulos após lhes ensinar o Pai Nosso: "E Eu digo-vos: pedi, e dar-se-vos-á. Buscai, e achareis. Batei, e abrir-se-vos-á." Lc 11,9
Até mesmo extasiantes sinais, como prometeu em Seus últimos momentos entre os Apóstolos: "Até agora não pedistes nada em Meu Nome. Pedi e recebereis, para que vossa alegria seja perfeita." Jo 16,24
Ora, Ele assegurou que o Pai de nossas almas (cf. Hb 12,9) quer conceder-nos bem mais que sinais: "... Vosso Pai Celestial dará o Espírito Santo aos que LhO pedirem." Lc 11,13
E mesmo que não venhamos a presenciar nem pessoais nem públicos sinais, como as Aparições de Nossa Senhora, somos todos convidados a neles crer, como Jesus disse a São Tomé a respeito de Sua Ressurreição: "Creste, porque Me viste. Felizes aqueles que creem sem ter visto!" Jo 20,29
"Alegrai-nos, ó Pai, com Vossa Luz!"
"Alegrai-nos, ó Pai, com Vossa Luz!"