Com frequência os Evangelhos apresentam Jesus rezando, pois, para estritamente cumprir a vontade do Pai, assim Se colocava em perfeita Comunhão com Ele. Esse também é o grande trunfo dos Profetas e dos Santos, como veremos.
O Pai Nosso, nossa principal oração, foi ensinada por Jesus aos Apóstolos justamente num momento de prece, quando eles, vendo-O rezar, lembraram que essa era uma prática de São João Batista e seus discípulos: "Um dia, num certo lugar, estava Jesus a rezar. Terminando a oração, disse-lhe um de Seus discípulos: 'Senhor, ensina-nos a rezar, como João ensinou a seus discípulos.'" Lc 11,1
A oração, portanto, além de toda mística e Graça da Comunhão, é um reconhecimento a Deus, tanto pelo que Ele já fez como pelo que só Ele pode fazer, e assim é como que um incenso que Lhe acendemos. O Livro dos Salmos canta : "Que minha oração suba até Vós como a fumaça do incenso, que minhas mãos estendidas para Vós sejam como a oferenda da tarde." Sl 140,2
O Pai Nosso, nossa principal oração, foi ensinada por Jesus aos Apóstolos justamente num momento de prece, quando eles, vendo-O rezar, lembraram que essa era uma prática de São João Batista e seus discípulos: "Um dia, num certo lugar, estava Jesus a rezar. Terminando a oração, disse-lhe um de Seus discípulos: 'Senhor, ensina-nos a rezar, como João ensinou a seus discípulos.'" Lc 11,1
A oração, portanto, além de toda mística e Graça da Comunhão, é um reconhecimento a Deus, tanto pelo que Ele já fez como pelo que só Ele pode fazer, e assim é como que um incenso que Lhe acendemos. O Livro dos Salmos canta : "Que minha oração suba até Vós como a fumaça do incenso, que minhas mãos estendidas para Vós sejam como a oferenda da tarde." Sl 140,2
É assim que São João Evangelista vê chegar às Mãos de Jesus, sob o olhar de quatro querubins e vinte e quatro 'Sacerdotes', os divinos desígnios para os tempos finais. Ele apontou no Livro do Apocalipse: "Quando recebeu o Livro, os quatro Seres e os vinte e quatro Anciãos (todos anjos!) prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um uma cítara e taças de ouro cheias de perfume, que são as orações dos Santos." Ap 5,8
De fato, tão especial é esse momento para um fiel que o Livro do Eclesiástico recomenda preparação: "Antes da oração, prepara tua alma, e não sejas como um homem que tenta a Deus." Eclo 18,23
E segundo o Livro dos Provérbios, o menosprezo à Revelação, que é a matéria das Escrituras, não é algo que agrade a Deus: "Aquele que afasta o ouvido para não ouvir a Lei, até mesmo sua oração torna-se abominável." Pr 28,9
Assim, devemos estar igualmente atentos para não sermos movidos por espúrios interesses, como a Carta de São Tiago nos ensina: "Pedis e não recebeis, porque pedis mal, com o fim de satisfazerdes vossas paixões." Tg 4,3
E pela Primeira Carta de São Pedro os esposos são advertidos, o que vale para demais fieis, de que suas orações podem ser preteridas por Deus: "Do mesmo modo vós, ó maridos, sabiamente comportai-vos em vosso convívio com vossas mulheres, pois são de mais frágil constituição. Porquanto elas são herdeiras, com o mesmo direito que vós, da Graça que dá a vida. Tratai-as com todo respeito, para que vossas orações não fiquem sem resposta." 1 Pd 3,7
A pureza de coração, porém, sensivelmente toca a Deus, como já assegurava um dos amigos nos debates no Livro de Jó: "Se recorreres a Deus, e implorares ao Todo-poderoso, se fores puro e reto, Ele atenderá tua oração..." Jó 8,5-6
Segundo o Livro do Eclesiástico, o Pai é o grande socorro dos mais necessitados: "A oração do pobre eleva-se de sua boca até os ouvidos de Deus, e Ele apressar-Se-á em fazer-lhe justiça. Não despreza a oração do órfão, nem os gemidos da viúva." Eclo 21,6;35,17
Diz, ademais, da importância do cumprimento do quarto dos Dez Mandamentos: "Quem honra seu pai achará alegria em seus filhos, será ouvido no dia da oração." Eclo 3,6
De fato, tão especial é esse momento para um fiel que o Livro do Eclesiástico recomenda preparação: "Antes da oração, prepara tua alma, e não sejas como um homem que tenta a Deus." Eclo 18,23
E segundo o Livro dos Provérbios, o menosprezo à Revelação, que é a matéria das Escrituras, não é algo que agrade a Deus: "Aquele que afasta o ouvido para não ouvir a Lei, até mesmo sua oração torna-se abominável." Pr 28,9
Assim, devemos estar igualmente atentos para não sermos movidos por espúrios interesses, como a Carta de São Tiago nos ensina: "Pedis e não recebeis, porque pedis mal, com o fim de satisfazerdes vossas paixões." Tg 4,3
E pela Primeira Carta de São Pedro os esposos são advertidos, o que vale para demais fieis, de que suas orações podem ser preteridas por Deus: "Do mesmo modo vós, ó maridos, sabiamente comportai-vos em vosso convívio com vossas mulheres, pois são de mais frágil constituição. Porquanto elas são herdeiras, com o mesmo direito que vós, da Graça que dá a vida. Tratai-as com todo respeito, para que vossas orações não fiquem sem resposta." 1 Pd 3,7
A pureza de coração, porém, sensivelmente toca a Deus, como já assegurava um dos amigos nos debates no Livro de Jó: "Se recorreres a Deus, e implorares ao Todo-poderoso, se fores puro e reto, Ele atenderá tua oração..." Jó 8,5-6
Segundo o Livro do Eclesiástico, o Pai é o grande socorro dos mais necessitados: "A oração do pobre eleva-se de sua boca até os ouvidos de Deus, e Ele apressar-Se-á em fazer-lhe justiça. Não despreza a oração do órfão, nem os gemidos da viúva." Eclo 21,6;35,17
Diz, ademais, da importância do cumprimento do quarto dos Dez Mandamentos: "Quem honra seu pai achará alegria em seus filhos, será ouvido no dia da oração." Eclo 3,6
E que a humildade é essencial: "A oração do humilde penetra as nuvens." Eclo 35,21a
O salmista também reconhecia a força dos que se encontram nessa condição: "Ó vós, humildes, olhai e alegrai-vos. Vós que buscais a Deus, reanime-se vosso coração porque o Senhor ouve os necessitados..." Sl 68,33-34a
O salmista também reconhecia a força dos que se encontram nessa condição: "Ó vós, humildes, olhai e alegrai-vos. Vós que buscais a Deus, reanime-se vosso coração porque o Senhor ouve os necessitados..." Sl 68,33-34a
Da importância de conhecer o Evangelho, entretanto, sabemos que a decisão e o ato de rezar não teriam sucesso sem o auxílio do Espírito Santo. Na Carta de São Paulo aos Romanos, ele ensina: "... o Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza, porque não sabemos o que devemos pedir nem orar como convém. Mas o Espírito mesmo intercede por nós com inefáveis gemidos." Rm 8,25
E quando a oração é coletiva, e realmente em nome do Reino de Deus, como é o Pai Nosso, a Ave Maria e o rito da Santa Missa, Jesus faz-Se especialmente presente. De passagem por Cafarnaum e falando sobre a Igreja, Ele garantiu aos discípulos: "Digo-vos ainda isto: se dois de vós se unirem sobre a Terra para pedir, seja o que for, consegui-lo-ão de Meu Pai que está nos Céus. Porque onde dois ou três estão reunidos em Meu Nome, aí estou Eu no meio deles." Mt 18,20
E quando a oração é coletiva, e realmente em nome do Reino de Deus, como é o Pai Nosso, a Ave Maria e o rito da Santa Missa, Jesus faz-Se especialmente presente. De passagem por Cafarnaum e falando sobre a Igreja, Ele garantiu aos discípulos: "Digo-vos ainda isto: se dois de vós se unirem sobre a Terra para pedir, seja o que for, consegui-lo-ão de Meu Pai que está nos Céus. Porque onde dois ou três estão reunidos em Meu Nome, aí estou Eu no meio deles." Mt 18,20
Aos que Lhe obedecem, pois, Ele tornou a repetir após a Santa Ceia: "E tudo que pedirdes ao Pai em Meu Nome, fá-lo-ei..." Jo 14,13
Em perfeita consonância com esse ensinamento, e convidando-nos às comunitárias orações e ao encontro com o Santo Espírito, a Carta de São Judas expressamente recomenda: "Mas vós, caríssimos, mutuamente edificai-vos sobre o fundamento de vossa santíssima fé. Orai no Espírito Santo." Jd 1,20
Ora, é isso que faz a Igreja desde os dias seguintes à Ascensão de Jesus aos Céus, sempre em companhia da Mãe Celeste: "Todos eles (os Apóstolos) unanimemente perseveravam na oração, juntamente com as mulheres, entre elas Maria, mãe de Jesus, e os irmãos d'Ele." At 1,14
O próprio São Lucas já havia feito outro registro sobre esses dias que antecederam o Pentecostes, ainda em seu Evangelho: "E permaneciam no Templo, louvando e bendizendo a Deus." Lc 24,53
Em perfeita consonância com esse ensinamento, e convidando-nos às comunitárias orações e ao encontro com o Santo Espírito, a Carta de São Judas expressamente recomenda: "Mas vós, caríssimos, mutuamente edificai-vos sobre o fundamento de vossa santíssima fé. Orai no Espírito Santo." Jd 1,20
Ora, é isso que faz a Igreja desde os dias seguintes à Ascensão de Jesus aos Céus, sempre em companhia da Mãe Celeste: "Todos eles (os Apóstolos) unanimemente perseveravam na oração, juntamente com as mulheres, entre elas Maria, mãe de Jesus, e os irmãos d'Ele." At 1,14
O próprio São Lucas já havia feito outro registro sobre esses dias que antecederam o Pentecostes, ainda em seu Evangelho: "E permaneciam no Templo, louvando e bendizendo a Deus." Lc 24,53
Os Apóstolos, em especial, enquanto nossos primeiros Sacerdotes, desde a instituição dos diáconos já tinham bem presente que essa é uma inarredável missão da Igreja: "Nós sem cessar atenderemos à oração e ao Ministério da Palavra." At 6,4
São Tiago Menor ainda recomenda que oremos em intercessão uns pelos outros, mas aponta, além do poder das preces para curar, a suma importância da Confissão: "Confessai vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros para serdes curados. A oração do justo tem grande eficácia. Elias era um pobre homem como nós, e com fervor orou para que não chovesse sobre a terra, e por três anos e seis meses não choveu. Orou de novo, e o céu deu chuva, e a terra deu seu fruto." Tg 5,16-18
Assim como Elias, Moisés alcançou grandes feitos pela oração, como afirmou Eliacim, o sumo sacerdote, que tinha diante de Israel as ameaças de Nabucodonosor: "Lembrai-vos de Moisés, servo do Senhor. Amalec, que confiava em sua força, em seu poder, em seu exército, em seus escudos, em seus carros e cavaleiros, foi derrotado por ele, não com a força das armas, mas com o poder da santa oração." Jt 4,13
Também é o que vemos no Livro de Daniel, mesmo contrariando as ordens de Nabucodonosor, rei da Babilônia, que não queria que o Deus de Israel fosse cultuado em seu império. Por isso, este jovem Profeta foi denunciado: "E continuaram: 'Pois bem, Daniel, o deportado de Judá, não tem consideração nem por tua pessoa nem por teu decreto: três vezes ao dia ele faz sua oração.'" Dn 6,14
Entretanto, para efeito das respostas de Deus às orações, com o salmista devemos compreender que Seu tempo é diferente do nosso: "... porque mil anos, diante de Vós, são como o dia de ontem que já passou, como uma só vigília da noite." Sl 89,4
Aliás, nem toda oração será ouvida por Deus, como Ele mesmo disse ao Profeta Jeremias pouco antes da destruição do Templo de Jerusalém, que seria seguida pela escravidão dos israelitas na Babilônia: "Quanto a ti, não intercedas por esse povo. Não ergas em favor dele queixas ou súplicas e não insistas junto a Mim, porque não te escutarei." Jr 7,16
São Tiago Menor ainda recomenda que oremos em intercessão uns pelos outros, mas aponta, além do poder das preces para curar, a suma importância da Confissão: "Confessai vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros para serdes curados. A oração do justo tem grande eficácia. Elias era um pobre homem como nós, e com fervor orou para que não chovesse sobre a terra, e por três anos e seis meses não choveu. Orou de novo, e o céu deu chuva, e a terra deu seu fruto." Tg 5,16-18
Assim como Elias, Moisés alcançou grandes feitos pela oração, como afirmou Eliacim, o sumo sacerdote, que tinha diante de Israel as ameaças de Nabucodonosor: "Lembrai-vos de Moisés, servo do Senhor. Amalec, que confiava em sua força, em seu poder, em seu exército, em seus escudos, em seus carros e cavaleiros, foi derrotado por ele, não com a força das armas, mas com o poder da santa oração." Jt 4,13
Também é o que vemos no Livro de Daniel, mesmo contrariando as ordens de Nabucodonosor, rei da Babilônia, que não queria que o Deus de Israel fosse cultuado em seu império. Por isso, este jovem Profeta foi denunciado: "E continuaram: 'Pois bem, Daniel, o deportado de Judá, não tem consideração nem por tua pessoa nem por teu decreto: três vezes ao dia ele faz sua oração.'" Dn 6,14
Entretanto, para efeito das respostas de Deus às orações, com o salmista devemos compreender que Seu tempo é diferente do nosso: "... porque mil anos, diante de Vós, são como o dia de ontem que já passou, como uma só vigília da noite." Sl 89,4
Aliás, nem toda oração será ouvida por Deus, como Ele mesmo disse ao Profeta Jeremias pouco antes da destruição do Templo de Jerusalém, que seria seguida pela escravidão dos israelitas na Babilônia: "Quanto a ti, não intercedas por esse povo. Não ergas em favor dele queixas ou súplicas e não insistas junto a Mim, porque não te escutarei." Jr 7,16
Já na Carta de São Paulo aos Efésios, pedindo por todos cristãos nas intenções de nossas súplicas, ele lembra que a oração também é uma vigília: "Intensificai vossas invocações e súplicas. Orai em toda circunstância, pelo Espírito, no Qual perseverai em intensa vigília de súplica por todos cristãos." Ef 6,18
E não só pelos cristãos, mas por todo ser humano, e em específico pelas autoridades, como indica a Primeira Carta de São Paulo a São Timóteo: "Acima de tudo, recomendo que se façam preces, orações, súplicas, ações de graças por todos homens, pelos reis e por todos que estão constituídos em autoridade, para que possamos viver uma calma e tranquila vida, com toda piedade e honestidade. Isto é bom e agradável diante de Deus, Nosso Salvador, o Qual deseja que todos homens se salvem e cheguem ao conhecimento da Verdade." 1 Tm 2,1-4
Humilde, o Apóstolo dos Gentios pedia oração inclusive para si mesmo, pelo melhor cumprimento de sua missão: "E também orai por mim, para que me seja dado corajosamente anunciar o Mistério do Evangelho..." Ef 6,19
E na Carta de São Paulo aos Colossenses, torna a estimular à vigilância e aos cultos: "Sede perseverantes, sede vigilantes na oração, acompanhada de ações de graças." Cl 4,2
São Pedro também exorta: "Sede, portanto, prudentes e vigiai na oração." 1 Pd 4,7
Nos mais graves momentos, de fato, Jesus apontava a vigília e a oração como nosso único remédio. Foi o que Ele pediu aos mais próximos Apóstolos, que eram São Pedro, São Tiago Maior e São João, quando estava no Horto das Oliveiras, prestes a ser preso: "Vigiai e orai para que não entreis em tentação." Mt 26,41
Segundo Nosso Salvador, essa é a única maneira de resistir às tribulações, inevitáveis neste mundo e na vida de um cristão, e assim alcançar a Salvação, como recomendou aos Doze Apóstolos dias antes de Sua última Páscoa: "Vigiai, pois, a todo tempo e orai, a fim de que vos torneis dignos de escapar a todos estes males que hão de acontecer, e de apresentar-vos de pé diante do Filho do Homem." Lc 21,36
Resignado perante as dificuldades que se apresentavam, a Carta de São Paulo aos Filipenses, ao seu tempo, demonstra absoluta convicção nas preces. Tal segurança era fruto de suas constantes práticas de fé, e resultado de edificantes experiências espirituais: "Não vos inquieteis com nada! Em todas circunstâncias, apresentai a Deus vossas preocupações, mediante a oração, as súplicas e a ação de graças." Fl 4,6
Também está nas recomendações finais da Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses: "Orai sem cessar." 1 Ts 5,17
Autenticamente Santo, ele associa a perseverança à verdadeira alegria: "Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação e perseverantes na oração." Rm 12,12
Pois sabia que a oração, associada ao culto da Palavra de Deus, tem o dom de tudo purificar: "Porque tudo se torna santificado pela Palavra de Deus e pela oração." 1 Tm 4,5
Em extremos casos , porém, além da vigília, também devemos recorrer ao jejum, como o Arcanjo São Rafael ensinou a Tobit e seu filho, no Livro de Tobias: "Boa coisa é a oração acompanhada de jejum..." Tb 12,8
E como ele disse a Tobit, em intercessão os anjos, especificamente nosso Anjo da Guarda, cuidam de apresentar nossas orações ao Pai: "Quando tu oravas com lágrimas e enterravas os mortos, quando deixavas tua refeição e ias ocultar os mortos em tua casa durante o dia, para sepultá-los quando viesse a noite, eu apresentava tuas orações ao Senhor." Tb 12,12
Foi o que São João Apóstolo viu nos rituais do Céu, das revelações que recebeu de Jesus, através de Seu anjo: "Adiantou-se outro anjo e pôs-se junto ao Altar, com um turíbulo de ouro na mão. Foram-lhe dados muitos perfumes, para que os oferecesse com as orações de todos Santos no Altar de ouro, que está adiante do trono. A fumaça dos perfumes subiu da mão do anjo com as orações dos Santos, diante de Deus." Ap 8,3-4
Ou, em ainda mais graves casos, devemos penitenciar-nos recorrendo ao uso das cinzas, pó ao qual voltaremos, como fez Daniel ao suplicar Misericórdia diante do cumprimento da profecia da destruição de Jerusalém: "Volvi-me para o Senhor Deus a fim de dirigir-Lhe uma oração de súplica, jejuando e impondo-me o cilício e a cinza." Dn 9,3
JESUS E A ORAÇÃO
Como não poderia deixar de ser, também quanto às orações Jesus é Nosso Modelo. Além do Pai Nosso, que é absolutamente imprescindível à vida cristã, Ele deixou-nos outras instruções de grande importância. Como destacado exemplo, no Sermão da Montanha pediu para que rezássemos por nossos inimigos como maneira realmente eficaz de desfazer as intrigas e a ira: "... amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai por aqueles que vos maltratam e perseguem." Mt 5,44
E como consta no Pai Nosso, deixou evidente que a oração, para que seja atendida, deve ser precedida pelo total perdão que devemos oferecer a todos: "E quando vos puserdes de pé para orar, perdoai, se tiverdes algum ressentimento contra alguém, para que Vosso Pai, que está nos Céus, também perdoe vossos pecados." Mc 11,25
Apontou o grave erro do uso das orações para simular piedade: "Quando orardes, não façais como os hipócritas que gostam de orar de pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas para serem vistos pelos homens. Em Verdade, digo-vos: já receberam sua recompensa." Mt 6,5
Explicou que não é por meras repetições, desprovidas de verdadeira devoção, que nos faremos ouvidos por Deus: "Em vossas orações, não multipliqueis as palavras, como fazem os pagãos que julgam que serão ouvidos à força de vazias palavras. Não os imiteis, porque Vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes que vós Lho peçais." Mt 6,7
Até em Suas parábolas Ele cita o Templo. Mas, note-se!, nesta em que cita um religioso e um grande pecador, Ele deixou claro que os arrogantes não são atendidos, mas sim os arrependidos, que confessam seus erros: "Dois homens subiram ao Templo para orar. Um era fariseu, o outro, publicano. O fariseu, de pé, orava em seu interior desta forma: 'Graças dou-Te, ó Deus, que não sou como os demais homens: ladrões, injustos e adúlteros. Nem como o publicano que ali está. Jejuo duas vezes na semana e pago o dízimo de todos meus lucros.' O publicano, porém, mantendo-se à distância, não ousava sequer levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: 'Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador!' Digo-vos: este voltou para casa justificado, e não o outro. Pois todo aquele que se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado." Lc 18,10-14
E não só pelos cristãos, mas por todo ser humano, e em específico pelas autoridades, como indica a Primeira Carta de São Paulo a São Timóteo: "Acima de tudo, recomendo que se façam preces, orações, súplicas, ações de graças por todos homens, pelos reis e por todos que estão constituídos em autoridade, para que possamos viver uma calma e tranquila vida, com toda piedade e honestidade. Isto é bom e agradável diante de Deus, Nosso Salvador, o Qual deseja que todos homens se salvem e cheguem ao conhecimento da Verdade." 1 Tm 2,1-4
Humilde, o Apóstolo dos Gentios pedia oração inclusive para si mesmo, pelo melhor cumprimento de sua missão: "E também orai por mim, para que me seja dado corajosamente anunciar o Mistério do Evangelho..." Ef 6,19
E na Carta de São Paulo aos Colossenses, torna a estimular à vigilância e aos cultos: "Sede perseverantes, sede vigilantes na oração, acompanhada de ações de graças." Cl 4,2
São Pedro também exorta: "Sede, portanto, prudentes e vigiai na oração." 1 Pd 4,7
Nos mais graves momentos, de fato, Jesus apontava a vigília e a oração como nosso único remédio. Foi o que Ele pediu aos mais próximos Apóstolos, que eram São Pedro, São Tiago Maior e São João, quando estava no Horto das Oliveiras, prestes a ser preso: "Vigiai e orai para que não entreis em tentação." Mt 26,41
Segundo Nosso Salvador, essa é a única maneira de resistir às tribulações, inevitáveis neste mundo e na vida de um cristão, e assim alcançar a Salvação, como recomendou aos Doze Apóstolos dias antes de Sua última Páscoa: "Vigiai, pois, a todo tempo e orai, a fim de que vos torneis dignos de escapar a todos estes males que hão de acontecer, e de apresentar-vos de pé diante do Filho do Homem." Lc 21,36
Resignado perante as dificuldades que se apresentavam, a Carta de São Paulo aos Filipenses, ao seu tempo, demonstra absoluta convicção nas preces. Tal segurança era fruto de suas constantes práticas de fé, e resultado de edificantes experiências espirituais: "Não vos inquieteis com nada! Em todas circunstâncias, apresentai a Deus vossas preocupações, mediante a oração, as súplicas e a ação de graças." Fl 4,6
Também está nas recomendações finais da Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses: "Orai sem cessar." 1 Ts 5,17
Autenticamente Santo, ele associa a perseverança à verdadeira alegria: "Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação e perseverantes na oração." Rm 12,12
Pois sabia que a oração, associada ao culto da Palavra de Deus, tem o dom de tudo purificar: "Porque tudo se torna santificado pela Palavra de Deus e pela oração." 1 Tm 4,5
Em extremos casos , porém, além da vigília, também devemos recorrer ao jejum, como o Arcanjo São Rafael ensinou a Tobit e seu filho, no Livro de Tobias: "Boa coisa é a oração acompanhada de jejum..." Tb 12,8
E como ele disse a Tobit, em intercessão os anjos, especificamente nosso Anjo da Guarda, cuidam de apresentar nossas orações ao Pai: "Quando tu oravas com lágrimas e enterravas os mortos, quando deixavas tua refeição e ias ocultar os mortos em tua casa durante o dia, para sepultá-los quando viesse a noite, eu apresentava tuas orações ao Senhor." Tb 12,12
Foi o que São João Apóstolo viu nos rituais do Céu, das revelações que recebeu de Jesus, através de Seu anjo: "Adiantou-se outro anjo e pôs-se junto ao Altar, com um turíbulo de ouro na mão. Foram-lhe dados muitos perfumes, para que os oferecesse com as orações de todos Santos no Altar de ouro, que está adiante do trono. A fumaça dos perfumes subiu da mão do anjo com as orações dos Santos, diante de Deus." Ap 8,3-4
Ou, em ainda mais graves casos, devemos penitenciar-nos recorrendo ao uso das cinzas, pó ao qual voltaremos, como fez Daniel ao suplicar Misericórdia diante do cumprimento da profecia da destruição de Jerusalém: "Volvi-me para o Senhor Deus a fim de dirigir-Lhe uma oração de súplica, jejuando e impondo-me o cilício e a cinza." Dn 9,3
JESUS E A ORAÇÃO
Como não poderia deixar de ser, também quanto às orações Jesus é Nosso Modelo. Além do Pai Nosso, que é absolutamente imprescindível à vida cristã, Ele deixou-nos outras instruções de grande importância. Como destacado exemplo, no Sermão da Montanha pediu para que rezássemos por nossos inimigos como maneira realmente eficaz de desfazer as intrigas e a ira: "... amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai por aqueles que vos maltratam e perseguem." Mt 5,44
E como consta no Pai Nosso, deixou evidente que a oração, para que seja atendida, deve ser precedida pelo total perdão que devemos oferecer a todos: "E quando vos puserdes de pé para orar, perdoai, se tiverdes algum ressentimento contra alguém, para que Vosso Pai, que está nos Céus, também perdoe vossos pecados." Mc 11,25
Apontou o grave erro do uso das orações para simular piedade: "Quando orardes, não façais como os hipócritas que gostam de orar de pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas para serem vistos pelos homens. Em Verdade, digo-vos: já receberam sua recompensa." Mt 6,5
Explicou que não é por meras repetições, desprovidas de verdadeira devoção, que nos faremos ouvidos por Deus: "Em vossas orações, não multipliqueis as palavras, como fazem os pagãos que julgam que serão ouvidos à força de vazias palavras. Não os imiteis, porque Vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes que vós Lho peçais." Mt 6,7
Até em Suas parábolas Ele cita o Templo. Mas, note-se!, nesta em que cita um religioso e um grande pecador, Ele deixou claro que os arrogantes não são atendidos, mas sim os arrependidos, que confessam seus erros: "Dois homens subiram ao Templo para orar. Um era fariseu, o outro, publicano. O fariseu, de pé, orava em seu interior desta forma: 'Graças dou-Te, ó Deus, que não sou como os demais homens: ladrões, injustos e adúlteros. Nem como o publicano que ali está. Jejuo duas vezes na semana e pago o dízimo de todos meus lucros.' O publicano, porém, mantendo-se à distância, não ousava sequer levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: 'Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador!' Digo-vos: este voltou para casa justificado, e não o outro. Pois todo aquele que se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado." Lc 18,10-14
Noutra parábola, a do iníquo juiz, Ele falou da importância de persistir nas orações: "Propôs-lhes Jesus uma parábola para mostrar que sempre é necessário orar, sem jamais deixar de fazê-lo." Lc 18,1
Disse, mais claramente, que a oração de valia deve ser feita com fé: "Tudo que pedirdes com fé na oração, vós alcançareis." Mt 21,22
E que, ao terminar, devemos portar-nos como se ela já tivesse sido atendida. Foi no dia seguinte ao Domingo de Ramos, quando voltavam de Betânia a Jerusalém: "Por isso, digo-vos: tudo que pedirdes na oração, crede que o tendes recebido, e sê-vos-á dado." Mc 11,24
Ao fim da Primeira Carta de São João, este evangelista disse o mesmo, mas explicou em que condição seremos atendidos: "A confiança que n'Ele (Jesus) depositamos é esta: em tudo que Lhe pedirmos, se for conforme Sua vontade, Ele atendê-nos-á. E se sabemos que Ele nos atende em tudo quanto Lhe pedirmos, daí sabemos que já recebemos o que pedimos." 1 Jo 5,14-15
Quanto aos casos de exorcismo, que se não urgentes só devem ser conduzidos por Sacerdotes preparados, Jesus explicou que a certos maus espíritos não bastava apenas dar uma ordem. Deu-se em Cafarnaum: "Depois de entrar em casa, Seus discípulos perguntaram-Lhe em particular: 'Por que não pudemos expeli-lo?' Ele disse-lhes: 'Esta espécie de demônios não se pode expulsar senão pela oração.'" Mc 9,28-29
Em casos ainda mais complicados, Ele explicou que nem mesmo as orações seriam suficientes. Foi após Sua Transfiguração, logo quando Ele e os mais íntimos Apóstolos desceram à multidão, pois os demais não conseguiram exorcizar um menino: "Quanto a esta espécie de demônio, só se pode expulsar à força de oração e de jejum." Mt 17,21
Enfim, pouco antes de ser preso no Monte das Oliveiras, ainda no Cenáculo Jesus prometeu que os Apóstolos já poderiam começar a pedir a Deus em Seu Nome, pois só as respostas dos Céus trazem a verdadeira felicidade: "Até agora não pedistes nada em Meu nome. Pedi e recebereis, para que vossa alegria seja perfeita." Jo 16,24
Assim, em suas últimas palavras, garantia a Seus representantes que atenderia todo pedido feito em favor do Reino de Deus: "E tudo que pedirdes ao Pai em Meu Nome, fá-lo-ei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Qualquer coisa que Me pedirdes em Meu Nome, fá-lo-ei." Jo 14,13-14
E também que o próprio Pai os atenderia: "... o que pedirdes ao Pai em Meu Nome, Ele dá-vos-á." Jo 16,23
Porque Deus Pai quer uma relação de amor com Seus filhos, como Jesus disse do Domingo da Ressurreição: "Naquele dia pedireis em Meu Nome, e já não digo que rogarei ao Pai por vós, pois Ele mesmo vos ama..." Jo 16,26-27
JESUS REZAVA
Ora, o próprio Salvador mostrava, através de Sua atitude de constante oração, qual deve ser nosso caminho. Ele rezou:
- Durante Seu Batismo por São João Batista: "Quando todo povo ia sendo batizado, Jesus também foi. E estando Ele a orar, o Céu abriu-se e o Espírito Santo desceu sobre Ele em corpórea forma, como uma pomba. E do Céu veio uma voz: 'Tu és Meu amado Filho. Em Ti ponho Minha afeição.'" Lc 3,21-22
- No dia seguinte ao discurso inaugural de Sua Missão, feito na sinagoga de Cafarnaum: "De manhã, tendo-Se levantado muito antes do amanhecer, Ele saiu e foi para um lugar deserto, e ali Se pôs em oração." Mc 1,35
- Logo que Sua fama se espalhou: "Mas Ele costumava retirar-Se a solitários lugares para orar." Lc 5,16
- Antes de escolher os Apóstolos: "Naqueles dias, Jesus retirou-Se a uma montanha para rezar, e aí passou toda a noite orando a Deus. Ao amanhecer, chamou Seus discípulos e escolheu Doze dentre eles, que chamou de Apóstolos... " Lc 6,12-13
- Antes de revelar Sua divina identidade aos Apóstolos: "Num dia em que Ele estava a orar a sós com os discípulos, perguntou-lhes: 'Quem dizem que EU SOU?'" Lc 9,18
- Quando subiu ao Monte e Se transfigurou: "Passados uns oitos dias, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, e subiu ao monte para orar." Lc 9,28
Disse, mais claramente, que a oração de valia deve ser feita com fé: "Tudo que pedirdes com fé na oração, vós alcançareis." Mt 21,22
E que, ao terminar, devemos portar-nos como se ela já tivesse sido atendida. Foi no dia seguinte ao Domingo de Ramos, quando voltavam de Betânia a Jerusalém: "Por isso, digo-vos: tudo que pedirdes na oração, crede que o tendes recebido, e sê-vos-á dado." Mc 11,24
Ao fim da Primeira Carta de São João, este evangelista disse o mesmo, mas explicou em que condição seremos atendidos: "A confiança que n'Ele (Jesus) depositamos é esta: em tudo que Lhe pedirmos, se for conforme Sua vontade, Ele atendê-nos-á. E se sabemos que Ele nos atende em tudo quanto Lhe pedirmos, daí sabemos que já recebemos o que pedimos." 1 Jo 5,14-15
Quanto aos casos de exorcismo, que se não urgentes só devem ser conduzidos por Sacerdotes preparados, Jesus explicou que a certos maus espíritos não bastava apenas dar uma ordem. Deu-se em Cafarnaum: "Depois de entrar em casa, Seus discípulos perguntaram-Lhe em particular: 'Por que não pudemos expeli-lo?' Ele disse-lhes: 'Esta espécie de demônios não se pode expulsar senão pela oração.'" Mc 9,28-29
Em casos ainda mais complicados, Ele explicou que nem mesmo as orações seriam suficientes. Foi após Sua Transfiguração, logo quando Ele e os mais íntimos Apóstolos desceram à multidão, pois os demais não conseguiram exorcizar um menino: "Quanto a esta espécie de demônio, só se pode expulsar à força de oração e de jejum." Mt 17,21
Enfim, pouco antes de ser preso no Monte das Oliveiras, ainda no Cenáculo Jesus prometeu que os Apóstolos já poderiam começar a pedir a Deus em Seu Nome, pois só as respostas dos Céus trazem a verdadeira felicidade: "Até agora não pedistes nada em Meu nome. Pedi e recebereis, para que vossa alegria seja perfeita." Jo 16,24
Assim, em suas últimas palavras, garantia a Seus representantes que atenderia todo pedido feito em favor do Reino de Deus: "E tudo que pedirdes ao Pai em Meu Nome, fá-lo-ei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Qualquer coisa que Me pedirdes em Meu Nome, fá-lo-ei." Jo 14,13-14
E também que o próprio Pai os atenderia: "... o que pedirdes ao Pai em Meu Nome, Ele dá-vos-á." Jo 16,23
Porque Deus Pai quer uma relação de amor com Seus filhos, como Jesus disse do Domingo da Ressurreição: "Naquele dia pedireis em Meu Nome, e já não digo que rogarei ao Pai por vós, pois Ele mesmo vos ama..." Jo 16,26-27
JESUS REZAVA
Ora, o próprio Salvador mostrava, através de Sua atitude de constante oração, qual deve ser nosso caminho. Ele rezou:
- Durante Seu Batismo por São João Batista: "Quando todo povo ia sendo batizado, Jesus também foi. E estando Ele a orar, o Céu abriu-se e o Espírito Santo desceu sobre Ele em corpórea forma, como uma pomba. E do Céu veio uma voz: 'Tu és Meu amado Filho. Em Ti ponho Minha afeição.'" Lc 3,21-22
- No dia seguinte ao discurso inaugural de Sua Missão, feito na sinagoga de Cafarnaum: "De manhã, tendo-Se levantado muito antes do amanhecer, Ele saiu e foi para um lugar deserto, e ali Se pôs em oração." Mc 1,35
- Logo que Sua fama se espalhou: "Mas Ele costumava retirar-Se a solitários lugares para orar." Lc 5,16
- Antes de escolher os Apóstolos: "Naqueles dias, Jesus retirou-Se a uma montanha para rezar, e aí passou toda a noite orando a Deus. Ao amanhecer, chamou Seus discípulos e escolheu Doze dentre eles, que chamou de Apóstolos... " Lc 6,12-13
- Antes de revelar Sua divina identidade aos Apóstolos: "Num dia em que Ele estava a orar a sós com os discípulos, perguntou-lhes: 'Quem dizem que EU SOU?'" Lc 9,18
- Quando subiu ao Monte e Se transfigurou: "Passados uns oitos dias, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, e subiu ao monte para orar." Lc 9,28
- Após a multiplicação dos pães e dos peixes: "E despedido que foi o povo, retirou-Se ao monte para orar." Mc 6,46
- Quando agonizava no Horto das Oliveiras, sabendo que Sua flagelação e morte estavam próximas: "Adiantou-Se um pouco e, prostrando-Se com a face por terra, assim rezou: 'Meu Pai, se é possível, afasta de Mim este cálice! Todavia não se faça o que Eu quero, mas sim o que Tu queres.'" Mt 26,39
- Oração essa, aliás, a despeito dos que insensatamente criticam a recitação do Rosário ou do Terço, que Ele repetiu por três vezes: "Deixou-os e foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras." Mt 26,44
- Como havia ensinado a rezar pelos inimigos, mesmo agonizando na Cruz Ele ainda pedia a Deus por Seus algozes: "Pai, perdoa-lhes. Porque não sabem o que fazem." Lc 23,34
- E antes de morrer, disse Sua última oração: "Pai, em Tuas mãos entrego Meu espírito." Lc 23,46
A esse propósito, os seguidores da tradição de São Paulo fazem este resumo da vida meramente humana de Jesus. Na Carta aos Hebreus, lemos: "Assim também Cristo não atribuiu a Si mesmo a Glória de ser pontífice. Esta foi-Lhe dada por Aquele que Lhe disse: 'Tu és Meu Filho, Eu hoje Te gerei' (Sl 2,7). Nos dias de Sua vida mortal, dirigiu preces e súplicas, entre clamores e lágrimas, Àquele que O podia salvar da morte, e foi atendido por Sua Misericórdia. Embora fosse Filho de Deus, aprendeu a obediência por meio dos sofrimentos que teve." Hb 5,5.7-8
IGREJA: CASA DE ORAÇÃO
Como lugar para rezar, Jesus deixou-nos Sua Igreja. São Paulo diz algo que muitos esquecem: Ele morreu por ela: "... Cristo amou a Igreja e Se entregou por ela..." Ef 5,25
Ora, tanto quanto pôde, toda vida de Jesus foi devotada aos lugares de oração. Seguindo fielmente a tradição dos judeus, começou sendo apresentado no Templo de Jerusalém por Sua mãe e Seu pai: "Concluídos os dias de sua purificação, segundo a Lei de Moisés, levaram-nO a Jerusalém para apresentá-Lo ao Senhor... " Lc 2,22
E desde criança, junto a Seus pais, Ele devotamente e em Jerusalém guardou os dias da Páscoa: "Seus pais iam todo ano a Jerusalém para a festa da Páscoa. Tendo Ele atingido doze anos, subiram a Jerusalém segundo o costume da festa." Lc 2,41-42
Durante Sua vida pública, sempre pregava nas sinagogas, como vemos ainda antes de chamar os Doze Apóstolos: "Jesus percorria todas cidades e aldeias. Ensinava nas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo mal e toda enfermidade." Mt 9,34
Ele mais que atendeu a Jairo, chefe de sinagoga de Cafarnaum, pois ele foi pedir-Lhe pela cura de sua filha, mas, enquanto isso, ela vai morrer, e Jesus vai ressuscitá-la: "Chegando à casa do chefe da sinagoga, Jesus viu os tocadores de flauta e uma alvoroçada multidão. Tendo saído a multidão, Ele entrou, tomou a menina pela mão e ela levantou-se." Mt 9,23.25
- Como havia ensinado a rezar pelos inimigos, mesmo agonizando na Cruz Ele ainda pedia a Deus por Seus algozes: "Pai, perdoa-lhes. Porque não sabem o que fazem." Lc 23,34
- E antes de morrer, disse Sua última oração: "Pai, em Tuas mãos entrego Meu espírito." Lc 23,46
A esse propósito, os seguidores da tradição de São Paulo fazem este resumo da vida meramente humana de Jesus. Na Carta aos Hebreus, lemos: "Assim também Cristo não atribuiu a Si mesmo a Glória de ser pontífice. Esta foi-Lhe dada por Aquele que Lhe disse: 'Tu és Meu Filho, Eu hoje Te gerei' (Sl 2,7). Nos dias de Sua vida mortal, dirigiu preces e súplicas, entre clamores e lágrimas, Àquele que O podia salvar da morte, e foi atendido por Sua Misericórdia. Embora fosse Filho de Deus, aprendeu a obediência por meio dos sofrimentos que teve." Hb 5,5.7-8
IGREJA: CASA DE ORAÇÃO
Como lugar para rezar, Jesus deixou-nos Sua Igreja. São Paulo diz algo que muitos esquecem: Ele morreu por ela: "... Cristo amou a Igreja e Se entregou por ela..." Ef 5,25
Ora, tanto quanto pôde, toda vida de Jesus foi devotada aos lugares de oração. Seguindo fielmente a tradição dos judeus, começou sendo apresentado no Templo de Jerusalém por Sua mãe e Seu pai: "Concluídos os dias de sua purificação, segundo a Lei de Moisés, levaram-nO a Jerusalém para apresentá-Lo ao Senhor... " Lc 2,22
E desde criança, junto a Seus pais, Ele devotamente e em Jerusalém guardou os dias da Páscoa: "Seus pais iam todo ano a Jerusalém para a festa da Páscoa. Tendo Ele atingido doze anos, subiram a Jerusalém segundo o costume da festa." Lc 2,41-42
Durante Sua vida pública, sempre pregava nas sinagogas, como vemos ainda antes de chamar os Doze Apóstolos: "Jesus percorria todas cidades e aldeias. Ensinava nas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo mal e toda enfermidade." Mt 9,34
Ele mais que atendeu a Jairo, chefe de sinagoga de Cafarnaum, pois ele foi pedir-Lhe pela cura de sua filha, mas, enquanto isso, ela vai morrer, e Jesus vai ressuscitá-la: "Chegando à casa do chefe da sinagoga, Jesus viu os tocadores de flauta e uma alvoroçada multidão. Tendo saído a multidão, Ele entrou, tomou a menina pela mão e ela levantou-se." Mt 9,23.25
Até mandou os dez leprosos, que curou, apresentarem-se ao sacerdote local: "Ao entrar numa aldeia, em Seu encontro vieram dez leprosos, que pararam ao longe e elevaram a voz, clamando: 'Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!' Jesus viu-os e disse-lhes: 'Ide, mostrai-vos ao sacerdote.' E quando eles iam andando, ficaram curados." Lc 17,12-14
E nas Páscoas e outras festas em Jerusalém, sempre pregava no Templo: "Todo dia ensinava no Templo. Os príncipes dos sacerdotes, porém, os escribas e os chefes do povo procuravam tirar-Lhe a vida." Lc 19,47
Assim o fez mesmo sabendo que seria crucificado, e era no Templo que Ele era procurado pelo povo: "Estava próxima a Páscoa dos judeus, e muita gente de todo o país subia a Jerusalém antes da Páscoa para purificar-se. Procuravam Jesus e falavam uns com os outros no Templo: 'Que vos parece? Achais que Ele não virá à festa?' No dia seguinte, uma grande multidão que tinha vindo à festa em Jerusalém ouviu dizer que Jesus ia aproximando-Se. Saíram-Lhe ao encontro com ramos de palmas, exclamando: 'Hosana! Bendito o que vem em Nome do Senhor, o Rei de Israel!'" Jo 11,55-56;12,12-13
E no Templo ensinou ao povo em Seus últimos dias: "Durante o dia, Jesus ensinava no Templo e, à tarde, saía para passar a noite no Monte chamado das Oliveiras. E todo povo ia de manhã cedo ter com Ele, no Templo, para ouvi-Lo." Lc 21,27-28
E nas Páscoas e outras festas em Jerusalém, sempre pregava no Templo: "Todo dia ensinava no Templo. Os príncipes dos sacerdotes, porém, os escribas e os chefes do povo procuravam tirar-Lhe a vida." Lc 19,47
Assim o fez mesmo sabendo que seria crucificado, e era no Templo que Ele era procurado pelo povo: "Estava próxima a Páscoa dos judeus, e muita gente de todo o país subia a Jerusalém antes da Páscoa para purificar-se. Procuravam Jesus e falavam uns com os outros no Templo: 'Que vos parece? Achais que Ele não virá à festa?' No dia seguinte, uma grande multidão que tinha vindo à festa em Jerusalém ouviu dizer que Jesus ia aproximando-Se. Saíram-Lhe ao encontro com ramos de palmas, exclamando: 'Hosana! Bendito o que vem em Nome do Senhor, o Rei de Israel!'" Jo 11,55-56;12,12-13
E no Templo ensinou ao povo em Seus últimos dias: "Durante o dia, Jesus ensinava no Templo e, à tarde, saía para passar a noite no Monte chamado das Oliveiras. E todo povo ia de manhã cedo ter com Ele, no Templo, para ouvi-Lo." Lc 21,27-28
Ele até usou esse argumento quando foi julgado pelo Sinédrio, o conselho dos judeus: "Jesus respondeu-lhe: 'Publicamente falei ao mundo. Ensinei na sinagoga e no Templo, onde se reúnem os judeus, e nada falei às ocultas.'" Jo 18,20
Aliás, por Seu extremo zelo pelo Templo, Ele entrou em embate físico para purificá-lo, expulsando os vendilhões com um chicote: "Está escrito: 'Minha casa é uma Casa de Oração' (Is 56,7), mas vós dela fizestes um covil de ladrões (Jr 7,11)!" Mt 21,13
Não por acaso, Ele tem edificado Sua própria Igreja, que é invencível, como prometeu a São Pedro quando ele inspiradamente O identificou como o Cristo: "Eu também te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra Eu edificarei Minha Igreja. E as portas do inferno não prevalecerão contra ela." Mt 16,18
Aliás, por Seu extremo zelo pelo Templo, Ele entrou em embate físico para purificá-lo, expulsando os vendilhões com um chicote: "Está escrito: 'Minha casa é uma Casa de Oração' (Is 56,7), mas vós dela fizestes um covil de ladrões (Jr 7,11)!" Mt 21,13
Não por acaso, Ele tem edificado Sua própria Igreja, que é invencível, como prometeu a São Pedro quando ele inspiradamente O identificou como o Cristo: "Eu também te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra Eu edificarei Minha Igreja. E as portas do inferno não prevalecerão contra ela." Mt 16,18
E para tanto, deixou-nos os Apóstolos, que em seguida ordenaram Bispos e Diáconos, e por fim, como era da tradição dos anciãos judeus, os Presbíteros. Pois são Seus Sacerdotes que intercedem por nós. Na última noite com eles, Ele assegurou aos Onze, pois Judas Iscariotes já havia saído para traí-Lo: "Eu assim vos constituí, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em Meu Nome, Ele conceda-vos." Jo 15,16b
Aliás, Ele garantiu, através deles, o sucesso da Igreja: "Não fostes vós que Me escolhestes, mas Eu escolhi-vos e constituí-vos para que vades e produzais fruto, e vosso fruto permaneça." Jo 15,16a
Pois como sinal da perfeita Unidade da Igreja, eles trazem em si a Glória que o próprio Jesus lhes deu, como rezou ao Pai antes de partirem para o Horto das Oliveiras: "Dei-lhes a Glória que Me deste, para que sejam Um, como Nós somos Um: Eu neles e Tu em Mim. Para que sejam perfeitos na Unidade e o mundo reconheça que Me enviaste e os amaste, como amaste a Mim." Jo 17,22-23
Os seguidores de São Paulo defendem a Santa Missa, e assim a Igreja, argumentando que precisamos das palavras de fé e dos testemunhos uns dos outros: "Não abandonemos nossa assembleia, como é costume de alguns, mas mutuamente admoestemo-nos..." Hb 10,25
O próprio São Paulo diz que é na Igreja que devemos dar Glórias a Deus: "Àquele que, pela virtude que em nós opera, pode fazer infinitamente mais que tudo quanto pedimos ou entendemos, a Ele seja dada glória na Igreja..." Ef 3,20-21
Por isso, na Segunda Carta de São Paulo a São Timóteo, ele recomenda-lhe que permaneça em Comunhão com os fieis: "... com empenho busca a justiça, a fé, a caridade, a Paz, junto àqueles que invocam o Senhor com pureza de coração." 2 Tm 2,22b
Na Segunda Carta de São Paulo aos Tessalonicenses, ele reza pela religiosidade dos cristãos: "Nesta esperança, incessantemente suplicamos por vós, para que Nosso Deus vos faça dignos de vossa vocação e que eficazmente leve a bom termo todo vosso zelo pelo bem e toda atividade de vossa fé." 2 Ts 1,11
E já havia pedido a essa comunidade, na epístola anterior, amor pelos Sacerdotes da Igreja, pois são os pilares da Paz, os apascentadores do rebanho de Cristo: "Suplicamo-vos, irmãos, que reconheçais aqueles que arduamente trabalham entre vós para dirigir-vos no Senhor e admoestar-vos. Tende para com eles singular amor, em vista do cargo que exercem. Conservai a Paz entre vós." 1 Ts 5,12-13
Porque para que nossas orações sejam atendidas, temos que prestar culto a Deus, como afirmou o cego de nascença curado por Jesus em Jerusalém: "Sabemos, porém, que Deus não ouve a pecadores, mas atende a quem Lhe presta culto e faz Sua vontade." Jo 9,31
Quanto a qualquer postura divergente, o Eclesiástico já dizia: "Mas o culto a Deus é abominado pelo inconfesso pecador." Eclo 1,32
Ora, até altas classes de anjos precisam observar o que acontece na Igreja para entender os desígnios e as obras de Deus. São Paulo revelou aos efésios: "Assim, de ora em diante, as dominações e as potestades celestes podem conhecer, por meio da Igreja, a multiforme Sabedoria de Deus..." Ef 3,10
O próprio Jesus valeu-Se do Amado Discípulo para dirigir-Se aos anjos das dioceses da Ásia de então. Está no Livro do Apocalipse: "Ao anjo da igreja de Éfeso, escreve: 'Eis o que diz Aquele que segura as sete estrelas em Sua mão direita, Aquele que anda pelo meio dos sete candelabros de ouro.'" Ap 2,1
E deixando claro que é o Espírito Santo que fala aos fiéis nas dioceses, neste mesmo Livro por nada menos que sete vezes Nosso Senhor vai repetir: "Quem tiver ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas..." Ap 2,7
Aliás, Ele garantiu, através deles, o sucesso da Igreja: "Não fostes vós que Me escolhestes, mas Eu escolhi-vos e constituí-vos para que vades e produzais fruto, e vosso fruto permaneça." Jo 15,16a
Pois como sinal da perfeita Unidade da Igreja, eles trazem em si a Glória que o próprio Jesus lhes deu, como rezou ao Pai antes de partirem para o Horto das Oliveiras: "Dei-lhes a Glória que Me deste, para que sejam Um, como Nós somos Um: Eu neles e Tu em Mim. Para que sejam perfeitos na Unidade e o mundo reconheça que Me enviaste e os amaste, como amaste a Mim." Jo 17,22-23
Os seguidores de São Paulo defendem a Santa Missa, e assim a Igreja, argumentando que precisamos das palavras de fé e dos testemunhos uns dos outros: "Não abandonemos nossa assembleia, como é costume de alguns, mas mutuamente admoestemo-nos..." Hb 10,25
O próprio São Paulo diz que é na Igreja que devemos dar Glórias a Deus: "Àquele que, pela virtude que em nós opera, pode fazer infinitamente mais que tudo quanto pedimos ou entendemos, a Ele seja dada glória na Igreja..." Ef 3,20-21
Por isso, na Segunda Carta de São Paulo a São Timóteo, ele recomenda-lhe que permaneça em Comunhão com os fieis: "... com empenho busca a justiça, a fé, a caridade, a Paz, junto àqueles que invocam o Senhor com pureza de coração." 2 Tm 2,22b
Na Segunda Carta de São Paulo aos Tessalonicenses, ele reza pela religiosidade dos cristãos: "Nesta esperança, incessantemente suplicamos por vós, para que Nosso Deus vos faça dignos de vossa vocação e que eficazmente leve a bom termo todo vosso zelo pelo bem e toda atividade de vossa fé." 2 Ts 1,11
E já havia pedido a essa comunidade, na epístola anterior, amor pelos Sacerdotes da Igreja, pois são os pilares da Paz, os apascentadores do rebanho de Cristo: "Suplicamo-vos, irmãos, que reconheçais aqueles que arduamente trabalham entre vós para dirigir-vos no Senhor e admoestar-vos. Tende para com eles singular amor, em vista do cargo que exercem. Conservai a Paz entre vós." 1 Ts 5,12-13
Porque para que nossas orações sejam atendidas, temos que prestar culto a Deus, como afirmou o cego de nascença curado por Jesus em Jerusalém: "Sabemos, porém, que Deus não ouve a pecadores, mas atende a quem Lhe presta culto e faz Sua vontade." Jo 9,31
Quanto a qualquer postura divergente, o Eclesiástico já dizia: "Mas o culto a Deus é abominado pelo inconfesso pecador." Eclo 1,32
Ora, até altas classes de anjos precisam observar o que acontece na Igreja para entender os desígnios e as obras de Deus. São Paulo revelou aos efésios: "Assim, de ora em diante, as dominações e as potestades celestes podem conhecer, por meio da Igreja, a multiforme Sabedoria de Deus..." Ef 3,10
O próprio Jesus valeu-Se do Amado Discípulo para dirigir-Se aos anjos das dioceses da Ásia de então. Está no Livro do Apocalipse: "Ao anjo da igreja de Éfeso, escreve: 'Eis o que diz Aquele que segura as sete estrelas em Sua mão direita, Aquele que anda pelo meio dos sete candelabros de ouro.'" Ap 2,1
E deixando claro que é o Espírito Santo que fala aos fiéis nas dioceses, neste mesmo Livro por nada menos que sete vezes Nosso Senhor vai repetir: "Quem tiver ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas..." Ap 2,7
Temos, enfim, do profundo recolhimento e silêncio de Santa Faustina, esta reveladora frase: "É pela oração que a alma se arma para toda espécie de combate. Em qualquer estado em que se encontre, a alma deve rezar. Tem que rezar a pura e bela alma, porque de outra forma perderia sua beleza; deve rezar a alma que está buscando essa pureza, porque de outra forma não a atingiria; deve rezar a recém-convertida alma, porque de outra forma cairia novamente; deve rezar a pecadora alma, atolada em pecados, para que possa levantar-se. E não existe uma só alma que não tenha obrigação de rezar, porque toda Graça provém da oração." (Diário, 146)
"Em Comunhão com toda a Igreja aqui estamos!"
"Em Comunhão com toda a Igreja aqui estamos!"