Flavia Iulia Helena nasceu no ano de 246 ou 248 em Drepanon, que após sua morte passaria a chamar-se Helenópolis por determinação de seu filho, cidade dessa província, região antes chamada Trácia. Era de família de modestas posses.
Mas ela logo foi abandonada pelo ambicioso marido, que levou o filho para Roma e se casou com Flávia Maximiana Teodora, filha do imperador Maximiliano, pois queria assumir seu posto, o que de fato aconteceu em 293. Santa Helena casta e resignadamente viveu sua rejeição, mas chorava a saudade de seu filho.
Só após a morte do ex-esposo, e a ascensão de Constantino ao posto de Imperador, em 306, ela foi trazida por ele a Roma, pois estava vivendo em Nicomédia, atual cidade de Ozmit, em terras de Turquia. Na corte imperial, deu-lhe título de nobilissima femina e depois o nome de Augusta, que quer dizer divina, e o título de Imperatriz. Santa Helena, porém, já tinha 51 anos, realmente gostava da humilde vida e não se deixou impressionar com o luxo. Apesar de morar no palácio Horti Spei Veteris, residência dos imperadores no Monte Esquilino, a sudeste de Roma, vivia para fazer caridade.
É bem provável que, apesar das perseguições aos cristãos, ela já fosse de longa data convertida ao cristianismo, pois apenas um ano depois de chegar a Roma pediu para ser batizada, com o pleno conhecimento do filho e de toda côrte. Talvez até mesmo o imperador, que mais tarde por muitos também seria considerado Santo, já estivesse à época profundamente impressionado com a História de Jesus.
Segundo Eusébio de Cesareia, bispo deste cidade e Pai da História da Igreja, que viveu de 265 a 339, na noite anterior à difícil Batalha de Ponte Milvio, em Saxa Rubra, arredores de Roma, que se deu em 312, Constantino sonhou com uma brilhante cruz e ouviu a voz de seu Anjo da Guarda: "Com este sinal vencerás." Assim mandou apor a Cruz de Cristo nos estandartes e bandeiras romanos e proclamou: "Confio em Cristo, em Quem minha mãe Helena crê!" Ao sair-se vencedor, atribuiu a vitória a uma Graça de Deus, pois combateu em grande desvantagem. Por fim, após a publicação do Edito de Milão-Nicomédia, em 313, que encerrava toda perseguição ao cristianismo no Império Romano, ele mesmo converteu-se.
Segundo Eusébio de Cesareia, bispo deste cidade e Pai da História da Igreja, que viveu de 265 a 339, na noite anterior à difícil Batalha de Ponte Milvio, em Saxa Rubra, arredores de Roma, que se deu em 312, Constantino sonhou com uma brilhante cruz e ouviu a voz de seu Anjo da Guarda: "Com este sinal vencerás." Assim mandou apor a Cruz de Cristo nos estandartes e bandeiras romanos e proclamou: "Confio em Cristo, em Quem minha mãe Helena crê!" Ao sair-se vencedor, atribuiu a vitória a uma Graça de Deus, pois combateu em grande desvantagem. Por fim, após a publicação do Edito de Milão-Nicomédia, em 313, que encerrava toda perseguição ao cristianismo no Império Romano, ele mesmo converteu-se.
Santa Helena viveu para zelar pela fé, apoiar Sacerdotes, construir igrejas por todo império e cuidar dos pobres e dos enfermos de Roma, e por onde passava.
Por volta dos 70 anos de idade, foi a Jerusalém instruída em sonho de que acharia a Cruz de Cristo. E, de fato, na companhia de São Macário, Bispo da Cidade Santa, e uma empenhada equipe de trabalho, veio a encontrá-la.
Quem registrou esses relatos foi Santo Ambrósio, Bispo de Milão, Doutor da Igreja, um dos grandes Padres Latinos, que viveu entre 340 e 397 e foi responsável pela conversão e batismo Santo Agostinho. Ele escreveu num sermão que Santa Helena não só havia encontrado a Santa Cruz, mas também a Jesus. Não sabemos exatamente, no entanto, se ele se referia a uma aparição ou a uma mais profunda conversão. Mas sabemos que o exemplo de vida que ela havia tomado para si era o de Nossa Senhora, pois assim como a Mãe Celeste santamente viveu a viuvez.
Apaixonada pelo Evangelho, nossa Santa permaneceu alguns anos em Palestina, onde ajudava nos assuntos da igreja local, cuidava da pobre gente e visitava sagrados lugares. Faleceu tendo Constantino ao lado, entre 328 e 330, quando ele estava transferindo a capital do império para Bizâncio, em nordeste de atual Turquia, cidade que em sua homenagem passou a chamar-se Constantinopla, e recentemente nomeada Istambul. Foi sepultada no monumento histórico Mausoléu de Santa Helena, construído por seu filho para si mesmo, na antiga Via Labicana, atual Via Casilina.
Por volta dos 70 anos de idade, foi a Jerusalém instruída em sonho de que acharia a Cruz de Cristo. E, de fato, na companhia de São Macário, Bispo da Cidade Santa, e uma empenhada equipe de trabalho, veio a encontrá-la.
Quem registrou esses relatos foi Santo Ambrósio, Bispo de Milão, Doutor da Igreja, um dos grandes Padres Latinos, que viveu entre 340 e 397 e foi responsável pela conversão e batismo Santo Agostinho. Ele escreveu num sermão que Santa Helena não só havia encontrado a Santa Cruz, mas também a Jesus. Não sabemos exatamente, no entanto, se ele se referia a uma aparição ou a uma mais profunda conversão. Mas sabemos que o exemplo de vida que ela havia tomado para si era o de Nossa Senhora, pois assim como a Mãe Celeste santamente viveu a viuvez.
Mais tarde, seus restos mortais foram levados a Igreja de Santa Maria in Ara Coeli, sobre o monte Capitolino, num túmulo de especial destaque.
Em 327, nossa Santa mandou construir a Igreja do Arcanjo Miguel, o anjo da Anunciação do Senhor, na histórica vila cristã de Sille, cidade de Cônia, terras de centro de Turquia.
A primeira igreja construída no santuário que se tornaria o Mosteiro de Santa Catarina de Alexandria, no Monte Sinai, Egito, o mais antigo em atividade e onde se encontra a sarça ardente de Moisés (cf. Êx 3,2), também foi obra de Santa Helena. A capela de lá homenageia seu nome.
A Santa Cruz foi encontrada partida em três pedaços, e Santa Helena deu-lhes singela solução: distribuiu-os entre as principais igrejas locais, que eram a de de Roma, a de Jerusalém e a de Constantinopla. Ainda na Terra Santa, ela mandou construir a Casa de Oração, no Monte das Oliveiras, a Igreja da Anunciação, sobre a Santa Casa de Nazaré, templo que foi destruído, além de duas importantíssimas basílicas: a do Santo Sepulcro, no Monte Calvário, onde se acham as pedras que deram sustentação à Santa Cruz e a lápide sobre a qual o Corpo de Cristo foi sepultado, e ...
O sarcófago de Santa Helena, em porfírio vermelho, atualmente encontra-se no museu do Vaticano. De marcante santidade, inspirada por ela sua neta foi canonizada: Santa Constança. Nossa Santa também é venerada pelas igrejas ortodoxa, ortodoxas orientais, anglicana e luterana.
Tempos depois, seu crânio foi doado à Catedral de São Pedro, em Trier, região oeste de Alemanha, fronteira com França, cujas estruturas são do século IV.
Santa Helena, rogai por nós!