Uma linda jovem de 17 anos, filha de Costus, o rei de Alexandria, foi ao palácio do imperador romano Maximino II para convencê-lo, através de Teologia e Filosofia, do erro moral da perseguição aos cristãos, da Verdade sobre a Encarnação de Deus na Pessoa de Jesus e da inutilidade do culto aos deuses pagãos. Sábia e piedosa, pois corria risco de vida tão somente por apresentar-se como cristã, verdadeiramente desejava a livre pregação da Palavra de Deus em sua nação, para a redenção de seu povo, bem como a Salvação da alma do próprio imperador, que por certo se encaminhava para o inferno. No mínimo, por esse heroico gesto esperava acabar com a assassina perseguição aos cristãos em todo Império Romano.
Surpreso e encantado, o imperador pediu-a em casamento, prometendo até divorciar-se para dedicar-se só a ela. Não sabia ele que Santa Catarina já havia desposado Jesus!
Quando mais nova, nossa Santa dizia que queria casar com um jovem que fosse tão bonito e inteligente quanto ela mesma, e assim recebia várias visitas e cortejos, mas a todos rejeitava pois achava que lhes faltava ou beleza ou inteligência. Ananias, um sábio eremita e visionário cristão, a quem ela muito admirava, disse-lhe uma vez: "A Virgem Maria encontrá-te-á um esposo!"
Dias depois, Nossa Senhora apareceu-lhe trazendo o Menino Jesus pela mão. E perguntou a Santa Catarina: "Tu gostas d'Ele?" Ela, muito encantada, foi logo dizendo: "Oh, sim!" Maria, então, voltando-se para Jesus, perguntou-Lhe: "E Tu? Gostas dela?" O Menino Jesus, porém, respondeu com repúdio: "Não, é muito feia." Chorando muito, assim que pôde Santa Catarina foi ao encontro de Ananias, e ele inspiradamente explicou-lhe: "Não é tua beleza que Ele reprova, mas o orgulho que em tua alma vive."
Então ela passou a ouvir ainda mais atentamente as palavras do devoto eremita, e verdadeiramente abraçou o Catolicismo. Por rigorosos exercícios de ascese, alcançou a humildade que lhe faltava, e assim mais uma vez lhe apareceu Maria Santíssima, acompanhada do Menino Jesus, que agora lhe olhava com pureza nos olhos. A Santíssima Virgem tinha um par de alianças, e colocou uma em seu dedo e a outra no dedo do Menino Jesus. Esse fato ficou conhecido como o 'Casamento Místico de Santa Catarina'.
A proposta de casamento do imperador, portanto, encontrava esse intransponível obstáculo. E diante da convicta recusa de Santa Catarina, assim como de seus luminosos argumentos tentando convertê-lo, o imperador convocou 50 sacerdotes da religião pagã para debater com aquela modesta jovem, que lhe parecia enigmática, mas certamente era muito sábia.
Foi surpreendido, entretanto, ao ver que os sábios não conseguiam nem contestá-la e nem mesmo responder suas perguntas. Profundamente inspirada pelo Espírito de Deus, em poucos dias Santa Catarina não só os calou como também os converteu. E de surpreso a contrariado, Maximino II deixou-se levar pelo orgulho e pela ira, e, em defesa de seu título de divindade, acabou ordenando que os sacerdotes fossem queimados vivos. Mas não só eles: ao mesmo sacrifício também mandou a própria esposa, assim como Porfírio, seu ajudante de campo, e quase 200 oficiais, pois, ao mesmo tempo em que defendiam aquela brilhante pregadora, tentavam interceder pelos sacerdotes. De fato, como o imperador francamente se mostrou disposto a acolher os argumentos do vencedor, sua corte, parte já iniciada e os demais fortemente impressionados com a Doutrina anunciada por aquela bela jovem, por horas a fio havia acompanhado os debates e foi arrebatada ao Catolicismo.
Quanto a Santa Catarina, principal culpada de toda aquela confusão, ele ordenou que fosse morta aos poucos, sob tortura, tendo seu corpo dilacerado por uma roda cheia de navalhas, em 'espetáculo' público para desestimular conversões. Sem mostrar nenhum temor, porém, pois ardentemente e em definitivo esperava viver seu Matrimônio com Cristo, ela fez o Sinal da Cruz e esperou a morte. E como um grande sinal de Deus, ao começarem a rodá-lo, o aparelho milagrosamente foi despedaçando-se diante de todos, sem sequer a atingir.
Estupefato, mas temendo novo vexame, Maximino II pessoalmente conduziu-a para fora da cidade e decapitou-a. De seu pescoço, contudo, saiu apenas leite, o que fez o imperador retirar-se para dentro do palácio visivelmente trêmulo e assombrado. Era por volta do ano de 308. A permissão para as práticas de fé da Igreja Católica, portanto, estava a apenas 5 anos de ser alcançada.
Ela é uma dos 14 Santos Auxiliares, eficazes intercessores contra alguns específicos males: é a protetora contra a morte súbita. Também é invocada como Padroeira dos estudantes, filósofos e professores.
Contra a Sagrada Tradição, levantou-se, como sempre, uma falácia de que o culto à sua santidade era da época das Cruzadas, pois só de então haveria documentação consistente em prova, e assim se punha em dúvida a autenticidade de sua história. Porém, afrescos dos séculos VIII e IX recentemente descobertos em Nápoles e em Roma, nos quais claramente se identifica seu nome 'Ekaterina', derrubaram por terra mais essa injúria às Glórias de Deus (cf. Jd 15).
Quando mais nova, nossa Santa dizia que queria casar com um jovem que fosse tão bonito e inteligente quanto ela mesma, e assim recebia várias visitas e cortejos, mas a todos rejeitava pois achava que lhes faltava ou beleza ou inteligência. Ananias, um sábio eremita e visionário cristão, a quem ela muito admirava, disse-lhe uma vez: "A Virgem Maria encontrá-te-á um esposo!"
Dias depois, Nossa Senhora apareceu-lhe trazendo o Menino Jesus pela mão. E perguntou a Santa Catarina: "Tu gostas d'Ele?" Ela, muito encantada, foi logo dizendo: "Oh, sim!" Maria, então, voltando-se para Jesus, perguntou-Lhe: "E Tu? Gostas dela?" O Menino Jesus, porém, respondeu com repúdio: "Não, é muito feia." Chorando muito, assim que pôde Santa Catarina foi ao encontro de Ananias, e ele inspiradamente explicou-lhe: "Não é tua beleza que Ele reprova, mas o orgulho que em tua alma vive."
Então ela passou a ouvir ainda mais atentamente as palavras do devoto eremita, e verdadeiramente abraçou o Catolicismo. Por rigorosos exercícios de ascese, alcançou a humildade que lhe faltava, e assim mais uma vez lhe apareceu Maria Santíssima, acompanhada do Menino Jesus, que agora lhe olhava com pureza nos olhos. A Santíssima Virgem tinha um par de alianças, e colocou uma em seu dedo e a outra no dedo do Menino Jesus. Esse fato ficou conhecido como o 'Casamento Místico de Santa Catarina'.
A proposta de casamento do imperador, portanto, encontrava esse intransponível obstáculo. E diante da convicta recusa de Santa Catarina, assim como de seus luminosos argumentos tentando convertê-lo, o imperador convocou 50 sacerdotes da religião pagã para debater com aquela modesta jovem, que lhe parecia enigmática, mas certamente era muito sábia.
Foi surpreendido, entretanto, ao ver que os sábios não conseguiam nem contestá-la e nem mesmo responder suas perguntas. Profundamente inspirada pelo Espírito de Deus, em poucos dias Santa Catarina não só os calou como também os converteu. E de surpreso a contrariado, Maximino II deixou-se levar pelo orgulho e pela ira, e, em defesa de seu título de divindade, acabou ordenando que os sacerdotes fossem queimados vivos. Mas não só eles: ao mesmo sacrifício também mandou a própria esposa, assim como Porfírio, seu ajudante de campo, e quase 200 oficiais, pois, ao mesmo tempo em que defendiam aquela brilhante pregadora, tentavam interceder pelos sacerdotes. De fato, como o imperador francamente se mostrou disposto a acolher os argumentos do vencedor, sua corte, parte já iniciada e os demais fortemente impressionados com a Doutrina anunciada por aquela bela jovem, por horas a fio havia acompanhado os debates e foi arrebatada ao Catolicismo.
Quanto a Santa Catarina, principal culpada de toda aquela confusão, ele ordenou que fosse morta aos poucos, sob tortura, tendo seu corpo dilacerado por uma roda cheia de navalhas, em 'espetáculo' público para desestimular conversões. Sem mostrar nenhum temor, porém, pois ardentemente e em definitivo esperava viver seu Matrimônio com Cristo, ela fez o Sinal da Cruz e esperou a morte. E como um grande sinal de Deus, ao começarem a rodá-lo, o aparelho milagrosamente foi despedaçando-se diante de todos, sem sequer a atingir.
Estupefato, mas temendo novo vexame, Maximino II pessoalmente conduziu-a para fora da cidade e decapitou-a. De seu pescoço, contudo, saiu apenas leite, o que fez o imperador retirar-se para dentro do palácio visivelmente trêmulo e assombrado. Era por volta do ano de 308. A permissão para as práticas de fé da Igreja Católica, portanto, estava a apenas 5 anos de ser alcançada.
Ela é uma dos 14 Santos Auxiliares, eficazes intercessores contra alguns específicos males: é a protetora contra a morte súbita. Também é invocada como Padroeira dos estudantes, filósofos e professores.
Contra a Sagrada Tradição, levantou-se, como sempre, uma falácia de que o culto à sua santidade era da época das Cruzadas, pois só de então haveria documentação consistente em prova, e assim se punha em dúvida a autenticidade de sua história. Porém, afrescos dos séculos VIII e IX recentemente descobertos em Nápoles e em Roma, nos quais claramente se identifica seu nome 'Ekaterina', derrubaram por terra mais essa injúria às Glórias de Deus (cf. Jd 15).
Já no século XV, Santa Catarina apareceu várias vezes a Santa Joana d'Arc, inclusive indicando o lugar onde ela encontraria a espada para levar a França à vitória contra os ingleses, na Guerra dos Cem Anos. Ela é venerada como 'grande mártir' pela igreja ortodoxa. No Brasil, o Estado de Santa Catarina e a Ilha de Santa Catarina, onde fica a capital, dos quais é padroeira, fazem homenagem a seu nome, além de ser padroeira, junto à Nossa Senhora do Desterro, da Catedral de Florianópolis.
Seu corpo não restou nos ermos da cidade por muito tempo, pois apareceram alguns anjos e levaram-no para o exato lugar, no Monte Sinai, onde Moisés viu a sarça ardente (cf. Êx 3,2). E desde seu sepultamento, assistido por monges eremitas cristãos, aí se instituiu um santuário de peregrinação, onde grandes Graças são alcançadas. Mas só no século VII, alguns anos após o término da construção do monastério, seu túmulo foi devidamente identificado, porque, temendo que infiéis ou saqueadores o violassem, tornou-se tradição entre os monges mantê-lo oculto. Esse lapso de tempo, porém, só fez aumentar a devoção à jovem mártir.
O monastério erguido entre os anos de 527 e 565 de nossa era, por ordem do imperador cristão Justiniano I, é o mais antigo em atividade de toda cristandade. O lugar da sarça ardente, assim como uma planta que brotou de sua germinação, foram preservados.
O monastério erguido entre os anos de 527 e 565 de nossa era, por ordem do imperador cristão Justiniano I, é o mais antigo em atividade de toda cristandade. O lugar da sarça ardente, assim como uma planta que brotou de sua germinação, foram preservados.
Santa Catarina, rogai por nós!