O primeiro sábado de cada mês é dia de comungar em desagravo às ofensas feitas ao Imaculado Coração de Maria, como o próprio Jesus revelou à Beata Lúcia de Fátima e Nossa Senhora lhe pediu por ocasião da Promessa de Fátima.
sábado, 1 de novembro de 2025
Todos os Santos
A palavra que dá nome ao Livro de Apocalipse de São João, em grego, significa Revelação. O último Livro da Bíblia, portanto, trata de revelações feitas pelo anjo de Jesus ao Amado Discípulo em forma de visões. Está no primeiro versículo: "Revelação de Jesus Cristo, que Lhe foi confiada por Deus para manifestar a Seus servos o que em breve deve acontecer. Ele, por Sua vez, por intermédio de Seu anjo, comunicou a Seu servo João, o qual atesta, como Palavra de Deus, o testemunho de Jesus Cristo e tudo que viu." Ap 1,1-2
Nesse Livro temos o apontamento de um grupo de pessoas que alcançam a Graça de vestir branco, andar com Jesus e ter seus nomes por Ele proclamados nos Céus, antes mesmo do Grande Dia da Ressurreição da Carne, portanto antes do Juízo Final. Diz o próprio Cristo, referindo-Se a uma das sete dioceses de Ásia à época: "Todavia, tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes. Comigo andarão vestidas de branco, porque o merecem. O vencedor assim será revestido: de brancas vestes. Jamais apagarei seu nome do Livro da Vida, e proclamá-lo-ei diante de Meu Pai e de Seus anjos." Ap 3,4-5
São João Apóstolo também viu nos Céus uma incalculável quantidade de santos anjos, que louvam Nosso Senhor: "Em minha visão, ao redor do trono também ouvi, dos seres e dos anciãos (também anjos!), a voz de muitos anjos, em número de miríades de miríades e de milhares de milhares, bradando em alta voz: 'Digno é o Cordeiro imolado de receber o poder, a riqueza, a Sabedoria, a força, a Glória, a honra e o louvor.'" Ap 5,11-12
São João Apóstolo também viu nos Céus uma incalculável quantidade de santos anjos, que louvam Nosso Senhor: "Em minha visão, ao redor do trono também ouvi, dos seres e dos anciãos (também anjos!), a voz de muitos anjos, em número de miríades de miríades e de milhares de milhares, bradando em alta voz: 'Digno é o Cordeiro imolado de receber o poder, a riqueza, a Sabedoria, a força, a Glória, a honra e o louvor.'" Ap 5,11-12
E ainda viu as almas dos Santos Mártires, que, nos Céus, claramente intercedem a Deus clamando por Sua justiça, às quais também foi dado vestir branco. Contudo, na Terra os martírios continuam, ou seja, essa intercessão, entre tantas outras, prossegue: "Quando abriu o quinto selo, debaixo do altar vi as almas dos homens imolados por causa da Palavra de Deus e por causa do testemunho de que eram depositários. E clamavam em alta voz, dizendo: 'Até quando Tu, que és o Senhor, o Santo, o Verdadeiro, ficarás sem fazer justiça e sem vingar nosso sangue contra os habitantes da Terra?' Então foi dada a cada um deles uma branca veste e lhes foi dito que aguardassem ainda um pouco, até que se completasse o número dos companheiros de serviço e irmãos que com eles estavam para ser mortos." Ap 6,9-11
No Dia da Ira do Senhor, porém, um anjo vai surgir do oriente e bradará aos quatro anjos que detêm os ventos dos quatro cantos da Terra, em defesa daqueles que ainda estão por receber o Sacramento do Batismo, que são citados como um número perfeito (12 x 12 x 1000): "Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que tenhamos assinalado os servos de Nosso Deus em suas frontes. Ouvi, então, o número dos assinalados: cento e quarenta e quatro mil de toda tribo dos filhos de Israel..." Ap 7,3-4
Em seguida, São João Evangelista vê uma incontável multidão de Santos de toda Terra, que trazem nas mãos palmas, que simbolizam a Vitória, e também vestem branco: "Depois disso, vi uma grande multidão que ninguém podia contar, de toda nação, tribo, povo e língua. Conservavam-se em pé diante do trono e diante do Cordeiro, de brancas vestes e palmas na mão, e bradavam em alta voz: 'A Salvação é obra de Nosso Deus, que está sentado no trono, e do Cordeiro.'" Ap 7,9
No Dia da Ira do Senhor, porém, um anjo vai surgir do oriente e bradará aos quatro anjos que detêm os ventos dos quatro cantos da Terra, em defesa daqueles que ainda estão por receber o Sacramento do Batismo, que são citados como um número perfeito (12 x 12 x 1000): "Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que tenhamos assinalado os servos de Nosso Deus em suas frontes. Ouvi, então, o número dos assinalados: cento e quarenta e quatro mil de toda tribo dos filhos de Israel..." Ap 7,3-4
Em seguida, São João Evangelista vê uma incontável multidão de Santos de toda Terra, que trazem nas mãos palmas, que simbolizam a Vitória, e também vestem branco: "Depois disso, vi uma grande multidão que ninguém podia contar, de toda nação, tribo, povo e língua. Conservavam-se em pé diante do trono e diante do Cordeiro, de brancas vestes e palmas na mão, e bradavam em alta voz: 'A Salvação é obra de Nosso Deus, que está sentado no trono, e do Cordeiro.'" Ap 7,9
Estes são os que vencem os pecados e a Grande Tribulação (cf. Lc 21,26), igualmente prevista por Jesus. Eles já veem a Deus face a face e recebem a definitiva Consolação: "Então um dos anciãos falou comigo e perguntou-me: 'Esses, que estão revestidos de brancas vestes, quem são e de onde vêm?' Respondi-lhe: 'Meu senhor, tu sabes!' E ele disse-me: 'Esses são os sobreviventes da Grande Tribulação, lavaram suas vestes e alvejaram-nas no Sangue do Cordeiro. Por isso, estão diante do trono de Deus e servem-nO dia e noite em Seu Templo. Aquele que está sentado no trono abrigá-los-á em Sua Tenda. Já não terão fome, nem sede, nem o sol ou calor algum os abrasará, porque o Cordeiro, que está no meio do trono, será Seu Pastor e os levará às fontes das Águas Vivas. E Deus enxugará toda lágrima de seus olhos.'" Ap 7,13-16
Entretanto, antes que os sete arcanjos toquem as sete trombetas para iniciar os castigos, as orações de intercessão da Santa Igreja Católica na Terra continuam subindo até Deus: "Adiantou-se outro anjo e pôs-se junto ao altar, com um turíbulo de ouro na mão. Foram-lhe dados muitos incensos, para que os oferecesse com as orações de Todos os Santos no altar de ouro, que está adiante do trono. A fumaça dos incensos subiu da mão do anjo com as orações dos Santos, diante de Deus. Depois disso, o anjo tomou o turíbulo, encheu-o de brasas do altar e atirou-o à Terra. E houve trovões, vozes, relâmpagos e terremotos." Ap 8,3-5
E pouco antes do início do Juízo Final, São João ouviu um coral de inefáveis sons, exclusivamente feito de eunucos: "Ouvia, entretanto, um celeste coro semelhante ao ruído de muitas águas e ao ribombar de potente trovão. Esse coro que eu ouvia ainda era semelhante a músicos tocando suas cítaras. Cantavam como que um novo cântico diante do trono, diante dos quatro seres e dos anciãos. Ninguém podia aprender este cântico, a não ser aqueles cento e quarenta e quatro mil que foram resgatados da Terra. Estes são os que não se contaminaram com mulheres, pois são virgens. São eles que acompanham o Cordeiro por onde quer que vá. Foram resgatados dentre os homens, como primícias oferecidas a Deus e ao Cordeiro." Ap 14,3-4
Sem dúvida, embora inicialmente houvesse restrição aos eunucos entre os israelitas, Deus havia-os reconsiderado como se lê no Livro do Profeta Isaías, numa clara exaltação ao celibato: "Porque eis o que diz o Senhor: 'Aos eunucos que observarem Meus sábados, que escolherem o que Me é agradável e se afeiçoarem a Minha Aliança, Eu darei em Minha Casa e dentro de Minhas muralhas um monumento e um nome de mais valor que filhos e filhas. Dá-lhes-ei um nome que jamais perecerá." Is 56,4-5
E o próprio Jesus ensinou aos Apóstolos enquanto subia a Jerusalém pela última vez, no Evangelho Segundo São Mateus: "Seus discípulos disseram-Lhe: 'Se tal é a condição do homem a respeito da mulher, é melhor não se casar!' Respondeu Ele: 'Nem todos são capazes de compreender o sentido desta palavra, mas somente aqueles a quem foi dado. Porque há eunucos que o são desde o ventre de suas mães, há eunucos tornados tais pelas mãos dos homens e há eunucos que a si mesmos se fizeram eunucos por amor ao Reino dos Céus. Quem puder compreender, compreenda.'" Mt 19,11-12
Trata-se de um grande testemunho de fé na Vida Eterna, uma antecipação da celestial condição, como Nosso Salvador rebateu uma provocação dos saduceus já em Jerusalém, no Evangelho Segundo São Lucas, nos dias que se seguiram ao Domingo de Ramos: "Jesus respondeu: 'Os filhos deste mundo casam-se e dão-se em casamento, mas aqueles que serão julgados dignos do futuro século e da Ressurreição dos Mortos não terão mulher nem marido.'" Lc 20,34-35
Entretanto, antes que os sete arcanjos toquem as sete trombetas para iniciar os castigos, as orações de intercessão da Santa Igreja Católica na Terra continuam subindo até Deus: "Adiantou-se outro anjo e pôs-se junto ao altar, com um turíbulo de ouro na mão. Foram-lhe dados muitos incensos, para que os oferecesse com as orações de Todos os Santos no altar de ouro, que está adiante do trono. A fumaça dos incensos subiu da mão do anjo com as orações dos Santos, diante de Deus. Depois disso, o anjo tomou o turíbulo, encheu-o de brasas do altar e atirou-o à Terra. E houve trovões, vozes, relâmpagos e terremotos." Ap 8,3-5
E pouco antes do início do Juízo Final, São João ouviu um coral de inefáveis sons, exclusivamente feito de eunucos: "Ouvia, entretanto, um celeste coro semelhante ao ruído de muitas águas e ao ribombar de potente trovão. Esse coro que eu ouvia ainda era semelhante a músicos tocando suas cítaras. Cantavam como que um novo cântico diante do trono, diante dos quatro seres e dos anciãos. Ninguém podia aprender este cântico, a não ser aqueles cento e quarenta e quatro mil que foram resgatados da Terra. Estes são os que não se contaminaram com mulheres, pois são virgens. São eles que acompanham o Cordeiro por onde quer que vá. Foram resgatados dentre os homens, como primícias oferecidas a Deus e ao Cordeiro." Ap 14,3-4
Sem dúvida, embora inicialmente houvesse restrição aos eunucos entre os israelitas, Deus havia-os reconsiderado como se lê no Livro do Profeta Isaías, numa clara exaltação ao celibato: "Porque eis o que diz o Senhor: 'Aos eunucos que observarem Meus sábados, que escolherem o que Me é agradável e se afeiçoarem a Minha Aliança, Eu darei em Minha Casa e dentro de Minhas muralhas um monumento e um nome de mais valor que filhos e filhas. Dá-lhes-ei um nome que jamais perecerá." Is 56,4-5
E o próprio Jesus ensinou aos Apóstolos enquanto subia a Jerusalém pela última vez, no Evangelho Segundo São Mateus: "Seus discípulos disseram-Lhe: 'Se tal é a condição do homem a respeito da mulher, é melhor não se casar!' Respondeu Ele: 'Nem todos são capazes de compreender o sentido desta palavra, mas somente aqueles a quem foi dado. Porque há eunucos que o são desde o ventre de suas mães, há eunucos tornados tais pelas mãos dos homens e há eunucos que a si mesmos se fizeram eunucos por amor ao Reino dos Céus. Quem puder compreender, compreenda.'" Mt 19,11-12
Trata-se de um grande testemunho de fé na Vida Eterna, uma antecipação da celestial condição, como Nosso Salvador rebateu uma provocação dos saduceus já em Jerusalém, no Evangelho Segundo São Lucas, nos dias que se seguiram ao Domingo de Ramos: "Jesus respondeu: 'Os filhos deste mundo casam-se e dão-se em casamento, mas aqueles que serão julgados dignos do futuro século e da Ressurreição dos Mortos não terão mulher nem marido.'" Lc 20,34-35
Na Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios, ele, que também era celibatário, abertamente defende essa condição, contrastando Adão e Jesus: "O primeiro homem, tirado da terra, é terreno. O Segundo veio do Céu. Qual o homem terreno, tais os homens terrenos; e qual o Homem Celestial, tais os homens celestiais. Assim como reproduzimos em nós as feições do homem terreno, precisamos reproduzir as feições do Homem Celestial." 1 Cor 15,47-49
E ele falou em nome de uma perfeita união ao Senhor: "Penso que seria bom ao homem não tocar mulher alguma. Pois quereria que todos fossem como eu... Aos solteiros e às viúvas, digo-lhes que é bom se permanecerem assim, como eu. A respeito das pessoas virgens, não tenho Mandamento do Senhor. Porém dou meu conselho, como homem que recebeu da Misericórdia do Senhor a Graça de ser digno de confiança. Julgo, pois, em razão das presentes dificuldades, ao homem ser conveniente ficar assim como está. Quisera ver-vos livres de toda preocupação. O solteiro cuida das coisas que são do Senhor, de como agradar ao Senhor. O casado preocupa-se com as coisas do mundo, procurando agradar a sua esposa. A mesma diferença existe com a mulher solteira ou a virgem. Aquela que não é casada cuida das coisas do Senhor, para ser santa no corpo e no espírito, mas a casada cuida das coisas do mundo, procurando agradar ao marido. Digo isto para vosso proveito, não para vos estender um laço, mas para vos ensinar o que melhor convém, o que poderá unir-vos ao Senhor, sem empecilho." 1 Cor 7,1b.7a.8.25.26.32-35
E ele falou em nome de uma perfeita união ao Senhor: "Penso que seria bom ao homem não tocar mulher alguma. Pois quereria que todos fossem como eu... Aos solteiros e às viúvas, digo-lhes que é bom se permanecerem assim, como eu. A respeito das pessoas virgens, não tenho Mandamento do Senhor. Porém dou meu conselho, como homem que recebeu da Misericórdia do Senhor a Graça de ser digno de confiança. Julgo, pois, em razão das presentes dificuldades, ao homem ser conveniente ficar assim como está. Quisera ver-vos livres de toda preocupação. O solteiro cuida das coisas que são do Senhor, de como agradar ao Senhor. O casado preocupa-se com as coisas do mundo, procurando agradar a sua esposa. A mesma diferença existe com a mulher solteira ou a virgem. Aquela que não é casada cuida das coisas do Senhor, para ser santa no corpo e no espírito, mas a casada cuida das coisas do mundo, procurando agradar ao marido. Digo isto para vosso proveito, não para vos estender um laço, mas para vos ensinar o que melhor convém, o que poderá unir-vos ao Senhor, sem empecilho." 1 Cor 7,1b.7a.8.25.26.32-35
Assim, pela Vitória de Jesus sobre o pecado, foi concedido às almas dos Santos, daqueles que venceram em Seu Nome, sentarem-se em tronos para reinar e julgar junto a Ele até que se cumpram os tempos. É das últimas revelações a São João: "Também vi tronos, sobre os quais se sentaram aqueles que receberam o poder de julgar: eram as almas daqueles que foram decapitados por causa do testemunho de Jesus e da Palavra de Deus, e todos aqueles que não tinham adorado a fera ou sua imagem, que não tinham recebido seu sinal na fronte nem nas mãos. Eles viveram uma nova vida e reinaram com Cristo por mil anos. Os outros mortos não tornaram à vida até que se completassem os mil anos. Esta é a Primeira Ressurreição. Feliz e Santo é aquele que toma parte na Primeira Ressurreição! Sobre eles a segunda morte não tem poder, mas serão Sacerdotes de Deus e de Cristo: com Ele reinarão durante os mil anos." Ap 20,4-6
Entre canonizados ou não, portanto, a Igreja Católica Apostólica Romana tem nos Céus milhares e milhares de Santos. São eles os que venceram o pecado e estão vestidos de branco, com palmas nas mãos, sentados em tronos, com o poder de julgar se nossos pedidos, conforme a vontade do Pai (cf. 1 Jo 5,14), merecem ou não suas intercessões, tudo graças a Comunhão dos Santos. Ou seja, eles já estão reinando com Cristo, como vimos, e, evidentemente, sobre esse mundo, pois nos Céus não haverá pagãs nações. Jesus mesmo prometeu aos fiéis da diocese de Tiatira: "Então ao vencedor, àquele que praticar Minhas obras até o fim, lhe darei poder sobre as pagãs nações. Ele regê-las-á com cetro de ferro, como se quebra um vaso de argila, assim como Eu mesmo recebi o poder de Meu Pai. E dá-lhe-ei a Estrela da Manhã." Ap 2,26-28
De fato, eles já receberam a Coroa da Vida, como vemos em suas imagens, que representa poder e efetiva participação no Reino dos Céus, assim como a passagem para a eternidade. Foi o que Jesus assegurou aos fiéis da diocese de Esmirna, lembrando que é o Divino Paráclito que fala através das dioceses: "Sê fiel até a morte e dá-te-ei a Coroa da Vida. Quem tiver ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: 'O vencedor não sofrerá dano algum da segunda morte.'" Ap 2,10b-11
Essa promessa havia sido feita a Nossa Senhora, dizendo de seus prediletos filhos que são os Santos e os Sacerdotes, ainda no Livro de Salmos, como os sagrados autores cantam: "Vosso trono, ó Deus, é eterno. De equidade é Vosso cetro real. ... posta-se a Vossa direita a Rainha, ornada de ouro de Ofir. Ouve, filha, vê e presta atenção: esquece teu povo e a casa de teu pai. De tua beleza encantar-Se-á o Rei. Ele é Teu Senhor, rende-Lhe homenagens. Teus filhos tomarão o lugar de teus pais, tu estabelecê-lo-ás príncipes sobre toda Terra. Celebrarei teu nome através das gerações, e os povos eternamente louvá-te-ão." Sl 44,7.10b-12.17-18
E enquanto 'Porta do Céu', Jesus prometeu frutuosos entrar e sair, nos Céus e na Terra, perante os fariseus numa das vezes que esteve na Cidade Santa. Está no Evangelho Segundo São João: "EU SOU a Porta! Se alguém entrar por Mim será salvo. Tanto entrará como sairá, e encontrará pastagem." Jo 10,9
Entre canonizados ou não, portanto, a Igreja Católica Apostólica Romana tem nos Céus milhares e milhares de Santos. São eles os que venceram o pecado e estão vestidos de branco, com palmas nas mãos, sentados em tronos, com o poder de julgar se nossos pedidos, conforme a vontade do Pai (cf. 1 Jo 5,14), merecem ou não suas intercessões, tudo graças a Comunhão dos Santos. Ou seja, eles já estão reinando com Cristo, como vimos, e, evidentemente, sobre esse mundo, pois nos Céus não haverá pagãs nações. Jesus mesmo prometeu aos fiéis da diocese de Tiatira: "Então ao vencedor, àquele que praticar Minhas obras até o fim, lhe darei poder sobre as pagãs nações. Ele regê-las-á com cetro de ferro, como se quebra um vaso de argila, assim como Eu mesmo recebi o poder de Meu Pai. E dá-lhe-ei a Estrela da Manhã." Ap 2,26-28
De fato, eles já receberam a Coroa da Vida, como vemos em suas imagens, que representa poder e efetiva participação no Reino dos Céus, assim como a passagem para a eternidade. Foi o que Jesus assegurou aos fiéis da diocese de Esmirna, lembrando que é o Divino Paráclito que fala através das dioceses: "Sê fiel até a morte e dá-te-ei a Coroa da Vida. Quem tiver ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: 'O vencedor não sofrerá dano algum da segunda morte.'" Ap 2,10b-11
Essa promessa havia sido feita a Nossa Senhora, dizendo de seus prediletos filhos que são os Santos e os Sacerdotes, ainda no Livro de Salmos, como os sagrados autores cantam: "Vosso trono, ó Deus, é eterno. De equidade é Vosso cetro real. ... posta-se a Vossa direita a Rainha, ornada de ouro de Ofir. Ouve, filha, vê e presta atenção: esquece teu povo e a casa de teu pai. De tua beleza encantar-Se-á o Rei. Ele é Teu Senhor, rende-Lhe homenagens. Teus filhos tomarão o lugar de teus pais, tu estabelecê-lo-ás príncipes sobre toda Terra. Celebrarei teu nome através das gerações, e os povos eternamente louvá-te-ão." Sl 44,7.10b-12.17-18
E enquanto 'Porta do Céu', Jesus prometeu frutuosos entrar e sair, nos Céus e na Terra, perante os fariseus numa das vezes que esteve na Cidade Santa. Está no Evangelho Segundo São João: "EU SOU a Porta! Se alguém entrar por Mim será salvo. Tanto entrará como sairá, e encontrará pastagem." Jo 10,9
Enfim, que a Santa Igreja, ainda na Terra, também participa da Comunhão dos Santos, a prova é a própria Palavra de Jesus, que de Comunhão após oferecer a Santa Eucaristia como alimento da Vida Eterna: "Quem come Minha Carne e bebe Meu Sangue, permanece em Mim e Eu nele. Assim como o Pai, que Me enviou, vive, e Eu vivo pelo Pai, aquele que comer Minha Carne também viverá por Mim." Jo 6,56-57
Também havia dito aos Onze, pois Judas Iscariotes já havia saído para O trair, logo depois da Santa Ceia, referindo-Se ao Domingo da Ressurreição: "Naquele dia conhecereis que estou em Meu Pai, e vós em Mim e Eu em vós." Jo 14,20
E tornou a dizer na aparição a Apóstolos, discípulos e seguidores em Galileia, pouco antes de Sua Ascensão aos Céus: "Mas Jesus, aproximando-Se, disse-lhes: 'Toda autoridade foi-Me dada no Céu e na Terra. Ide, pois, e ensinai a todas nações. Batizai-as em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos dias, até a consumação dos séculos.'" Mt 28,18-20
Ora, São Paulo literalmente diz: "... quem se une ao Senhor, com Ele torna-se um só Espírito." 1 Cor 6,17b
E a Carta de São Paulo aos Efésios claramente refere-se à família de Deus que está na Terra e nos Céus: "Por esta causa, dobro os joelhos em presença do Pai, ao Qual deve sua existência toda família no Céu e na Terra, para que vos conceda, segundo Seu glorioso tesouro, que sejais poderosamente robustecidos por Seu Espírito em vista do crescimento de vosso homem interior." Ef 3,14-16
Projeto da Criação desde o início, Deus havia determinado aos israelitas por meio de Moisés ao tempo do Êxodo, no Livro de Levítico: "Vós santificar-vos-eis e sereis Santos, porque Eu sou Santo." Lv 11,44b
Projeto da Criação desde o início, Deus havia determinado aos israelitas por meio de Moisés ao tempo do Êxodo, no Livro de Levítico: "Vós santificar-vos-eis e sereis Santos, porque Eu sou Santo." Lv 11,44b
E tornaria a dizê-lo entre novas prescrições: "O Senhor disse a Moisés: 'Dirás a toda assembléia de Israel o seguinte: 'Sede Santos, porque Eu, o Senhor, Vosso Deus, sou Santo.'" Lv 19,1-2
Frase, aliás, que seria reafirmada por Jesus, com ligeira variação de termos, no Sermão da Montanha: "Portanto, sede perfeitos, assim como Vosso Pai Celeste é perfeito." Mt 5,48
A celebração do dia de Todos os Santos, pois, é feita desde o século III na igreja do oriente, e em Roma começou a partir de 609, também no dia 13 de maio, data em que o Papa Bonifácio IV transformou o Panteão, conhecido templo de deuses pagãos, numa igreja em homenagem a Maria Santíssima e a Todos os Santos.
Em 835, o Papa Gregório IV estabeleceu o dia 1 de novembro como propícia data, e estendeu a celebração a todo mundo cristão, mas tal mudança só foi oficialmente decretada em 1475, pelo Papa Xisto IV.
Não por acaso, a mais marcante Aparição de Nossa Senhora aconteceu justamente num 13 de maio, em 1917, em Fátima, Portugal. Essa mudança da data, portanto, revelou-se obra da Divina Providência, e assim para reavivar a antiga memória deste dia, pois o 13 de maio restou exclusivo para Nossa Mãe Celeste. Quanto ao dia de Todos os Santos, ficou como véspera do dia de nossos falecidos entes, dos quais muitos talvez já estejam vivendo a plena Graça da Santidade.
"Todos os Santos de Deus, rogai por nós!"
Em 835, o Papa Gregório IV estabeleceu o dia 1 de novembro como propícia data, e estendeu a celebração a todo mundo cristão, mas tal mudança só foi oficialmente decretada em 1475, pelo Papa Xisto IV.
Não por acaso, a mais marcante Aparição de Nossa Senhora aconteceu justamente num 13 de maio, em 1917, em Fátima, Portugal. Essa mudança da data, portanto, revelou-se obra da Divina Providência, e assim para reavivar a antiga memória deste dia, pois o 13 de maio restou exclusivo para Nossa Mãe Celeste. Quanto ao dia de Todos os Santos, ficou como véspera do dia de nossos falecidos entes, dos quais muitos talvez já estejam vivendo a plena Graça da Santidade.
"Todos os Santos de Deus, rogai por nós!"
sexta-feira, 31 de outubro de 2025
A Coroa da Vida
Desde o Livro do Profeta Isaías, sete séculos antes de Jesus, foi revelado que Deus tem uma especial coroa para nos oferecer, quando trata da Salvação e da Jerusalém Celestial: "Eles chegarão a Sião com cânticos de triunfo, e uma eterna alegria coroará suas cabeças. A alegria e o gozo possuí-los-ão..." Is 35,10
O Livro de Sabedoria, ao referir-se a essa grande dádiva, fala de uma coroa de rei, numa alusão ao poder que ela confere, e remete à Divina Glória: "Mas os justos viverão eternamente. Sua recompensa está no Senhor, e o Altíssimo cuidará deles. Por isso, receberão a régia coroa de Glória..." Sb 5,15-16a
O Livro de Provérbios, porém, menciona uma coroa que se faz perceber já nessa vida, que é concedida pela divina Sabedoria: "... adquire a Sabedoria. ... ela colocará sobre tua fronte uma graciosa coroa..." Pr 4,7.9
O Livro de Eclesiástico igualmente diz de uma coroa que se alcança por este dom da Espírito Santo: "O temor do Senhor é a coroa da Sabedoria: dá uma plenitude de Paz e de frutos de Salvação." Eclo 1,22
Tal coroa é a Glória de que os anjos já usufruem: "Moisés foi amado por Deus e pelos homens, sua memória é abençoada. O Senhor deu-lhe uma Glória semelhante à dos santos (anjos)... Sobre sua tiara colocou uma coroa de ouro, onde estava gravado o cunho da santidade, da Glória e da honra..." Eclo 45,1-2.14
E, em outro momento, os Provérbios falam da Glória que também já se experimenta nessa vida, pela longevidade dos justos: "Os brancos cabelos são uma coroa de glória para quem se encontra no caminho da justiça." Pr 16,31
Pois a Divina Glória é o sinal da Unidade da Santa Igreja Católica, que espelha a Comunhão da Santíssima Trindade, além de prova do Advento e do amor de Deus. Jesus rezou ao Pai pelos Apóstolos em Seus últimos momentos entre eles, como o Evangelho Segundo São João narrou: "Dei-lhes a Glória que Me deste, para que sejam Um como Nós somos Um: Eu neles e Tu em Mim. Para que sejam perfeitos na Unidade e o mundo reconheça que Me enviaste e os amaste, como amaste a Mim." Jo 17,22-23
Pois a Divina Glória é o sinal da Unidade da Santa Igreja Católica, que espelha a Comunhão da Santíssima Trindade, além de prova do Advento e do amor de Deus. Jesus rezou ao Pai pelos Apóstolos em Seus últimos momentos entre eles, como o Evangelho Segundo São João narrou: "Dei-lhes a Glória que Me deste, para que sejam Um como Nós somos Um: Eu neles e Tu em Mim. Para que sejam perfeitos na Unidade e o mundo reconheça que Me enviaste e os amaste, como amaste a Mim." Jo 17,22-23
Essa mesma Glória é oferecida a todos nós, conforme a Carta de São Paulo aos Colossenses. Ele diz em primeiras exortações: "Sede contentes e agradecidos ao Pai, que vos fez dignos de participar da herança dos Santos na Luz." Cl 1,12
Pois por Jesus somos convidados a assumir a herança da santidade, como os seguidores da tradição deste Apóstolo afirmam na Carta aos Hebreus: "Portanto, santos irmãos, participantes da vocação que vos destina à herança do Céu, considerai o Mensageiro e Pontífice da fé que professamos, Jesus." Hb 3,1
A Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses diz que essa Glória são irmãos que ele e seus colaboradores, nomeadamente São Timóteo e São Silvano (cf. 1 Ts 1,1), evangelizaram: "De fato, quem, senão vós, será nossa esperança, nossa alegria e nossa coroa diante de Nosso Senhor Jesus, no Dia da Sua Vinda? Sim, nossa Glória e alegria sois vós!" 1 Ts 2,19-20
E para que ela se concretize na eternidade, a Carta de São Paulo aos Filipenses pede perseverança, quando começa a despedir-se deles: "Assim, meus queridos e saudosos irmãos, minha alegria e minha coroa, continuai firmes no Senhor, ó amados." Fl 4,1
Pois tal Glória não nos vem facilmente. Jesus bem avisou aos Apóstolos São Tiago Maior e São João do Seu e de nosso 'Batismo', ou seja, nossa cruz, nosso sacrifício. Isso deu-se pouco antes do Domingo de Ramos, enquanto subiam a Jerusalém, conforme o Evangelho Segundo São Marcos: "Vós bebereis o cálice que Eu devo beber e sereis batizados no batismo em que Eu devo ser batizado." Mc 10,39
Ora, a glorificação de Jesus veio por Sua Crucificação, como Ele mesmo afirmou logo após a Santa Ceia, quando Judas Iscariotes saiu para executar seu plano de traí-Lo. Está no Evangelho Segundo São Lucas: "Logo que Judas saiu, Jesus disse: 'Agora é glorificado o Filho do Homem, e Deus é glorificado n'Ele.'" Lc 13,31
E corroborou-a numa aparição aos dois que partiram para Emaús na tarde do Domingo da Ressurreição, dizendo-lhes em terceira pessoa: "Porventura não era necessário que Cristo sofresse essas coisas e assim entrasse em Sua Glória?" Lc 24,26
Por isso, São Paulo bem claro dizia sobre a sua e a cruz de todo cristão: "Meu ardente desejo e minha esperança são que em nada serei confundido, mas que, hoje como sempre, Cristo será glorificado em meu corpo, tenho toda certeza disto, quer por minha vida quer por minha morte." Fl 1,20
Pois por Jesus somos convidados a assumir a herança da santidade, como os seguidores da tradição deste Apóstolo afirmam na Carta aos Hebreus: "Portanto, santos irmãos, participantes da vocação que vos destina à herança do Céu, considerai o Mensageiro e Pontífice da fé que professamos, Jesus." Hb 3,1
A Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses diz que essa Glória são irmãos que ele e seus colaboradores, nomeadamente São Timóteo e São Silvano (cf. 1 Ts 1,1), evangelizaram: "De fato, quem, senão vós, será nossa esperança, nossa alegria e nossa coroa diante de Nosso Senhor Jesus, no Dia da Sua Vinda? Sim, nossa Glória e alegria sois vós!" 1 Ts 2,19-20
E para que ela se concretize na eternidade, a Carta de São Paulo aos Filipenses pede perseverança, quando começa a despedir-se deles: "Assim, meus queridos e saudosos irmãos, minha alegria e minha coroa, continuai firmes no Senhor, ó amados." Fl 4,1
Pois tal Glória não nos vem facilmente. Jesus bem avisou aos Apóstolos São Tiago Maior e São João do Seu e de nosso 'Batismo', ou seja, nossa cruz, nosso sacrifício. Isso deu-se pouco antes do Domingo de Ramos, enquanto subiam a Jerusalém, conforme o Evangelho Segundo São Marcos: "Vós bebereis o cálice que Eu devo beber e sereis batizados no batismo em que Eu devo ser batizado." Mc 10,39
Ora, a glorificação de Jesus veio por Sua Crucificação, como Ele mesmo afirmou logo após a Santa Ceia, quando Judas Iscariotes saiu para executar seu plano de traí-Lo. Está no Evangelho Segundo São Lucas: "Logo que Judas saiu, Jesus disse: 'Agora é glorificado o Filho do Homem, e Deus é glorificado n'Ele.'" Lc 13,31
E corroborou-a numa aparição aos dois que partiram para Emaús na tarde do Domingo da Ressurreição, dizendo-lhes em terceira pessoa: "Porventura não era necessário que Cristo sofresse essas coisas e assim entrasse em Sua Glória?" Lc 24,26
Por isso, São Paulo bem claro dizia sobre a sua e a cruz de todo cristão: "Meu ardente desejo e minha esperança são que em nada serei confundido, mas que, hoje como sempre, Cristo será glorificado em meu corpo, tenho toda certeza disto, quer por minha vida quer por minha morte." Fl 1,20
Só assim, em plena Comunhão com Cristo, glorificamos o Pai. Jesus mesmo disse: "Se permanecerdes em Mim, e Minhas Palavras permanecerem em vós, pedireis tudo que quiserdes e sê-vos-á feito. Nisto é glorificado Meu Pai, para que deis muito fruto e vos torneis Meus discípulos." Jo 15,7-8
Porque apesar de todos contratempos, o amor a Deus é regiamente recompensado, como a Carta de São Tiago nos diz: "Feliz o homem que suporta a tentação. Porque, depois de sofrer a provação, receberá a coroa da Vida que Deus prometeu àqueles que O amam." Tg 1,12
Contudo, tal coroa nada tem de ostentação. Muito pelo contrário, trata-se de outra glória, a Glória da eternidade. É da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios: "Os atletas abstêm-se de tudo. Eles, para ganhar uma perecível coroa, nós, para ganharmos uma imperecível." 1 Cor 9,25
Por isso, Jesus questionou os religiosos de Sua época, na segunda festa em Jerusalém após iniciada Sua vida pública, quando eles já faziam planos para O matar: "Como podeis crer, vós que recebeis a glória uns dos outros, e não buscais a Glória que é só de Deus?" Jo 5,44
Também denunciou 'sacerdotes' que não se submetiam a Deus, apesar de Seu próprio exemplo, como tantos outros que não se submetem a Sua Igreja: "Quem fala por própria autoridade busca a própria glória, mas quem procura a Glória de Quem o enviou, é digno de fé e nele não há impostura alguma." Jo 7,18
Contudo, tal coroa nada tem de ostentação. Muito pelo contrário, trata-se de outra glória, a Glória da eternidade. É da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios: "Os atletas abstêm-se de tudo. Eles, para ganhar uma perecível coroa, nós, para ganharmos uma imperecível." 1 Cor 9,25
Por isso, Jesus questionou os religiosos de Sua época, na segunda festa em Jerusalém após iniciada Sua vida pública, quando eles já faziam planos para O matar: "Como podeis crer, vós que recebeis a glória uns dos outros, e não buscais a Glória que é só de Deus?" Jo 5,44
Também denunciou 'sacerdotes' que não se submetiam a Deus, apesar de Seu próprio exemplo, como tantos outros que não se submetem a Sua Igreja: "Quem fala por própria autoridade busca a própria glória, mas quem procura a Glória de Quem o enviou, é digno de fé e nele não há impostura alguma." Jo 7,18
Entretanto, se essa coroa nos é tão custosa, o Apóstolo dos Gentios reafirma que ela representa a própria Glória de Deus: "... nós temo-vos exortado, estimulado, conjurado a comportardes de maneira digna de Deus, que vos chama a Seu Reino e a Sua Glória." 1 Ts 2,12
Quanto a ela, porém, a Primeira Carta de São Pedro só faz menção por ocasião da Glória da Vida Eterna, e dos presbíteros cobra responsabilidade sobre as paróquias da Igreja Católica: "Eis a exortação que dirijo aos anciãos que estão entre vós, porque sou ancião como eles, fui testemunha dos sofrimentos de Cristo e com eles serei participante daquela Glória que há de manifestar-se. Velai sobre o rebanho de Deus, que vos é confiado. E quando aparecer o Supremo Pastor, recebereis a imperecível coroa de Glória." 1 Pd 5,1-2.4
Pelo mesmo motivo, portanto, a Segunda Carta de São Paulo aos Tessalonicenses ressalta a importância da total obediência a Cristo nessa vida: "Nenhum atleta será coroado, se não tiver lutado segundo as regras." 2 Ts 2,5
E sentindo aproximar-se o fim de sua vida terrena, na Segunda Carta de São Paulo a São Timóteo, ele suspira: "Resta-me, agora, receber a coroa da justiça, que o Senhor, Justo Juiz, me dará n'Aquele Dia. E não somente a mim, mas a todos aqueles que com amor aguardam Sua Aparição" 2 Tm 4,8
NOS CÉUS, A GLÓRIA DOS SANTOS
A coroa é um sinal de régio poder, assim como o cetro, o trono e o reino. E é isso que Deus nos promete, porém na forma de leigo ou ordenado Sacerdócio, ou seja, de sagrado ofício, que é plenamente vivido em nome das coisas santas por aqueles que alcançam a santidade. É o que foi revelado pelas visões do Livro de Apocalipse de São João: "Também vi tronos, sobre os quais se sentaram aqueles que receberam o poder de julgar. Eram as almas daqueles que foram decapitados por causa do testemunho de Jesus e da Palavra de Deus... Feliz e Santo é aquele que toma parte na primeira ressurreição! Sobre eles a segunda morte não tem poder, mas serão Sacerdotes de Deus e de Cristo. Com Ele reinarão durante os mil anos." Ap 20,4-6
E sentindo aproximar-se o fim de sua vida terrena, na Segunda Carta de São Paulo a São Timóteo, ele suspira: "Resta-me, agora, receber a coroa da justiça, que o Senhor, Justo Juiz, me dará n'Aquele Dia. E não somente a mim, mas a todos aqueles que com amor aguardam Sua Aparição" 2 Tm 4,8
NOS CÉUS, A GLÓRIA DOS SANTOS
A coroa é um sinal de régio poder, assim como o cetro, o trono e o reino. E é isso que Deus nos promete, porém na forma de leigo ou ordenado Sacerdócio, ou seja, de sagrado ofício, que é plenamente vivido em nome das coisas santas por aqueles que alcançam a santidade. É o que foi revelado pelas visões do Livro de Apocalipse de São João: "Também vi tronos, sobre os quais se sentaram aqueles que receberam o poder de julgar. Eram as almas daqueles que foram decapitados por causa do testemunho de Jesus e da Palavra de Deus... Feliz e Santo é aquele que toma parte na primeira ressurreição! Sobre eles a segunda morte não tem poder, mas serão Sacerdotes de Deus e de Cristo. Com Ele reinarão durante os mil anos." Ap 20,4-6
Estas coroas já estão antecipadamente distribuídas a inominados 'anciãos' (anjos!), que representam este Sacerdócio, desde que Deus Pai entrega o domínio da Terra ao Cordeiro: "Imediatamente, fui arrebatado em espírito. No Céu havia um trono, e nesse trono estava sentado um Ser. Ao redor havia vinte e quatro tronos, e neles, sentados, vinte e quatro anciãos vestidos de brancas vestes e com coroas de ouro na cabeça. Eu vi também, na mão direita d'Aquele que estava sentado no trono, um Livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos. Eu vi no meio do trono, dos quatro animais e no meio dos anciãos, um Cordeiro de pé, como que imolado. Tinha Ele sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus, enviados por toda Terra. Veio e recebeu o Livro da mão direita d'Aquele que se sentava no trono." Ap 4,2.4;5,1.6-7
E em solene reverência, eles depõem-nas diante de Deus, junto a anjos das mais altas ordens: "E cada vez que aqueles seres (anjos!) rendiam Glória, honra e ação de graças Àquele que vive pelos séculos dos séculos, os vinte e quatro anciãos profundamente inclinavam-se diante d'Aquele que estava no trono, prostravam-se diante d'Aquele que vive pelos séculos dos séculos e depunham suas coroas diante do trono, dizendo: 'Tu és digno Senhor, Nosso Deus, de receber a honra, a Glória e a majestade, porque criaste todas coisas, e por Tua vontade é que existem e foram criadas.'" Ap 4,9-11
Depois, Jesus, de porte da mais letal arma daqueles tempos, é coroado, e encaminha-Se para a Grande e Final Batalha: "Vi aparecer, então, um branco cavalo. Seu Cavaleiro tinha um arco. Foi-Lhe dada uma coroa, e como vencedor Ele partiu para tornar a vencer." Ap 6,2
Pois contra poderosos anjos caídos, isto é, os demônios, tem-se em perspectiva uma terrível guerra, e, como demonstração de poder, eles também se apresentam coroados: "O aspecto desses gafanhotos era o de cavalos aparelhados para a guerra. Em suas cabeças havia uma espécie de coroa com dourados reflexos. Seus rostos eram como rostos de homem, seus cabelos como os de mulher, e seus dentes como os dentes de leão. Seus tórax pareciam envoltos em ferro, e o ruído de suas asas era como o ruído de carros de muitos cavalos, correndo para a guerra. Tinham caudas semelhantes à do escorpião, com ferrões e o poder de afligir os homens por cinco meses. Por rei, eles têm o anjo do abismo: em hebraico chama-se Abadon, e em grego, Apolion." Ap 9,7-11
Assim também se apresenta o próprio Satanás, logo após a aparição, nos Céus, de Maria Santíssima coroada: "Depois apareceu outro sinal no céu: um grande e vermelho Dragão, com sete cabeças e dez chifres, e nas cabeças sete coroas." Ap 12,3
Depois, Jesus, de porte da mais letal arma daqueles tempos, é coroado, e encaminha-Se para a Grande e Final Batalha: "Vi aparecer, então, um branco cavalo. Seu Cavaleiro tinha um arco. Foi-Lhe dada uma coroa, e como vencedor Ele partiu para tornar a vencer." Ap 6,2
Pois contra poderosos anjos caídos, isto é, os demônios, tem-se em perspectiva uma terrível guerra, e, como demonstração de poder, eles também se apresentam coroados: "O aspecto desses gafanhotos era o de cavalos aparelhados para a guerra. Em suas cabeças havia uma espécie de coroa com dourados reflexos. Seus rostos eram como rostos de homem, seus cabelos como os de mulher, e seus dentes como os dentes de leão. Seus tórax pareciam envoltos em ferro, e o ruído de suas asas era como o ruído de carros de muitos cavalos, correndo para a guerra. Tinham caudas semelhantes à do escorpião, com ferrões e o poder de afligir os homens por cinco meses. Por rei, eles têm o anjo do abismo: em hebraico chama-se Abadon, e em grego, Apolion." Ap 9,7-11
Assim também se apresenta o próprio Satanás, logo após a aparição, nos Céus, de Maria Santíssima coroada: "Depois apareceu outro sinal no céu: um grande e vermelho Dragão, com sete cabeças e dez chifres, e nas cabeças sete coroas." Ap 12,3
Ora, no início destas revelações ao Amado Discípulo, Jesus avisou de uma tribulação a tentar uma específica diocese de Ásia de então: a da cidade de Esmirna. Contudo, Ele segue prometendo a coroa da Vida, pois Ele é o Senhor da Vida! O maior presente, portanto, sinal de Seu amor, só poderia ser o total poder sobre a própria vida, ou seja, a Vida Plena, a eternidade, como Ele a vive: "Nada temas ante o que hás de sofrer. Por estes dias, o Demônio vai lançar alguns de vós na prisão, para vos pôr à prova. Tereis tribulações durante dez dias. Sê fiel até a morte e dá-te-ei a coroa da Vida." Ap 2,10
Outra Graça que Ele nos promete, por meio da diocese da cidade de Éfeso e que também é sinal de Seu amor, é que comeremos do fruto da árvore da Vida, que a Adão e Eva não foi permitido após o pecado da desobediência (cf. Gn 3,22). Desse fruto, porém, além de conceder-nos viver eternamente, sabemos pouco, mas certamente é outro grande dom. E Ele exorta, numa das sete vezes em que o fez (cf. Ap 2,7.11.17.29;3,6.13.22), a que jamais deixemos de ouvir nossas dioceses, pois o Divino Paráclito por elas nos fala: "Quem tiver ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: 'Ao vencedor darei de comer do fruto da árvore da Vida, que se acha no paraíso de Deus.'" Ap 2,7
Ele ainda promete, como vimos acima e agora também através da diocese de Esmirna, que o Juízo Final não trará nenhuma ameaça a Seus verdadeiros fiéis, os membros do Corpo Místico de Cristo (cf. Ef 1,22), pois a santificação já terá sido alcançada. E mais uma vez diz da obrigação do cristão de ouvir sua diocese: "Quem tiver ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: 'O vencedor não sofrerá dano algum da segunda morte.'" Ap 2,11
E aquele que perseverar no 'bom combate', como São Paulo dizia (cf. 2 Tm 4,7), comerá de mais um especial manjar, do qual sabemos apenas que existe, e receberá uma nova identidade, plenamente espiritual e divina. Está na promessa à diocese da cidade de Pérgamo: "Quem tiver ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: 'Ao vencedor darei o maná escondido e entregá-lhe-ei uma branca pedra, na qual está escrito um novo nome que ninguém conhece, senão aquele que o receber.'" Ap 2,17
Os Santos de Deus então recebem um poder que lhes fazem visivelmente superior, ainda nesse mundo, e que é perceptível mesmo àqueles que não acreditam. É a promessa à diocese da cidade de Tiatira: "Então ao vencedor, àquele que praticar Minhas obras até o fim, lhe darei poder sobre as pagãs nações." Ap 2,26
Também lhes é concedido vestir-se de branco, como Jesus, e O acompanhar aonde quer que Ele vá, agora em promessa à diocese da cidade de Sardes: "Todavia, tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes. Comigo andarão vestidas de branco, porque o merecem. O vencedor assim será revestido de brancas vestes. Jamais apagarei seu nome do Livro da Vida, e proclamá-lo-ei diante de Meu Pai e de Seus anjos." Ap 3,4-5
Ele promete-nos, ademais, Sua proteção durante as tribulações aqui na Terra, através da diocese da cidade de Filadélfia. E assim como São Pedro, São Tiago Menor e São João Apóstolo já eram em vida (cf. Gl 2,9), o vencedor também se tornará coluna da Santa Igreja: "Porque guardaste a Palavra de Minha paciência, também te guardarei da hora da provação que está para sobrevir ao mundo inteiro, para provar os habitantes da Terra. Venho em breve. Conserva o que tens, para que ninguém tome tua coroa. Farei do vencedor uma coluna no Templo de Meu Deus, de onde jamais sairá..." Ap 3,10-12
Os Santos de Deus então recebem um poder que lhes fazem visivelmente superior, ainda nesse mundo, e que é perceptível mesmo àqueles que não acreditam. É a promessa à diocese da cidade de Tiatira: "Então ao vencedor, àquele que praticar Minhas obras até o fim, lhe darei poder sobre as pagãs nações." Ap 2,26
Também lhes é concedido vestir-se de branco, como Jesus, e O acompanhar aonde quer que Ele vá, agora em promessa à diocese da cidade de Sardes: "Todavia, tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes. Comigo andarão vestidas de branco, porque o merecem. O vencedor assim será revestido de brancas vestes. Jamais apagarei seu nome do Livro da Vida, e proclamá-lo-ei diante de Meu Pai e de Seus anjos." Ap 3,4-5
Ele promete-nos, ademais, Sua proteção durante as tribulações aqui na Terra, através da diocese da cidade de Filadélfia. E assim como São Pedro, São Tiago Menor e São João Apóstolo já eram em vida (cf. Gl 2,9), o vencedor também se tornará coluna da Santa Igreja: "Porque guardaste a Palavra de Minha paciência, também te guardarei da hora da provação que está para sobrevir ao mundo inteiro, para provar os habitantes da Terra. Venho em breve. Conserva o que tens, para que ninguém tome tua coroa. Farei do vencedor uma coluna no Templo de Meu Deus, de onde jamais sairá..." Ap 3,10-12
E assegura que nos sentaremos até mesmo em Seu trono, gesto que significa uma inimaginável intimidade com Deus, falando à diocese da cidade de Laodiceia: "Ao vencedor concederei sentar-se Comigo em Meu trono, assim como Eu venci e Me sentei com Meu Pai em Seu trono." Ap 3,21
Por fim, antes de punir a 'Grande Babilônia', Jesus garante manter-nos protegidos dos eternos castigos, pois eles propriamente pairam sobre o inferno: "Também vi como que um transparente mar, irisado de fogo, e os vencedores, que haviam escapado à fera, a sua imagem e ao número de seu nome, conservavam-se de pé sobre esse mar com as cítaras de Deus." Ap 15,2
Todas estas promessas são inquestionavelmente belas. Todavia, Deus Pai faz-nos outra ainda mais encantadora, quase ao fim destas revelações: "O vencedor herdará tudo isso. E Eu serei Seu Deus, e ele será Meu filho." Ap 21,7
Ao fim da Primeira Carta de São João, pois, este Apóstolo pergunta-se: "Quem é o vencedor do mundo senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?" 1 Jo 5,5
Temos um vencedor, portanto, ao Qual devemos imitar. É Jesus, que havia dito aos Apóstolos pouco antes de partir para o Horto das Oliveiras, onde iniciaria Sua Paixão: "No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo." Jo 16,33
De fato: seja para a Grande e Final Batalha, como vimos, seja momentos antes do Juízo Final, nas aparições do Livro de Apocalipse Jesus aparece coroado: "Eu ainda vi uma branca nuvem, sobre a qual Se sentava como que um Filho do Homem, com a cabeça cingida de coroa de ouro e na mão uma afiada foice." Ap 14,14
Coroa essa bem diferente da que lhe demos aqui na Terra, quando foi flagelado pelos soldados romanos depois de ser julgado por Pilatos. O Evangelho Segundo São Mateus narrou: "Depois, trançaram uma coroa de espinhos, meteram-Lha na cabeça e puseram-Lhe na mão uma vara. Dobrando os joelhos diante d'Ele, diziam com escárnio: 'Salve, Rei dos judeus!'" Mt 27,29
Por fim, antes de punir a 'Grande Babilônia', Jesus garante manter-nos protegidos dos eternos castigos, pois eles propriamente pairam sobre o inferno: "Também vi como que um transparente mar, irisado de fogo, e os vencedores, que haviam escapado à fera, a sua imagem e ao número de seu nome, conservavam-se de pé sobre esse mar com as cítaras de Deus." Ap 15,2
Todas estas promessas são inquestionavelmente belas. Todavia, Deus Pai faz-nos outra ainda mais encantadora, quase ao fim destas revelações: "O vencedor herdará tudo isso. E Eu serei Seu Deus, e ele será Meu filho." Ap 21,7
Ao fim da Primeira Carta de São João, pois, este Apóstolo pergunta-se: "Quem é o vencedor do mundo senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?" 1 Jo 5,5
Temos um vencedor, portanto, ao Qual devemos imitar. É Jesus, que havia dito aos Apóstolos pouco antes de partir para o Horto das Oliveiras, onde iniciaria Sua Paixão: "No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo." Jo 16,33
De fato: seja para a Grande e Final Batalha, como vimos, seja momentos antes do Juízo Final, nas aparições do Livro de Apocalipse Jesus aparece coroado: "Eu ainda vi uma branca nuvem, sobre a qual Se sentava como que um Filho do Homem, com a cabeça cingida de coroa de ouro e na mão uma afiada foice." Ap 14,14
Coroa essa bem diferente da que lhe demos aqui na Terra, quando foi flagelado pelos soldados romanos depois de ser julgado por Pilatos. O Evangelho Segundo São Mateus narrou: "Depois, trançaram uma coroa de espinhos, meteram-Lha na cabeça e puseram-Lhe na mão uma vara. Dobrando os joelhos diante d'Ele, diziam com escárnio: 'Salve, Rei dos judeus!'" Mt 27,29
Como dissemos, Maria, Nossa Mãe Celeste, também foi coroada. E de tão especial forma que o Ministério dos Apóstolos, que representam as 12 tribos de Israel, é apenas estrelas em Sua coroa. No Novo Testamento, Ela é a primeira e única pessoa que foi nomeadamente coroada por Deus. Nela, portanto. cumpriu-se esta promessa feita havia vários séculos: "Em seguida, no Céu apareceu um grande sinal: uma Mulher revestida do sol, tendo a lua debaixo de seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas. Ela deu à luz um Filho, um Menino, Aquele que deve reger todas pagãs nações com cetro de ferro. Mas seu Filho foi arrebatado para junto de Deus e de Seu trono." Ap 12,1.5
"Concedei-nos o convívio dos eleitos!"
quinta-feira, 30 de outubro de 2025
O Ser Humano e a Perfeição
Ora, fazendo-nos lembrar nossa divina origem e filiação, Jesus mesmo exortou durante o Sermão da Montanha no Evangelho Segundo São Mateus, citando um preceito dado por Deus a Moisés no Livro de Levítico, para ser transmitido ao israelitas (cf. Lv 19,2): "Portanto, sede perfeitos, assim como Vosso Pai Celeste é perfeito." Mt 5,48
Ele ensinou que o ser humano se diminui e rejeita sua vocação ao conformar-se com qualquer condição que não seja o projeto da Criação, como alegou na discussão com os fariseus sobre o divórcio: "Mas não foi assim desde o princípio..." Mt 19,8b
Devemos, pois, perceber que nada do que Deus fez é para a degradação, mas para a santificação, como a Primeira Carta de São Paulo a São Timóteo ensina: "Pois tudo que Deus criou é bom, e nada há de reprovável quando se usa com ação de graças. Porque tudo se torna santificado pela Palavra de Deus e pela oração." 1 Tm 4,4-5
E sobre o meramente mundano comportamento, a Carta de São Paulo ao Romanos prega: "Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação de vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que Lhe agrada e o que é perfeito." Rm 12,2
Porque Deus quer fazer-nos participantes de Sua santidade, e assim da eternidade. É o que os seguidores da tradição de São Paulo dizem na Carta aos Hebreus: "Aliás, temos na Terra nossos pais que nos corrigem e, no entanto, olhamo-los com respeito. Com quanto mais razão havemos de submeter-nos ao Pai de nossas almas, o Qual nos dará a Vida? Os primeiros educaram-nos para pouco tempo, segundo sua própria conveniência, ao passo que Este o faz para nosso bem, para nos comunicar Sua santidade." Hb 12,9-10
A Segunda Carta de São Pedro revela mais: que somos chamados a participar de Sua própria divindade: "O divino poder deu-nos tudo que contribui para a Vida e a piedade, fazendo-nos conhecer Aquele que nos chamou por Sua Glória e Sua virtude. Por elas, temos entrado na posse das maiores e mais preciosas promessas, a fim de tornar-vos por este meio participantes da natureza divina, subtraindo-vos à corrupção que a concupiscência gerou no mundo." 2 Pd 1,3-4
Sem dúvida, os autênticos seguidores de Jesus recebem Sua Glória, que Ele mesmo derramou sobre os Apóstolos como prova do Advento e do amor do Pai, para que a Santa Igreja Católica viva a Unidade da Santíssima Trindade vive. No Evangelho Segundo São João, na noite em que ia ser entregue, Ele rezou ao Pai: "Dei-lhes a Glória que Me deste, para que sejam Um como Nós somos Um: Eu neles e Tu em Mim. Para que sejam perfeitos na Unidade, e o mundo reconheça que Me enviaste e os amaste, como amaste a Mim." Jo 17,22-23
Porque o amor que preserva a Unidade e a Glória, é a distintiva marca de Seus seguidores, daqueles que formam o Corpo Místico de Cristo (cf. Ef 1,22). Ele havia-lhes dito depois do Lava-Pés: "Nisto todos conhecerão que sois Meus discípulos, se vos amardes uns aos outros." Jo 13,35
Porque o amor que preserva a Unidade e a Glória, é a distintiva marca de Seus seguidores, daqueles que formam o Corpo Místico de Cristo (cf. Ef 1,22). Ele havia-lhes dito depois do Lava-Pés: "Nisto todos conhecerão que sois Meus discípulos, se vos amardes uns aos outros." Jo 13,35
Ademais, os discípulos de São Paulo atestaram que muitos já usufruíram dos divinos dons: "Porque aqueles que uma vez foram iluminados, saborearam o celestial dom, participaram dos dons do Espírito Santo..." Hb 6,4
Jesus mesmo falou da plena realização que é pessoalmente atestar os sinais de Deus: "Até agora não pedistes nada em Meu Nome. Pedi e recebereis, para que vossa alegria seja perfeita." Jo 16,24
Jesus mesmo falou da plena realização que é pessoalmente atestar os sinais de Deus: "Até agora não pedistes nada em Meu Nome. Pedi e recebereis, para que vossa alegria seja perfeita." Jo 16,24
E Deus chama todos ao Reino da perfeição, como a Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses admoesta: "... nós temo-vos exortado, estimulado, conjurado a comportarde-vos de maneira digna de Deus, que vos chama a Seu Reino e a Sua Glória." 1 Ts 2,12
Por isso, ele reza para que, pela Sabedoria, alcancemos à perfeição e assim sejamos consolados, enquanto nessa vida, pelas celestes dádivas. Está na Carta de São Paulo aos Colossenses: "... não cessamos de rezar por vós e pedir a Deus para que vos conceda pleno conhecimento de Sua vontade, perfeita Sabedoria e percepção espiritual, para que vos comporteis de maneira digna do Senhor, em tudo procurando agradar-Lhe, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus. Para que, em tudo confortados por Seu glorioso poder, tenhais a paciência de tudo suportar com longanimidade." Cl 1,9-11
Mais: ele exorta-nos a restaurar nossa divina imagem (cf. Gn 1,26) através do amor a Deus de todo entendimento (cf. Mc 12,30): "Vós despiste-vos do velho homem com seus vícios, e revestiste-vos do novo, que constantemente vai restaurando-se à imagem d'Aquele que o criou, até atingir o perfeito conhecimento." Cl 3,9-10
São Pedro pregava o mesmo: "... crescei na Graça e no conhecimento de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo." 2 Pd 3,18
São Pedro pregava o mesmo: "... crescei na Graça e no conhecimento de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo." 2 Pd 3,18
Pois, como São Paulo prega, Cristo é nossa medida, nossa perfeita reconciliação com o Pai: "... até que todos tenhamos chegado à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, até atingirmos o estado de homem feito, a estatura da maturidade de Cristo." Ef 4,13
E ele realmente não pedia pouco: "Sede, pois, imitadores de Deus, como muito amados filhos. Progredi na caridade, segundo o exemplo de Cristo, que nos amou e por nós Se entregou a Deus como oferenda e sacrifício de agradável odor." Ef 5,1-2
Vemos este mesmo clamor na Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios: "Tornai-vos meus imitadores, como eu o sou de Cristo." 1 Cor 11,1
Na Carta de São Paulo aos Filipenses: "Irmãos, sede meus imitadores, e atentamente olhai para aqueles que vivem segundo o exemplo que nós vos damos." Fl 3,17
E ainda aos cristãos da cidade de Tessalônica: "E vós fizeste-vos imitadores nossos e do Senhor ao receberdes a Palavra, apesar das muitas tribulações, com a alegria do Espírito Santo, de sorte que vos tornastes modelo para todos fiéis de Macedônia e de Acaia." 1 Ts 1,6-7
Vemos este mesmo clamor na Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios: "Tornai-vos meus imitadores, como eu o sou de Cristo." 1 Cor 11,1
Na Carta de São Paulo aos Filipenses: "Irmãos, sede meus imitadores, e atentamente olhai para aqueles que vivem segundo o exemplo que nós vos damos." Fl 3,17
E ainda aos cristãos da cidade de Tessalônica: "E vós fizeste-vos imitadores nossos e do Senhor ao receberdes a Palavra, apesar das muitas tribulações, com a alegria do Espírito Santo, de sorte que vos tornastes modelo para todos fiéis de Macedônia e de Acaia." 1 Ts 1,6-7
Mas ele seguia pedindo: "No mais, irmãos, aprendestes de nós a maneira como deveis proceder para agradar a Deus, e já o fazeis! Rogamo-vos, pois, e exortamo-vos no Senhor Jesus, a que progridais sempre mais." 1 Ts 4,1
Seus seguidores, sobre esse tema, parecem aludir aos Apóstolos então já martirizados, atestando a perenidade da Palavra de Deus: "Lembrai-vos de vossos guias que vos pregaram a Palavra de Deus. Considerai como souberam encerrar a carreira. E imitai-lhes a fé. Jesus Cristo é sempre o mesmo: ontem, hoje e por toda eternidade." Hb 13,7-8
De fato, Jesus prometeu que, se O tomarmos como Mestre, alcançaremos Sua maturidade. Foi ainda antes de convocar os Doze Apóstolos, na narrativa do Evangelho Segundo São Lucas: "O discípulo não é superior ao Mestre, mas todo perfeito discípulo será como Seu Mestre." Lc 6,40
Seus seguidores, sobre esse tema, parecem aludir aos Apóstolos então já martirizados, atestando a perenidade da Palavra de Deus: "Lembrai-vos de vossos guias que vos pregaram a Palavra de Deus. Considerai como souberam encerrar a carreira. E imitai-lhes a fé. Jesus Cristo é sempre o mesmo: ontem, hoje e por toda eternidade." Hb 13,7-8
De fato, Jesus prometeu que, se O tomarmos como Mestre, alcançaremos Sua maturidade. Foi ainda antes de convocar os Doze Apóstolos, na narrativa do Evangelho Segundo São Lucas: "O discípulo não é superior ao Mestre, mas todo perfeito discípulo será como Seu Mestre." Lc 6,40
Por isso, os Apóstolos anunciaram-nO, para que cheguemos a Sua estatura, como o Apóstolo dos Gentios fez: "A Ele é que anunciamos, admoestando todos homens e instruindo-os em toda Sabedoria, para tornar todo homem perfeito em Cristo." Cl 1,28
E é pela obediência à Palavra de Deus que chegamos à santidade, conforme a Segunda Carta de São Paulo a São Timóteo: "Toda Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela, o homem de Deus torna-se perfeito, capacitado para toda boa obra." 2 Tm 3,16-17
Assim ele nos assegura o divino auxílio, dizendo a este seu maior colaborador: "Tu, portanto, meu filho, procura progredir na Graça de Jesus Cristo. Nenhum soldado pode implicar-se em negócios da vida civil, se quer agradar Àquele que o alistou. Nenhum atleta será coroado, se não tiver lutado segundo as regras. Antes é preciso que o lavrador trabalhe com afinco, se quer boa colheita. Entende bem o que eu quero dizer: o Senhor há de dar-te compreensão em tudo." 2 Tm 2,1.4-7
Ele tinha escrito aos cristãos da cidade de Corinto, mencionando o Livro do Profeta Isaías: "Pregamos a Sabedoria de Deus, misteriosa e secreta, que Deus predeterminou antes de existir o tempo, para nossa glória. É como está escrito: 'Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou (Is 64,4)', tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que O amam. Todavia, Deus revelou-nos por Seu Espírito, porque o Espírito tudo penetra, mesmo as profundezas de Deus. Mas o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, pois para ele são loucuras. Nem pode compreendê-las, porque é pelo Espírito que devem ser ponderadas. O homem espiritual, ao contrário, julga todas coisas e por ninguém é julgado. 'Quem conheceu o pensamento do Senhor, para poder instruí-lo? (Is 40,13)' Nós, porém, temos o pensamento de Cristo." 1 Cor 2,7.9-10.14-16
Ele tinha escrito aos cristãos da cidade de Corinto, mencionando o Livro do Profeta Isaías: "Pregamos a Sabedoria de Deus, misteriosa e secreta, que Deus predeterminou antes de existir o tempo, para nossa glória. É como está escrito: 'Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou (Is 64,4)', tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que O amam. Todavia, Deus revelou-nos por Seu Espírito, porque o Espírito tudo penetra, mesmo as profundezas de Deus. Mas o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, pois para ele são loucuras. Nem pode compreendê-las, porque é pelo Espírito que devem ser ponderadas. O homem espiritual, ao contrário, julga todas coisas e por ninguém é julgado. 'Quem conheceu o pensamento do Senhor, para poder instruí-lo? (Is 40,13)' Nós, porém, temos o pensamento de Cristo." 1 Cor 2,7.9-10.14-16
E a Sabedoria tem mostrado que a perfeição vem pela prática da caridade, seja material seja espiritual, ainda segundo São Paulo: "Mas, acima de tudo, revesti-vos da caridade, que é o vínculo da perfeição." Cl 3,14
Por isso, para que ela esteja em nós de modo cada vez mais vivo, ele rezava: "Peço, em minha oração, que vossa caridade se enriqueça cada vez mais de compreensão e critério, com que possais discernir o que é mais perfeito, e vos torneis puros e irrepreensíveis para o Dia de Cristo..." Fl 1,9-10
Pois o verdadeiro amor nos faz iguais a Cristo, como a Primeira Carta de São João afirma: "Nisto é perfeito em nós o amor: que tenhamos confiança no Dia do Julgamento, pois, como Jesus é, assim também nós o somos neste mundo." 1 Jo 4,17
Amar com sinceridade, portanto, é guardar a Palavra de Jesus, é viver como Ele viveu: "Aquele, porém, que guarda Sua Palavra, nele o amor de Deus é verdadeiramente perfeito. É assim que conhecemos se estamos n'Ele: aquele que afirma n'Ele permanecer, também deve viver como Ele viveu." 1 Jo 2,5-6
Amar com sinceridade, portanto, é guardar a Palavra de Jesus, é viver como Ele viveu: "Aquele, porém, que guarda Sua Palavra, nele o amor de Deus é verdadeiramente perfeito. É assim que conhecemos se estamos n'Ele: aquele que afirma n'Ele permanecer, também deve viver como Ele viveu." 1 Jo 2,5-6
E o pleno amor é o maior sinal da perfeição: "No amor não há temor. Antes, o perfeito amor lança fora o temor, porque o temor envolve castigo, e quem teme não é perfeito no amor." 1 Jo 4,18
A Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios, no mesmo sentido, associa a perfeição à presença de Deus em nós: "Tendei à perfeição, animai-vos, tende um só coração, vivei em Paz, e o Deus de amor e Paz estará convosco." 2 Cor 13,11
Sem dúvida, ainda no Livro de Gênesis, Deus havia dito a Abraão quando mudou seu nome e lhe propôs a Aliança: "O Senhor apareceu-lhe e disse-lhe: 'Eu sou o Deus Todo-poderoso. Anda em Minha presença e sê perfeito.'" Gn 17,17b
O Livro de Cântico dos Cânticos também falava de perfeição, e não por acaso referindo-se a Maria Santíssima, quando Deus, o Amado, proclama a bem-aventurança de Sua Amada, a Rainha entre as rainhas: "Há sessenta rainhas, oitenta concubinas e inumeráveis jovens mulheres. Uma, porém, é Minha pomba, uma só Minha perfeita. Ela é a única de sua mãe, a predileta daquela que a deu à luz. Ao vê-la, as donzelas proclamam-na bem-aventurada, rainhas e concubinas a louvam." Ct 6,8-9
Sem dúvida, ainda no Livro de Gênesis, Deus havia dito a Abraão quando mudou seu nome e lhe propôs a Aliança: "O Senhor apareceu-lhe e disse-lhe: 'Eu sou o Deus Todo-poderoso. Anda em Minha presença e sê perfeito.'" Gn 17,17b
O Livro de Cântico dos Cânticos também falava de perfeição, e não por acaso referindo-se a Maria Santíssima, quando Deus, o Amado, proclama a bem-aventurança de Sua Amada, a Rainha entre as rainhas: "Há sessenta rainhas, oitenta concubinas e inumeráveis jovens mulheres. Uma, porém, é Minha pomba, uma só Minha perfeita. Ela é a única de sua mãe, a predileta daquela que a deu à luz. Ao vê-la, as donzelas proclamam-na bem-aventurada, rainhas e concubinas a louvam." Ct 6,8-9
E a Segunda Carta de São Paulo aos Tessalonicenses pedia essencialmente amor ao próximo com familiar zelo, mas acompanhado de profunda serenidade e profícuo trabalho como sinal para o mundo: "A respeito da fraterna caridade, não temos necessidade de escrever-vos, porquanto vós mesmos aprendestes de Deus (Jesus) a amar-vos uns aos outros. E é o que estais praticando para com todos irmãos em toda Macedônia. Mas ainda vos rogamos, irmãos, que vos aperfeiçoeis mais e mais. Procurai viver com serenidade, ocupando-vos de vossas próprias coisas e trabalhando com vossas mãos, como temos recomendado. É assim que honrosamente vivereis em presença dos de fora, e a ninguém sereis pesados." 2 Ts 4,9-12
Sim, pois devemos ser sinal de Salvação para o mundo: "Que o Senhor vos faça crescer e avantajar na mútua caridade e para com todos homens, como é nosso amor para convosco. Que Ele confirme vossos corações e os torne irrepreensíveis e Santos na presença de Deus, Nosso Pai..." 1 Ts 3,12-13a
Pois assim como o Cristo, é nas tribulações do mundo que devemos viver nossa fé: "Fazei todas coisas sem murmurações nem críticas, a fim de serdes irrepreensíveis e inocentes, íntegros filhos de Deus em meio a uma depravada e maliciosa sociedade, onde brilhais como luzeiros no mundo a ostentar a Palavra da Vida." Fl 2,14-16
Ora, essa é nossa condição de batizados e crismados pelo Divino Paráclito, como a Carta de São Paulo a São Tito explica: "Ele (Deus) salvou-nos mediante o Batismo da regeneração e renovação, pelo Espírito Santo, que nos foi concedido em profusão, por meio de Cristo, Nosso Salvador, para que a justificação obtida por Sua Graça nos torne, em esperança, herdeiros da Vida Eterna. Certa é esta Doutrina, e quero que a ensines com constância e firmeza, para que aqueles que abraçaram a fé em Deus se esforcem por aperfeiçoarem-se na prática do bem. Isto é bom e útil aos homens." Tt 3,5b-8
A SANTIDADE
Sim, pois devemos ser sinal de Salvação para o mundo: "Que o Senhor vos faça crescer e avantajar na mútua caridade e para com todos homens, como é nosso amor para convosco. Que Ele confirme vossos corações e os torne irrepreensíveis e Santos na presença de Deus, Nosso Pai..." 1 Ts 3,12-13a
Pois assim como o Cristo, é nas tribulações do mundo que devemos viver nossa fé: "Fazei todas coisas sem murmurações nem críticas, a fim de serdes irrepreensíveis e inocentes, íntegros filhos de Deus em meio a uma depravada e maliciosa sociedade, onde brilhais como luzeiros no mundo a ostentar a Palavra da Vida." Fl 2,14-16
Ora, essa é nossa condição de batizados e crismados pelo Divino Paráclito, como a Carta de São Paulo a São Tito explica: "Ele (Deus) salvou-nos mediante o Batismo da regeneração e renovação, pelo Espírito Santo, que nos foi concedido em profusão, por meio de Cristo, Nosso Salvador, para que a justificação obtida por Sua Graça nos torne, em esperança, herdeiros da Vida Eterna. Certa é esta Doutrina, e quero que a ensines com constância e firmeza, para que aqueles que abraçaram a fé em Deus se esforcem por aperfeiçoarem-se na prática do bem. Isto é bom e útil aos homens." Tt 3,5b-8
A SANTIDADE
A conclusão, portanto, é que o projeto de Deus consiste em levar-nos à perfeição pela santificação, cujo modelo claramente é Jesus: "Deus salvou-nos e chamou para a santidade, não em atenção a nossas obras, mas em virtude de Seu desígnio, da Graça que desde a eternidade nos destinou em Cristo Jesus..." 2 Tm 1,9
Aliás, como nos lembrou Jesus ao citar a Criação, o fato de sermos feitos à imagem e semelhança de Deus já subentende que devamos viver a santidade: "Renunciai à vida passada, despojai-vos do velho homem, corrompido pelas enganadoras concupiscências. Renovai sem cessar o sentimento de vossa alma, e revesti-vos do novo homem, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade." Ef 4,22-24
Ele faz esse paralelo entre Adão e Jesus: "O primeiro homem, tirado da terra, é terreno. O Segundo veio do Céu. Qual o homem terreno, tais os homens terrenos, e qual o Homem Celestial, tais os homens celestiais. Assim como reproduzimos em nós as feições do homem terreno, precisamos reproduzir as feições do Homem Celestial." 1 Cor 15,47-49
De fato, como a Primeira Carta de São Pedro invocou o Livro de Levítico, Deus pronunciou-Se sobre nossa vocação para a santidade desde os primórdios, quando determinou aos israelitas através de Moisés e Aarão: "A exemplo da santidade d'Aquele que vos chamou, sede também vós santos em todas vossas ações, pois está escrito: 'Sede Santos, porque Eu sou santo' (Lv 11,44)." 1 Pd 1,15-16
De fato, como a Primeira Carta de São Pedro invocou o Livro de Levítico, Deus pronunciou-Se sobre nossa vocação para a santidade desde os primórdios, quando determinou aos israelitas através de Moisés e Aarão: "A exemplo da santidade d'Aquele que vos chamou, sede também vós santos em todas vossas ações, pois está escrito: 'Sede Santos, porque Eu sou santo' (Lv 11,44)." 1 Pd 1,15-16
E por tão expressiva dádiva, só poderíamos estar gratos e manifestar esta gratidão. O Apóstolo dos Gentios reconhece perante os tessalonicenses: "Nós, porém, sentimo-nos na obrigação de incessantemente dar graças a Deus a respeito de vós, irmãos queridos de Deus, porque desde o princípio Deus vos escolheu para vos dar a Salvação, pela santificação do Espírito e pela fé na Verdade." 2 Ts 2,13
Em defesa da unção do Espírito Santo, e assim do Magistério da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, ele expressamente disse: "Esta é a vontade de Deus: vossa santificação! Que eviteis a impureza; que cada um de vós saiba santa e honestamente possuir seu corpo, sem se deixar levar por desregradas paixões como os pagãos que não conhecem a Deus... Pois Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santidade. Por conseguinte, desprezar estes preceitos é desprezar não a um homem, mas a Deus, que nos deu Seu Espírito Santo." 1 Ts 4,5.7-8
E com delicadeza pede: "Não contristeis o Espírito Santo de Deus, com o Qual estais selados para o Dia da Redenção." Ef 4,30
Insiste nessa questão, rogando: "Não extingais o Espírito." 1 Ts 5,19
Faz-lhes, ademais, um grave alerta sobre a condição de santidade, quando diretamente aponta para os dissimulados e extorquidores que ocupam posições de liderança entre fiéis: "E que, nesta matéria, ninguém oprima nem defraude a seu irmão, porque o Senhor faz justiça de todas estas coisas, como já antes temos dito e asseverado." 1 Ts 4,6
E atesta esta Graça, evocando o testemunho do Celeste Pai, sem a qual não somos capazes de alcançar tão grande benção: "... temos agido com santidade e sinceridade diante de Deus, não pelo espírito de sabedoria do mundo, mas pelo socorro da Graça de Deus." 2 Cor 1,12
Insiste nessa questão, rogando: "Não extingais o Espírito." 1 Ts 5,19
Faz-lhes, ademais, um grave alerta sobre a condição de santidade, quando diretamente aponta para os dissimulados e extorquidores que ocupam posições de liderança entre fiéis: "E que, nesta matéria, ninguém oprima nem defraude a seu irmão, porque o Senhor faz justiça de todas estas coisas, como já antes temos dito e asseverado." 1 Ts 4,6
E atesta esta Graça, evocando o testemunho do Celeste Pai, sem a qual não somos capazes de alcançar tão grande benção: "... temos agido com santidade e sinceridade diante de Deus, não pelo espírito de sabedoria do mundo, mas pelo socorro da Graça de Deus." 2 Cor 1,12
Por isso, reza Àquele que no-las pode dar: "O Deus da Paz conceda-vos perfeita santidade. Que todo vosso ser, espírito, alma e corpo, seja conservado irrepreensível para a Vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo!" 1 Ts 5,23
Ora, a Carta de São Tiago diz: "Toda boa dádiva e todo perfeito dom vêm de cima: descem do Pai das luzes..." Tg 1,17
Tal Graça, contudo, não nos seria concedida sem o Sacrifício de Cristo, que nos purifica por Seu Sangue através de Sua Igreja, ao conceder-nos o perdão dos pecados: "Por uma só oblação, Ele realizou a definitiva perfeição daqueles que recebem a santificação." Hb 10,14
Pois mesmo os Profetas não puderam chegar à perfeição antes da manifestação do Cristo, pois foi Ele que nos trouxe a plenitude da Graça (cf. Jo 1,16): "E, no entanto, todos estes mártires da fé não conheceram a realização das promessas! Porque Deus, que tinha para nós uma melhor sorte, não quis que eles chegassem sem nós à perfeição." Hb 11,39-40
Pois mesmo os Profetas não puderam chegar à perfeição antes da manifestação do Cristo, pois foi Ele que nos trouxe a plenitude da Graça (cf. Jo 1,16): "E, no entanto, todos estes mártires da fé não conheceram a realização das promessas! Porque Deus, que tinha para nós uma melhor sorte, não quis que eles chegassem sem nós à perfeição." Hb 11,39-40
Assim, ao entrarmos em Comunhão com a Santíssima Trindade, somos efetivamente santificados: "Mas fostes lavados, mas fostes santificados, mas fostes justificados, em Nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito de Nosso Deus." 1 Cor 6,11
Precisa-se ter presente, entretanto, que os eleitos recebem tal santificação para ainda maior obediência, pois o Príncipe dos Apóstolos ensina já em sua saudação aos fiéis de todo mundo: "... santificados pelo Espírito, para obedecer a Jesus Cristo e receber sua parte da aspersão de Seu Sangue." 1 Pd 1,2
Ora, como São Paulo diz, "... quem se une ao Senhor, com Ele torna-se um só Espírito." 1 Cor 6,17
Também se referindo à Paixão de Nosso Senhor: "Se com Ele fomos feitos o mesmo Ser..." Rm 6,5a
Também se referindo à Paixão de Nosso Senhor: "Se com Ele fomos feitos o mesmo Ser..." Rm 6,5a
Explica, nestes termos, a razão das bençãos que recebemos de Cristo: "... para sermos santos e irrepreensíveis diante de Seus olhos." Ef 1,4b
Vemos-nos, então, moralmente compelidos a buscar e preservar a santidade, que nos assegurará a eterna bem-aventurança: "Mas agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes por fruto a santidade. E o termo é a Vida Eterna." Rm 6,22
Vemos-nos, então, moralmente compelidos a buscar e preservar a santidade, que nos assegurará a eterna bem-aventurança: "Mas agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes por fruto a santidade. E o termo é a Vida Eterna." Rm 6,22
Com razão, não mais podemos permitir-nos viver em dissolução. Temos uma meta: "Pois como pusestes vossos membros a serviço da impureza e do mal para cometer a iniquidade, assim agora ponde vossos membros a serviço da justiça para chegar à santidade." Rm 6,19
Pois imbuídos da devida prudência, devemos estar cientes que viver a perfeição nesse mundo é um grande privilégio: "Vós, ao contrário, aproximaste-vos da montanha de Sião, da cidade do Deus Vivo, da Jerusalém Celestial, das miríades de anjos, da festiva assembleia dos primeiros inscritos no Livro dos Céus, e de Deus, Universal Juiz, e das almas dos justos, que chegaram à perfeição..." Hb 12,22-23
Pois imbuídos da devida prudência, devemos estar cientes que viver a perfeição nesse mundo é um grande privilégio: "Vós, ao contrário, aproximaste-vos da montanha de Sião, da cidade do Deus Vivo, da Jerusalém Celestial, das miríades de anjos, da festiva assembleia dos primeiros inscritos no Livro dos Céus, e de Deus, Universal Juiz, e das almas dos justos, que chegaram à perfeição..." Hb 12,22-23
E a santidade é total domínio das palavras e de si, segundo São Tiago Menor: "... porque todos nós caímos em muitos pontos. Se alguém não cair por palavra, este é um perfeito homem, capaz de refrear todo seu corpo." Tg 3,2
É paciência: "Mas é preciso que a paciência efetue sua obra, a fim de serdes perfeitos e íntegros, sem fraqueza alguma." Tg 1,4
Ela é-nos concedida pela imersão no Evangelho, na Verdade, como Jesus rezou ao Pai antes de seguir para o Horto das Oliveiras, onde seria preso: "Santifica-os pela Verdade. Tua Palavra é a Verdade." Jo 17,17
Pois sem ela não poderemos eternamente contemplar a face de Deus: "Procurai a Paz com todos e ao mesmo tempo a santidade, sem a qual ninguém pode ver o Senhor." Hb 12,14
E as turbulências são grandes, principalmente a Grande Tribulação que se verá ao fim dos tempos, como São Pedro adverte: "Uma vez que todas estas coisas hão de desagregar-se, considerai qual deve ser a santidade de vossa vida e de vossa piedade..." 2 Pd 3,11
Assim, essa espera deve ser marcada por um sincero esforço no Caminho da Redenção: "Portanto, caríssimos, esperando estas coisas, esforçai-vos em ser por Ele achados sem mácula e irrepreensíveis na Paz." 2 Pd 3,14
JESUS, A VERDADEIRA PERFEIÇÃO
E as turbulências são grandes, principalmente a Grande Tribulação que se verá ao fim dos tempos, como São Pedro adverte: "Uma vez que todas estas coisas hão de desagregar-se, considerai qual deve ser a santidade de vossa vida e de vossa piedade..." 2 Pd 3,11
Assim, essa espera deve ser marcada por um sincero esforço no Caminho da Redenção: "Portanto, caríssimos, esperando estas coisas, esforçai-vos em ser por Ele achados sem mácula e irrepreensíveis na Paz." 2 Pd 3,14
JESUS, A VERDADEIRA PERFEIÇÃO
O rico jovem que se julgava perfeito, numa arrogância, aliás, característica da juventude, foi convidado à verdadeira perfeição por Jesus, que Se encaminhava a Jerusalém para Sua última Páscoa: "Se queres ser perfeito, vai, vende teus bens, dá-os aos pobres e terás um tesouro no Céu. Depois vem, e segue-Me!" Mt 19,21
E a todos jovens, quase sempre tão exigentes, São Pedro dedica algumas esclarecedoras palavras, citando o Livro de Provérbios: "Semelhantemente, vós que sois mais jovens, sede submissos aos anciãos. Todos vós, em vosso mútuo tratamento, revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá Sua Graça aos humildes (Pr 3,34). Humilhai-vos, pois, debaixo da poderosa mão de Deus para que Ele vos exalte no oportuno tempo. Confiai-Lhe todas vossas preocupações, porque Ele tem cuidado de vós. Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o Demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar. Resisti-lhe fortes na fé. Vós sabeis que vossos irmãos, que estão espalhados pelo mundo, sofrem os mesmos padecimentos que vós. O Deus de toda Graça, que vos chamou em Cristo a Sua Eterna Glória, depois que tiverdes padecido um pouco, aperfeiçoá-vos-á, torná-vos-á inabaláveis, fortificá-vos-á." 1 Pd 5,5-10
E a todos jovens, quase sempre tão exigentes, São Pedro dedica algumas esclarecedoras palavras, citando o Livro de Provérbios: "Semelhantemente, vós que sois mais jovens, sede submissos aos anciãos. Todos vós, em vosso mútuo tratamento, revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá Sua Graça aos humildes (Pr 3,34). Humilhai-vos, pois, debaixo da poderosa mão de Deus para que Ele vos exalte no oportuno tempo. Confiai-Lhe todas vossas preocupações, porque Ele tem cuidado de vós. Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o Demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar. Resisti-lhe fortes na fé. Vós sabeis que vossos irmãos, que estão espalhados pelo mundo, sofrem os mesmos padecimentos que vós. O Deus de toda Graça, que vos chamou em Cristo a Sua Eterna Glória, depois que tiverdes padecido um pouco, aperfeiçoá-vos-á, torná-vos-á inabaláveis, fortificá-vos-á." 1 Pd 5,5-10
Sem dúvida, São Paulo, apesar de todas preciosas Graças por ele alcançadas, ainda dizia: "Não pretendo dizer que já alcancei esta meta e que cheguei à perfeição. Não. Mas empenho-me em conquistá-la, uma vez que eu também fui conquistado por Jesus Cristo. Consciente de não tê-la ainda conquistado, só procuro isto: prescindindo do passado e atirando-me ao que resta para a frente, persigo o alvo, rumo ao celeste prêmio ao qual Deus nos chama em Jesus Cristo. Nós, mais aperfeiçoados que somos, ponhamos nisto nosso afeto; e se tendes outro sentir, sobre isto Deus há de esclarecer-vos. Contudo, seja qual for o grau a que chegamos, o que importa é decididamente prosseguir." Fl 3,12-16
Na verdade, ele estava apenas sendo sensato. Com efeito, a própria vida em Cristo ensina: "Ademais, para que a grandeza das revelações não me levasse ao orgulho, foi-me dado um espinho na carne, um anjo de Satanás para me esbofetear e me livrar do perigo da vaidade. Três vezes roguei ao Senhor que o apartasse de mim, mas Ele disse-me: 'Basta-te Minha Graça, porque é na fraqueza que se revela totalmente Minha força.' Portanto, prefiro gloriar-me de minhas fraquezas, para que em mim habite a força de Cristo. Eis porque sinto alegria nas fraquezas, nas afrontas, nas necessidades, nas perseguições, no profundo desgosto sofrido por amor a Cristo. Porque quando me sinto fraco, então é que sou forte." 2 Cor 12,7-10
Na verdade, ele estava apenas sendo sensato. Com efeito, a própria vida em Cristo ensina: "Ademais, para que a grandeza das revelações não me levasse ao orgulho, foi-me dado um espinho na carne, um anjo de Satanás para me esbofetear e me livrar do perigo da vaidade. Três vezes roguei ao Senhor que o apartasse de mim, mas Ele disse-me: 'Basta-te Minha Graça, porque é na fraqueza que se revela totalmente Minha força.' Portanto, prefiro gloriar-me de minhas fraquezas, para que em mim habite a força de Cristo. Eis porque sinto alegria nas fraquezas, nas afrontas, nas necessidades, nas perseguições, no profundo desgosto sofrido por amor a Cristo. Porque quando me sinto fraco, então é que sou forte." 2 Cor 12,7-10
E assim rezava: "Por isso, rogo-vos que não esmoreçais por minhas tribulações, que sofro por vós: elas são vossa glória. Por esta causa dobro os joelhos em presença do Pai, ao Qual deve sua existência toda família no Céu e na Terra, para que vos conceda, segundo Seu glorioso tesouro, que sejais poderosamente robustecidos por Seu Espírito em vista do crescimento de vosso homem interior." Ef 3,13-16
Pois só em Cristo teríamos o Sacerdote da Eternidade, que nos traria a Eterna Aliança, conforme seus seguidores: "Se a perfeição tivesse sido realizada pelo sacerdócio levítico, porque é sobre este que se funda a legislação dada ao povo, que necessidade ainda havia de que surgisse outro Sacerdote segundo a ordem de Melquisedec, e não segundo a ordem de Aarão? Pois transferido o sacerdócio, forçoso é que também se faça a mudança da Lei. De fato, Aquele ao Qual se aplicam estas palavras é de outra tribo, da qual ninguém foi encarregado do serviço do altar. E é notório que Nosso Senhor nasceu da tribo de Judá, tribo à qual Moisés nada encarregou ao falar do sacerdócio. Isto torna-se ainda mais evidente se se tem em conta que Este outro Sacerdote, que surge à semelhança de Melquisedec, foi constituído não por prescrição de uma lei humana, mas por Sua imortalidade. Porque está escrito: 'Tu és eternamente sacerdote, segundo a ordem de Melquisedec.' Com isso, está abolida a antiga legislação, por causa de sua ineficácia e inutilidade. Pois a Lei nada levou à perfeição. Apenas foi portadora de uma melhor esperança que nos leva a Deus." Hb 7,11-19
Pois só em Cristo teríamos o Sacerdote da Eternidade, que nos traria a Eterna Aliança, conforme seus seguidores: "Se a perfeição tivesse sido realizada pelo sacerdócio levítico, porque é sobre este que se funda a legislação dada ao povo, que necessidade ainda havia de que surgisse outro Sacerdote segundo a ordem de Melquisedec, e não segundo a ordem de Aarão? Pois transferido o sacerdócio, forçoso é que também se faça a mudança da Lei. De fato, Aquele ao Qual se aplicam estas palavras é de outra tribo, da qual ninguém foi encarregado do serviço do altar. E é notório que Nosso Senhor nasceu da tribo de Judá, tribo à qual Moisés nada encarregou ao falar do sacerdócio. Isto torna-se ainda mais evidente se se tem em conta que Este outro Sacerdote, que surge à semelhança de Melquisedec, foi constituído não por prescrição de uma lei humana, mas por Sua imortalidade. Porque está escrito: 'Tu és eternamente sacerdote, segundo a ordem de Melquisedec.' Com isso, está abolida a antiga legislação, por causa de sua ineficácia e inutilidade. Pois a Lei nada levou à perfeição. Apenas foi portadora de uma melhor esperança que nos leva a Deus." Hb 7,11-19
Contudo, apesar do termo 'abolir' usado nesta carta, não foi exatamente esse o tratamento dado por Jesus à Antiga Aliança. Na verdade, enquanto Deus Ele é a própria perfeição, e assim elevou o Antigo Testamento à perfeição com Seus ensinamentos, abrindo para nós o caminho da perfeição. Ele advertiu logo no Sermão da Montanha, ou seja, ainda no início de Seu Ministério: "Não julgueis que vim abolir a Lei ou os Profetas. Não vim para os abolir, mas sim para os levar à perfeição." Mt 5,17
São João até fez essa leitura, que escreveu como apresentação nos primeiros versículos de seu Evangelho: "Pois a Lei foi dada por meio de Moisés, mas a Graça e a Verdade vieram por Jesus Cristo." Jo 1,17
Já São Pedro assim explica o ápice da Revelação, que se deu na Cruz do Calvário: "Esta Salvação tem sido o objeto das investigações e das meditações dos Profetas que proferiram oráculos sobre a Graça que vos era destinada. Eles investigaram a época e as circunstâncias indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles estava e profetizava os sofrimentos do mesmo Cristo e as Glórias que deviam segui-los." 1 Pd 1,10-11
Ora, o próprio Jesus declarou em Jerusalém, após o Domingo de Ramos: "Agora é o Juízo deste mundo! Agora será lançado fora o príncipe deste mundo! E quando Eu for levantado da terra, a Mim atrairei todos homens." Jo 12,31-32
São Paulo, pois, discorre, escrevendo aos cristãos da cidade de Colossos: "Porque aprouve a Deus fazer n'Ele habitar toda plenitude, e por Seu intermédio, ao preço do próprio Sangue na Cruz, Consigo reconciliar todas criaturas, restabelecendo a Paz a tudo quanto existe na Terra e nos Céus. Sendo vós alheios a Deus, e inimigos por vossos pensamentos e más obras há bem pouco tempo, eis que agora Ele vos reconciliou pela morte de Seu Corpo Humano, para que possais apresentar-vos Santos, imaculados, irrepreensíveis aos olhos do Pai." Cl 1,19-22
Porque, por Sua Paixão, Nosso Salvador Se tornou o modelo da perfeição: "Aquele (Deus) para Quem e por Quem todas coisas existem, desejando conduzir à Glória numerosos filhos, deliberou elevar à perfeição, pelo sofrimento, o Autor da Salvação deles, para que Santificador e santificados formem um só todo. Por isso, Jesus não hesita em chamá-los Seus irmãos..." Hb 2,10-11
E como São Paulo diz, essa é nossa verdadeira condição: "Porque é gratuitamente que fostes salvos, mediante a fé. Isto não provém de vossos méritos, mas é puro dom de Deus. Não provém das obras, para que ninguém se glorie. Somos obra Sua, criados em Jesus Cristo para as boas ações, que Deus de antemão preparou para que nós as praticássemos." Ef 2,8-10
Ele garante, com estas palavras, o correto proceder daqueles realmente obedientes: "Porque é Deus, segundo Seu beneplácito, Quem realiza em vós o querer e o executar." Fl 2,13
Seus seguidores usam de idêntico argumento: "E o Deus da Paz... queira dispor-vos ao bem e conceder-vos que cumprais Sua vontade, em vós realizando Ele próprio o que é agradável a Seus olhos, por Jesus Cristo..." Hb 13,20a.21a
Ora, o próprio Jesus, enquanto Se despedia dos Apóstolos, confirmou esse constante aperfeiçoamento conduzido pelo Pai, na parábola da Videira e dos ramos: "... e todo ramo que dá fruto, Ele limpa-o, para que dê ainda mais frutos." Jo 15,2b
Ora, o próprio Jesus declarou em Jerusalém, após o Domingo de Ramos: "Agora é o Juízo deste mundo! Agora será lançado fora o príncipe deste mundo! E quando Eu for levantado da terra, a Mim atrairei todos homens." Jo 12,31-32
São Paulo, pois, discorre, escrevendo aos cristãos da cidade de Colossos: "Porque aprouve a Deus fazer n'Ele habitar toda plenitude, e por Seu intermédio, ao preço do próprio Sangue na Cruz, Consigo reconciliar todas criaturas, restabelecendo a Paz a tudo quanto existe na Terra e nos Céus. Sendo vós alheios a Deus, e inimigos por vossos pensamentos e más obras há bem pouco tempo, eis que agora Ele vos reconciliou pela morte de Seu Corpo Humano, para que possais apresentar-vos Santos, imaculados, irrepreensíveis aos olhos do Pai." Cl 1,19-22
Porque, por Sua Paixão, Nosso Salvador Se tornou o modelo da perfeição: "Aquele (Deus) para Quem e por Quem todas coisas existem, desejando conduzir à Glória numerosos filhos, deliberou elevar à perfeição, pelo sofrimento, o Autor da Salvação deles, para que Santificador e santificados formem um só todo. Por isso, Jesus não hesita em chamá-los Seus irmãos..." Hb 2,10-11
E como São Paulo diz, essa é nossa verdadeira condição: "Porque é gratuitamente que fostes salvos, mediante a fé. Isto não provém de vossos méritos, mas é puro dom de Deus. Não provém das obras, para que ninguém se glorie. Somos obra Sua, criados em Jesus Cristo para as boas ações, que Deus de antemão preparou para que nós as praticássemos." Ef 2,8-10
Ele garante, com estas palavras, o correto proceder daqueles realmente obedientes: "Porque é Deus, segundo Seu beneplácito, Quem realiza em vós o querer e o executar." Fl 2,13
Seus seguidores usam de idêntico argumento: "E o Deus da Paz... queira dispor-vos ao bem e conceder-vos que cumprais Sua vontade, em vós realizando Ele próprio o que é agradável a Seus olhos, por Jesus Cristo..." Hb 13,20a.21a
Ora, o próprio Jesus, enquanto Se despedia dos Apóstolos, confirmou esse constante aperfeiçoamento conduzido pelo Pai, na parábola da Videira e dos ramos: "... e todo ramo que dá fruto, Ele limpa-o, para que dê ainda mais frutos." Jo 15,2b
Por isso, referindo-se ao Espírito Santo que nos faz renascer em Cristo (cf. Jo 3,3), o Amado Discípulo garante: "Todo aquele que é nascido de Deus não peca, porque o Divino Germe nele reside. E não pode pecar, porque nasceu de Deus. ... aquele que é gerado de Deus acautela-se, e o Maligno não o toca." 1 Jo 3,9;5,18b
O Apóstolo dos Gentios, portanto, estimula-nos a persistir e resistir, confiante na divina Sabedoria: "Estou pessoalmente convencido, meus irmãos, de que estais cheios de bondade, cheios de um perfeito conhecimento, capazes de admoestar-vos uns aos outros." Rm 15,14
E dizia-o visando que viéssemos a fazer parte da Comunhão dos Santos, como Jesus lhe disse ao enviá-lo em missão entre os pagãos, nos registros do Livro de Atos dos Apóstolos: "... para lhes abrir os olhos, a fim de que se convertam das trevas à Luz, e do poder de Satanás a Deus, para que, pela fé em Mim, recebam o perdão dos pecados e a herança entre aqueles que foram santificados." At 26,18
Por fim, fala alto esta frase inspiradamente cunhada por São Luis Maria de Montfort: "É, portanto, de grande importância, para adquirir a perfeição, que só se consegue pela união com Jesus Cristo, despojar-nos de tudo que de mau existe em nós. Do contrário, Nosso Senhor, que é infinitamente puro e infinitamente odeia a menor mancha na alma, repeli-nos-á e de modo algum unir-Se-á a nós."
"Mandai Vosso Espírito Santo!"
E dizia-o visando que viéssemos a fazer parte da Comunhão dos Santos, como Jesus lhe disse ao enviá-lo em missão entre os pagãos, nos registros do Livro de Atos dos Apóstolos: "... para lhes abrir os olhos, a fim de que se convertam das trevas à Luz, e do poder de Satanás a Deus, para que, pela fé em Mim, recebam o perdão dos pecados e a herança entre aqueles que foram santificados." At 26,18
Por fim, fala alto esta frase inspiradamente cunhada por São Luis Maria de Montfort: "É, portanto, de grande importância, para adquirir a perfeição, que só se consegue pela união com Jesus Cristo, despojar-nos de tudo que de mau existe em nós. Do contrário, Nosso Senhor, que é infinitamente puro e infinitamente odeia a menor mancha na alma, repeli-nos-á e de modo algum unir-Se-á a nós."
"Mandai Vosso Espírito Santo!"
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