Uma mulher extremamente simples marcou o 'Século da Ciência'. Com apenas algumas aulas de noções de enfermagem, ela pediu dispensa dos votos de sua congregação religiosa para sozinha atender crianças e doentes abandonados à miséria nas ruas de uma superpopulosa cidade, em um muito pobre país e em guerra. Seus modestos serviços, no entanto, tornaram-se uma nova congregação que está espalhada por 90 países, com 4 mil irmãs e mais de 400 casas.
De família de ricos albaneses, Nikollë Bojaxhiu e Dranafile Bernai, nasceu a 19 de agosto de 1910 em Escópia, capital de atual Macedônia do Norte, sudeste de Europa, com o nome de Agnes, em sua língua Anjezë Gonxhe Bojaxhiu. Mas perdeu o pai ainda aos 8 anos e passou dificuldades, mas tinha seu alento na paróquia do Sagrado Coração de Jesus, onde participava do coral, do teatro e da distribuição de esmolas. Desde então, tomou conhecimento da obra dos missionários jesuítas na região de Bengala, em Índia.
Em 1928, sob orientação de seu Padre, resolveu entrar para Casa das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto, oficialmente o Instituto da Bem-aventurada Virgem Maria, pois também queria ser missionária em Índia, então um país marcado pela extrema pobreza e, àqueles tempos, também por violentas conflagrações religiosas, étnicas e políticas. Adotou, então, o nome com o qual se tornou mundialmente conhecida, em homenagem a Santa Teresinha do Menino Jesus.
Foi a Dublin, Irlanda, onde fica a sede da congregação, para estudar, e de lá foi enviada à cidade de Calcutá, centro-leste de Índia, como desejava. Voluntariosamente serviu por 19 anos na Loreto Saint Mary's Higher Secondary School, dando aulas a crianças, como é do carisma desta congregação, porém quase que apenas às das mais ricas famílias, principalmente filhas dos colonos britânicos.
Mas, durante uma adoração ao Santíssimo Sacramento, ouviu Jesus dizer-lhe: "Tenho sede." Era a frase que Ele havia dito na Santa Cruz, pouco antes de morrer (cf. Jo 19,28), mas ela claramente entendeu que Ele dizia ter sede de almas. Através dela, Nosso Senhor queria demonstrar Seu amor pela humanidade, e ser amado.
De posse de uma pequena maleta, começou atendendo enfermos e idosos que moravam nas ruas, com cuidados de saúde que estudou por apenas quatro meses, e visitando doentes e moribundos em seus miseráveis casebres improvisados em madeira, mas tudo com autêntica caridade. Chegou a ter um casebre na favela de Motijhil, para centralizar seus serviços. Também ajudava nos mais pobres orfanatos, acolhendo e dando aula a crianças rejeitadas, que eram muitas por resultado do conflito religioso chamado a Grande Matança de Calcutá. Depois conseguiu uma pequena casa, para dar morte digna a indigentes com graves enfermidades, abandonados nas ruas. Esforçava-se para realizar seus últimos desejos.
Um dia, enquanto pedia esmolas pelas ruas para manter sua obra, um indiano entregou-lhe um maço de cigarro de muito cara marca. Como recebia toda sorte de doações, apesar de não ter compreendido aquele gesto, apenas olhou-lhe detidamente nos olhos, agradeceu e seguiu. Não sabia se era uma doação, se alguém querendo oração para parar de fumar, ou mesmo uma provocação, como se ela fosse tabagista ou gostasse de caros produtos. Nesse dia recolheu da rua um muito doente idoso, em lastimáveis condições de higiene, prestes a morrer. Após tratá-lo com todo cuidado, banhá-lo, trocar-lhe as roupas, dar-lhe alimentação e deitar-lhe num limpo leito, perguntou-lhe o que mais poderia fazer por ele, se tinha algum desejo. Ele, porém, constrangido após receber tamanha demonstração de carinho, hesitou em pedir. Mas ela insistiu. Um pouco envergonhado, humildemente ele pediu um cigarro, pois era fumante. Foi quando ela se lembrou dos cigarros que recebera pela manhã. Ali, mais uma vez viu que tudo é obra da Divina Providência. Aquele pobre senhor que morreria na rua, agora estava limpo, bem vestido, alimentado e fumando dos mais caros cigarros.
Não demorou e começou a ser seguida por jovens indianas, que admiravam seu trabalho, e até por freiras de sua antiga congregação, o que lhe rendeu muitas e impiedosas críticas. Estariam loucas! Frente à multidão de miseráveis que havia no país, aquilo não daria o menor fruto, não tinha a menor razão de ser, seria trabalho dos hospitais. Mas a verdade é que, fora sua congregação e outras poucas com o mesmo carisma, não havia nem hospitais nem sequer cuidados, como ainda hoje não há, para um imenso contingente de moradores de rua espalhados por toda Índia. Quem quiser candidatar-se para fazer 'algo melhor'...
Entretanto, Santa Madre Teresa não enfrentava dificuldades apenas no mundo material. Logo após fundar a Congregação das Irmãs da Caridade, que teve a Regra de São Francisco como inspiração, e conseguir o primeiro estabelecimento e doações para trabalhar, viveu um fenômeno chamado por São João da Cruz de 'A Noite Escura da Alma': não sentia mais a devocional alegria ao rezar ou ao participar da Santa Missa, nem o ardor da fé. Mesmo que muitos não percebessem, pois procurava não demonstrar, trazia um imenso vazio na alma, uma angustiante aridez. Era como se tivesse em meio a uma interminável escuridão. Ela, que sempre sentiu tão fortemente a presença de Deus, que viveu meses de frequentes locuções interiores, agora se sentia dolorosamente só, no vazio.
Não demorou e começou a ser seguida por jovens indianas, que admiravam seu trabalho, e até por freiras de sua antiga congregação, o que lhe rendeu muitas e impiedosas críticas. Estariam loucas! Frente à multidão de miseráveis que havia no país, aquilo não daria o menor fruto, não tinha a menor razão de ser, seria trabalho dos hospitais. Mas a verdade é que, fora sua congregação e outras poucas com o mesmo carisma, não havia nem hospitais nem sequer cuidados, como ainda hoje não há, para um imenso contingente de moradores de rua espalhados por toda Índia. Quem quiser candidatar-se para fazer 'algo melhor'...
Ao Padre Lawrence Trevor Picachy, que viria ser Arcebispo de Calcutá e Cardeal, um jesuíta indiano, filho de irlandeses, com quem trocava correspondência e que lhes pregava retiros, ela escreveu em carta de 1959: "Reza por mim para que eu me esqueça completamente de mim nesse absoluto abandono à Santa Vontade de Deus. - Utilizo o propósito do retiro como oração. - Não sei quão mais profunda será essa provação - quanta dor e sofrimento me trará. - Isto já não me preocupa mais. Deixo isto para Ele, como deixo todo resto. (...) A única maneira que tenho de mostrar-te minha gratidão é oferecendo tudo em mim por tuas intenções. A escuridão - a solidão e a dor - a perda e o vazio - da fé - do amor - da esperança - são tudo que tenho..."
E como matéria de confissão, dois meses depois lhe escreveu, parafraseando o próprio Cristo na Cruz (cf. Mc 15,34), que foi profetizado num Salmo (cf. Sl 21,2): "Na escuridão. Senhor, Meu Deus, quem sou eu para que Tu me abandones? (...) Meu Deus - que dolorosa é esta desconhecida dor. Dói sem cessar. - Não tenho fé. - Não me atrevo a proferir as palavras e os pensamentos que povoam meu coração - e me fazem sofrer uma inexprimível agonia. Tantas perguntas sem respostas vivem dentro de mim - temo trazê-las à luz - por causa da blasfêmia. - Se houver Deus, por favor perdoa-me. (...) Dizem-me que Deus me ama - e - contudo - a realidade da escuridão e da frieza e do vazio é tão grande que nada toca minha alma. Antes de iniciar-se a obra - havia tanta união - amor - fé - esperança - oração - sacrifício. (... ) O tempo todo sorrindo - as irmãs e as pessoas fazem tais comentários. - Acham que minha fé, esperança e amor enchem meu próprio ser e que a intimidade com Deus e a união a Sua vontade devem estar absorvendo meu coração. - Se Eles soubessem - e como minha alegria é a capa com a qual cubro o vazio e a miséria. Apesar de tudo - esta escuridão e este vazio não são tão dolorosos como a ânsia por Deus."
Ao completarem-se 10 anos da fundação de sua nova congregação, ela encarecidamente rezou a Jesus, pedindo que lhe desse um simples sinal para saber se de fato estava no caminho certo. E por um mês, ela voltou a sentir religioso fervor, a presença de Deus e Seu amor. Sentia-se rediviva! Era como se tivesse saído de uma masmorra espiritual. Mas, para sua surpresa, logo tornou à "escuridão". Sua dedicação ao serviço dos carentes, entretanto, continuava firme. E se ela não sentia a presença de Deus, as pessoas a sua volta testemunhavam uma inexplicável Paz. Suas irmãs de congregação emocionavam-se simplesmente ao vê-la. Falava muito pouco!
Escrevendo a seu confessor, registrou um suspiro: "Pela primeira vez, ao longo de 11 anos - cheguei a amar a escuridão. - Pois agora acredito que é parte, uma muito, muito pequena parte da escuridão e da dor de Jesus neste mundo. O Senhor ensinou-me a aceitá-la [como] um "lado espiritual de 'Sua obra'"... - Abandono-me a Ele mais que nunca. - Sim - mais que nunca estarei à disposição."
O Padre Neuner, professor de Teologia em Índia, foi pregar um retiro em sua congregação em 1961, quando ela lhe confessou as provações que passava. Ele pediu-lhe que escrevesse essas experiências, ao que ela atendeu, mas, ao entregar-lhe os escritos, enfaticamente solicitou-lhe que os queimasse logo após ler. Ter-se-ia tornado uma hipócrita, guiando as irmãs a divinos mistérios que não existiam em seu coração? Admirador de sua obra, e impressionado com tamanha honestidade, ele preservou esses 'documentos', onde lemos: "Agora, Padre - desde 49 ou 50 esta terrível sensação de perda - esta inexpressável escuridão - esta solidão - esta permanente ânsia por Deus - que provoca esta dor no mais fundo de meu coração. - A escuridão é tal, que realmente não vejo nada - nem com a mente nem com a razão. - O lugar de Deus em minha alma é um espaço vazio. - Não há Deus em mim - Quando a dor da ânsia é tão grande - só anseio e anseio por Deus - e é então que sinto - que Ele não me quer - que Ele não está ali. - Céu - almas - são meras palavras - que nada significam para mim. - Minha própria vida parece tão contraditória. Ajudo as almas - a irem para onde? - Por que tudo isso? Onde está minha própria alma em meu próprio ser? Deus não me quer. - Às vezes - apenas ouço meu próprio coração gritar - 'Meu Deus' e não me vem mais nada. - A tortura e a dor (...) eu não sei explicar. Desde a infância, eu tenho o mais terno amor por Jesus no Santíssimo Sacramento - mas isso também sumiu. - Nada sinto diante de Jesus - Contudo, não deixaria de receber a Sagrada Comunhão por nada."
Escrevendo a seu confessor, registrou um suspiro: "Pela primeira vez, ao longo de 11 anos - cheguei a amar a escuridão. - Pois agora acredito que é parte, uma muito, muito pequena parte da escuridão e da dor de Jesus neste mundo. O Senhor ensinou-me a aceitá-la [como] um "lado espiritual de 'Sua obra'"... - Abandono-me a Ele mais que nunca. - Sim - mais que nunca estarei à disposição."
O Padre Neuner, professor de Teologia em Índia, foi pregar um retiro em sua congregação em 1961, quando ela lhe confessou as provações que passava. Ele pediu-lhe que escrevesse essas experiências, ao que ela atendeu, mas, ao entregar-lhe os escritos, enfaticamente solicitou-lhe que os queimasse logo após ler. Ter-se-ia tornado uma hipócrita, guiando as irmãs a divinos mistérios que não existiam em seu coração? Admirador de sua obra, e impressionado com tamanha honestidade, ele preservou esses 'documentos', onde lemos: "Agora, Padre - desde 49 ou 50 esta terrível sensação de perda - esta inexpressável escuridão - esta solidão - esta permanente ânsia por Deus - que provoca esta dor no mais fundo de meu coração. - A escuridão é tal, que realmente não vejo nada - nem com a mente nem com a razão. - O lugar de Deus em minha alma é um espaço vazio. - Não há Deus em mim - Quando a dor da ânsia é tão grande - só anseio e anseio por Deus - e é então que sinto - que Ele não me quer - que Ele não está ali. - Céu - almas - são meras palavras - que nada significam para mim. - Minha própria vida parece tão contraditória. Ajudo as almas - a irem para onde? - Por que tudo isso? Onde está minha própria alma em meu próprio ser? Deus não me quer. - Às vezes - apenas ouço meu próprio coração gritar - 'Meu Deus' e não me vem mais nada. - A tortura e a dor (...) eu não sei explicar. Desde a infância, eu tenho o mais terno amor por Jesus no Santíssimo Sacramento - mas isso também sumiu. - Nada sinto diante de Jesus - Contudo, não deixaria de receber a Sagrada Comunhão por nada."
E assim enfrentou 40 anos de escuridão! Chegou a suplicar: "Que estás fazendo, Meu Deus, a alguém tão pequeno? Quando me pediste para imprimir Tua Paixão em meu coração - é esta a resposta?" Mas, quase que instantaneamente, resignava-se: "Não Te importes com meus sentimentos." Só seus diretores espirituais e confessores sabiam deste vazio e desta escuridão que ela sentia. O mundo nem desconfiava. Ela não queria que ninguém soubesse. Mas, após sua morte, a Santa Igreja Católica resolveu publicar em livro suas cartas para mostrar ao mundo sua santa perseverança, e assim a espiritual realidade de uma verdadeira seguidora de Cristo.
Entre muitos prêmios, em 1979 ganhou o prêmio Nobel da Paz, mas recusou o banquete cerimonial da entrega, pedindo que o custo fosse doado aos pobres de Calcutá, no que foi atendida. O amado Papa São João Paulo II, com quem tinha amizade e trocou várias visitas, descrevia-a como uma 'Santa viva' e considerava-a a melhor 'embaixadora' da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo pelo mundo. Em sua congregação, aos já tradicionais votos de Castidade, Obediência e Pobreza, adotados por todas ordens, ela acrescentou o de Caridade.
Não gostava de participar de eventos em sua homenagem, nem de proferir palestras. Achava que dizia o óbvio e eram desnecessários gastos com passagem e hospedagem, que servia muito mais a Deus se usasse este dinheiro e passasse seu tempo cuidando dos pobres. Teve, porém, que viajar várias vezes para pedir doações pelo mundo, ou para participar da fundação de casas de sua congregação em muitos países. Numa dessas viagens, atendeu a um convite de uma sociedade beneficente em Europa. Em seu discurso de agradecimento, pediu aos ouvintes que tivessem compaixão dos que sofrem, quando alguém lhe perguntou se ela havia visto sofrimento naquela cidade. E ela respondeu: "Vão aos asilos. Visitem seus pais e avós. Eles passam os dias olhando para a porta, esperando uma visita."
Aqui, a força de suas palavras:
"A pobreza não foi criada por Deus. Fomos nós que a causamos, tu e eu, através de nosso egoísmo."
"A pobreza no Ocidente é um diferente tipo de pobreza. Não é só uma pobreza de solidão, mas também de espiritualidade. Há uma fome de amor e uma fome de Deus."
"A mais terrível pobreza é a solidão e a sensação de não ser amado."
"Ser indesejado, não amado, não cuidado, esquecido por todos, eu acho que é uma fome muito maior, uma pobreza muito maior que a pessoa que não tem nada para comer."
"A fome de amor é muito mais difícil de saciar que a fome de pão."
"Há muitas pessoas no mundo que estão morrendo por falta de um pedaço de pão, mas há muito mais gente morrendo por falta de um pouco de amor."
"Quando um pobre morre de fome, não é porque Deus não cuidou dele. É porque nem tu nem eu quisemos dar a ele o que ele precisava."
"Quando um pobre morre de fome, não é porque Deus não cuidou dele. É porque nem tu nem eu quisemos dar a ele o que ele precisava."
"Não tratamos às vezes os pobres como latas de lixo onde jogamos tudo que não comemos ou de que não precisamos mais?"
"Não é o quanto damos, mas quanto amor colocamos no ato de dar."
"Não pense que o amor, para ser genuíno, precisa ser extraordinário. O que precisamos é amar sem nos cansar."
"O amor, para ser real, deve custar caro, deve doer, deve esvaziar-nos de nós mesmos."
"O verdadeiro amor é aquele que nos causa dor, que machuca, e ainda assim nos traz alegria. É por isso que devemos rezar a Deus e pedir que Ele nos dê a coragem de amar."
"A alegria é uma rede de amor na qual tu podes capturar almas."
"Sou um pequeno lápis na mão de um Deus escritor, que está enviando uma carta de amor ao mundo."
"Não precisamos de armas e bombas para trazer paz, precisamos de amor e compaixão."
"O amor é uma fruta sempre presente e ao alcance de todas mãos."
"A maior doença do Ocidente hoje não é a lepra nem a tuberculose. É ser indesejado, não ser amado e ser abandonado."
"Nós podemos curar as doenças físicas com a medicina. Mas a única cura para a solidão, para o desespero e para a desesperança é o amor."
"Nós temos que transformar nosso amor a Deus em viva ação."
"Eu rezo para que vós entendais as palavras de Jesus: 'Amai-vos como Eu vos amei'. Perguntai a vós mesmos: 'Como foi que Ele me amou? Será que eu realmente amo os outros da mesma forma?' Sem esse amor, nós podemos matar-nos de trabalhar, mas isso vai ser só trabalho, não amor. Trabalho sem amor é escravidão."
"Jesus quer que eu vos diga, de novo, qual o tamanho de Seu amor por cada um de vós: um amor que vai além de tudo que vós puderdes imaginar. Ele não só ama a ti. É ainda mais. Ele anseia por ti. Ele sente tua falta quando tu não te chegas para perto. Ele tem sede de ti. Ele sempre te ama, mesmo quando tu não te sentes digno."
"Nós temos que transformar nosso amor a Deus em viva ação."
"Eu rezo para que vós entendais as palavras de Jesus: 'Amai-vos como Eu vos amei'. Perguntai a vós mesmos: 'Como foi que Ele me amou? Será que eu realmente amo os outros da mesma forma?' Sem esse amor, nós podemos matar-nos de trabalhar, mas isso vai ser só trabalho, não amor. Trabalho sem amor é escravidão."
"Jesus quer que eu vos diga, de novo, qual o tamanho de Seu amor por cada um de vós: um amor que vai além de tudo que vós puderdes imaginar. Ele não só ama a ti. É ainda mais. Ele anseia por ti. Ele sente tua falta quando tu não te chegas para perto. Ele tem sede de ti. Ele sempre te ama, mesmo quando tu não te sentes digno."
"As pessoas são irrealistas, ilógicas e egocêntricas. Ama-as assim mesmo."
"Se tu julgas as pessoas, não tens tempo para amá-las."
"A mais potente força do universo é a fé."
"Eu não rezo por sucesso, peço fidelidade."
"Rezar não é pedir. Rezar é colocar-se nas mãos de Deus, a Sua disposição, e ouvir Sua voz no fundo de nosso coração."
"Eu costumava acreditar que a oração muda as coisas, mas agora sei que a oração nos muda, e nós mudamos as coisas."
"Oração em ação é amor, amor em ação é serviço."
"O fruto do silêncio é a oração, o fruto da oração é a fé, o fruto da fé é o amor, o fruto do amor é o serviço, o fruto do serviço é a Paz." "A Paz começa com um sorriso."
"Vamos enfatizar uma coisa: que nos encontremos com um sorriso, mesmo quando for difícil sorrir. Sorriam uns para os outros, reservem tempo para a família."
"Cada vez que tu sorris para alguém, é um ato de amor, um presente para aquela pessoa, uma coisa linda."
"A pessoa que dá com um sorriso é o melhor doador, porque Deus ama quem dá com alegria."
"A todos que sofrem e estão sós, dai sempre um sorriso de alegria. Não lhes proporcioneis apenas vossos cuidados, mas também vosso coração."
"Se tu encontrares a felicidade, as pessoas podem sentir inveja. Sê feliz assim mesmo."
"Seja feliz no momento, isso basta. Cada momento é tudo o que precisamos, nada mais."
"Aquele que está cheio de alegria prega sem pregar."
"Não devemos permitir que alguém saia de nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz."
"Sê gentil e misericordioso. Que ninguém venha até ti sem sair melhor e mais feliz."
"Sede gentis uns com os outros em sua casa. Sede gentis com as pessoas. Eu acho que é melhor tu errares na bondade que fazer milagres com falta de bondade."
"Muitas vezes, uma só palavra, um olhar, um rápido gesto, e as trevas enchem o coração da pessoa que amamos."
"Muitas vezes, uma só palavra, um olhar, um rápido gesto, e as trevas enchem o coração da pessoa que amamos."
"O dever é uma coisa muito pessoal. Decorre da necessidade de entrar em ação, e não da necessidade de insistir com os outros para que façam qualquer coisa."
"Temos de ir à procura das pessoas, porque podem ter fome de pão ou de amizade."
"Qual é o lugar do homem? Onde seus irmãos dele precisarem."
"O que eu faço, é simples: ponho pão nas mesas e compartilho-o."
"Temos de ir à procura das pessoas, porque podem ter fome de pão ou de amizade."
"Qual é o lugar do homem? Onde seus irmãos dele precisarem."
"O que eu faço, é simples: ponho pão nas mesas e compartilho-o."
"Todas nossas palavras serão inúteis se não brotarem do fundo do coração. As palavras que não dão Luz, aumentam a escuridão."
"As palavras de amizade e conforto podem ser curtas e sucintas, mas seu eco é infindável."
"Buscar a face de Deus em tudo, em todos, o tempo todo, e a mão d'Ele em tudo que acontece. É isso o que significa ser contemplativo no coração do mundo. Ver e adorar a presença de Jesus, especialmente na humilde aparência do Pão e no angustiante disfarce de pobre."
"Se tu fores humilde, nada te atingirá, nem louvor nem desgraça, porque tu sabes o que és."
"Se tu fores humilde, nada te atingirá, nem louvor nem desgraça, porque tu sabes o que és."
"O que tu estás fazendo, eu não posso fazer. O que eu estou fazendo, tu não podes fazer. Mas juntos nós estamos fazendo uma bela coisa para Deus, e esta é a grandeza do amor de Deus por nós: dar-nos a oportunidade de sermos Santos pelas obras de amor que fazemos, porque a santidade não é um luxo de poucos. É um muito simples dever para ti, para mim. Tu em tua posição, em teu trabalho, e eu e os outros, cada um de nós, no trabalho, na vida em que demos nossa palavra de honra para Deus."
"Nem todos nós podemos fazer grandes coisas. Mas podemos fazer pequenas coisas com muito amor."
"Deus não exige que tenhamos sucesso, ele só exige que tu tentes."
"Não esperes pelos líderes. Faze sozinho, de pessoa para pessoa."
"O bem que tu fazes hoje pode ser esquecido amanhã. Faze o bem assim mesmo. Vê que, ao final, tudo é entre ti e Deus. Nunca foi entre ti e os outros."
"Se tu não podes alimentar cem pessoas, alimenta apenas uma."
"Nunca te preocupes com números. Ajuda uma pessoa de cada vez e sempre começa pela pessoa mais próxima de ti."
"Não vos deixeis desanimar por nenhum fracasso, desde que tenhais feito o melhor que podeis."
"Nós mesmos sentimos que o que estamos fazendo é apenas uma gota no oceano. Mas o oceano seria menor por causa dessa gota faltante."
"Sê fiel nas pequenas coisas porque é nelas que reside tua força."
"Tememos o futuro porque estamos desperdiçando o hoje."
"Ontem já passou. O amanhã ainda não chegou. Só nos resta o hoje. Vamos começar."
"Ontem já passou. O amanhã ainda não chegou. Só nos resta o hoje. Vamos começar."
"A disciplina é a ponte entre os objetivos e a realização."
"A maneira de ajudar a curar o mundo é começar com tua própria família."
"Eu sozinha não posso mudar o mundo, mas posso lançar uma pedra sobre as águas e criar muitas ondulações."
"Qual é meu pensamento? Eu vejo Jesus em cada ser humano. Eu digo para mim mesma: este é Jesus com fome, eu tenho que alimentá-Lo. Este é Jesus doente. Este tem lepra ou gangrena, eu tenho que lavá-Lo e cuidar d'Ele. Eu sirvo porque eu amo Jesus."
"Sei que estou tocando o Corpo Vivo de Cristo nos corpos quebrados dos famintos e sofredores."
"Cada um deles é Jesus disfarçado."
"E hoje Deus continua amando o mundo. Continua enviando - a ti e a mim - aos pobres para provar que ama o mundo, que ainda tem a mesma compaixão pelo mundo. Somos nós que devemos ser o amor d'Ele, a compaixão d'Ele no mundo de hoje. Mas, para sermos capazes de amar, devemos ter fé, porque fé em ação é amor, e amor em ação é serviço."
"Uma das realidades que todos somos chamados a enfrentar é passar da repulsa à compaixão e da compaixão a admiração."
"Uma das realidades que todos somos chamados a enfrentar é passar da repulsa à compaixão e da compaixão a admiração."
"A vida é uma canção, canta-a. A vida é uma luta, aceita-a."
"A vida é uma oportunidade, aproveita-a. A vida é bela, admira-a. A vida é um sonho, realiza-o."
"A vida é uma oportunidade, aproveita-a. A vida é bela, admira-a. A vida é um sonho, realiza-o."
"A vida é um desafio, devemos aceitá-lo."
"Uma vida não vivida para os outros não é uma vida."
"Vive com simplicidade, para que outros simplesmente possam viver."
"Sim, tu deves viver a vida lindamente e não permitir que o espírito do mundo, que cria deuses a partir do poder, da riqueza e do prazer, te faça esquecer que foi criado para maiores coisas."
"Precisamos saber que fomos criados para maiores coisas, não apenas para sermos mais um no mundo, não apenas para buscar diplomas e títulos, este e aquele trabalho. Fomos criados para amar e ser amados."
Aos movimentos feministas que defendem o aborto, ela dizia: "Dai-me vossas crianças. Eu as crio! Mas, por favor, não as mateis."
Mesmo idosa, não parava de trabalhar. Teve artrite reumatoide e anos depois um ataque cardíaco, vindo a usar marcapasso. Renunciou ao encargo de Superiora da Ordem, mas foi reeleita e aceitou o resultado. Também contraiu pneumonia, malária e quebrou a clavícula, quando finalmente se demitiu.
Aos 87 anos, teve nova parada cardíaca. Faltava energia em toda Calcutá, e o hospital da congregação não pôde reanimá-la, pois, naquela noite, os dois geradores pararam de funcionar, o que nunca havia acontecido. Morreu na escuridão. Logo ela, a quem Jesus chamou, dizendo: "Venha, seja Minha Luz."
Este, aliás, é o nome do livro que contém seus escritos, primorosamente organizado pelo Padre Brian Kolodiejchuk, seu principal diretor espiritual.
E em seus últimos anos, ela dizia: "Se alguma vez vier a ser Santa - certamente serei uma Santa da 'escuridão'. Estarei continuamente ausente do Céu - para acender a Luz daqueles que se encontram na escuridão da Terra."
E em seus últimos anos, ela dizia: "Se alguma vez vier a ser Santa - certamente serei uma Santa da 'escuridão'. Estarei continuamente ausente do Céu - para acender a Luz daqueles que se encontram na escuridão da Terra."