São Gregório Nazianzeno é Doutor da Igreja, e o mais inspirado retórico da Filosofia Patrística. Seus escritos são muito agradáveis e alcançaram a perfeição linguística. Filósofo, profundo conhecedor dos pensadores clássicos, usou a filosofia helenista como base para a compreensão da manifestação de Cristo. Junto aos irmãos São Basílio Magno e São Gregório de Nissa, são denominados os Padres Capadócios. Também foi um excelente orador.
Era filho de um rico proprietário de terras em Arianzo, também chamado Gregório, o Velho, que foi convertido ao Catolicismo por sua esposa, mãe de nosso Santo, e ordenado bispo numa cidade próxima, Nazianzo, na Capadócia, pois eram tempos em que a Santa Igreja Católica ainda não exigia celibato de seus Sacerdotes.
São Gregório Nazianzeno teve o melhor estudo acadêmico que havia. Para isso, foi morar em Cesareia Marítima, depois em Alexandria e Atenas. Ao voltar, no ano de 361 de nossa era, com 32 anos de idade, foi batizado e ordenado Sacerdote por seu próprio pai, que o queria auxiliando nas funções de sua diocese. Mas ele resistiu e preferiu levar uma vida de ascetismo, retirando-se para o deserto em companhia de seu grande amigo São Basílio Magno.
Este, porém, com insistência estimulava-o a retornar e a ajudar seu pai nas grandes discussões que se levantavam sobre a Doutrina Cristã, e ele acabou concordando. Foram nesses primeiros momentos que se puseram à prova sua Sabedoria, oratória e capacidade de conciliação, e ele correspondeu muito bem, pondo fim às controvérsias locais.
Juliano, o imperador romano de então, que por quase 10 anos em Atenas havia sido amigo de estudos, adolescência e juventude de São Basílio e São Gregório Nazianzeno, agora publicamente se posicionava contra a Igreja. Ficou conhecido com 'o apóstata'.
São Gregório escreveu a 'Ofensiva contra Juliano', entre 362 e 363, e declarou que o amor e a paciência iriam converter os imperfeitos governantes, avessos a Cristo. Nessa obra afirma que, por Jesus, o ser humano é convidado a recuperar a semelhança divina e à união mística com Deus (Theosis).
Juliano perseguiu-o como pôde, mas, em combate contra os persas, acabou morrendo apenas um ano depois. Joviano, que lhe sucedeu, era católico e ativo defensor da Igreja, permitindo a São Gregório retornar às rotinas. Por esses tempos, o arianismo era a heresia que mais causava problemas, principalmente na Capadócia, e nosso Santo fez-lhe forte e vitoriosa oposição. A Igreja então viu nele e em São Basílio importantes figuras de liderança, e, sob o império de Valente, outro cristão, foram ordenados bispos: São Basílio em Cesareia Mazaca, em 370, e São Gregório em Sásima, em 372.
Sásima era uma minúscula diocese, estrategicamente criada por São Basílio para fazer oposição a Antimo, Bispo de Tiana, que não combatia o arianismo e com ele disputava a autoridade sobre aquela região. Ainda vivo, o pai de São Gregório teve que insistir para que ele assumisse o bispado, pois sabia da importância de sua presença naquele lugarejo, assim como de sua hierárquica ascensão para a Igreja.
São Gregório, porém, que preferia viver como eremita, a despeito dessa atitude um tanto animosa de São Basílio, acabou aceitando. Mais tarde, assim descreveria sua Cátedra: "... pequeno lugarzinho, absolutamente desprezível; uma irrisória parada de cavalos na estrada principal... sem água, vegetação ou a companhia de cavalheiros... esta era minha igreja em Sásima!"
Com o envelhecimento e a enfermidade de seu pai, ainda em 372 ele voltou a Nazianzo e aos poucos foi assumindo suas funções, mesmo contrariando São Basílio. É nessa época que redige suas primeiras e conhecidas 'Orações Episcopais', ou seja, oficialmente incorporando o espírito de sua ordenação. Em 374, com a morte de seu pai e de sua mãe, continuou administrando a diocese, embora se tenha recusado a aceitar o bispado. Doou toda sua herança aos pobres (cf. Mc 10,21) e continuou a viver a evangélica pobreza.
Em 375 retornou a Selêucia, cidade grega em terras de atual Turquia, às costas do Mar Mediterrâneo, também chamada de Panfília (cf. 1 Mc 15,23), e aí se retirou em um mosteiro até 379, quando São Basílio faleceu. Como não pode ir ao funeral, por problemas de saúde, escreveu uma tocante carta ao irmão dele, São Gregório, Bispo de Nissa, na qual se despede do fraternal amigo com dois belíssimos poemas.
Com a morte do imperador Valente, em 378, assumiu Teodósio I, católico que fervorosamente sustentava as decisões tomadas pela Igreja no Primeiro Concílio Ecumênico de Niceia, em 325, também em terras hoje turcas. Na prática, elas designavam o completo expurgo do arianismo, que ensinava que Jesus não era Deus, e do apolinarismo, que dizia que Jesus havia sido um homem com uma mente divina. Os niceanos, que pelos arianos haviam sido expulsos de Constantinopla, sede do Império Romano à época, enfim puderam voltar.
Em 379, São Gregório foi convidado pelos participantes do Concílio de Antioquia e por seu arcebispo, Melécio, para viver em Constantinopla. Ele era a pessoa certa para fazer frente aos hereges arianos, que ainda persistiam e dominavam algumas igrejas naquela região. Por seu espirito ermitão, inicialmente ele resistiu, mas, sentindo-se chamado, aceitou com resignação. Primeiro foi morar na região de Tiana, adotando a mesma estratégia de São Basílio quando lhe propôs Sásima: firmou-se numa vila próxima à cidade, oferecida por sua prima Teodósia, de onde, de uma pequena igreja que chamou de 'Anastasia', escreveu cinco sermões que marcaram a História da Igreja: ardorosamente versam em defesa das decisões do Concílio de Niceia, como São Paulo e São Timóteo faziam com relação ao Concílio de Jerusalém (cf. At 16,4), o primeiro da Igreja (cf. At 15,6).
Como era muito respeitado por sua vida ascética, grandes multidões iam escutá-lo. Fragorosamente derrotados, os arianos ficaram furiosos e tentaram matá-lo na vigília da Páscoa de 379, invadindo armados a pequena igreja. Mas, graças à ajuda do povo, nosso Santo conseguiu escapar ileso. Houve mais uma tentativa, que mais tarde se descobriu como uma armadilha articulada por Pedro, Bispo de Alexandria, pois queria ser Bispo de Constantinopla e temia perder o posto para São Gregório, como tudo indicava.
Escandalizado com tanta violência por parte de ditos cristãos, São Gregório quis retornar à vida eremítica. Contudo, os que lhe eram fiéis não o permitiram. Surgem, então, novas críticas, acusando-o de fraqueza, ou seja, o contrário do dom da fortaleza. E como ainda havia padres arianos que ocupavam importantes paróquias na diocese de Constantinopla, a situação continuou agitada até que o imperador Teodósio I resolveu expulsar Demófilo, Bispo (ou Patriarca) de Constantinopla, da Basílica dos Apóstolos, e ordenar que São Gregório o substituísse.
Acreditando na guia do Espírito Santo para resolver as divisões dentro da Igreja, São Gregório instou Teodósio I para que convocasse o Primeiro Concílio de Constantinopla, que se deu em 381. Melécio, Arcebispo de Antioquia, foi indicado para presidi-lo, mas veio a falecer durante os encontros. Eleito São Gregório em seu lugar, e com sua indicação de Paulino para Arcebispo de Antioquia, levantou-se forte oposição dos bispos das províncias romanas de Egito e de Alexandria, que, valendo-se das normas hierárquicas, contestavam a 'transferência' de São Gregório de Sásima, que ele realmente abandonara, para Constantinopla.
Reconhecendo esse 'erro' e cansado de tantos atritos, em inspirado discurso voltou-se São Gregório Nazianzeno para o imperador e, em nome de algum consenso, surpreendeu a todos com seu pedido de dispensa da Presidência do Concílio e do Arcebispado de Constantinopla. Comovido, Teodósio I reconheceu seu gesto de grandeza e, diante do difícil concerto, aceitou sua renúncia. A maior parte dos bispos do Concílio, no entanto, pediram-lhe que participasse de um ritual de despedida, quando ele proferiu a famosa 'Oração 42'.
Nosso Santo significativamente contribuiu para o reconhecimento do Espírito Santo como Deus, e assim para a compreensão do Dogma da Santíssima Trindade, exercendo grande influência sobre os Padres Latinos e Gregos. Para ele, o Divino Paráclito estava 'escondido' no Antigo Testamento e mais claramente manifestou-Se após a Ascensão de Jesus, no Pentecostes. Ao defender a consubstancialidade de Jesus com o Pai, lançou com São Basílio e São Gregório de Nissa o conceito de Três Pessoas em Um só Deus, e por isso também é conhecido como 'o Teólogo Trinitário'.
Deixou 43 discursos, entre eles os renomados 'Discursos Teológicos'. Escreveu 249 cartas, muitas delas dirigidas a São Basílio, três delas versando contra o apolinarismo. E são seus mais de 400 memoráveis poemas sobre dogmas, moral, amigos e sobre si mesmo, com toda modéstia, além de epitáfios. Apesar de não ter escrito nenhum tratado ou comentário essencialmente bíblico, ficou igualmente conhecido pelo título de 'o Teólogo'.
Retornando a Nazianzo, porém, não conseguiu ser dispensado do bispado e teve que fazer frente ao apolinarismo que ali ainda resistia. Ao final de 383, com mais de 60 anos, por conta de sua intensa vida de penitente, alegou falta de condições de saúde para continuar como bispo e aposentou-se.
Seus ensinamentos, entretanto, seguiram e seguem ecoando entre o clero e os fiéis:
Escandalizado com tanta violência por parte de ditos cristãos, São Gregório quis retornar à vida eremítica. Contudo, os que lhe eram fiéis não o permitiram. Surgem, então, novas críticas, acusando-o de fraqueza, ou seja, o contrário do dom da fortaleza. E como ainda havia padres arianos que ocupavam importantes paróquias na diocese de Constantinopla, a situação continuou agitada até que o imperador Teodósio I resolveu expulsar Demófilo, Bispo (ou Patriarca) de Constantinopla, da Basílica dos Apóstolos, e ordenar que São Gregório o substituísse.
Acreditando na guia do Espírito Santo para resolver as divisões dentro da Igreja, São Gregório instou Teodósio I para que convocasse o Primeiro Concílio de Constantinopla, que se deu em 381. Melécio, Arcebispo de Antioquia, foi indicado para presidi-lo, mas veio a falecer durante os encontros. Eleito São Gregório em seu lugar, e com sua indicação de Paulino para Arcebispo de Antioquia, levantou-se forte oposição dos bispos das províncias romanas de Egito e de Alexandria, que, valendo-se das normas hierárquicas, contestavam a 'transferência' de São Gregório de Sásima, que ele realmente abandonara, para Constantinopla.
Reconhecendo esse 'erro' e cansado de tantos atritos, em inspirado discurso voltou-se São Gregório Nazianzeno para o imperador e, em nome de algum consenso, surpreendeu a todos com seu pedido de dispensa da Presidência do Concílio e do Arcebispado de Constantinopla. Comovido, Teodósio I reconheceu seu gesto de grandeza e, diante do difícil concerto, aceitou sua renúncia. A maior parte dos bispos do Concílio, no entanto, pediram-lhe que participasse de um ritual de despedida, quando ele proferiu a famosa 'Oração 42'.
Nosso Santo significativamente contribuiu para o reconhecimento do Espírito Santo como Deus, e assim para a compreensão do Dogma da Santíssima Trindade, exercendo grande influência sobre os Padres Latinos e Gregos. Para ele, o Divino Paráclito estava 'escondido' no Antigo Testamento e mais claramente manifestou-Se após a Ascensão de Jesus, no Pentecostes. Ao defender a consubstancialidade de Jesus com o Pai, lançou com São Basílio e São Gregório de Nissa o conceito de Três Pessoas em Um só Deus, e por isso também é conhecido como 'o Teólogo Trinitário'.
Deixou 43 discursos, entre eles os renomados 'Discursos Teológicos'. Escreveu 249 cartas, muitas delas dirigidas a São Basílio, três delas versando contra o apolinarismo. E são seus mais de 400 memoráveis poemas sobre dogmas, moral, amigos e sobre si mesmo, com toda modéstia, além de epitáfios. Apesar de não ter escrito nenhum tratado ou comentário essencialmente bíblico, ficou igualmente conhecido pelo título de 'o Teólogo'.
Retornando a Nazianzo, porém, não conseguiu ser dispensado do bispado e teve que fazer frente ao apolinarismo que ali ainda resistia. Ao final de 383, com mais de 60 anos, por conta de sua intensa vida de penitente, alegou falta de condições de saúde para continuar como bispo e aposentou-se.
Seus ensinamentos, entretanto, seguiram e seguem ecoando entre o clero e os fiéis:
"Se Vós não existísseis, ó Meu Cristo, eu sentir-me-ia como uma finita criatura."
"O que Ele era, Ele colocou de lado; O que Ele não era, Ele assumiu. Ele toma sobre Si a pobreza de minha carne, para que eu possa receber as riquezas de Sua divindade."
"Ele tomou nossa carne e nossa carne tornou-se Deus, pois está unida a Deus e forma uma única entidade com Ele. Pois a perfeição superior dominou, resultando em eu tornar-me Deus tão completamente quanto Ele Se tornou homem."
"O que Ele era, Ele colocou de lado; O que Ele não era, Ele assumiu. Ele toma sobre Si a pobreza de minha carne, para que eu possa receber as riquezas de Sua divindade."
"Ele tomou nossa carne e nossa carne tornou-se Deus, pois está unida a Deus e forma uma única entidade com Ele. Pois a perfeição superior dominou, resultando em eu tornar-me Deus tão completamente quanto Ele Se tornou homem."
"Cristo nasceu: glorificai-O. Cristo vem do Céu: ide a Seu encontro. Cristo desce à Terra: sejamos elevados ao alto."
"Como um peixe não pode nadar sem água, e como um pássaro não pode voar sem ar, assim um cristão não pode avançar um único passo sem Cristo."
"Tornemo-nos como Cristo, pois Cristo Se tornou como nós. Ele assumiu o pior para que pudesse dar-nos o melhor; Ele tornou-Se pobre para que, por meio de Sua pobreza, pudéssemos ser ricos."
"Tornemo-nos como Cristo, pois Cristo Se tornou como nós. Ele assumiu o pior para que pudesse dar-nos o melhor; Ele tornou-Se pobre para que, por meio de Sua pobreza, pudéssemos ser ricos."
"Aquilo que Jesus não recebeu, Ele não redimiu."
"Se alguém não acredita a Santa Maria é a Mãe de Deus, ele não tem relação com a divindade. Se alguém afirma que Ele passou pela Virgem como por um canal, e não foi ao mesmo tempo divina e humanamente formado nela (divinamente, porque sem a intervenção de um homem; humanamente, porque de acordo com as leis da gestação), ele é da mesma maneira ímpio."
"Homens diferentes têm nomes diferentes, que devem aos seus pais ou a si mesmos, isto é, às suas próprias buscas e realizações. Mas nossa grande busca, o grande nome que queríamos, era ser cristãos, ser chamados cristãos."
"Não consigo pensar sobre o Um, sem ser rapidamente cercado pelo esplendor dos Três; nem consigo discernir os Três, sem ser imediatamente levado para o Um."
"A Divindade é, para falar concisamente, indivisa; há uma mistura de Luz, como se fossem três sóis unidos entre si."
"A Divindade é, para falar concisamente, indivisa; há uma mistura de Luz, como se fossem três sóis unidos entre si."
"Adore a Trindade, que eu chamo de única devoção verdadeira, e doutrina salvadora."
"Deus sempre foi, sempre é e sempre será. Ou melhor, Deus sempre É. Pois 'era' e 'será' são fragmentos de nosso tempo, e de natureza mutável, mas Ele é Ser Eterno. E este é o Nome que Ele dá a Si mesmo ao dar o Oráculo a Moisés no Monte. Pois em Si mesmo Ele resume e contém todo o Ser, não tendo começo no passado nem fim no futuro; como um grande Mar do Ser, ilimitado e ilimitando, transcendendo toda concepção de tempo e natureza, apenas sugerido pela mente, e isso muito vagamente e escassamente."
"Quem te deu a capacidade de contemplar a beleza dos céus, o curso do sol, a lua redonda, os milhões de estrelas, a harmonia e o ritmo que emanam do mundo como de uma lira, o retorno das estações, a alternância dos meses, a demarcação do dia e da noite, os frutos da terra, a vastidão do ar, o movimento incessante das ondas, o som do vento?"
"É como empregar uma pequena ferramenta em grandes construções, se usarmos a sabedoria humana na busca do conhecimento da realidade."
"A todas criaturas da Terra, Deus deu a vasta terra, as fontes, os rios e as florestas; deu o ar aos pássaros e as águas aos que vivem na água, dando abundantemente a todas necessidades básicas da vida, não como uma posse privada, não restringida por lei, não dividida por fronteiras, mas como comum a todos, ampla e ricamente."
"Nosso ponto de partida deve ser o fato de que Deus não pode ser nomeado... nenhuma mente jamais conteve ou linguagem abraçou a substância de Deus em sua plenitude. Não, usamos fatos conectados a Ele para delinear qualidades que correspondem a Ele, coletando uma imagem mental tênue e débil de vários quadrantes. Nosso mais nobre teólogo não é aquele que descobriu o todo - nossos grilhões terrestres não nos permitem o todo - mas aquele cuja imagem mental é, por comparação, mais completa, que reuniu em sua mente uma mais rica imagem, esboço, ou como quer que chamemos, da Verdade."
"Discussão de teologia não é para todos, eu digo-vos, não é para todos - não é uma busca barata ou sem esforço. Nem, eu acrescentaria, é para todas ocasiões, ou para todos públicos; nem todos seus aspectos estão abertos à investigação. Deve ser reservada para certas ocasiões, para certos públicos, e certos limites devem ser observados."
"Para quem não é puro, agarrar-se a coisas puras é perigoso, assim como é para olhos fracos olhar para o brilho do sol. Qual é o momento certo? Sempre que estivermos livres da lama e do barulho externo, e nossa faculdade de comando não for confundida por ilusórias e errantes imagens, levando-nos, por assim dizer, a misturar fina escrita com feios rabiscos, ou doce perfume com lodo."
"A Graça não é dada aos que dizem ter, mas aos que vivem a fé."
"Nada agrada tanto a Deus quanto o arrependimento e a Salvação do homem, para quem se destinam todas Suas palavras e mistérios."
"Lembra-te de Deus com mais frequência que tu respiras."
"Nada agrada tanto a Deus quanto o arrependimento e a Salvação do homem, para quem se destinam todas Suas palavras e mistérios."
"Lembra-te de Deus com mais frequência que tu respiras."
"A primeira de todas belas coisas é a contínua posse de Deus."
"Estas três coisas Deus exige de todos batizados: correta fé no coração, Verdade na língua, temperança no corpo."
"Em breve participaremos de mais perfeito e mais puro modo, quando o Verbo conosco celebrar a Nova Páscoa no Reino de Seu Pai, manifestando-nos e revelando-nos o que até agora só em parte nos mostrou."
"Todos que viveram de acordo com Deus ainda vivem para Deus, embora tenham partido desta vida. Por isso, Deus é chamado de Deus de Abraão, Isaque e Jacó, pois Ele é o Deus, não dos mortos, mas dos vivos (cf. Mt 22,32)."
"Nós precisávamos de um Deus encarnado, um Deus morto, para que pudéssemos viver. Nós fomos mortos com Ele, para que possamos ser purificados; ressuscitamos com Ele, porque morremos com Ele; Nós fomos glorificados com Ele, porque ressuscitamos com Ele."
"Nós abrimos para nós mesmos o solo em pouso da divindade para não semear sobre espinhos, e nivelamos a superfície do solo, sendo formados e formando outros pela Sagrada Escritura..."
"Em breve participaremos de mais perfeito e mais puro modo, quando o Verbo conosco celebrar a Nova Páscoa no Reino de Seu Pai, manifestando-nos e revelando-nos o que até agora só em parte nos mostrou."
"Todos que viveram de acordo com Deus ainda vivem para Deus, embora tenham partido desta vida. Por isso, Deus é chamado de Deus de Abraão, Isaque e Jacó, pois Ele é o Deus, não dos mortos, mas dos vivos (cf. Mt 22,32)."
"Nós precisávamos de um Deus encarnado, um Deus morto, para que pudéssemos viver. Nós fomos mortos com Ele, para que possamos ser purificados; ressuscitamos com Ele, porque morremos com Ele; Nós fomos glorificados com Ele, porque ressuscitamos com Ele."
"Nós abrimos para nós mesmos o solo em pouso da divindade para não semear sobre espinhos, e nivelamos a superfície do solo, sendo formados e formando outros pela Sagrada Escritura..."
"Se tu fazes da incompreensibilidade um fundamento para negar o fato, é mais que tempo de tu descartares como inexistentes um bom número de coisas que tu não entendes..."
"Nós fomos feitos para boas obras (cf. Fl 1,11), para Glória e louvor de Nosso Criador, e para imitar a Deus tanto quanto possível (cf. Ef 5,1)."
"Deus será 'tudo em todos' (cf. 1 Cor 15,28) quando não formos mais o que somos agora, uma multiplicidade de impulsos e emoções, com pouco ou nada de Deus em nós, mas formos totalmente como Deus, com espaço para Deus e somente Deus. Esta é a 'maturidade' (cf. Cl 1,28) para a qual nos apressamos."
"Guardemos em nossa alma algumas dessas coisas que são permanentes... não aquelas que nos abandonarão e serão destruídas, e que apenas agradam nossos sentidos por um breve momento."
"Nós não somos feitos para nós mesmos; somos feitos para o bem de todos nossos semelhantes."
"Dê algo, por menor que seja, para aquele que precisa. Pois não é pequeno para quem não tem nada, nem é pequeno para Deus, se dermos o que pudermos."
"É difícil praticar a obediência; mas ainda mais difícil é praticar a liderança."
"Pois nada é tão agradável para os homens quanto falar da vida de outras pessoas, principalmente sob a influência de afeição ou de ódio, o que muitas vezes quase que por completo nos cega à Verdade."
"Quase todo pecado é cometido por causa do prazer sensual; e o prazer sensual é superado pelas dificuldades e pelas angústias que voluntariamente surgem do arrependimento, ou mesmo involuntariamente, como resultado de algum salutar e providencial reverso."
"Dê algo, por menor que seja, para aquele que precisa. Pois não é pequeno para quem não tem nada, nem é pequeno para Deus, se dermos o que pudermos."
"É difícil praticar a obediência; mas ainda mais difícil é praticar a liderança."
"Pois nada é tão agradável para os homens quanto falar da vida de outras pessoas, principalmente sob a influência de afeição ou de ódio, o que muitas vezes quase que por completo nos cega à Verdade."
"Quase todo pecado é cometido por causa do prazer sensual; e o prazer sensual é superado pelas dificuldades e pelas angústias que voluntariamente surgem do arrependimento, ou mesmo involuntariamente, como resultado de algum salutar e providencial reverso."
"Celebra a Festa da Ressurreição. Seja um Pedro ou um João; apressa-te para o Sepulcro, correndo juntos, correndo um contra o outro, competindo na nobre corrida (cf. Jo 20,3-4). E mesmo que tu sejas derrotado em velocidade, ganha a vitória do zelo; não olhando para o túmulo, mas entrando nele."
"Não consideremos a prosperidade ou a adversidade mundanas como coisas reais ou de qualquer momento, mas vivamos em outro lugar e elevemos toda nossa atenção ao Céu, considerando o pecado como o único mal verdadeiro, e nada verdadeiramente bom, mas a virtude que nos une a Deus."
"É melhor escolher uma louvável guerra que a paz que separa de Deus. A fé que pelos Santos Padres me foi ensinada, que em todos momentos ensinei sem ajustar de acordo com os tempos, essa fé nunca cessarei de ensinar. Eu nasci com isso e por isso vivo."
"Eu dei como oferta tudo que eu tinha para Aquele que me ganhou e me salvou: minha propriedade, minha fama, minha saúde, minhas próprias palavras... Ao considerar todas essas coisas, eu preferi Cristo. E as palavras de Deus foram feitas doces como favos de mel para mim; e eu clamei por conhecimento e levantei minha voz por Sabedoria. Havia, além disso, a moderação da raiva, a contenção da língua, a contenção dos olhos, a disciplina da barriga e o pisoteamento da glória que se apega à Terra."
"...uma disposição é algo insatisfatório a menos que lhe demos efeito prático - ações mostram disposições."
"Que Deus me livre de enriquecer enquanto eles são indigentes, de gozar de saúde robusta se não procurar curar suas doenças, de comer bem, de vestir-me bem e de descansar em minha casa se não repartir com eles um pedaço meu pão e não lhes der, na medida de minhas possibilidades, parte de minhas roupas, e se não os receber em minha casa."Então voltou para Arianzo, sua terra natal, e aí faleceu em 389. Foi enterrado em Nazianzo, onde o imperador Teodósio ergueu uma sólida e vistosa igreja em sua homenagem, que ainda hoje pode ser vista, embora tenha sido tomada pelos beligerantes muçulmanos e transformada em mesquita.
Em 950, porém, por maior honraria suas relíquias foram levadas para a igreja dos Santos Apóstolos, em Constantinopla. E em 1204, para evitar profanações pelos islamitas, os cruzados levaram-nas a Roma, onde na Basílica de São Pedro têm uma capela que leva seu nome, e cujo altar é dedicado a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Conhecido por seus esforços pelo reenvidamento do Ecumenismo, em 2004 o Papa São João Paulo II reteve apenas parte delas no Vaticano, e devolveu-as, junto às relíquias de São João Crisóstomo, a Istambul, antiga Constantinopla, e aí foram guardadas na Catedral de São Jorge, sede do patriarcado da igreja ortodoxa oriental.