É certo que Deus sempre esteja com os membros da Igreja. Isso dá-se pela Pessoa de Deus Jesus, como Ele mesmo prometeu instantes antes de Sua Ascensão aos Céus, que o Evangelho segundo São Mateus anotou: "Ensinai-as (às nações) a observar tudo que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos dias, até o fim do mundo." Mt 28,20
Bem como pela Pessoa do Divino Espírito Santo que é exclusivamente dado à Santa Igreja, também por promessa Sua, pouco antes do início de Sua Paixão. Está no Evangelho segundo São João: "É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber porque não O vê nem O conhece. Mas vós conhecê-Lo-eis, porque convosco permanecerá e em vós estará." Jo 14,17
Pela Pessoa do próprio Deus Pai, como Ele mesmo garantiu desde os tempos do Livro do Profeta Isaías: "Nada temas, porque Eu estou contigo, nem lances olhares desesperados, pois Eu Sou Teu Deus. Eu fortaleço-te e venho em teu socorro, Eu amparo-te com Minha vitoriosa destra." Is 41,10
Ou ainda pela pessoa de Nossa Mãe Celeste, pois o Livro do Eclesiástico, ainda que literalmente falando da Sabedoria, bem expressa sua suavidade: "Sou a mãe do puro amor, do temor a Deus, da ciência e da santa esperança, em mim se acha toda Graça do Caminho e da Verdade, em mim toda esperança da Vida e da virtude. Vinde a mim todos vós que me buscais com fervor, e enchei-vos de meus frutos, pois meu espírito é mais doce que o mel, e minha posse mais suave que o favo de mel. A memória de Meu Nome durará por toda série dos séculos." Eclo 27,24-25.27-28
Em respeito ao livre arbítrio, no entanto, a Santíssima Trindade, assim como a Santíssima Virgem, não Se permite interferir em nossas vidas sem que o solicitemos, pois não são invasivos. Antes esperam ser invocados, especificamente em momentos de real necessidade, uma vez que Suas manifestações são decisivas. Foi o que Deus Pai disse no Livro dos Salmos: "Invoca-Me nos dias de tribulação, e Eu livrá-te-ei e dá-Me-ás Glória." Sl 49,15
E apesar de já Se ter manifestado por muitos e grandiosos sinais, como a Revelação atesta, em geral Deus é sutil, sereno e sensível. Um Salmo, que foi repetido por São Pedro, diz: "Provai e vede quão suave é o Senhor..." Sl 33,9a
E apesar de já Se ter manifestado por muitos e grandiosos sinais, como a Revelação atesta, em geral Deus é sutil, sereno e sensível. Um Salmo, que foi repetido por São Pedro, diz: "Provai e vede quão suave é o Senhor..." Sl 33,9a
Isaías mesmo já havia observado: "Entretanto, Tu és um Deus que se esconde, Ó Deus de Israel, o Salvador." Is 45,15
Assim como o Eclesiástico: "Com efeito, a maior parte de Suas obras está oculta..." Eclo 16,22a
E o Livro da Sabedoria, falando sobre ela mesma, diz do Espírito Santo, que também é Deus: "Nela há, com efeito, um Espírito inteligente, santo, único, múltiplo, sutil..." Sb 7,22a
Porque é assim que Deus contempla a Terra e seus habitantes, até mesmo às vésperas do Juízo Final, conforme Isaías: "Vós, que habitais o mundo e povoais a Terra, quando o estandarte se erguer nas alturas, olhai. E quando soar a trombeta, ouvi! Pois eis o que o Senhor me disse: 'Com serenidade Eu olho do lugar onde Me encontro, como o suave calor de um luminoso dia, como a nuvem que dá o orvalho durante o calor da messe." Is 18,3-4
De fato, Ele aguarda que O percebamos e amadureçamos na certeza de Sua presença. Por isso, Jesus pregou a interiorização da fé junto ao poço de Jacó: "Deus é espírito, e Seus adoradores devem adorá-Lo em espírito e Verdade." Jo 4,24
Reclamava, pois, a prática dos mais elevados valores espirituais, como quando publicamente condenou líderes religiosos em Jerusalém, após o Domingo de Ramos: "Ai de vós, hipócritas escribas e fariseus! Pagais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais os mais importantes preceitos da Lei: a justiça, a misericórdia, a fidelidade. Aí está o que era preciso praticar em primeiro lugar, contudo sem deixar o restante." Mt 23,23
Ele atestava a chegada do Reino dos Céus tão somente pelos exorcismos que realizava: "Mas se é pelo Espírito de Deus que expulso os demônios, então chegou para vós o Reino de Deus." Mt 12,28
No Evangelho segundo São Lucas, Ele garantiu enquanto subiam à Cidade Santa pela última vez: "O Reino de Deus não virá de ostensivo modo. Nem se dirá: Ei-lo aqui; ou: Ei-lo ali. Pois o Reino de Deus já está no meio de vós." Lc 17,20b-21
Ele atestava a chegada do Reino dos Céus tão somente pelos exorcismos que realizava: "Mas se é pelo Espírito de Deus que expulso os demônios, então chegou para vós o Reino de Deus." Mt 12,28
No Evangelho segundo São Lucas, Ele garantiu enquanto subiam à Cidade Santa pela última vez: "O Reino de Deus não virá de ostensivo modo. Nem se dirá: Ei-lo aqui; ou: Ei-lo ali. Pois o Reino de Deus já está no meio de vós." Lc 17,20b-21
Havia dado mais detalhes depois de escolher os Doze Apóstolos, como se lê no Evangelho segundo São Marcos: "O Reino de Deus é como um homem que lança a semente à terra. Dorme, levanta-se, de noite e de dia, e a semente brota e cresce, sem que ele saiba como. Pois a terra por si mesma produz, primeiro a planta, depois a espiga e, por último, o grão abundante na espiga." Mc 4,26-28
Ainda disse: "É como o grão de mostarda que, quando é semeado, é a menor de todas sementes. Mas, depois de semeado, cresce, torna-se maior que todas hortaliças e estende de tal modo seus ramos, que as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra." Mc 4,31-32
Falou-nos de outro conceito de Vida, quando disse que Sua Carne e Seu Sangue são os alimentos da Vida Eterna: "Assim como o Pai, que Me enviou, vive, e Eu vivo pelo Pai, aquele que comer Minha Carne também viverá por Mim." Jo 6,57
E explicou a Nicodemos, em Sua primeira visita a Jerusalém em vida pública, como se daria a Unção do Espírito Santo, que no Pentecostes Se derramou sobre a Sua Igreja, que é um pedaço do Reino de Deus: "O vento sopra onde quer. Ouves-lhe o ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece com aquele que nasceu do Espírito." Jo 3,8
Tudo que Deus espera de nós, portanto, é que O amemos e O obedeçamos, como Ele mesmo declarou ao anunciar os 10 Mandamentos, no Livro de Êxodo: "... uso de Misericórdia até a milésima geração com aqueles que Me amam e guardam Meus Mandamentos." Ex 20,6
De fato, perguntado qual o mais importante Mandamento, Nosso Salvador invocou uma passagem do Livro de Deuteronômio que fala de amar a Deus: "Jesus respondeu-lhe: 'O primeiro de todos Mandamentos é este: Ouve, Israel, o Senhor Nosso Deus é o único Senhor. Amarás ao Senhor Teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma, de todo teu entendimento e de todas tuas forças.'" Mc 12,29-30
Porque Nosso Pai Celeste quer mais que fé de Seus filhos. Quer, com razão, um relacionamento de amor, porque este é inquestionavelmente superior a todos demais. Em sua notável inspiração, a Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios chama-O de "Deus de amor." 2 Cor 13,11
E só esse amor pode explicar Sua paciência conosco, como a Carta de São Paulo aos Romanos questiona: "Ou será que desprezas as riquezas de Sua bondade, de Sua tolerância, de Sua paciência, não entendendo que a bondade de Deus te convida à conversão?" Rm 2,4
A Segunda Carta de São Pedro também aponta para a longanimidade de Deus, enquanto parte da humanidade quer d'Ele ostensiva presença e demonstrações de poder: "Reconhecei que a longa paciência de Nosso Senhor vos é salutar..." 2 Pd 3,15
E usa a mesma explicação de São Paulo para justificar Sua aparente inefetividade: "O Senhor não retarda o cumprimento de Sua promessa, como alguns pensam, mas usa de paciência para convosco. Não quer que alguém pereça. Ao contrário, quer que todos se arrependam." 2 Pd 3,9
Um amigo no Livro de Jó, reclamando de sua presunção, diz dos modos de agir do Pai: "Pois Deus fala de uma maneira e de outra, e não prestas atenção. Por meio de sonhos, de notrunas visões, quando um profundo sono pesa sobre os humanos, enquanto o homem está adormecido em seu leito, então abre o ouvido do homem e o assusta com Suas aparições, a fim de desviá-lo do pecado e preservá-lo do orgulho, para salvar-lhe a alma do fosso e a vida da mortífera seta." Jo 33,14-18
JESUS REVELA-SE DE PESSOA EM PESSOA
Ora, Cristo também foi cobrado, e por essa mesma corrente de pensamento que imagina um deus autoritário e inclemente, demonstrando poder na forma de prodígios e milagres, resolvendo todos problemas de uma só vez. Numa dessas ocasiões, Ele vai dizer que Sua Ressurreição será o grande sinal daqueles tempos: "Respondeu-lhes Jesus: 'Esta adúltera e perversa geração pede um sinal, mas não lhe será dado outro sinal do que aquele do Profeta Jonas. Do mesmo modo que Jonas esteve três dias e três noites no ventre do peixe, assim o Filho do Homem ficará três dias e três noites no seio da terra.'" Mt 12,39-40
Sabia, porém, que nem mesmo Sua Ressurreição serviria de prova, como acusou os líderes judeus na parábola de Lázaro e do rico: "Abraão respondeu-lhe: 'Se não ouvirem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão convencer ainda que algum dos mortos ressuscite.'" Lc 16,31
Ora, Ele foi cobrado até mesmo por Seus parentes de Nazaré: "Seus irmãos disseram-Lhe: 'Parte daqui e vai a Judeia, a fim de que Teus discípulos também vejam as obras que fazes. Pois quem deseja ser conhecido em público não faz coisa alguma ocultamente. Já que fazes essas obras, revela-Te ao mundo.' Com efeito, nem mesmo Seus irmãos acreditavam n'Ele." Jo 7,3-5
Mas Seu proceder era exatamente inverso, como demonstra Sua atitude após curar um leproso em Galileia: "Jesus imediatamente despediu-o com esta severa admoestação: 'Vê que não o digas a ninguém. Mas vai, mostra-te ao sacerdote e apresenta, por tua purificação, a oferenda prescrita por Moisés para servir-lhe de testemunho.' Este homem, porém, logo que se foi, começou a propagar e divulgar o acontecido, de modo que publicamente Jesus não podia entrar numa cidade. Conservava-Se fora, nos despovoados lugares, e de toda parte vinham ter com Ele." Mc 1,43-45
Igualmente depois de curar um surdo-mudo perto do Mar de Galileia, quando Se dirigiu a toda multidão: "Proibiu-lhes que o dissessem a alguém. Mas quanto mais lhes proibia, tanto mais o publicavam." Mc 7,36
E explicou a Nicodemos, em Sua primeira visita a Jerusalém em vida pública, como se daria a Unção do Espírito Santo, que no Pentecostes Se derramou sobre a Sua Igreja, que é um pedaço do Reino de Deus: "O vento sopra onde quer. Ouves-lhe o ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece com aquele que nasceu do Espírito." Jo 3,8
Tudo que Deus espera de nós, portanto, é que O amemos e O obedeçamos, como Ele mesmo declarou ao anunciar os 10 Mandamentos, no Livro de Êxodo: "... uso de Misericórdia até a milésima geração com aqueles que Me amam e guardam Meus Mandamentos." Ex 20,6
De fato, perguntado qual o mais importante Mandamento, Nosso Salvador invocou uma passagem do Livro de Deuteronômio que fala de amar a Deus: "Jesus respondeu-lhe: 'O primeiro de todos Mandamentos é este: Ouve, Israel, o Senhor Nosso Deus é o único Senhor. Amarás ao Senhor Teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma, de todo teu entendimento e de todas tuas forças.'" Mc 12,29-30
Porque Nosso Pai Celeste quer mais que fé de Seus filhos. Quer, com razão, um relacionamento de amor, porque este é inquestionavelmente superior a todos demais. Em sua notável inspiração, a Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios chama-O de "Deus de amor." 2 Cor 13,11
E só esse amor pode explicar Sua paciência conosco, como a Carta de São Paulo aos Romanos questiona: "Ou será que desprezas as riquezas de Sua bondade, de Sua tolerância, de Sua paciência, não entendendo que a bondade de Deus te convida à conversão?" Rm 2,4
A Segunda Carta de São Pedro também aponta para a longanimidade de Deus, enquanto parte da humanidade quer d'Ele ostensiva presença e demonstrações de poder: "Reconhecei que a longa paciência de Nosso Senhor vos é salutar..." 2 Pd 3,15
E usa a mesma explicação de São Paulo para justificar Sua aparente inefetividade: "O Senhor não retarda o cumprimento de Sua promessa, como alguns pensam, mas usa de paciência para convosco. Não quer que alguém pereça. Ao contrário, quer que todos se arrependam." 2 Pd 3,9
Um amigo no Livro de Jó, reclamando de sua presunção, diz dos modos de agir do Pai: "Pois Deus fala de uma maneira e de outra, e não prestas atenção. Por meio de sonhos, de notrunas visões, quando um profundo sono pesa sobre os humanos, enquanto o homem está adormecido em seu leito, então abre o ouvido do homem e o assusta com Suas aparições, a fim de desviá-lo do pecado e preservá-lo do orgulho, para salvar-lhe a alma do fosso e a vida da mortífera seta." Jo 33,14-18
JESUS REVELA-SE DE PESSOA EM PESSOA
Ora, Cristo também foi cobrado, e por essa mesma corrente de pensamento que imagina um deus autoritário e inclemente, demonstrando poder na forma de prodígios e milagres, resolvendo todos problemas de uma só vez. Numa dessas ocasiões, Ele vai dizer que Sua Ressurreição será o grande sinal daqueles tempos: "Respondeu-lhes Jesus: 'Esta adúltera e perversa geração pede um sinal, mas não lhe será dado outro sinal do que aquele do Profeta Jonas. Do mesmo modo que Jonas esteve três dias e três noites no ventre do peixe, assim o Filho do Homem ficará três dias e três noites no seio da terra.'" Mt 12,39-40
Sabia, porém, que nem mesmo Sua Ressurreição serviria de prova, como acusou os líderes judeus na parábola de Lázaro e do rico: "Abraão respondeu-lhe: 'Se não ouvirem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão convencer ainda que algum dos mortos ressuscite.'" Lc 16,31
Ora, Ele foi cobrado até mesmo por Seus parentes de Nazaré: "Seus irmãos disseram-Lhe: 'Parte daqui e vai a Judeia, a fim de que Teus discípulos também vejam as obras que fazes. Pois quem deseja ser conhecido em público não faz coisa alguma ocultamente. Já que fazes essas obras, revela-Te ao mundo.' Com efeito, nem mesmo Seus irmãos acreditavam n'Ele." Jo 7,3-5
Mas Seu proceder era exatamente inverso, como demonstra Sua atitude após curar um leproso em Galileia: "Jesus imediatamente despediu-o com esta severa admoestação: 'Vê que não o digas a ninguém. Mas vai, mostra-te ao sacerdote e apresenta, por tua purificação, a oferenda prescrita por Moisés para servir-lhe de testemunho.' Este homem, porém, logo que se foi, começou a propagar e divulgar o acontecido, de modo que publicamente Jesus não podia entrar numa cidade. Conservava-Se fora, nos despovoados lugares, e de toda parte vinham ter com Ele." Mc 1,43-45
Igualmente depois de curar um surdo-mudo perto do Mar de Galileia, quando Se dirigiu a toda multidão: "Proibiu-lhes que o dissessem a alguém. Mas quanto mais lhes proibia, tanto mais o publicavam." Mc 7,36
Aliás, cumprindo as profecias, assim frequentemente agia após Seus milagres: "Uma grande multidão seguiu-O, e Ele curou todos seus doentes. Formalmente proibia-lhes de falar disso, para que se cumprisse o anunciado pelo Profeta Isaías: 'Eis Meu Servo a Quem escolhi, Meu bem-amado em Quem Minha alma pôs toda Sua afeição. Sobre Ele Farei repousar Meu Espírito, e Ele anunciará a justiça aos pagãos. Ele não disputará, não elevará Sua voz, ninguém ouvirá Sua voz nas praças públicas. Não quebrará o caniço rachado, nem apagará a mecha que ainda fumega, até que faça triunfar a justiça. Em Seu Nome, as pagãs nações porão sua esperança (Is 42,1-4).'" Mt 12,15b-21
E ao apontar o caminho da perfeição no Sermão da Montanha, Ele simplesmente ressaltou o amor, a paciência e a tolerância com que Deus nos trata: "Deste modo sereis os filhos de Vosso Pai do Céu, pois Ele faz nascer o sol tanto sobre os maus como sobre os bons, e faz chover sobre os justos e sobre os injustos." Mt 5,45
Mesmo entre os judeus que queriam matá-Lo, em rostos e olhares Ele via expressões de medo e insegurança. Porém, como era próprio de Sua grandeza, a todos tranquilizava desde Sua segunda visita a Jerusalém em Sua Missão. Desfez qualquer aparência de justiceiro ou vingador, e mostrou-Se como Quem realmente era: o Messias: "Não julgueis que hei de acusar-vos diante do Pai. Há quem vos acusa: Moisés, no qual colocais vossa esperança. Pois se crêsseis em Moisés, certamente creríeis em Mim, porque ele escreveu a Meu respeito. Mas se não acreditais em seus escritos, como acreditareis em Minhas Palavras?" Jo 5,45-47
E a singularidade de Suas Palavras era tamanha que até os guardas do sumo sacerdote, enviados para prendê-Lo, voltaram sem Ele e admirados: "Ninguém jamais falou como Este Homem!..." Jo 7,46
Tão peculiar é Deus manifesto na Pessoa de Jesus que por vezes nem mesmo Seus Apóstolos O entendiam, como quando não foram acolhidos num povoado de samaritanos: "Vendo isto, Tiago e João disseram: 'Senhor, queres que mandemos que desça fogo do Céu e os consuma?' Jesus voltou-Se e severamente repreendeu-os. 'Não sabeis de que espírito sois animados. O Filho do Homem não veio para perder as vidas dos homens, mas para salvá-las.'" Lc 9,55-56
Ele nem mesmo queria que os Apóstolos divulgassem Sua divindade antes de Sua Ressurreição. Foi o que aconteceu no Monte Tabor, por exemplo, quando Ele Se transfigurou: "Ao descerem do monte, proibiu-lhes Jesus que contassem a quem quer que fosse o que tinham visto, até que o Filho do Homem houvesse ressurgido dos mortos." Mc 9,9
A mesma coisa aconteceu quando São Pedro, inspirado por Deus Pai, declarou que Jesus é o Salvador. Ele pediu silêncio sobre o assunto: "Depois, ordenou a Seus discípulos que não dissessem a ninguém que Ele era o Cristo." Mt 16,20
São Judas Tadeu, por sua vez, ainda inquieto na última noite com tanta serenidade e resignação à vontade do Pai, questionou-Lhe quando Jesus disse que só Se apresentaria a eles, após Sua Ressurreição: "Pergunta-Lhe Judas, não o Iscariotes: 'Senhor, por que razão hás de manifestar-Te a nós e não ao mundo?'" Jo 14,22
Foi quando Ele respondeu que Sua intenção, assim como a de Deus Pai e Seu Espírito, pela Comunhão da Santíssima Trindade, é viver nas almas daqueles que Os amam: "Se alguém Me ama, guardará Minha Palavra e Meu Pai amá-lo-á. E Nós viremos a ele e nele faremos Nossa morada." Jo 14,23
E, de fato, Nosso Senhor manifestou-Se apenas a Apóstolos, discípulos e seguidores, como São Pedro explicou na casa de Cornélio, pouco antes do 'Pentecostes dos Gentios', como o Livro dos Atos dos Apóstolos narrou: "Mas Deus ressuscitou-O no terceiro dia, concedendo-Lhe manifestar-Se não a todo o povo, mas às testemunhas que Deus havia escolhido..." At 10,40-41a
Numa dessas ocasiões, Ele havia dito a São Tomé: "Creste porque Me viste. Felizes aqueles que creem sem ter visto!" Jo 20,19b
Essa pressa pela imediata e definitiva renovação de todas coisas, entretanto, esse anseio pela divina justiça não é só dos que estão na Terra. No Céu, as almas dos Santos que foram mortos em nome do Evangelho também clamam, como o Livro do Apocalipse de São João atestou das visões que teve: "Até quando Tu, que és o Senhor, o Santo, o Verdadeiro, ficarás sem fazer justiça e sem vingar nosso sangue contra os habitantes da terra?" Ap 6,10
E mais uma vez a resposta foi um pedido de paciência, enquanto, assim como o próprio Cristo, tantos outros glorificariam a Deus com seus martírios: "Então foi dada a cada um deles uma branca veste, e lhes foi dito que aguardassem ainda um pouco, até que se completasse o número dos companheiros de serviço e irmãos que estavam com eles para serem mortos." Ap 6,11
Ora, o retorno de Cristo também será uma surpresa. Ele advertiu todos Seus seguidores em Suas últimas pregações: "Por isso, vós também estai preparados, porque o Filho do Homem virá numa hora em que menos pensardes." Mt 24,44
Não obstante, manifesto a Seu Corpo Místico, isto é, aos membros de Sua Igreja, Jesus fica para sempre. Claro, desde que verdadeiramente estejam unidos a Ele, ou seja, em Comunhão, realmente obedecendo Seus ensinamentos: "Porque onde dois ou três estão reunidos em Meu Nome, aí estou Eu em meio a eles." Mt 18,20
Como a Carta de São Paulo aos Colossenses disse, Ele tem-Se manifestado 'a Seus Santos', pois é a Comunhão dos Santos que devemos buscar: "Agora me alegro pelos sofrimentos suportados por vós. O que falta às tribulações de Cristo, completo em minha carne por Seu Corpo que é a Igreja. Dela fui constituído ministro em virtude da missão que Deus me conferiu: de anunciar em vosso favor a realização da Palavra de Deus, mistério que esteve escondido desde a origem às passadas gerações, mas que agora foi manifestado a Seus Santos. A estes quis Deus dar a conhecer a riqueza e Glória deste mistério entre os gentios: Cristo em vós, esperança da Glória! A Ele é que anunciamos, admoestando todos homens e instruindo-os em toda Sabedoria, para tornar todo homem perfeito em Cristo. Eis a finalidade de meu trabalho, a razão pela qual luto com o auxílio de Sua força, que em mim poderosamente atua." Cl 1,24-29
Ele não é, portanto, um poderoso que soberbamente a todos Se impõe, ignorando nossos próprios anseios, dentre os quais os melhores são inspirados por Seu Espírito mesmo. Ele vem para participar de nosso dia-a-dia, enfrentar problemas ao nosso lado, pois sabe dos sofrimentos que passamos, principalmente quando resolvemos segui-Lo. Ele mesmo avisou: "No mundo haveis de ter aflições." Jo 16,33
Por isso, delicadamente lembrando Sua mansidão e humildade, Ele oferece conforto. Não, porém, aos nossos corpos, mas às nossas almas: "Tomai Meu jugo sobre vós e recebei Minha Doutrina, porque Eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para vossas almas. Porque Meu jugo é suave e Meu fardo é leve." Mt 11,29-30
E ao apontar o caminho da perfeição no Sermão da Montanha, Ele simplesmente ressaltou o amor, a paciência e a tolerância com que Deus nos trata: "Deste modo sereis os filhos de Vosso Pai do Céu, pois Ele faz nascer o sol tanto sobre os maus como sobre os bons, e faz chover sobre os justos e sobre os injustos." Mt 5,45
Mesmo entre os judeus que queriam matá-Lo, em rostos e olhares Ele via expressões de medo e insegurança. Porém, como era próprio de Sua grandeza, a todos tranquilizava desde Sua segunda visita a Jerusalém em Sua Missão. Desfez qualquer aparência de justiceiro ou vingador, e mostrou-Se como Quem realmente era: o Messias: "Não julgueis que hei de acusar-vos diante do Pai. Há quem vos acusa: Moisés, no qual colocais vossa esperança. Pois se crêsseis em Moisés, certamente creríeis em Mim, porque ele escreveu a Meu respeito. Mas se não acreditais em seus escritos, como acreditareis em Minhas Palavras?" Jo 5,45-47
E a singularidade de Suas Palavras era tamanha que até os guardas do sumo sacerdote, enviados para prendê-Lo, voltaram sem Ele e admirados: "Ninguém jamais falou como Este Homem!..." Jo 7,46
Tão peculiar é Deus manifesto na Pessoa de Jesus que por vezes nem mesmo Seus Apóstolos O entendiam, como quando não foram acolhidos num povoado de samaritanos: "Vendo isto, Tiago e João disseram: 'Senhor, queres que mandemos que desça fogo do Céu e os consuma?' Jesus voltou-Se e severamente repreendeu-os. 'Não sabeis de que espírito sois animados. O Filho do Homem não veio para perder as vidas dos homens, mas para salvá-las.'" Lc 9,55-56
Ele nem mesmo queria que os Apóstolos divulgassem Sua divindade antes de Sua Ressurreição. Foi o que aconteceu no Monte Tabor, por exemplo, quando Ele Se transfigurou: "Ao descerem do monte, proibiu-lhes Jesus que contassem a quem quer que fosse o que tinham visto, até que o Filho do Homem houvesse ressurgido dos mortos." Mc 9,9
A mesma coisa aconteceu quando São Pedro, inspirado por Deus Pai, declarou que Jesus é o Salvador. Ele pediu silêncio sobre o assunto: "Depois, ordenou a Seus discípulos que não dissessem a ninguém que Ele era o Cristo." Mt 16,20
São Judas Tadeu, por sua vez, ainda inquieto na última noite com tanta serenidade e resignação à vontade do Pai, questionou-Lhe quando Jesus disse que só Se apresentaria a eles, após Sua Ressurreição: "Pergunta-Lhe Judas, não o Iscariotes: 'Senhor, por que razão hás de manifestar-Te a nós e não ao mundo?'" Jo 14,22
Foi quando Ele respondeu que Sua intenção, assim como a de Deus Pai e Seu Espírito, pela Comunhão da Santíssima Trindade, é viver nas almas daqueles que Os amam: "Se alguém Me ama, guardará Minha Palavra e Meu Pai amá-lo-á. E Nós viremos a ele e nele faremos Nossa morada." Jo 14,23
E, de fato, Nosso Senhor manifestou-Se apenas a Apóstolos, discípulos e seguidores, como São Pedro explicou na casa de Cornélio, pouco antes do 'Pentecostes dos Gentios', como o Livro dos Atos dos Apóstolos narrou: "Mas Deus ressuscitou-O no terceiro dia, concedendo-Lhe manifestar-Se não a todo o povo, mas às testemunhas que Deus havia escolhido..." At 10,40-41a
Numa dessas ocasiões, Ele havia dito a São Tomé: "Creste porque Me viste. Felizes aqueles que creem sem ter visto!" Jo 20,19b
Essa pressa pela imediata e definitiva renovação de todas coisas, entretanto, esse anseio pela divina justiça não é só dos que estão na Terra. No Céu, as almas dos Santos que foram mortos em nome do Evangelho também clamam, como o Livro do Apocalipse de São João atestou das visões que teve: "Até quando Tu, que és o Senhor, o Santo, o Verdadeiro, ficarás sem fazer justiça e sem vingar nosso sangue contra os habitantes da terra?" Ap 6,10
E mais uma vez a resposta foi um pedido de paciência, enquanto, assim como o próprio Cristo, tantos outros glorificariam a Deus com seus martírios: "Então foi dada a cada um deles uma branca veste, e lhes foi dito que aguardassem ainda um pouco, até que se completasse o número dos companheiros de serviço e irmãos que estavam com eles para serem mortos." Ap 6,11
Ora, o retorno de Cristo também será uma surpresa. Ele advertiu todos Seus seguidores em Suas últimas pregações: "Por isso, vós também estai preparados, porque o Filho do Homem virá numa hora em que menos pensardes." Mt 24,44
Não obstante, manifesto a Seu Corpo Místico, isto é, aos membros de Sua Igreja, Jesus fica para sempre. Claro, desde que verdadeiramente estejam unidos a Ele, ou seja, em Comunhão, realmente obedecendo Seus ensinamentos: "Porque onde dois ou três estão reunidos em Meu Nome, aí estou Eu em meio a eles." Mt 18,20
Como a Carta de São Paulo aos Colossenses disse, Ele tem-Se manifestado 'a Seus Santos', pois é a Comunhão dos Santos que devemos buscar: "Agora me alegro pelos sofrimentos suportados por vós. O que falta às tribulações de Cristo, completo em minha carne por Seu Corpo que é a Igreja. Dela fui constituído ministro em virtude da missão que Deus me conferiu: de anunciar em vosso favor a realização da Palavra de Deus, mistério que esteve escondido desde a origem às passadas gerações, mas que agora foi manifestado a Seus Santos. A estes quis Deus dar a conhecer a riqueza e Glória deste mistério entre os gentios: Cristo em vós, esperança da Glória! A Ele é que anunciamos, admoestando todos homens e instruindo-os em toda Sabedoria, para tornar todo homem perfeito em Cristo. Eis a finalidade de meu trabalho, a razão pela qual luto com o auxílio de Sua força, que em mim poderosamente atua." Cl 1,24-29
Ele não é, portanto, um poderoso que soberbamente a todos Se impõe, ignorando nossos próprios anseios, dentre os quais os melhores são inspirados por Seu Espírito mesmo. Ele vem para participar de nosso dia-a-dia, enfrentar problemas ao nosso lado, pois sabe dos sofrimentos que passamos, principalmente quando resolvemos segui-Lo. Ele mesmo avisou: "No mundo haveis de ter aflições." Jo 16,33
Por isso, delicadamente lembrando Sua mansidão e humildade, Ele oferece conforto. Não, porém, aos nossos corpos, mas às nossas almas: "Tomai Meu jugo sobre vós e recebei Minha Doutrina, porque Eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para vossas almas. Porque Meu jugo é suave e Meu fardo é leve." Mt 11,29-30
Tanto que, até mesmo Seus inimigos, inclusive Satanás e seus anjos caídos, que os inspiravam, quiseram testá-Lo por meio de Sua morte. A Sabedoria profetizou essas maquinações: "Vejamos, pois, se Suas palavras são verdadeiras, e experimentemos o que acontecerá quando de Sua morte, porque, se o Justo é Filho de Deus, Deus defendê-Lo-á, e tirá-Lo-á das mãos de Seus adversários. Provemo-Lo por ultrajes e torturas, para testar Sua serenidade e verificar Sua paciência." Sb 2,17-19
Nosso Senhor desilude, pois, aqueles que têm pretensão de viver de alguma glória desse mundo, e por isso tornam-se incapazes de crer. Ele interrogou os religiosos judeus em Cafarnaum: "Como podeis crer, vós que recebeis a glória uns dos outros, e não buscais a Glória que é só de Deus?" Jo 5,44
Com efeito, Ele vê muito além de simples aparências, e certamente não são as vaidades que Lhe agradam. Dizem os seguidores da tradição de São Paulo, na Carta aos Hebreus: "Nenhuma criatura Lhe é invisível. Tudo é nu e descoberto aos olhos d'Aquele a Quem havemos de prestar contas." Hb 4,13
E em nome de uma verdadeira conversão, momentaneamente Deus até nos 'abandona' em nossos pecados, para depois, quando de nosso sincero arrependimento, resgatar-nos em definitivo. Jesus sentenciou: "Eis porque lhes falo em parábolas: para que, vendo, não vejam e, ouvindo, não ouçam nem compreendam. Assim se cumpre para eles o que foi dito pelo Profeta Isaías: 'Ouvireis com vossos ouvidos e não entendereis, olhareis com vossos olhos e não vereis, porque o coração deste povo se endureceu: taparam seus ouvidos e fecharam seus olhos, para que seus olhos não vejam e seus ouvidos não ouçam, nem seu coração compreenda; para que não se convertam, e depois Eu os sare (Is 6,9s).'" Mt 13,13-15
Foi exatamente o que Deus disse a Caim, pouco antes que ele matasse Abel, e o Livro de Gênesis contou: "O Senhor disse-lhe: 'Por que estás irado? E por que está abatido teu semblante? Se praticares o bem, sem dúvida alguma poderás reabilitar-te. Mas se precederes mal, o pecado estará à tua porta, espreitando-te. Tu, porém, deverás dominá-lo.'" Gn 4,6-7
DEUS JESUS
E mesmo diante dos mais estrondosos milagres, simplesmente impossíveis de serem ocultados, Jesus pedia segredo aos Apóstolos. Como a ressurreição da filha de Jairo, quando Ele só Se deixou acompanhar por São Pedro, São Tiago Maior e São João Evangelista: "Jesus recomendou, com insistência, que ninguém soubesse do caso..." Mc 5,43
A Carta de São Tiago, porém, bem percebeu esta virtude: "Se alguém pensa ser piedoso, mas não refreia sua língua e engana seu coração, então é vã sua religião. Se alguém não cair por palavra, este é um homem perfeito, capaz de refrear todo seu corpo." Tg 1,26;3,2b
Sem dúvida, Nosso manso e humilde Deus já Se fazia antever desde o modo como escolheu vir ao mundo, pois Nossa Senhora não tinha como explicar aquela gravidez a São José. E a Missão do Salvador seria bem específica: "... eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e disse-lhe: 'José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa, pois Aquele que nela foi concebido vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um Filho, a Quem porás o Nome de Jesus, porque Ele salvará Seu povo de seus pecados.'" Mt 1,20-21
E assim foi, por amor à Salvação das almas, que Jesus entregou Sua vida. E até mesmo no momento em que sofria toda brutalidade da Crucificação, Ele pensou na Salvação de todos, principalmente dos que mais precisavam: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem." Jo 23,34
Tão amorosa e tão bela é a manifestação de Deus na Pessoa de Jesus, que sempre comoverá a humanidade. São Paulo, que claramente viu Quem é Jesus, registrou: "Ele é a imagem de Deus invisível..." Cl 1,15
Ele já havia dito de ainda mais claro modo: "... Jesus é o Senhor..." Rm 10,9
São João Batista, como era de sua missão, advertia os fariseus: "Eu batizo com água, mas no meio de vós está Quem vós não conheceis." Jo 1,26
E a Primeira Carta de São João arrematou: "... Deus é amor." 1 Jo 4,8
"Ele está no meio de nós."
Com efeito, Ele vê muito além de simples aparências, e certamente não são as vaidades que Lhe agradam. Dizem os seguidores da tradição de São Paulo, na Carta aos Hebreus: "Nenhuma criatura Lhe é invisível. Tudo é nu e descoberto aos olhos d'Aquele a Quem havemos de prestar contas." Hb 4,13
E em nome de uma verdadeira conversão, momentaneamente Deus até nos 'abandona' em nossos pecados, para depois, quando de nosso sincero arrependimento, resgatar-nos em definitivo. Jesus sentenciou: "Eis porque lhes falo em parábolas: para que, vendo, não vejam e, ouvindo, não ouçam nem compreendam. Assim se cumpre para eles o que foi dito pelo Profeta Isaías: 'Ouvireis com vossos ouvidos e não entendereis, olhareis com vossos olhos e não vereis, porque o coração deste povo se endureceu: taparam seus ouvidos e fecharam seus olhos, para que seus olhos não vejam e seus ouvidos não ouçam, nem seu coração compreenda; para que não se convertam, e depois Eu os sare (Is 6,9s).'" Mt 13,13-15
Foi exatamente o que Deus disse a Caim, pouco antes que ele matasse Abel, e o Livro de Gênesis contou: "O Senhor disse-lhe: 'Por que estás irado? E por que está abatido teu semblante? Se praticares o bem, sem dúvida alguma poderás reabilitar-te. Mas se precederes mal, o pecado estará à tua porta, espreitando-te. Tu, porém, deverás dominá-lo.'" Gn 4,6-7
E mesmo diante dos mais estrondosos milagres, simplesmente impossíveis de serem ocultados, Jesus pedia segredo aos Apóstolos. Como a ressurreição da filha de Jairo, quando Ele só Se deixou acompanhar por São Pedro, São Tiago Maior e São João Evangelista: "Jesus recomendou, com insistência, que ninguém soubesse do caso..." Mc 5,43
A Carta de São Tiago, porém, bem percebeu esta virtude: "Se alguém pensa ser piedoso, mas não refreia sua língua e engana seu coração, então é vã sua religião. Se alguém não cair por palavra, este é um homem perfeito, capaz de refrear todo seu corpo." Tg 1,26;3,2b
Sem dúvida, Nosso manso e humilde Deus já Se fazia antever desde o modo como escolheu vir ao mundo, pois Nossa Senhora não tinha como explicar aquela gravidez a São José. E a Missão do Salvador seria bem específica: "... eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e disse-lhe: 'José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa, pois Aquele que nela foi concebido vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um Filho, a Quem porás o Nome de Jesus, porque Ele salvará Seu povo de seus pecados.'" Mt 1,20-21
E assim foi, por amor à Salvação das almas, que Jesus entregou Sua vida. E até mesmo no momento em que sofria toda brutalidade da Crucificação, Ele pensou na Salvação de todos, principalmente dos que mais precisavam: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem." Jo 23,34
Tão amorosa e tão bela é a manifestação de Deus na Pessoa de Jesus, que sempre comoverá a humanidade. São Paulo, que claramente viu Quem é Jesus, registrou: "Ele é a imagem de Deus invisível..." Cl 1,15
Ele já havia dito de ainda mais claro modo: "... Jesus é o Senhor..." Rm 10,9
São João Batista, como era de sua missão, advertia os fariseus: "Eu batizo com água, mas no meio de vós está Quem vós não conheceis." Jo 1,26
E a Primeira Carta de São João arrematou: "... Deus é amor." 1 Jo 4,8
"Ele está no meio de nós."
