"E Eu declaro-te: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei Minha Igreja." Mt 16,18a
Nesta sentença, além de chamar a Igreja de 'Minha', Jesus diz que Ele mesmo vai edificá-la. E edifica-a de todas formas: materialmente, pela Divina Providência, e, o mais importante, espiritualmente, vocacionando pessoas, um Reino de Sacerdotes como Deus prometeu através de Moisés durante o Êxodo (cf. Ex 19,6). Não por acaso, quase um terço dos Papas são reconhecidos como Santos. Mais: Jesus deixa claro que vai edificar a Igreja sobre a pessoa de São Pedro, que, como várias provas materiais atestam, foi martirizado em Roma e sepultado num jardim, chamado de Vaticano.
"As portas do inferno não prevalecerão contra ela." Mt 16,18b
Logo em seguida, Ele garante que a Igreja é invencível. Jamais, por nada nem ninguém, ela será derrotada. Nem mesmo Satanás, com todo seu poder, fará frente a ela.
"Sempre olhando sempre a noturna visão, vi um Ser, semelhante ao Filho do Homem... Seu Reino jamais será destruído." Dn 7,13a.14b
Nesta sentença, além de chamar a Igreja de 'Minha', Jesus diz que Ele mesmo vai edificá-la. E edifica-a de todas formas: materialmente, pela Divina Providência, e, o mais importante, espiritualmente, vocacionando pessoas, um Reino de Sacerdotes como Deus prometeu através de Moisés durante o Êxodo (cf. Ex 19,6). Não por acaso, quase um terço dos Papas são reconhecidos como Santos. Mais: Jesus deixa claro que vai edificar a Igreja sobre a pessoa de São Pedro, que, como várias provas materiais atestam, foi martirizado em Roma e sepultado num jardim, chamado de Vaticano.
"As portas do inferno não prevalecerão contra ela." Mt 16,18b
Logo em seguida, Ele garante que a Igreja é invencível. Jamais, por nada nem ninguém, ela será derrotada. Nem mesmo Satanás, com todo seu poder, fará frente a ela.
"Sempre olhando sempre a noturna visão, vi um Ser, semelhante ao Filho do Homem... Seu Reino jamais será destruído." Dn 7,13a.14b
Ora, essa invencibilidade já estava prevista desde o tempo de Daniel, quando ele, que foi o primeiro, distintamente viu a Pessoa de Jesus.
"Ele será grande e chamar-Se-á Filho do Altíssimo... e Seu Reino não terá fim." Lc 1,32a.33
Não por acaso, São Gabriel Arcanjo fez questão de repetir essa informação por ocasião da Anunciação do Senhor à Maria Santíssima.
"Não fostes vós que Me escolhestes, mas Eu escolhi-vos e constituí-vos para que vades e produzais fruto, e vosso fruto permaneça." Jo 15,16a
A Igreja, portanto, não é feita por aqueles que escolheram Jesus, a seus modos, mas por aqueles a quem Ele escolheu, através da própria Igreja, para servi-Lo como Ele quer. Esse é o segredo do sucesso da Igreja, pois, pelo comando de Jesus, os frutos de fato são permanentes.
"Quem poderia acusar os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica!" Rm 8,33
"Quem poderia acusar os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica!" Rm 8,33
Por isso, São Paulo sai em defesa dos vocacionados, dando esta explicação.
"Jesus Cristo, Nosso Senhor... de Quem temos recebido a Graça e o apostolado..." Rm 1,3a.5a
Ele mesmo, o Último Apóstolo, atestou essa convocação.
Ele mesmo, o Último Apóstolo, atestou essa convocação.
"Ninguém pode atribuir-se a si mesmo senão o que lhe foi dado do Céu." Jo 3,27
São João Batista deu idêntico testemunho.
"Jesus respondeu: 'Toda planta que Meu Pai Celeste não plantou será arrancada pela raiz. Deixai-os. São cegos e guias de cegos. Ora, se um cego conduz a outro, ambos tombarão na mesma vala.''" Mt 15,13-14
Ao falar sobre os fariseus e seus seguidores, por exemplo, Jesus foi terminativo.
"Guardai-vos dos falsos profetas. Eles vêm a vós disfarçados de ovelhas, mas por dentro são arrebatadores lobos. Por seus frutos, conhecê-lo-eis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinhos e figos dos abrolhos? Toda árvore que não der bons frutos será cortada e lançada ao fogo." Mt 7,15-16.19
O fruto daqueles realmente convocados, portanto, só pode ser mais convocação, mais união, a construção do Reino de Deus. Assim como o fruto daqueles que provocam divisões só pode ser mais divisões.
"Jesus respondeu: 'O que semeia a boa semente é o Filho do Homem. O campo é o mundo. A boa semente são os filhos do Reino. O joio são os filhos do Maligno. O inimigo, que o semeia, é o Demônio. O Filho do Homem enviará Seus anjos, que retirarão de Seu Reino todos escândalos e todos aqueles que fazem o mal...'" Mt 13,37-39a.41
Na parábola do joio e do trigo, Jesus apresentou-Se como o semeador, pois a semente é Sua autêntica Palavra (cf. Lc 8,11), ao mesmo tempo em que acusou o trabalho do inimigo.
"Eu dá-te-ei as chaves do Reino dos Céus: tudo que ligares na Terra será ligado nos Céus, e tudo que desligares na Terra será desligado nos Céus." Mt 16,19
As chaves entregues a São Pedro, e só a ele, como a nenhum outro Apóstolo, simbolizam as palavras-chaves das Escrituras que levam à compreensão da Divina Revelação, e o 'ligar e desligar' significa a autoridade para determinar a Comunhão ou a Excomunhão dentro da Igreja. Essas são as principais funções daquele que representa a 'ponte' entre o Céu e a Terra, por isso o Papa é chamado de Sumo Pontífice. E a figura de um representante máximo é mais uma herança da tradição religiosa instituída por Deus e cultuada pelos judeus, que desde Aarão até a Vinda de Jesus estiveram sob a liderança de um Sumo Sacerdote (cf. Ex 29,30).
"Em Verdade, digo-vos: tudo que ligardes sobre a Terra será ligado no Céu, e tudo que desligardes sobre a Terra será também desligado no Céu." Mt 18,18
Depois Jesus também outorga aos demais Apóstolos a autoridade de ministrar a Sã Doutrina e o perdão dos pecados, pelo Sacramento da Confissão. Mas note-se: as chaves Reino dos Céus foram dadas exclusivamente a São Pedro.
"Dei-lhes a Glória que Me deste, para que sejam Um, como Nós somos Um: Eu neles e Tu em Mim. Para que sejam perfeitos na Unidade e o mundo reconheça que Me enviaste e os amaste, como amaste a Mim." Jo 17,22-23
Esta perfeita Unidade, que se perfaz no culto ao Santíssimo Sacramento, é a própria Glória de Deus estampada na Igreja, pois foi derramada pelo próprio Messias e é prova de Sua passagem entre nós, assim como da concretude do amor de Deus.
"Não rogo somente por eles, mas também por aqueles que por sua palavra hão de crer em Mim. Para que todos sejam Um, assim como Tu, Pai, estás em Mim e Eu em Ti, para que eles também estejam em Nós e o mundo creia que Tu Me enviaste." Jo 17,20-21
E enquanto rezava ao Pai pelos Onze, Jesus também pediu por todos nós que ouviríamos seus testemunhos, pois só assim a Igreja seguiria em perfeita Unidade e coesão.
"Se guardaram Minha Palavra, também hão de guardar a vossa." Jo 15,20b
Invocando a força de Sua Palavra, já por Ele mesmo semeada, Jesus garantiu aos Apóstolos que eles também seriam ouvidos.
"Se recusa ouvi-los, dize-o à Igreja. E se também recusar ouvir a Igreja, seja ele para ti como um pagão e um publicano." Mt 18,17
Ele literalmente diz que se recusar a ouvir a Igreja, e não são poucos!, significa não acolher a Revelação.
"Quem vos ouve, a Mim ouve. E quem vos rejeita, a Mim rejeita; e quem Me rejeita, rejeita Aquele que Me enviou." Lc 10,16
Assim Jesus falou aos Apóstolos, mas, claro, essa frase serve para todo Clero, formado por Seus Sacerdotes, ou seja, bispos e padres pessoalmente por eles instituídos, como vimos. Então, recusar-se a ouvi-los é recusar-se a ouvir a Deus e rejeita o Salvador.
"Porque onde dois ou três estão reunidos em Meu Nome, aí estou Eu no meio deles." Mt 18,20
Pois aqueles que realmente se unem em função de Sua Doutrina, usufruem de Sua Presença.
"Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: 'Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, sê-lhes-ão perdoados. Àqueles a quem os retiverdes, sê-lhes-ão retidos.'" Jo 20,22-23
Agora Jesus expressamente outorga a todos Apóstolos, através do Espírito de Deus, o poder de perdoar ou não os fiéis. É o Sacramento da Confissão, também chamado de Sacramento do Arrependimento, da Penitência ou da Reconciliação, pois é através dele que nos reconciliamos com Deus.
"E que em Seu Nome se pregasse a penitência e a remissão dos pecados a todas nações, começando por Jerusalém." Lc 24,47
Confirmando o Ministério da Reconciliação, depois de ressuscitar Jesus define nestes termos a missão da Igreja, ao aparecer ao Colégio dos Apóstolos pela primeira vez.
"Ensinai às nações a observar tudo que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos dias, até o fim do mundo." Mt 28,20
E garantindo que para sempre estaria com Sua Igreja, Nosso Senhor pede aos Apóstolos que transmitam integralmente Sua Doutrina, isto é, sem preferências ou omissões.
"Vós sois as testemunhas de tudo isso. Eu mandá-vos-ei o Prometido de Meu Pai. Entretanto, permanecei na cidade até que sejais revestidos da força do alto." Lc 24,48-49
Por fim, pouco antes de Sua Ascensão aos Céus, Jesus constituiu os Apóstolos como Suas testemunhas e anunciou o Nascimento da Igreja, que se daria pela Vinda do Espírito Santo, o que aconteceu no Pentecostes.
IGREJA É COMUNHÃO
"Em seguida, tomou o pão e depois de ter dado graças, partiu-O e deu-lhO, dizendo: 'Isto é Meu Corpo, que é dado por vós. Fazei isto em memória de Mim.'" Lc 22,19
Foi o próprio Jesus Quem nos mandou atualizar e reviver Sua Páscoa, e assim celebrar Sua memória. Ora, isso só é possível pela instituição da Igreja, que verdadeiramente guarda Sua Palavra, com a necessária fidelidade para que nada se perca.
"... se não comerdes a Carne do Filho do Homem, e não beberdes Seu Sangue, não tereis a Vida em vós mesmos." Jo 6,53
Recusar a Santa Eucaristia, portanto, representa depender exclusivamente da Divina Misericórdia para alcançar a Vida Eterna.
"... a Comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós!" 2 Cor 13,13b
A Comunhão Eucarística, porém, é fruto da comunhão espiritual proporcionada pelo Espírito de Deus, como São Paulo afirma. Ou seja, é preciso comungar dos ensinamentos de Jesus.
"... ninguém pode dizer: 'Jesus é o Senhor', senão sob a ação do Espírito Santo." 1 Cor 12,3b
Pois atestar a Divindade de Jesus também requer Sua Unção.
"Deus elevou-O pela mão direita como Príncipe e Salvador, a fim de dar a Israel o arrependimento e a remissão dos pecados. Deste fato nós somos testemunhas, nós e o Espírito Santo, que Deus deu a todos aqueles que Lhe obedecem." At 5,31-32
São Pedro, além de mencionar o constante amparo do Divino Paráclito, claramente fala em obediência para que se possa recebê-Lo.
"Quem observa Seus Mandamentos (de Jesus) permanece em Deus e Deus nele. É nisto que reconhecemos que Ele permanece em nós: pelo Espírito que nos deu." 1 Jo 3,24
São João Evangelista, além de mencionar a Comunhão dos Santos, também fala em obediência.
"Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais Vosso Pai Celestial dará o Espírito Santo aos que LhO pedirem." Lc 11,13
Jesus, pois, em palavra a todos seus seguidores, falou em pedi-Lo.
"Vós, porém, não viveis segundo a carne, mas segundo o espírito, se é que realmente o Espírito de Deus habita em vós. Se alguém não possui o Espírito de Cristo, este não é d'Ele." Rm 8,9
E São Paulo foi taxativo, não viu meio termo.
"N'Ele (Cristo) também vós, depois de terdes ouvido a Palavra da Verdade, o Evangelho de vossa Salvação no qual tendes crido, fostes selados com o Espírito Santo que fora prometido, que é o penhor da nossa herança..." Ef 1,13-14a
O Divino Espírito era uma antiga promessa de Deus (cf. Is 44,3), e torná-Se-ia a garantia da Salvação.
"E Eu rogarei ao Pai, e Ele dá-vos-á outro Consolador, para que convosco fique eternamente." Jo 14,16
Promessa que foi cumprida por Jesus, pois o Espírito Santo é o Autor da Graça (cf. Hb 10,29), o executor do projeto de Deus, e Quem permanentemente ilumina a Igreja, sem jamais abandoná-la.
"Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em Meu Nome, ensiná-vos-á todas coisas e recordá-vos-á tudo que vos tenho dito." Jo 14,26
E desde o Pentecostes foi o Espírito de Deus Quem instruiu os Apóstolos em todas coisas, e continua instruindo a Igreja através dos séculos, sempre fazendo lembrar os ensinamentos de Jesus.
"Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensiná-vos-á toda Verdade, porque não falará por Si mesmo, mas dirá o que ouvir, e anunciá-vos-á as coisas que virão." Jo 16,13
As 'coisas que virão', a saber, as Verdades de fé declaradas pela Igreja, através de Dogmas, Concílios, Proclamações, beatificações e canonizações, em meio a novas situações e novos direcionamentos, tudo tem sido conduzido sob a Luz do Espírito Santo.
São João Batista deu idêntico testemunho.
"Jesus respondeu: 'Toda planta que Meu Pai Celeste não plantou será arrancada pela raiz. Deixai-os. São cegos e guias de cegos. Ora, se um cego conduz a outro, ambos tombarão na mesma vala.''" Mt 15,13-14
Ao falar sobre os fariseus e seus seguidores, por exemplo, Jesus foi terminativo.
"Guardai-vos dos falsos profetas. Eles vêm a vós disfarçados de ovelhas, mas por dentro são arrebatadores lobos. Por seus frutos, conhecê-lo-eis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinhos e figos dos abrolhos? Toda árvore que não der bons frutos será cortada e lançada ao fogo." Mt 7,15-16.19
O fruto daqueles realmente convocados, portanto, só pode ser mais convocação, mais união, a construção do Reino de Deus. Assim como o fruto daqueles que provocam divisões só pode ser mais divisões.
"Jesus respondeu: 'O que semeia a boa semente é o Filho do Homem. O campo é o mundo. A boa semente são os filhos do Reino. O joio são os filhos do Maligno. O inimigo, que o semeia, é o Demônio. O Filho do Homem enviará Seus anjos, que retirarão de Seu Reino todos escândalos e todos aqueles que fazem o mal...'" Mt 13,37-39a.41
Na parábola do joio e do trigo, Jesus apresentou-Se como o semeador, pois a semente é Sua autêntica Palavra (cf. Lc 8,11), ao mesmo tempo em que acusou o trabalho do inimigo.
"Eu dá-te-ei as chaves do Reino dos Céus: tudo que ligares na Terra será ligado nos Céus, e tudo que desligares na Terra será desligado nos Céus." Mt 16,19
As chaves entregues a São Pedro, e só a ele, como a nenhum outro Apóstolo, simbolizam as palavras-chaves das Escrituras que levam à compreensão da Divina Revelação, e o 'ligar e desligar' significa a autoridade para determinar a Comunhão ou a Excomunhão dentro da Igreja. Essas são as principais funções daquele que representa a 'ponte' entre o Céu e a Terra, por isso o Papa é chamado de Sumo Pontífice. E a figura de um representante máximo é mais uma herança da tradição religiosa instituída por Deus e cultuada pelos judeus, que desde Aarão até a Vinda de Jesus estiveram sob a liderança de um Sumo Sacerdote (cf. Ex 29,30).
"Em Verdade, digo-vos: tudo que ligardes sobre a Terra será ligado no Céu, e tudo que desligardes sobre a Terra será também desligado no Céu." Mt 18,18
Depois Jesus também outorga aos demais Apóstolos a autoridade de ministrar a Sã Doutrina e o perdão dos pecados, pelo Sacramento da Confissão. Mas note-se: as chaves Reino dos Céus foram dadas exclusivamente a São Pedro.
"Dei-lhes a Glória que Me deste, para que sejam Um, como Nós somos Um: Eu neles e Tu em Mim. Para que sejam perfeitos na Unidade e o mundo reconheça que Me enviaste e os amaste, como amaste a Mim." Jo 17,22-23
Esta perfeita Unidade, que se perfaz no culto ao Santíssimo Sacramento, é a própria Glória de Deus estampada na Igreja, pois foi derramada pelo próprio Messias e é prova de Sua passagem entre nós, assim como da concretude do amor de Deus.
"Não rogo somente por eles, mas também por aqueles que por sua palavra hão de crer em Mim. Para que todos sejam Um, assim como Tu, Pai, estás em Mim e Eu em Ti, para que eles também estejam em Nós e o mundo creia que Tu Me enviaste." Jo 17,20-21
E enquanto rezava ao Pai pelos Onze, Jesus também pediu por todos nós que ouviríamos seus testemunhos, pois só assim a Igreja seguiria em perfeita Unidade e coesão.
"Se guardaram Minha Palavra, também hão de guardar a vossa." Jo 15,20b
Invocando a força de Sua Palavra, já por Ele mesmo semeada, Jesus garantiu aos Apóstolos que eles também seriam ouvidos.
"Se recusa ouvi-los, dize-o à Igreja. E se também recusar ouvir a Igreja, seja ele para ti como um pagão e um publicano." Mt 18,17
Ele literalmente diz que se recusar a ouvir a Igreja, e não são poucos!, significa não acolher a Revelação.
"Quem vos ouve, a Mim ouve. E quem vos rejeita, a Mim rejeita; e quem Me rejeita, rejeita Aquele que Me enviou." Lc 10,16
Assim Jesus falou aos Apóstolos, mas, claro, essa frase serve para todo Clero, formado por Seus Sacerdotes, ou seja, bispos e padres pessoalmente por eles instituídos, como vimos. Então, recusar-se a ouvi-los é recusar-se a ouvir a Deus e rejeita o Salvador.
"Porque onde dois ou três estão reunidos em Meu Nome, aí estou Eu no meio deles." Mt 18,20
Pois aqueles que realmente se unem em função de Sua Doutrina, usufruem de Sua Presença.
"Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: 'Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, sê-lhes-ão perdoados. Àqueles a quem os retiverdes, sê-lhes-ão retidos.'" Jo 20,22-23
Agora Jesus expressamente outorga a todos Apóstolos, através do Espírito de Deus, o poder de perdoar ou não os fiéis. É o Sacramento da Confissão, também chamado de Sacramento do Arrependimento, da Penitência ou da Reconciliação, pois é através dele que nos reconciliamos com Deus.
"E que em Seu Nome se pregasse a penitência e a remissão dos pecados a todas nações, começando por Jerusalém." Lc 24,47
Confirmando o Ministério da Reconciliação, depois de ressuscitar Jesus define nestes termos a missão da Igreja, ao aparecer ao Colégio dos Apóstolos pela primeira vez.
"Ensinai às nações a observar tudo que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos dias, até o fim do mundo." Mt 28,20
E garantindo que para sempre estaria com Sua Igreja, Nosso Senhor pede aos Apóstolos que transmitam integralmente Sua Doutrina, isto é, sem preferências ou omissões.
"Vós sois as testemunhas de tudo isso. Eu mandá-vos-ei o Prometido de Meu Pai. Entretanto, permanecei na cidade até que sejais revestidos da força do alto." Lc 24,48-49
Por fim, pouco antes de Sua Ascensão aos Céus, Jesus constituiu os Apóstolos como Suas testemunhas e anunciou o Nascimento da Igreja, que se daria pela Vinda do Espírito Santo, o que aconteceu no Pentecostes.
IGREJA É COMUNHÃO
"Em seguida, tomou o pão e depois de ter dado graças, partiu-O e deu-lhO, dizendo: 'Isto é Meu Corpo, que é dado por vós. Fazei isto em memória de Mim.'" Lc 22,19
Foi o próprio Jesus Quem nos mandou atualizar e reviver Sua Páscoa, e assim celebrar Sua memória. Ora, isso só é possível pela instituição da Igreja, que verdadeiramente guarda Sua Palavra, com a necessária fidelidade para que nada se perca.
"... se não comerdes a Carne do Filho do Homem, e não beberdes Seu Sangue, não tereis a Vida em vós mesmos." Jo 6,53
Recusar a Santa Eucaristia, portanto, representa depender exclusivamente da Divina Misericórdia para alcançar a Vida Eterna.
"... a Comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós!" 2 Cor 13,13b
A Comunhão Eucarística, porém, é fruto da comunhão espiritual proporcionada pelo Espírito de Deus, como São Paulo afirma. Ou seja, é preciso comungar dos ensinamentos de Jesus.
"... ninguém pode dizer: 'Jesus é o Senhor', senão sob a ação do Espírito Santo." 1 Cor 12,3b
Pois atestar a Divindade de Jesus também requer Sua Unção.
"Deus elevou-O pela mão direita como Príncipe e Salvador, a fim de dar a Israel o arrependimento e a remissão dos pecados. Deste fato nós somos testemunhas, nós e o Espírito Santo, que Deus deu a todos aqueles que Lhe obedecem." At 5,31-32
São Pedro, além de mencionar o constante amparo do Divino Paráclito, claramente fala em obediência para que se possa recebê-Lo.
"Quem observa Seus Mandamentos (de Jesus) permanece em Deus e Deus nele. É nisto que reconhecemos que Ele permanece em nós: pelo Espírito que nos deu." 1 Jo 3,24
São João Evangelista, além de mencionar a Comunhão dos Santos, também fala em obediência.
"Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais Vosso Pai Celestial dará o Espírito Santo aos que LhO pedirem." Lc 11,13
Jesus, pois, em palavra a todos seus seguidores, falou em pedi-Lo.
"Vós, porém, não viveis segundo a carne, mas segundo o espírito, se é que realmente o Espírito de Deus habita em vós. Se alguém não possui o Espírito de Cristo, este não é d'Ele." Rm 8,9
E São Paulo foi taxativo, não viu meio termo.
"N'Ele (Cristo) também vós, depois de terdes ouvido a Palavra da Verdade, o Evangelho de vossa Salvação no qual tendes crido, fostes selados com o Espírito Santo que fora prometido, que é o penhor da nossa herança..." Ef 1,13-14a
O Divino Espírito era uma antiga promessa de Deus (cf. Is 44,3), e torná-Se-ia a garantia da Salvação.
"E Eu rogarei ao Pai, e Ele dá-vos-á outro Consolador, para que convosco fique eternamente." Jo 14,16
Promessa que foi cumprida por Jesus, pois o Espírito Santo é o Autor da Graça (cf. Hb 10,29), o executor do projeto de Deus, e Quem permanentemente ilumina a Igreja, sem jamais abandoná-la.
"Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em Meu Nome, ensiná-vos-á todas coisas e recordá-vos-á tudo que vos tenho dito." Jo 14,26
E desde o Pentecostes foi o Espírito de Deus Quem instruiu os Apóstolos em todas coisas, e continua instruindo a Igreja através dos séculos, sempre fazendo lembrar os ensinamentos de Jesus.
"Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensiná-vos-á toda Verdade, porque não falará por Si mesmo, mas dirá o que ouvir, e anunciá-vos-á as coisas que virão." Jo 16,13
As 'coisas que virão', a saber, as Verdades de fé declaradas pela Igreja, através de Dogmas, Concílios, Proclamações, beatificações e canonizações, em meio a novas situações e novos direcionamentos, tudo tem sido conduzido sob a Luz do Espírito Santo.
"Quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, Ele dará testemunho de Mim." Jo 15,26
E tudo isso, pela Comunhão da Santíssima Trindade, serve para testemunhar o Cristo.
"Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanecer em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto; porque sem Mim nada podeis fazer." Jo 15,5
A única forma de produzirmos frutos, portanto, é permanecermos unidos a Cristo, ou seja, à Sua Igreja. Do contrário, tudo que se produz é mais discórdia, dissenso e divisões.
"Nisto todos conhecerão que sois Meus discípulos, se vos amardes uns aos outros." Jo 13,35
Ora, a Comunhão expressa pela caridade, que fortalece a Igreja através dos séculos e não se deixa levar por dissoluções, é uma condição instituída por Jesus. Não há como ser seguidor d'Ele de outra forma.
"Quem não está Comigo está contra Mim. E quem não ajunta Comigo, espalha." Mt 12,30
E não há dúvida que é o ódio que causa desavenças, e ceder a ele significa estar contra o Cristo. A função do amor ao próximo (cf. Lv 19,18) é exatamente unir a humanidade. O contrário, é dividir, que é a obra do Maligno.
"Pois o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido." Lc 19,10
A Missão de Cristo, e consequentemente a da Igreja, é justamente o oposto: desfazer a desunião que tem levado à perdição das almas.
"Todos fiéis viviam unidos e tudo tinham em comum." At 2,44
Logo após a Ascensão do Senhor, os Apóstolos e os fiéis formaram uma comunidade com clara consciência de Unidade e, por isso, de uma instituição.
"Saulo, porém, devastava a Igreja. Entrando pelas casas, arrancava delas homens e mulheres e entregava-os à prisão." At 8,3
São Lucas, ao falar de 'homens e mulheres' perseguidos por São Paulo enquanto era fariseu, evidencia que Ministros e fiéis eram identificados como a própria Igreja.
"Durante a viagem, estando já perto de Damasco, subitamente cercou-lhe uma resplandecente Luz vinda do Céu. Caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: 'Saulo, Saulo, por que Me persegues?' Saulo disse: 'Quem és, Senhor?' Respondeu Ele: 'Eu sou Jesus, a Quem tu persegues.'" At 9,3-5a
E Jesus mesmo deixou claro que perseguir a Igreja é persegui-Lo.
"Vós sempre resistis ao Espírito Santo." At 7,51b
Santo Estevão também reclamava dos judeus não de perseguir a Igreja, mas de resistir ao Santo Paráclito.
"A notícia dessas coisas chegou aos ouvidos da igreja de Jerusalém. Enviaram então Barnabé até Antioquia." At 11,22
As igrejas locais já começavam a assumir o nome das cidades onde se instalava a Igreja, e Jerusalém por todas elas velava em sua posição de Igreja Mãe, centralizando as decisões, função que, por conta da destruição da Cidade Santa no ano de 70 da nossa era, seria assumida por Roma.
"Por aquele mesmo tempo, o rei Herodes mandou prender alguns membros da Igreja para maltratá-los." At 12,1
Os Sacerdotes e fiéis de então já eram reconhecidos como membros da Igreja pelas autoridades governamentais. Ou seja, desde o início sempre houve uma unidade institucional.
"Pedro estava assim encerrado na prisão, mas a Igreja orava sem cessar por ele a Deus." At 12,5
E por este senso de pertença, todos oravam juntos pelos comuns objetivos da Igreja.
LÍDERES PARA SERVIR
"Em cada igreja instituíram Anciãos e, após orações com jejuns, encomendaram-nos ao Senhor, em quem tinham confiado." At 14,23
Aqui vemos mais uma tradição judaica, os Anciãos, assumindo funções na Igreja de Cristo. Os gregos chamavam-nos de 'presbíteros', que são nossos atuais Sacerdotes, ou padres. Eles tiveram, por algum tempo, uma função que equivaleria a dos bispos. Assim a Igreja crescia. Mas os líderes eram exclusivamente instituídos por quem já era membro da Igreja, nessa ocasião representados por São Paulo e São Barnabé, e sob o estrito compromisso de manter a Unidade da Igreja.
"Então, trêmulo e atônito, disse ele: 'Senhor, que queres que eu faça?' Respondeu-lhe o Senhor: 'Levanta-te, entra na cidade. Aí te será dito o que deves fazer.'" At 9,6
O próprio São Paulo, ao converter-se, mesmo tendo uma visão e falando diretamente com Jesus, por Ele foi submetido aos membros da igreja de Damasco.
"Originou-se, então, grande discussão de Paulo e Barnabé com eles, e resolveu-se que estes dois, com alguns outros irmãos, fossem tratar desta questão com os Apóstolos e os Anciãos em Jerusalém." At 15,2
Agora temos que em Jerusalém, sempre considerada e respeitada como a igreja originária, sob a liderança dos Apóstolos formou-se um colegiado onde as divergências eram resolvidas, invariavelmente buscando a legitima inspiração do Espírito Santo, através do consenso.
"Simão narrou como Deus começou a olhar para as pagãs nações para tirar delas um povo que trouxesse Seu Nome. Com efeito, bem pareceu ao Espírito Santo e a nós não vos impor outro peso além do indispensável seguinte..." At 15,14.28
E como vemos nas palavras de São Tiago Menor, já Bispo de Jerusalém (cf. At 12,17), que fez questão de referendar o primeiro e decisivo voto antecipadamente dado por São Pedro, que andava por todas partes (cf. At 9,32), os Concílios sempre eram decididos pela Terceira Pessoa de Deus, o Divino Paráclito, que agia em conjunto com o Apóstolos, deixando claro Sua Vontade.
"Nas cidades pelas quais passavam, ensinavam que observassem as decisões que haviam sido tomadas pelos Apóstolos e Anciãos em Jerusalém. Assim as igrejas eram confirmadas na fé, e dia a dia cresciam em número." At 16,4-5
Graças ao respeito às decisões de Jerusalém, em evidente organização hierárquica, o número dos fiéis crescia com a fundação de novas comunidades locais, sempre preservando a fé e a Unidade da Igreja, sem se deixar levar por divisões.
"(São Paulo) Também falava e discutia com os helenistas. Mas estes procuravam matá-lo. Os irmãos, informados disso, acompanharam-no até Cesareia e dali fizeram-no partir para Tarso. A Igreja gozava então de Paz por toda Judeia, Galileia e Samaria. Estabelecia-se caminhando no temor do Senhor, e a assistência do Espírito Santo fazia-a crescer em número." At 9,31
Mesmo três anos após sua conversão, São Paulo foi instruído pela Igreja a agir em específicas áreas, para preservar sua vida. Essa inspirada distribuição de tarefas, porém, apenas expressava os planos do Divino Paráclito, Aquele que faz a Igreja crescer.
"Mas de Mileto mandou a Éfeso chamar os Anciãos da Igreja." At 20,17
Em alguns momentos, visando manter a Unidade e preparando para novas etapas, era necessário reunir os líderes de toda uma comunidade cristã, como nesta ocasião em que São Paulo anunciou sua partida para Jerusalém, onde seria preso. Por estes tempos, os Anciãos já assumiam funções de ainda maior destaque.
"Cuidai de vós mesmos e de todo rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu Bispos, para pastorear a Igreja de Deus, que Ele adquiriu com Seu próprio Sangue." At 20,28
E São Paulo já se refere a eles como bispos, que sucederiam os Apóstolos, e lembra que é o Espírito Santo Quem escolhe e ordena as pessoas. Com efeito, era o Espírito de Jesus edificando Sua Igreja, como Ele mesmo havia prometido. Igreja que Ele, Deus Filho, adquiriu, deixando mais uma vez evidente que ela é de Sua propriedade. Quis o Último Apóstolo, nestas palavras, intencionalmente chamá-Lo de Deus?
"Porventura não tendes casa onde comer e beber? Ou menosprezais a Igreja de Deus, e quereis envergonhar aqueles que nada têm?" 1 Cor 11,22
Mostrando zelo pela Igreja, este Apóstolo reclamou daqueles que partilhavam o Pão da Eucaristia só entre os mais ricos, ofendendo a Unidade. E de novo ele fala na 'Igreja de Deus'.
"Na Igreja, Deus primeiro constituiu os Apóstolos, em segundo lugar os profetas, em terceiro lugar os doutores, depois os que têm o dom dos milagres, o dom de curar, de socorrer, de governar, de falar diversas línguas." 1 Cor 12,28
A Igreja, portanto, é inequivocamente instituída por Deus, onde cada um tem seu papel e para os quais também são preparados por Deus. Mas, apesar de diferentes dons, é uma só Igreja, sem divisões, e os Apóstolos são seus fundamentos.
"Assim, uma vez que aspirais aos dons espirituais, procurai tê-los em abundância para edificação da Igreja." 1 Cor 14,12
Todos nós devemos trabalhar para a Igreja, ou seja, para a obra da Salvação, e não para nós mesmos. O contrário é egoísmo e desunião, enfim, heresias, meras obras do inimigo. Noutras palavras, não há dom do Espírito Santo para atacar a Igreja, só para edificá-la.
"... nesta obra de caridade, que por nós é administrada para a Glória do Senhor, em testemunho de nossa boa vontade. Assim queremos evitar que alguém nos censure por motivo desta importante coleta que empreendemos..." 2 Cor 8,19
As igrejas locais, sempre submissas à Igreja Mãe, que por esses tempos ainda era Jerusalém, ao longo de toda História sempre fizeram arrecadações e recolheram donativos para a execução dos projetos de Deus.
"Para servir-vos, despojei outras igrejas, delas recebendo meu sustento." 2 Cor 11,8
Aqui São Paulo aponta uma das fontes de seu sustento, mas não deixa de citar a finalidade.
"E a Seus pés sujeitou todas coisas, e constituiu-O Chefe Supremo da Igreja..." Ef 1,22
Mas, mais uma vez, vemos o Apóstolo dos Gentios afirmar que a Igreja é uma só, sob um único Chefe Supremo, Jesus, assim constituído pelo próprio Pai.
"Exorto-vos, pois, prisioneiro que sou pela causa do Senhor, que leveis uma vida digna da vocação à qual fostes chamados, com toda humildade e amabilidade, com grandeza de alma, mutuamente suportando-vos com caridade. Sede solícitos em conservar a Unidade do Espírito no vínculo da Paz. Sede um só corpo e um só espírito, assim como fostes chamados pela vossa vocação a uma só esperança. Há um só Senhor, uma só fé, um só Batismo." Ef 4,5
E por grande zelo pela Igreja, ele lembra seus sacrifícios, sempre pedindo a Unidade.
"Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco. Também preciso conduzi-las, e ouvirão Minha voz e haverá um só rebanho e um só Pastor." Jo 10,16
Pois como Jesus mesmo afirmou, referindo-Se aos pagãos, aos quais não Se dirigiu em vida pública (cf. Mt 15,24), ou seja, que ouviriam Sua voz depois de Sua Ascensão, logo através de Seus Sacerdotes, todos Seus fiéis viriam a ser uma só Igreja.
"Apascenta Meus cordeiros. Apascenta Minhas ovelhas." Jo 21,16b.17b
E todo este rebanho, de cordeiros a ovelhas, por Jesus foi confiado exclusivamente a São Pedro.
"Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para peneirar-vos como o trigo. Mas Eu roguei por ti, para que tua confiança não desfaleça. E tu, por tua vez, confirma teus irmãos." Lc 22,31-32
Por isso, diante dos ataques do inimigo, inclusive contra os demais Apóstolos, foi tão somente pela fé de São Pedro que Jesus rogou ao Pai.
"Assim, de ora em diante, as dominações e as potestades celestes podem conhecer, pela Igreja, a infinita diversidade da Divina Sabedoria..." Ef 3,10
E segundo São Paulo, até mesmo os anjos precisam contemplar as obras da Igreja para compreender os desígnios e projetos de Deus.
"... a Ele seja dada glória na Igreja, e em Cristo Jesus, por todas gerações de eternidade. Amém." Ef 3,21
Nosso Apóstolo deixa claro, nesta passagem, que o lugar de dar glórias a Deus, a Jesus e ao Espírito Santo, é na Igreja.
"Sabemos, porém, que Deus não ouve a pecadores, mas atende a quem Lhe presta culto e faz Sua Vontade." Jo 9,31
Até o cego de nascença, curado por Jesus, já afirmava que era impreterível, para fazer a Vontade de Deus, prestar-Lhe culto, nossa Santa Missa.
"Cheio de raiva por causa da Mulher, o Dragão então começou a atacar o resto de Seus filhos, os que obedecem aos Mandamentos de Deus e mantêm o testemunho de Jesus." Ap 12,13-17
E como São João Evangelista presenciou nesta cena, a Igreja é formada pelos filhos de Nossa Senhora, aqueles que realmente obedecem a Deus.
MEMBROS DO CORPO MÍSTICO DE CRISTO
"... Cristo é o Chefe da Igreja, Seu Corpo, da qual Ele é o Salvador." Ef 5,23
Por fim, como São Paulo repetidamente vai insistir, a Igreja é o próprio Corpo de Cristo, diligentemente agindo nesse mundo.
"Ora, vós sois o Corpo de Cristo e cada um, de sua parte, é um dos Seus membros." 1 Cor 12,27
E como membros de um mesmo corpo, que precisam uns dos outros, devemos colaborar na construção do Reino de Deus.
"Ora, assim como a Igreja é submissa a Cristo..." Ef 5,24
Em essência, a Igreja deve ser permanentemente dócil à vontade de Seu fundador, mesmo quando não compreendemos Seus desígnios.
"... Cristo amou a Igreja e Se entregou por ela... " Ef 5,25
Aqui está algo de suma importância que muitos esquecem: Jesus morreu pela Igreja! Quem somos nós para rejeitá-la ou afrontá-la?
"... para santificá-la, purificando-a pela água do Batismo com a Palavra, para a Si mesmo apresentá-la toda gloriosa, sem mácula, sem ruga, sem qualquer outro defeito, mas santa e irrepreensível." Ef 5,26-27
É Ele mesmo Quem a purifica e santifica, e podemos estar certos que assim ela estará, ainda que reduzida a um 'pequeno resto', no Dia do Juízo Final. E isto por Graça e Vontade de Deus!
"Certamente, ninguém jamais aborreceu sua própria carne. Ao contrário, alimenta-a e cuida como Cristo faz à Sua Igreja..." Ef 5,29
É Jesus, como por Ele prometido e já constatado, que continua a edificar, dar manutenção e zelar por Sua Igreja, exemplo esse que voluntariosamente devemos seguir.
"Este mistério é grande, quero dizer, com referência a Cristo e à Igreja." Ef 5,32
Aí está outro ponto frequentemente ignorado: assim como o Sacramento do Matrimônio, a união entre Cristo e a Igreja é indissolúvel, e está muito além de nossa compreensão. Quer dizer: não há como separar Jesus da Igreja!
"O que falta às tribulações de Cristo, completo em minha carne, por Seu Corpo que é a Igreja." Cl 1,24
Tal qual São Paulo, devemos dar plena sustentação à Igreja, tanto com nossa devoção e presença nos cultos, para servir de exemplo aos demais, como frutos de nossos diários esforços e sofrimentos.
"Pois quem não sabe governar sua própria casa, como terá cuidado da Igreja de Deus?" 1 Tm 3,5
Zeloso e protetor, este Santo exigia absoluta e irretocável integridade dos líderes da Igreja. Mas resta evidente que isso também vale para os fiéis, que devem tratar sua igreja local como se fosse sua própria casa.
"Todavia, se eu tardar, quero que saibas como deves portar-te na casa de Deus, que é a Igreja de Deus vivo, coluna e sustentáculo da Verdade." 1 Tm 3,15
Ele textualmente afirma que Igreja é a guardiã da Verdade, Verdade que é o próprio Jesus, único representante das constantes e vívidas manifestações do Pai. Ou melhor: o próprio Deus.
"... por causa da Verdade que permanece em nós e que conosco ficará eternamente." 2 Jo 1,2
E tudo isso, pela Comunhão da Santíssima Trindade, serve para testemunhar o Cristo.
"Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanecer em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto; porque sem Mim nada podeis fazer." Jo 15,5
A única forma de produzirmos frutos, portanto, é permanecermos unidos a Cristo, ou seja, à Sua Igreja. Do contrário, tudo que se produz é mais discórdia, dissenso e divisões.
"Nisto todos conhecerão que sois Meus discípulos, se vos amardes uns aos outros." Jo 13,35
Ora, a Comunhão expressa pela caridade, que fortalece a Igreja através dos séculos e não se deixa levar por dissoluções, é uma condição instituída por Jesus. Não há como ser seguidor d'Ele de outra forma.
"Quem não está Comigo está contra Mim. E quem não ajunta Comigo, espalha." Mt 12,30
E não há dúvida que é o ódio que causa desavenças, e ceder a ele significa estar contra o Cristo. A função do amor ao próximo (cf. Lv 19,18) é exatamente unir a humanidade. O contrário, é dividir, que é a obra do Maligno.
"Pois o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido." Lc 19,10
A Missão de Cristo, e consequentemente a da Igreja, é justamente o oposto: desfazer a desunião que tem levado à perdição das almas.
"Todos fiéis viviam unidos e tudo tinham em comum." At 2,44
Logo após a Ascensão do Senhor, os Apóstolos e os fiéis formaram uma comunidade com clara consciência de Unidade e, por isso, de uma instituição.
"Saulo, porém, devastava a Igreja. Entrando pelas casas, arrancava delas homens e mulheres e entregava-os à prisão." At 8,3
São Lucas, ao falar de 'homens e mulheres' perseguidos por São Paulo enquanto era fariseu, evidencia que Ministros e fiéis eram identificados como a própria Igreja.
"Durante a viagem, estando já perto de Damasco, subitamente cercou-lhe uma resplandecente Luz vinda do Céu. Caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: 'Saulo, Saulo, por que Me persegues?' Saulo disse: 'Quem és, Senhor?' Respondeu Ele: 'Eu sou Jesus, a Quem tu persegues.'" At 9,3-5a
E Jesus mesmo deixou claro que perseguir a Igreja é persegui-Lo.
"Vós sempre resistis ao Espírito Santo." At 7,51b
Santo Estevão também reclamava dos judeus não de perseguir a Igreja, mas de resistir ao Santo Paráclito.
"A notícia dessas coisas chegou aos ouvidos da igreja de Jerusalém. Enviaram então Barnabé até Antioquia." At 11,22
As igrejas locais já começavam a assumir o nome das cidades onde se instalava a Igreja, e Jerusalém por todas elas velava em sua posição de Igreja Mãe, centralizando as decisões, função que, por conta da destruição da Cidade Santa no ano de 70 da nossa era, seria assumida por Roma.
"Por aquele mesmo tempo, o rei Herodes mandou prender alguns membros da Igreja para maltratá-los." At 12,1
Os Sacerdotes e fiéis de então já eram reconhecidos como membros da Igreja pelas autoridades governamentais. Ou seja, desde o início sempre houve uma unidade institucional.
"Pedro estava assim encerrado na prisão, mas a Igreja orava sem cessar por ele a Deus." At 12,5
E por este senso de pertença, todos oravam juntos pelos comuns objetivos da Igreja.
LÍDERES PARA SERVIR
"Em cada igreja instituíram Anciãos e, após orações com jejuns, encomendaram-nos ao Senhor, em quem tinham confiado." At 14,23
Aqui vemos mais uma tradição judaica, os Anciãos, assumindo funções na Igreja de Cristo. Os gregos chamavam-nos de 'presbíteros', que são nossos atuais Sacerdotes, ou padres. Eles tiveram, por algum tempo, uma função que equivaleria a dos bispos. Assim a Igreja crescia. Mas os líderes eram exclusivamente instituídos por quem já era membro da Igreja, nessa ocasião representados por São Paulo e São Barnabé, e sob o estrito compromisso de manter a Unidade da Igreja.
"Então, trêmulo e atônito, disse ele: 'Senhor, que queres que eu faça?' Respondeu-lhe o Senhor: 'Levanta-te, entra na cidade. Aí te será dito o que deves fazer.'" At 9,6
O próprio São Paulo, ao converter-se, mesmo tendo uma visão e falando diretamente com Jesus, por Ele foi submetido aos membros da igreja de Damasco.
"Originou-se, então, grande discussão de Paulo e Barnabé com eles, e resolveu-se que estes dois, com alguns outros irmãos, fossem tratar desta questão com os Apóstolos e os Anciãos em Jerusalém." At 15,2
Agora temos que em Jerusalém, sempre considerada e respeitada como a igreja originária, sob a liderança dos Apóstolos formou-se um colegiado onde as divergências eram resolvidas, invariavelmente buscando a legitima inspiração do Espírito Santo, através do consenso.
"Simão narrou como Deus começou a olhar para as pagãs nações para tirar delas um povo que trouxesse Seu Nome. Com efeito, bem pareceu ao Espírito Santo e a nós não vos impor outro peso além do indispensável seguinte..." At 15,14.28
E como vemos nas palavras de São Tiago Menor, já Bispo de Jerusalém (cf. At 12,17), que fez questão de referendar o primeiro e decisivo voto antecipadamente dado por São Pedro, que andava por todas partes (cf. At 9,32), os Concílios sempre eram decididos pela Terceira Pessoa de Deus, o Divino Paráclito, que agia em conjunto com o Apóstolos, deixando claro Sua Vontade.
"Nas cidades pelas quais passavam, ensinavam que observassem as decisões que haviam sido tomadas pelos Apóstolos e Anciãos em Jerusalém. Assim as igrejas eram confirmadas na fé, e dia a dia cresciam em número." At 16,4-5
Graças ao respeito às decisões de Jerusalém, em evidente organização hierárquica, o número dos fiéis crescia com a fundação de novas comunidades locais, sempre preservando a fé e a Unidade da Igreja, sem se deixar levar por divisões.
"(São Paulo) Também falava e discutia com os helenistas. Mas estes procuravam matá-lo. Os irmãos, informados disso, acompanharam-no até Cesareia e dali fizeram-no partir para Tarso. A Igreja gozava então de Paz por toda Judeia, Galileia e Samaria. Estabelecia-se caminhando no temor do Senhor, e a assistência do Espírito Santo fazia-a crescer em número." At 9,31
Mesmo três anos após sua conversão, São Paulo foi instruído pela Igreja a agir em específicas áreas, para preservar sua vida. Essa inspirada distribuição de tarefas, porém, apenas expressava os planos do Divino Paráclito, Aquele que faz a Igreja crescer.
"Mas de Mileto mandou a Éfeso chamar os Anciãos da Igreja." At 20,17
Em alguns momentos, visando manter a Unidade e preparando para novas etapas, era necessário reunir os líderes de toda uma comunidade cristã, como nesta ocasião em que São Paulo anunciou sua partida para Jerusalém, onde seria preso. Por estes tempos, os Anciãos já assumiam funções de ainda maior destaque.
"Cuidai de vós mesmos e de todo rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu Bispos, para pastorear a Igreja de Deus, que Ele adquiriu com Seu próprio Sangue." At 20,28
E São Paulo já se refere a eles como bispos, que sucederiam os Apóstolos, e lembra que é o Espírito Santo Quem escolhe e ordena as pessoas. Com efeito, era o Espírito de Jesus edificando Sua Igreja, como Ele mesmo havia prometido. Igreja que Ele, Deus Filho, adquiriu, deixando mais uma vez evidente que ela é de Sua propriedade. Quis o Último Apóstolo, nestas palavras, intencionalmente chamá-Lo de Deus?
"Porventura não tendes casa onde comer e beber? Ou menosprezais a Igreja de Deus, e quereis envergonhar aqueles que nada têm?" 1 Cor 11,22
Mostrando zelo pela Igreja, este Apóstolo reclamou daqueles que partilhavam o Pão da Eucaristia só entre os mais ricos, ofendendo a Unidade. E de novo ele fala na 'Igreja de Deus'.
"Na Igreja, Deus primeiro constituiu os Apóstolos, em segundo lugar os profetas, em terceiro lugar os doutores, depois os que têm o dom dos milagres, o dom de curar, de socorrer, de governar, de falar diversas línguas." 1 Cor 12,28
A Igreja, portanto, é inequivocamente instituída por Deus, onde cada um tem seu papel e para os quais também são preparados por Deus. Mas, apesar de diferentes dons, é uma só Igreja, sem divisões, e os Apóstolos são seus fundamentos.
"Assim, uma vez que aspirais aos dons espirituais, procurai tê-los em abundância para edificação da Igreja." 1 Cor 14,12
Todos nós devemos trabalhar para a Igreja, ou seja, para a obra da Salvação, e não para nós mesmos. O contrário é egoísmo e desunião, enfim, heresias, meras obras do inimigo. Noutras palavras, não há dom do Espírito Santo para atacar a Igreja, só para edificá-la.
"... nesta obra de caridade, que por nós é administrada para a Glória do Senhor, em testemunho de nossa boa vontade. Assim queremos evitar que alguém nos censure por motivo desta importante coleta que empreendemos..." 2 Cor 8,19
As igrejas locais, sempre submissas à Igreja Mãe, que por esses tempos ainda era Jerusalém, ao longo de toda História sempre fizeram arrecadações e recolheram donativos para a execução dos projetos de Deus.
"Para servir-vos, despojei outras igrejas, delas recebendo meu sustento." 2 Cor 11,8
Aqui São Paulo aponta uma das fontes de seu sustento, mas não deixa de citar a finalidade.
"E a Seus pés sujeitou todas coisas, e constituiu-O Chefe Supremo da Igreja..." Ef 1,22
Mas, mais uma vez, vemos o Apóstolo dos Gentios afirmar que a Igreja é uma só, sob um único Chefe Supremo, Jesus, assim constituído pelo próprio Pai.
"Exorto-vos, pois, prisioneiro que sou pela causa do Senhor, que leveis uma vida digna da vocação à qual fostes chamados, com toda humildade e amabilidade, com grandeza de alma, mutuamente suportando-vos com caridade. Sede solícitos em conservar a Unidade do Espírito no vínculo da Paz. Sede um só corpo e um só espírito, assim como fostes chamados pela vossa vocação a uma só esperança. Há um só Senhor, uma só fé, um só Batismo." Ef 4,5
E por grande zelo pela Igreja, ele lembra seus sacrifícios, sempre pedindo a Unidade.
"Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco. Também preciso conduzi-las, e ouvirão Minha voz e haverá um só rebanho e um só Pastor." Jo 10,16
Pois como Jesus mesmo afirmou, referindo-Se aos pagãos, aos quais não Se dirigiu em vida pública (cf. Mt 15,24), ou seja, que ouviriam Sua voz depois de Sua Ascensão, logo através de Seus Sacerdotes, todos Seus fiéis viriam a ser uma só Igreja.
"Apascenta Meus cordeiros. Apascenta Minhas ovelhas." Jo 21,16b.17b
E todo este rebanho, de cordeiros a ovelhas, por Jesus foi confiado exclusivamente a São Pedro.
"Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para peneirar-vos como o trigo. Mas Eu roguei por ti, para que tua confiança não desfaleça. E tu, por tua vez, confirma teus irmãos." Lc 22,31-32
Por isso, diante dos ataques do inimigo, inclusive contra os demais Apóstolos, foi tão somente pela fé de São Pedro que Jesus rogou ao Pai.
"Assim, de ora em diante, as dominações e as potestades celestes podem conhecer, pela Igreja, a infinita diversidade da Divina Sabedoria..." Ef 3,10
E segundo São Paulo, até mesmo os anjos precisam contemplar as obras da Igreja para compreender os desígnios e projetos de Deus.
"... a Ele seja dada glória na Igreja, e em Cristo Jesus, por todas gerações de eternidade. Amém." Ef 3,21
Nosso Apóstolo deixa claro, nesta passagem, que o lugar de dar glórias a Deus, a Jesus e ao Espírito Santo, é na Igreja.
"Sabemos, porém, que Deus não ouve a pecadores, mas atende a quem Lhe presta culto e faz Sua Vontade." Jo 9,31
Até o cego de nascença, curado por Jesus, já afirmava que era impreterível, para fazer a Vontade de Deus, prestar-Lhe culto, nossa Santa Missa.
"Cheio de raiva por causa da Mulher, o Dragão então começou a atacar o resto de Seus filhos, os que obedecem aos Mandamentos de Deus e mantêm o testemunho de Jesus." Ap 12,13-17
E como São João Evangelista presenciou nesta cena, a Igreja é formada pelos filhos de Nossa Senhora, aqueles que realmente obedecem a Deus.
MEMBROS DO CORPO MÍSTICO DE CRISTO
"... Cristo é o Chefe da Igreja, Seu Corpo, da qual Ele é o Salvador." Ef 5,23
Por fim, como São Paulo repetidamente vai insistir, a Igreja é o próprio Corpo de Cristo, diligentemente agindo nesse mundo.
"Ora, vós sois o Corpo de Cristo e cada um, de sua parte, é um dos Seus membros." 1 Cor 12,27
E como membros de um mesmo corpo, que precisam uns dos outros, devemos colaborar na construção do Reino de Deus.
"Ora, assim como a Igreja é submissa a Cristo..." Ef 5,24
Em essência, a Igreja deve ser permanentemente dócil à vontade de Seu fundador, mesmo quando não compreendemos Seus desígnios.
"... Cristo amou a Igreja e Se entregou por ela... " Ef 5,25
Aqui está algo de suma importância que muitos esquecem: Jesus morreu pela Igreja! Quem somos nós para rejeitá-la ou afrontá-la?
"... para santificá-la, purificando-a pela água do Batismo com a Palavra, para a Si mesmo apresentá-la toda gloriosa, sem mácula, sem ruga, sem qualquer outro defeito, mas santa e irrepreensível." Ef 5,26-27
É Ele mesmo Quem a purifica e santifica, e podemos estar certos que assim ela estará, ainda que reduzida a um 'pequeno resto', no Dia do Juízo Final. E isto por Graça e Vontade de Deus!
"Certamente, ninguém jamais aborreceu sua própria carne. Ao contrário, alimenta-a e cuida como Cristo faz à Sua Igreja..." Ef 5,29
É Jesus, como por Ele prometido e já constatado, que continua a edificar, dar manutenção e zelar por Sua Igreja, exemplo esse que voluntariosamente devemos seguir.
"Este mistério é grande, quero dizer, com referência a Cristo e à Igreja." Ef 5,32
Aí está outro ponto frequentemente ignorado: assim como o Sacramento do Matrimônio, a união entre Cristo e a Igreja é indissolúvel, e está muito além de nossa compreensão. Quer dizer: não há como separar Jesus da Igreja!
"O que falta às tribulações de Cristo, completo em minha carne, por Seu Corpo que é a Igreja." Cl 1,24
Tal qual São Paulo, devemos dar plena sustentação à Igreja, tanto com nossa devoção e presença nos cultos, para servir de exemplo aos demais, como frutos de nossos diários esforços e sofrimentos.
"Pois quem não sabe governar sua própria casa, como terá cuidado da Igreja de Deus?" 1 Tm 3,5
Zeloso e protetor, este Santo exigia absoluta e irretocável integridade dos líderes da Igreja. Mas resta evidente que isso também vale para os fiéis, que devem tratar sua igreja local como se fosse sua própria casa.
"Todavia, se eu tardar, quero que saibas como deves portar-te na casa de Deus, que é a Igreja de Deus vivo, coluna e sustentáculo da Verdade." 1 Tm 3,15
Ele textualmente afirma que Igreja é a guardiã da Verdade, Verdade que é o próprio Jesus, único representante das constantes e vívidas manifestações do Pai. Ou melhor: o próprio Deus.
"... por causa da Verdade que permanece em nós e que conosco ficará eternamente." 2 Jo 1,2
E o Amado Discípulo não vacila ao afirmar que ela jamais deixará de estar com a Igreja.
"Está alguém enfermo? Chame os Sacerdotes da Igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo em Nome do Senhor." Tg 5,14
São Tiago Menor recomenda, de expresso modo, que exclusivamente recorramos aos Sacerdotes da Igreja e aos seus Sacramentos, nesse caso a Unção dos Enfermos.
"A igreja escolhida de Babilônia saúda-vos, assim como também Marcos, meu filho." 1 Pd 5,13
Em sua primeira carta aos cristãos, pouco antes de ser sacrificado, São Pedro, falando por metáfora, diz que se encontra em Roma, onde fundou a igreja local, a qual, após a destruição de Jerusalém, virá a tornar-se a Sede da Igreja. E o Príncipe dos Apóstolos antecipadamente presta-se a indicar que Roma, enquanto comunidade de fé, cidade de Apóstolos (cf. Ap 11,3) e mártires, foi escolhida por Deus.
"Eis o simbolismo das sete estrelas, que viste em Minha mão direita, e dos sete candelabros de ouro: as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candelabros, as sete igrejas." Ap 1,20
As revelações feitas a São João Evangelista evidenciam que cada diocese tem seu próprio anjo, bem como todas elas estão sob total comando de Jesus, que as tem na mão direita.
"Quem tiver ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas..." Ap 2,7
E, ainda segundo Sua palavras, que o Espirito Santo fala ao mundo através da Igreja, e diretamente aos fieis através das igrejas locais.
"Guardai-vos, pois, de recusar ouvir Aquele que fala. Porque, se não escaparam do castigo aqueles que dele se desviaram, quando lhes falava na Terra, muito menos escaparemos nós, se O repelirmos, quando nos fala desde o Céu." Hb 12,25
São Tiago Menor recomenda, de expresso modo, que exclusivamente recorramos aos Sacerdotes da Igreja e aos seus Sacramentos, nesse caso a Unção dos Enfermos.
"A igreja escolhida de Babilônia saúda-vos, assim como também Marcos, meu filho." 1 Pd 5,13
Em sua primeira carta aos cristãos, pouco antes de ser sacrificado, São Pedro, falando por metáfora, diz que se encontra em Roma, onde fundou a igreja local, a qual, após a destruição de Jerusalém, virá a tornar-se a Sede da Igreja. E o Príncipe dos Apóstolos antecipadamente presta-se a indicar que Roma, enquanto comunidade de fé, cidade de Apóstolos (cf. Ap 11,3) e mártires, foi escolhida por Deus.
"Eis o simbolismo das sete estrelas, que viste em Minha mão direita, e dos sete candelabros de ouro: as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candelabros, as sete igrejas." Ap 1,20
As revelações feitas a São João Evangelista evidenciam que cada diocese tem seu próprio anjo, bem como todas elas estão sob total comando de Jesus, que as tem na mão direita.
"Quem tiver ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas..." Ap 2,7
E, ainda segundo Sua palavras, que o Espirito Santo fala ao mundo através da Igreja, e diretamente aos fieis através das igrejas locais.
"Guardai-vos, pois, de recusar ouvir Aquele que fala. Porque, se não escaparam do castigo aqueles que dele se desviaram, quando lhes falava na Terra, muito menos escaparemos nós, se O repelirmos, quando nos fala desde o Céu." Hb 12,25
Ademais, os seguidores da tradição de São Paulo atestam que o próprio Jesus, dos Céus, continua falando à Igreja. Aliás, como não poderia deixar de ser, pois Ele segue edificando-a, como prometeu.
"Cantavam um novo cântico, dizendo: 'Tu és digno de receber o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste imolado e resgataste para Deus, ao preço de Teu Sangue, homens de toda tribo, língua, povo e raça. E deles fizeste para Nosso Deus um Reino de Sacerdotes, que reinam sobre a Terra.'" Ap 5,9-10
Nos Céus, São João Evangelista presenciou esta significativa reverência feita a Jesus, mencionando a Igreja como efetiva realização do Reino de Deus já nesse mundo.
"Eu, Jesus, enviei Meu anjo para atestar-vos estas coisas a respeito das igrejas." Ap 22,16
E por Seus anjos, Ele mantêm os membros da Igreja informados de tudo que acontece nas igrejas locais.
Nos Céus, São João Evangelista presenciou esta significativa reverência feita a Jesus, mencionando a Igreja como efetiva realização do Reino de Deus já nesse mundo.
"Eu, Jesus, enviei Meu anjo para atestar-vos estas coisas a respeito das igrejas." Ap 22,16
E por Seus anjos, Ele mantêm os membros da Igreja informados de tudo que acontece nas igrejas locais.
Jesus, enfim, disse em revelação a Santa Brígida: "A fortaleza da qual te tenho falado é a Santa Igreja, que construí com Meu próprio Sangue e o dos Santos." (Livro I, Capitulo 5)
"Conservai Vossa Igreja sempre unida!"
"Conservai Vossa Igreja sempre unida!"